Visitando o Museu Sisi e os Kaiserappartements

Olá pessoal! Há algum tempo atrás fiz um post sobre lugares interessantes para se visitar no centro de Viena. Essa cidade é maravilhosa, cheia de arte, cultura, música e história, e grande parte das principais coisas da capital austríaca tem um dedo de influência da família Habsburgo.

Acompanhe também: No coração de Viena

Os Habsburgos foram uma linhagem imperial que dominou a Áustria até pouco depois da Primeira Guerra Mundial. Essa família era uma das mais importantes da Europa, assim como eram também muito tradicionalistas. Eles buscavam exprimir toda sua influência política e financeira através de construções, decorações e também em convenções sociais.

Um dos símbolos mais importantes de toda essa influência está presente no palácio Hofburg, localizado bem no centro de Viena. Ali, existe um museu que mostra um pouco como era a realidade da família imperial austríaca, assim como uma dedicatória à imperatriz Sisi, esposa do último imperador da Áustria, o Sisi Museum e os Kaiserappartements.

O museu começa com uma mostra de como os nobres austríacos viviam antigamente, através da prataria que pertencia à família imperial. Ali, o museu expõe alguns dos seus utensílios diários utilizados pelos nobres como pratos, talheres, e uma série de outros arranjos. Todos decorados e ornamentados com ouro, pinturas que remontavam à família imperial austríaca e claro, muito luxo.

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Depois, somos direcionados à entrada do Sisi Museum, museu que é uma espécie de tributo à Sisi, a última imperatriz austríaca, eternizada em filmes, livros, e claro, uma série de pôsteres e cartões postais pela capital da Áustria. Lá, se encontram uma série de coisas sobre a Sisi, como roupas, cartas, diários, réplicas de joias e etc.

(Spoiler: não pode tirar fotos dentro do museu. Para tanto, as fotos deste post são do site oficial do Hofburg)

Acompanhe também: Sisi, a imperatriz da Áustria

Nesse post acima, contei um breve resumo da vida da Sisi, desde sua infância como princesa na Baviera até a seu assassinato em Genebra por um terrorista italiano. Apesar de sua história ser digna de um conto de fadas, historiadores e outros estudiosos hoje em dia afirmam que a pobre Sisi passou sua vida inteira sofrendo de uma série de problemas como a anorexia, doenças respiratórias e a depressão.

O Sisi museum apresenta algumas coisas que ajudam a retratar esse quadro. Uma das partes mais impressionantes do museu apresenta um manequim com as medidas reais da Sisi, e é impressionante como ela era alta e extremamente magra! A cintura dela era tão fina que algumas pessoas inclusive conseguem fechar a mão ao redor desta!

Um aspecto que também chama a atenção é o cabelo, gigantesco, que ia até a altura dos joelhos. Normalmente ele era adornado com cristais Svarowski, e arrumá-lo levava algumas horas por dia.

The Sisi Myth - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Room "The assassination" - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Room "Death" - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Para concluir a visita, passamos pelos Kaiserappartements, que são cômodos decorados da mesma maneira que costumavam ser há mais de 100 anos, quando a família imperial austríaca morava ali. Para variar, o local era muito luxuoso.

Waiting Room - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Bedroom of Emperor Franz Joseph - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Dressing and exercise room of Empress Elisabeth Elisabeth - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

O museu funciona das 9:00 às 17:30 entre setembro e junho, e das 9:00 às 18:00 em julho e agosto. O preço do ingresso varia: com audioguia (€ 12,90) e no tour guiado (€ 15,90).

 

 

Roteiro da minha primeira viagem à Europa – Parte 2

Chegamos à segunda parte do roteiro da minha primeira viagem à Europa! A primeira parte se encontra aqui, onde contei de maneira reduzida como foram os dias em Paris, Versailles, Luxemburgo, e nas pequenas cidades alemãs de Cochem, Bacharach e Rüdesheim am Rhein.

Lembrando mais uma vez que essa é uma sugestão de roteiro para a Europa: como contratamos uma agência de turismo, todo o transporte e passeios eram por conta da empresa. Mas obviamente, é possível de recriar este trajeto por conta própria.

Acompanhe também:
Roteiro da minha primeira viagem à Europa – Parte 1
Roteiro da minha primeira viagem à Europa – Parte 3

Dia 6: Rothenburg ob der Tauber e Munique

Frankfurt - Rothenburg ob der Tauber - Munique

Frankfurt – Rothenburg ob der Tauber – Munique (Google Maps)

Como disse no post anterior, chegamos em Frankfurt no fim da tarde e quase não conhecemos nada da cidade. Esse é um dos pontos negativos em fazer excursões desse tipo, já que todo o tempo é cronometrado e vital para o andamento do que já estava previamente agendado. Pelo menos consegui ter uma visão dos arranha-céus e de toda a opulência contemporânea da cidade. Fomos ao nosso hotel e prontamente nos preparamos para o próximo dia.

Saímos bem cedo de Frankfurt, com Munique como destino final do dia. Antes, iríamos passar por uma linda cidade bávara chamada Rothenburg ob der Tauber, que acabou virando minha favorita na região.

Esta cidadezinha tem uma parte antiga e uma nova, que continua se expandindo. A parte antiga (que é o ponto de interesse geral) é super pitoresca: rodeada por uma muralha medieval e possui lindas casas germânicas de encaixe. Muitas dessas casas hoje tem propósito comercial, com destaque para as lojas de brinquedos e ursinhos de pelúcia, e as de decoração natalina.

Na primeira janela do primeiro andar, um ursinho de pelúcia "brincava" de soltar bolhas - e com música!

Na primeira janela do primeiro andar, um ursinho de pelúcia “brincava” de soltar bolhas – e com música!

Confesso que senti algo familiar naquela cidade, como se já a conhecesse antes, mas nunca havia ouvido falar nela! Algum tempo depois descobri que Rothenburg ob der Tauber foi a inspiração que Walt Disney teve para desenvolver a cidadezinha onde o Pinóquio morava. Ela tinha aparência germânica super medieval e pitoresca, lembram?

Também tivemos tempo de subir até a muralha: escadas de madeira bem antigas nos ajudam a subir nos lugares onde os guardas antigamente guardavam o entorno da cidade.

"Janela" da muralha

“Janela” da muralha

Aquele foi um domingo maravilhoso, e apesar de chuvoso não tirou meu encantamento com “a cidade mais linda do mundo”, que é como me refiro a ela. Mas o show deveria continuar, e nós partimos em direção a Munique.

Algum tempo depois, chegamos à capital bávara, e teríamos algo como duas horas livres. O ponto de encontro era na frente do Teatro Nacional Bávaro e fomos explorar os arredores. Primeiramente caminhamos pela Maximilianstrasse, que é a rua de compras caras da cidade. Só caminhamos mesmo, pois como citei acima, era domingo e as lojas estavam fechadas.

Depois fomos caminhando em direção ao coração da cidade: a aparência medieval e pitoresca numa das maiores cidades da Europa nos cativou muito! Tudo bem germânico, bem clássico…

E assim, caminhando, que descobrimos o Rathaus! E tivemos sorte, pois chegamos na hora certa. No mundo germânico o Rathaus é um prédio governamental, que cuida da administração da cidade. Assim como Munique possui a sua Rathaus, Viena também possui uma, Hamburgo também, e o mesmo vale para a maioria das cidades germânicas.

Rathaus München

Rathaus München

Enfim, o Rathaus de Munique possui uma pequena “apresentação”, que é, digamos, um cuco aperfeiçoado. Em determinadas horas do dia, bonequinhos dançam com musiquinhas, fazendo uma fofa apresentação de uns 5 minutos. Muitas pessoas assistem a essas apresentações, fazendo desta uma boa atração.

Tínhamos já pouco tempo e só deu pra conhecer o Hofgarten, já próximo ao ponto de encontro. Já era hora de nos preparar para a viagem do dia seguinte.

Dia 7: Salzburgo, Sankt Wolfgang, Lago Traunsee e Viena

Munique - Salzburgo - Sankt Wolfgang - Lago Traunsee - Viena

Munique – Salzburgo – Sankt Wolfgang – Lago Traunsee – Viena (Google Maps)

Saímos muito cedo de Munique, com tudo escuro ainda. Estava chovendo e fazia frio, mas mesmo assim conseguimos aproveitar a nossa manhã na linda cidade austríaca de Salzburgo, a capital da música.

Salzburgo é a cidade natal de Mozart: a casa onde ele nasceu e morou por boa parte de sua vida está aberta para visitações. Muita coisa em Salzburgo gira em torno de sua figura e da música, encontrando várias referências no comércio e sociedade locais.

Casa do Mozart

Casa do Mozart

Caminhamos por quase todo o centro da cidade, e ao chegar na praça principal decidimos aproveitar e fazer um passeio de charrete (somos desses!). Acredito que o passeio dura uns 30 minutos, e foi muito agradável – e divertido.

Caminhamos muito pelo centro da cidade, o que quase nos acometeu de perdermos o horário. Literalmente saímos correndo até o ponto de encontro que era bem longe: o ônibus já estava ligado e fomos os últimos a chegar. Nunca mais chegamos tão “apertados” assim.

Depois de Salzburgo, fizemos uma curta parada em Sankt Wolfgang, tempo apenas de tirar fotos e comprar algo rápido. A cidade é o principal ponto de peregrinação católica do país, como se fosse o equivalente à Fátima, só que na Áustria. Para variar, outra cidade linda!

Paisagem de Sankt Wolfgang

Paisagem de Sankt Wolfgang

Seguimos nosso caminho, e o passeio seguinte seria de barco, pelo lago Traunsee. Paramos na cidade de Ebensee, onde embarcamos num barco restaurante para uma gostosa viagem de cerca de uma hora por esse lago, cujas margens possuem lindas casinhas pitorescas.

Terminado o passeio de barco, seguimos nosso caminho até Viena, o destino final do dia. Nesse momento não havia nada planejado, apenas chegar no hotel e dormir. Ainda deu para conhecer um pouco da vizinhança ao redor, mas a cada dia, chegávamos mais cansados nos hoteis.

Dia 8 – Viena

Viena (Google Maps)

Viena (Google Maps)

Esse dia seria exclusivo para a capital austríaca! Desde Paris que não ficávamos na mesma cidade por um dia completo, então deu pra conhecer muita coisa sobre Viena, que se mostrou uma cidade incrível.

Primeiramente, fizemos um tour de ônibus, semelhante ao que fizemos em Paris. Conhecemos os principais pontos da cidade de uma maneira geral, com a ajuda de um guia que falava pontos interessantes sobre. Conhecemos desde o centro histórico de Viena até a sede das Nações Unidas na cidade.

Durante esse tour de ônibus faríamos duas paradas nos dois palácios da cidade: Belvedere e Schönbrunn. Os dois palácios são lindíssimos, e os conhecemos rapidamente pelo lado de fora. Numa viagem futura conheceria Schönbrunn e Belvedere por dentro, mas para variar, não teríamos tempo suficiente para explorá-los naquele dia.

Gloriette, em Schonbrunn

Gloriette, em Schonbrunn

No início da tarde, a excursão nos deixaria no centro de Viena, próximo ao museu Albertina. De lá, iríamos voltar para o hotel por conta própria. Por não termos restrições de horário, fizemos tudo de maneira calma e tranquila. Almoçamos ali perto, compramos nossas lembranças, e decidimos visitar o Hofburg e seus arredores.

O Hofburg é o palácio que era o lar da família imperial austríaca durante o inverno (Schönbrunn era a residência durante o verão), assim como a sede do governo imperial. Hoje em dia, abriga uma série de complexos e museus que são abertos ao público.

Alguns ouros da família imperial austríaca

Alguns ouros da família imperial austríaca

Ali, decidimos visitar o Museu Sisi e os Kaiserappartments, que oferecem uma visão de como viviam a família imperial austríaca (seus aposentos, utensílios, obras de arte, etc). Para completar a visita, o Museu Sisi faz uma homenagem à última imperatriz da Áustria, que morreu assassinada por um terrorista.

Ainda passeamos pelo centro de Viena, e voltamos para o hotel usando um tram. Foi meio complicado de chegar, mas conseguimos afinal! :)

Dia 9 – Maribor, Ljubliana e Veneza

Viena - Maribor - Ljubljana - Mestre/Veneza (Google Maps)

Viena – Maribor – Ljubljana – Mestre/Veneza (Google Maps)

Saindo de Viena, nosso destino final era a linda Veneza, local de sonho! Para tanto, precisaríamos atravessar a Eslovênia, país europeu que fez parte da antiga Iugoslávia até 1991. Era a minha primeira vez num país que se localizava atrás da cortina de ferro, então fiquei curiosa para saber o que eu veria.

Na verdade, escrevi sobre esse dia na Eslovênia com mais detalhes aqui. Nossa primeira parada foi na cidade de Maribor, a segunda maior do país, mas não a conhecemos tanto. Motivo? Entramos numa loja e fizemos várias comprinhas, hehe.

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Ljubljana

Depois de uma manhã de compras (e alguns produtos que ganhamos de cortesia), seguimos até Ljubljana. Confesso que não lembro de muita coisa do caminho pelo fato de que estava mal do estômago e dormi. Mesmo quando chegamos, não queria ir conhecer a cidade. Por mim, eu ficaria no ônibus dormindo, pois estava me sentindo muito enjoada para fazer qualquer passeio.

Não tive escolha e tive que descer, o que foi ótimo! Algumas horas depois, já estava bem melhor e amei o que vi! Ljubljana é uma cidade linda, agradável e muito organizada! Tinha uma impressão (muito) errada sobre a aparência de ex-repúblicas influenciadas pela URSS, e achei a capital da Eslovênia tão bonita quanto outras cidades que visitamos nesta viagem.

Também fizemos comprinhas lá! Achamos os preços da Eslovênia muito competitivos, e amamos o que vimos!

Ljubljana

Ljubljana

Enfim, voltamos pro ônibus e continuamos nosso caminho até Veneza. Ao redor da estrada, lindos campos de girassol e o mar Adriático refletindo o pôr-do-sol. Lindo lugar, e continuaríamos nossa aventura no dia seguinte, desta vez na Itália.

O resto da história continua na parte 3. :)

Airport review: Flughafen Wien (VIE)

O aeroporto de Viena foi um dos que mais me surpreendeu, e pelos bons motivos. Localizado um pouco fora da cidade, a uma primeira vista ele não parece grandes coisas, com tons esverdeados, terminal não muito longo e até certo ponto, meio vazio. Passando do check in, o aeroporto ganha uma nova cara: moderno, interessante, e muito agradável para os passageiros.

Conexão direta com o Brasil? 

Não. Talvez a maneira mais fácil de se chegar a Viena por vias aéreas a partir do Brasil seja pela Alemanha, vide Frankfurt ou Munique.

Existe hub aéreo em VIE?

Sim, e esse hub é da Austrian Airlines, uma companhia parceira da Star Alliance e com um excelente background. Não estranharei se daqui a um ou dois anos ela requisite voos para o Brasil.

Conexão direta com a cidade? 

Foco para o City Airport Train (CAT), que leva 16 minutos para fazer a jornada aeroporto-centro e vice-versa. Em Viena, o CAT para em Wien-Mitte, conexão com o metrô M3.

Dicas para alimentação: 

Na entrada do terminal existem alguns cafés e o Mc Donald’s. Porém, após a área de check in, existem diversos outros cafés e lanches, essenciais para quem está buscando alguma conexão rápida.

Como é o Duty Free?

Por incrível que pareça, o Duty Free de Viena foi um dos mais baratos que já vi de modo geral. Diversos produtos tradicionais de Duty Free como bebidas, bolsas, perfumes e afins tem um preço bom. A dica pro Duty Free fica para os chocolates, onde era possível comprar 5 barras grandes de chocolate suíço por cerca de 10 euros.

Tem wifi? 

Sim, e ali foi o melhor wifi que já encontrei em aeroportos! Motivo? Velocidade rápida e sem limite de tempo!

E existem tomadas? 

Sim, e na verdade, existe até uma infraestrutura própria para utilizar laptops e tablets. Essa estrutura lembra a de um pequeno escritório ou de uma mesa de computador.

Dormir no aeroporto? 

Extremamente possível! Acredite: o aeroporto de Viena oferece camas (sim, camas!!) em todas as portas de embarque! Fora uma variedade de poltronas ali.

Qual o diferencial de VIE? 

O aeroporto é uma vitrine de entrada para a cidade. Logo na hora de pegar as bagagens, se vê fotos e partituras de famosos músicos austríacos! Fora que eles tem vários telões em LCD com detalhes interessantes, como poemas, frases, números e estatísticas e afins. Todos com um toque de arte.

Dúvidas? O site do aeroporto de Viena é http://www.viennaairport.com/

 

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No coração de Viena

Em Viena, um dos principais hotspots para quem está por lá é o palácio Hofburg, um dos palácios oficiais dos Habsburgos, assim como Schönbrunn. Ele fica localizado no centro de Viena, próximo ao Parlamento, ao Rathaus, e a uma pequena distância a pé da Catedral de São Estevão.

Esse palácio é de grande influência histórica, sendo ele o centro de várias decisões tomadas por vários imperadores, onde o “Concerto de Viena” aconteceu, e hoje em dia, também abriga o escritório do Presidente Federal.

Hoje em dia, esse “complexo” de museus abriga várias coisas, sempre chamativas ao público, e que você tem que conhecer!

Wien

Wien

  • A coleção de prata imperial mostra diversos acessórios que faziam parte do cotidiano dos Habsburgos, como enormes centros de mesa, prataria refinada, pratos com decorações diferentes e outros tipos de louças e talheres que os membros da família imperial usavam no seu dia a dia. (Foco para os espremedores da Sisi).
  • O museu da Sissi mostra diversos aspectos da vida da imperatriz. Objetos pessoais, cartas, fotos e muitas coisas levam a uma jornada interessante e informativa sobre uma das mulheres mais reconhecidas da história.
  • A visita aos apartamentos imperiais mostra de fato como os membros da família Habsburgo viviam. Tudo num puro luxo e divina ostentação! Detalhes dos cômodos, roupas, árvore genealógica, quadros e muitas outras coisas são muito interessantes.

Seguem alguns objetos dos Habsburgos :)

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Essas três atrações fazem parte de um mesmo ingresso que custa um pouco mais de 13 euros, com direito a audioguia em vários idiomas. Além disso, existem outras coisas para se fazer ao redor de Hofburgo, como por exemplo:

  • A escola de equitação espanhola oferece apresentações de alguns dos melhores cavalos treinados do mundo, e também mostra ao público alguns treinos específicos. As vestimentas são tradicionais e existem apresentações rotineiramente por alguns países do mundo.
  • Andar de charrete em Viena é bem charmoso! Porém os preços são salgados, podendo chegar até a 50 euros por volta.
  • O museu de história natural de Vienna é super parecido a outros museus do tipo, mas com certeza tem seus destaques, possuindo uma das maiores e mais antigas coleções do mundo! O museu foca desde à evolução humana até fatos sobre o sistema solar.
  • O museu Albertina possui uma das maiores coleções de arte moderna do mundo. Ela possui diversos desenhos, obras impressionistas e também algumas pérolas de grandes artistas, como Monet.
  • O Volksgarten é junto com o Prater, um dos principais jardins de Viena. Ele fazia parte do complexo de jardins privativos do Hofburg, mas foi aberto ao público ainda no século XIX. Grandes compositores performaram por lá.
  • O Schmetterlingshaus é um borboletário que abriga várias espécies. O espaço é modesto, mas é bem confortável. Uma visita diferente para quem está em Viena.

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Claro que Viena é cheia de coisas para fazer, especialmente nesta região! Somente descobrindo tudo a pé é quando se tem uma real dimensão do potencial turístico da cidade.

 

 

O azul do Danúbio

Ah, o Danúbio! Esse rio majestoso coroa a Europa Central com sua beleza e dá um toque especial para as diversas cidades no seu caminho. Ele possui mais ou menos 2800 km de extensão e corta 10 países na Europa: começando na pitoresca Floresta Negra na Alemanha, ainda passa pela Áustria, Eslováquia, Hungria, Croácia, Sérvia, Ucrânia, Bulgária, Moldávia e deságua na Romênia para o Mar Negro.

Desses 10 países, ele passa pelas capitais de 4 deles: Viena (Áustria), Bratislava (Eslováquia), Budapeste (Hungria) e Belgrado (Sérvia), e posso dizer que em 3 dessas cidades que já passei (todas menos Belgrado), o Danúbio é a cereja do bolo para a beleza dessas cidades!

Vista do Danúbio em Bratislava

Vista do Danúbio em Bratislava

O rio Danúbio também é uma rota comercial muito importante, servindo de integração entre esses 10 países através de transporte de passageiros, navios com carga e no escoamento da produção para o comércio internacional através do Mar Negro (existe uma conexão do Mar Negro com o Mediterrâneo através do Estreito de Bósforo, em Istambul).

Quando se fala no Danúbio, logo pensamos no Danúbio Azul. Como contei aqui no post sobre as curiosidades da Hungria, essa valsa foi escrita logo após uma viagem pelo Danúbio feita por Strauss na altura de Budapeste, onde afirmou que “o azul do Danúbio se encontrava com o azul do céu”.

Mas o Danúbio não é todo tempo azul. Durante o inverno, devido à neve, chuvas e outras tormentas no rio, a cor chega a ficar barrenta, mas nada que tira a sua beleza! Nesse momento me lembrei das aulas de Geografia do terceiro ano que apresentava as três colorações dos rios da Amazônia: águas escuras, águas barrentas e águas verdes, risos.

Vista do Danúbio da orla do meu hotel em Viena

Vista do Danúbio da orla do meu hotel em Viena

Quando eu estava em Budapeste, uma das coisas que mais me dava prazer em fazer era ficar sentada ali na margem do Danúbio, seja próximo ao Parlamento, seja em Margitsziget. Combinando o “Duna” com o famoso céu azul e a alegria das pessoas dava uma sensação incrível de tranquilidade.

Em Viena, tive uma vista em tanto! Acabei ficando no Hilton Vienna Danube, que é o único hotel em Viena que fica às margens do “Donau”. Meu quarto era logo no primeiro andar e eu tinha uma vista excelente. Parecia que o rio entraria no meu quarto a qualquer momento. Falando um pouquinho mais do hotel, eu o achei excelente! Atendimento muito bom, quartos amplos e bons serviços de bar e restaurante.

Por falar em enchentes, esse ano Budapeste sofreu a maior cheia da história! Foi de se inundar as margens até chegar basicamente aos pés do Parlamento Húngaro! Foi muito curioso ver toda essa repercussão lá, já que essa cheia aconteceu logo após a minha chegada no Brasil, mas convenhamos, eu sou do Norte e essa cheia não foi nada comparada à do ano passado por aqui. ;)

O Danúbio, ao acender das luzes

O Danúbio, ao acender das luzes em Budapeste

Existem vários tipos de cruzeiros que partem de uma cidade a outra pelo Danúbio. O google mostra muitas empresas que fazem esse tipo de percurso, mas particularmente não conheço nenhuma para indicar. Mas quem tem tempo, procura uma viagem calma e quem está disposto a apreciar a vista, viagens em barcos de Budapeste a Bratislava e até Viena se possível (ou vice-versa) são bem recomendáveis. Para Belgrado o serviço deve ser reduzido, pois a Sérvia ainda exige visto de muitas nacionalidades (incluindo brasileiros).

Do ponto de vista de qualquer capital, ou das grandes cidades cortadas pelo Danúbio, posso dizer que o rio dá uma outra cara, como uma rejuvenescida. Certamente a vista do Duna, Donau, Dunaj, Dunav ou qualquer outra maneira de se dizer “Danúbio” nos países que o cortam, ajudam a incrementar a vista, e embelezar a memória.

Sisi, a imperatriz da Áustria

Pensa numa pessoa popular na Áustria, Hungria, e no mundo, por que não? Todos sabem a história dela de cor, mulheres acham ela linda e de certeza muitas a invejaram pelo estilo de vida e privilégios que ela recebeu. Estou falando da Imperatriz Elisabeth da Áustria, ou simplesmente Sissi, considerada um mito até os dias de hoje.

Vou contar a história dela. A princesa Elisabeth von Wittelsbach nasceu em uma das mais famosas cortes da Europa e passou sua infância na linda Baviera. Aos 15 anos, ela foi acompanhar sua mãe e irmã para um encontro com o imperador austríaco Francisco José I. Até então, a irmã estava prometida ao jovem monarca, mas ele se apaixonou por Elisabeth ao invés da sua prometida, que estava de luto e estava vestindo preto.

Retrato de Sisi em 1861

Retrato de Sisi em 1861

Os dois se casaram e aparentemente começaram a viver uma vida de conto de fadas. Os dois tiveram quatro filhos e Sissi se tornou um mito da beleza. Os filmes feitos sobre ela mostravam uma princesa alegre e que aproveitava a vida, mas relatos de hoje em dia mostram justamente o contrário.

A imperatriz estava tendo uma vida infeliz na corte e além do mais, era mal vista por todos devido à preferência pela Hungria sobre a Áustria. Ela também não tinha um bom relacionamento com a sogra, que escolheu o nome da primeira filha de Sissi sem consentimento, e a impediu de participar da educação dela. Em uma viagem para Budapeste, as duas filhas que tinha até então ficaram doentes com diarreia, e a mais velha morreu com apenas dois anos.

A jovem Sissi é uma das pessoas que possui um dos mais antigos registros de anorexia do mundo. A cintura dela era muito fina, de aproximadamente a largura de um pescoço comum e pesava cerca de 50 kg em mais de 1,70 de altura. O IMC dela seria considerado de risco nos dias de hoje.

Após a morte de Sophia, sua filha mais velha, Sissi se recusou a comer por vários dias (hábito que cultivaria ao passar por momentos difíceis) e criou alguns hábitos alimentares no mínimo peculiares. Ela não comia nenhum tipo de alimento sólido, e possuía espremedores especiais para toda a sua comida. Reza a lenda de que Sissi pedia pra espremer um bife cru para que ela pudesse tomar o caldo que saísse dele.

Ela também era bem vaidosa. Ela tinha um cabelo bem comprido, chegando até na altura dos joelhos, que costumava decorar com flores de ouro branco cravejado com diamantes. A escovação diária do cabelo levava horas! Fora isso, ela se pesava três vezes ao dia. Outra coisa interessante foi que ela proibiu pinturas e fotografias oficiais dela aos 30 anos, para criar uma imagem de beleza jovem eterna cultivada até hoje.

Sissi também viajou bastante. Ela passou anos viajando pela Europa, e além pela paixão pela Hungria, passou um bom tempo em Corfu, na Grécia, onde também se apaixonou.

A paixão pela Hungria era evidente. Sissi era uma presença constante na ópera de Budapeste e passava grande parte do seu tempo no palacete de Godollo, que já escrevi sobre aqui. Ela também criou laços políticos especiais com Gyula Andrássy, que acabou virando primeiro ministro da Hungria após o pacto que criaria a Áustria-Hungria. Ela serviria como ponte política entre ele e o imperador.

A saúde e vida pessoal da imperatriz começaram a desandar, e ela viajou e passou uma temporada na Ilha da Madeira para se recuperar de uma tuberculose. Após voltar à Áustria-Hungria, e ao casamento com o imperador, ela decidiu ter mais um filho, e ele ficaria sob os cuidados dela. A sogra Sophie morreu e o controle da vida dos filhos novamente seria de Sisi.

Os anos passaram e a tragédia abalou a família imperial de novo. O filho mais velho, Rudolf, que herdaria o trono, acabou se suicidando com a sua amante. Um ano depois, seu grande amigo Gyula Andrássy também morreu e após isso, ela se tornou extremamente depressiva, reclusa e só passou a usar preto. Suas incríveis viagens passaram a ser uma válvula de escape para a imperatriz.

Elisabeth recusava a presença de seguranças, e em 1898 um fanático italiano a assassinou em Genebra. Ele estava desesperado por atenção e procurou matar a primeira pessoa famosa pela frente. Ao descobrir que a Imperatriz da Áustria estava na cidade, ele a atacou com uma espécie de estilete e fugiu. Sisi estava fazendo compras com uma amiga e não havia percebido que estava ferida. Elas iriam até um encontro em um barco no Lago Genebra, onde começou a passar mal.

Isso se deu pelo fato de que os espartilhos de Sisi eram tão apertados que o ferimento no coração quase não sangrou. Ela morreria no dia seguinte.

O Imperador Francisco José ficou extremamente triste com a morte de Elisabeth e passou os anos seguintes tentando se aproximar do novo herdeiro do trono Austro-Húngaro, o seu sobrinho Francisco Ferdinando. Ele morreria em um atentado em Sarajevo a 1914, que acabou sendo um estopim para a Primeira Guerra Mundial. Em cartas para sua filha Gisela, ele admitiu que a morte de Ferdinando era um alívio para uma grande preocupação. O imperador morreria em 1916.

Essa história digna de romances de Hollywood é cativante para os austríacos e também para os húngaros. Para eles, Sissi é sua eterna imperatriz e sua figura é estampada em todos os cantos de Viena.

Chocolates, cartões postais, bolsas, canetas, cosméticos, livros e todo qualquer tipo de souvenir de Sissi são encontrados com facilidade em Viena e em Budapeste. Eu mesma comprei um kit de banho da Sissi numa caixinha em forma de coração (risos). Vários DVDs com a sua biografia e seus filmes estrelados por Romy Schneider dos anos 1950 também estão à venda.

Dois dos museus dedicados à Sissi se encontram no seu palácio de verão de Godollo, e um, mais conhecido e completo em Viena, no complexo Hofburg. O ticket do museu Sisi também dá direito à coleção de prataria dos Habsburgo e dos Kaiserappartments.

O museu Sisi é lindo e mostra com detalhes toda essa história que contei da Imperatriz. Ele fica aberto das 9 às 17:30 normalmente e contém audioguias que contam a história dos lugares pedaço por pedaço. Esse museu também possui objetos como diários, roupas, joias, sapatos, e a roupa que ela usava quando foi assassinada, junto de laudo médico e afins.

Fora isso, o museu é bem equipado com tecnologia e tem iluminação interessante. A entrada é um pouco mais de 10 euros e de certeza é uma visita obrigatória em Viena. Fora isso, não dá pra sair nem de Viena ou Budapeste sem algum souvenir da Sissi!

Schönbrunn por três vezes

Schönbrunn é sem dúvida o palácio mais bonito de Viena, e diferente do ar conciso de Hofburg ou do estilo palacetiano do Belvedere, Schönbrunn ganhou uma preferência vienense e grande fama internacional devido a suas excentricidades.

“O Palácio de Versailles de Viena” começou como um simples moinho até a sua compra no século XVI por um antigo governante vienês, que construiu sua casa senhorial ali, que foi conhecida como Katterburg. Alguns anos depois, o terreno foi comprado pelo imperador Maximiliano II, que o transformou em um grande jardim repleto de espécies exóticas.

No século seguinte, planos para a construção de um palácio começaram a sair do papel, e o palácio foi dado à futura imperadora Maria Teresa pela falta de interesse do seu pai, o Sacro Imperador Romano-Germânico Carlos IV. Então a própria Maria Teresa passou a modelar o seu palácio de acordo com os seus desejos, estabelecendo muitas das estruturas localizadas hoje no palácio, como muito de seu interior e a Gloriette. Ela também transformou o palácio no centro da vida da corte austríaca.

Com o passar dos anos, o palácio ganhou mais notoriedade dentro e fora da Áustria, e logo foi “promovido” à residência oficial dos Habsburgos durante o verão. Ele também foi palco de reuniões importantes e serviu inclusive como um complexo de apartamentos para inválidos nos anos 1920.

Hoje, o palácio e os jardins são abertos para visitação, e quem ir a Viena não pode deixar de ir até Schönbrunn!

A primeira vez que fui lá foi em 2010, durante o verão. A simplicidade do palácio perante a Versailles me deixou completamente deslumbrada! Não existem portões de ouro como no palácio Francês, o deixando de certo modo carregado. Schönbrunn tem uma enorme pomposidade por si só. O palácio todo é de cor amarela, e com um amplo espaço na frente e atrás dele.

Não tive muito tempo para conhecer o palácio em 2010 pois estava em uma excursão de ônibus, mas apreciei um pouco dos jardins em seu pleno esplendor. Deu um gostinho de quero mais.

Palácio de Schönbrunn em 2010

Palácio de Schönbrunn em 2010

Em 2012 retornei a Viena, dessa vez no inverno, e quis de novo ir pra Schönbrunn. Dessa vez, por estar com um machucado no pé que me impedia de andar muito, preferi ir de táxi ao invés de andar de metrô, mas só de estar ali me deu aquela vontade de conhecer tudo e enfrentei a dor no pé sem arrependimentos.

Estávamos eu e a minha mãe e compramos o Imperial Tour, que era o mais simples e podíamos conhecer a essência do palácio sem comprometer o meu pé, me fazendo poupar da dor. O ticket custou cerca de 12 euros e dava direito a um audioguia, que contava cômodo após cômodo, curiosidades sobre a vida dos Habsburgos no palácio.

O ticket veio com hora pré-determinada e lá é pontualidade britânica mesmo. Se o ticket vem 11:47 (como veio o meu), você só vai entrar às 11:47. Minuto após minuto eles ficam anunciando, e mesmo que só falte um minuto, você não entra. Também não é permitido tirar foto dentro do palácio.

Após me maravilhar com os cômodos com mobílias originais e todas as histórias “behind the scenes” do palácio, decidimos ir até a Gloriette não importasse a dor! Essa Gloriette é uma estrutura que fica acima de um morro, localizada pontualmente atrás do palácio. Reza a lenda de que ali alguns dos encontros mais chiques da Maria Teresa com a realeza aconteciam. Hoje, além de um deck de observação, existe um restaurante fino dentro da Gloriette.

Subir até lá foi um martírio pra mim, morrendo de dor no pé esquerdo, mas a cada momento que eu olhava pra trás e via como a vista de Viena se tornava mais bonita, eu pegava mais um fôlego e procurava engolir a dor. Cheguei bem lá em cima e me senti que nem o Rocky (risos).

Finalmente no topo!

Finalmente no topo!

A vista da Gloriette é incrível e fez o meu dia! De lá dá pra observar os grandes monumentos de Viena, com foco para a Stephansdom, a principal catedral da cidade.

Esse ano voltei a Viena (forçada) novamente. Dessa vez, na primavera, foi de longe a mais divertida de todas. Estava com meus amigos do intercâmbio, passei por altas aventuras (como perder o ônibus de Budapeste pra Viena por 1 minuto), fofocas que rolavam entre todo mundo do hostel, compras diversas e dessa vez não tinha pé machucado pra atrapalhar.

Só tinhamos (para variar) o fim de semana para estar em Viena, e fomos a Schönbrunn no domingo. Estávamos em 6, sendo 3 brasileiros, uma australiana, uma chinesa e uma filipina. Como eu tinha visitado o palácio há menos de 6 meses, eu deixei bem claro que eu não queria comprar aquele ticket para ir até lá dentro, mas que também eu não queria ficar sozinha e seguiria com o fluxo, não importasse o que os outros decidiriam. A minha sorte foi que os dois brasileiros acabaram não querendo visitar o palácio, mais por uma questão de custo-benefício para poderem aproveitar os jardins e tirar fotos. As outras meninas compraram o Gold Pass, que é o passe que mostra todos os aposentos do palácio, a Gloriette e o labirinto.

Nós, os brasileiros, preferimos ir até os labirintos para tirar foto, e foi muito bom. Andamos bastante pelos jardins, apreciamos a vista do palácio e das fontes, alimentamos esquilos pelo caminho e acabamos chegando na Glorette com quase nenhum esforço (risos para a vez anterior). Estava friozinho e a vista, como sempre, linda! Foi ótimo termos ido até lá.

Dessas três vezes que fui a Schönbrunn, de certeza a mais bonita foi no verão, quando o jardim logo atrás do palácio estava mais bonito, mas nada que uma visita nas outras estações não faça a ida até lá ser mais bonita. Porém, o inverno tem um diferencial, já que os tradicionais Christmas Markets de todo o mundo germânico se instalam na entrada de Schönbrunn. Ali se pode comprar comidas típicas, peças para o frio como luvas e cachecóis e pequenos souvenirs.

Além de tudo isso, o zoológico mais antigo do mundo se encontra ali. Alguns animais faziam parte da coleção particular da Maria Teresa e a tradição continua até hoje. Muitos falam que a visita vale a pena, mas ainda não fui lá visitar.

Para chegar até Schönbrunn, é só seguir pela linha do metrô U4 com o mesmo nome do palácio. Ele fica relativamente no centro da cidade, e chegando lá é só seguir as indicações para a entrada.