O que eu aprendi não visitando a Casa Rosada

Olá, internet! Já escrevi alguns posts sobre a minha experiência visitando Buenos Aires: cidade linda e muito charmosa, e que também é fácil de chegar para quem está no Brasil! Aos poucos, estou tentando escrever sobre pontos interessantes que visitei e que acho que uma visita possa valer a pena (ou não, né). Hoje eu queria falar sobre a Casa Rosada, mas acho que sobre um ponto de vista que eu nunca fiz (na verdade, com exceção sobre os banhos termais de Budapeste).

Você pode gostar também: O principal banho termal de Budapeste

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Dentro do Museu Casa Rosada (que é um museu aberto ao público atrás da própria Casa Rosada)

O que é a Casa Rosada?

É a sede da presidência Argentina, e ela se localiza na capital, Buenos Aires, bem em frente à Plaza de Mayo, que é outro local icônico para conhecer. Ali é onde o presidente trabalha, e a edificação em si é bem bonita.

Felizmente, ela é aberta ao público, e relatos dizem que a visita é bem interessante.

Pois é…

Acontece que a Casa Rosada era um dos meus pontos de interesse em Buenos Aires. Queria conhecer, marquei a localização no mapa e busquei a melhor maneira de chegar até lá. Era um domingo, e iria aproveitar a deixa para ir andando até San Telmo, ali pertinho.

Mas essa viagem foi diferente. Chegaríamos por Montevidéu, passaríamos algumas horas em Colonia, e o resto das nossas férias seriam em Buenos Aires. Um pouco antes da nossa ida, uma prima nossa nos deu várias dicas sobre a viagem, e nos recomendou uma empresa que montou um roteiro para ela. Era só elogios.

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Pensamos assim: fiquei de planejar a primeira parte da viagem, que englobava Montevidéu e Colonia. Como já teríamos o roteiro de Buenos Aires, nem me preocupei com nada, pois deixei a cargo dos profissionais. Isso quer dizer: zero pesquisas no google sobre Buenos Aires e o que visitar.

Como previsto, a primeira parte da viagem foi maravilhosa! Deu tudo certo, e tudo que planejei correu bem. Já a segunda não deu certo parte por culpa minha, e parte por causa desse roteiro.

A minha culpa ficou centralizada com a questão do dinheiro. Montevidéu foi tão bem planejada que até o dinheiro foi bem contadinho: o suficiente para fazer tudo que pretendíamos sem passar nenhum tipo de aperto. Já Buenos Aires é uma cidade bem mais cara que pensávamos, e conforme os dias foram passando, percebemos que a conta não iria fechar! Nem almoçamos no último dia pelo fato de que o único dinheiro que nós tínhamos era pro táxi para chegar ao aeroporto. Te juro que em toda minha vida de viajante eu nunca passei por tanto sufoco financeiro assim.

Por causa dos momentos de austeridade, não fomos ver o tango! “Como você pode ir em Buenos Aires e não assistir ao tango”, você pode perguntar. Pois é, fiquei chateada também. Essa empresa ofereceu passeios para ver o Tango, para ir até o rio Tigre e outras coisas, só que não tinha dinheiro! Por isso, parte da culpa foi minha também, ao não aproveitar os passeios que eles ofereciam.

Mas o resto que envolvia questão de roteiro teve dois furos que considero amadores. Nós até chegamos a perguntar se havia a possibilidade de recebermos o roteiro antes, só por curiosidade, mas a pessoa responsável disse que não. Até entendemos, pois qualquer outra pessoa pegaria o roteiro, sumiria e não daria mais satisfações, nem pagaria o que era devido. Por causa disso, só recebemos todo o roteiro no dia que chegamos.

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Mais Cores

Então, logo nesse domingo, estava prevista uma visita à Casa Rosada, e fomos lá. A menina da agência disse que o passeio era maravilhoso e que nos encantaríamos com tudo. Até iríamos, se não fosse o fato de que é necessário um agendamento prévio da visita por email, e que as vagas são limitadas por dia (e olha que a visitação não é aberta todos os dias da semana). Ou seja, a visita à Casa Rosada de fato estava acontecendo no domingo, mas não pudemos entrar pelo fato de que não reservamos a visita por email. Foi bem frustrante ver várias pessoas entrando lá, e nós ficando de fora.

O outro furo que preciso falar foi o Malba. Muitas pessoas não gostam de visitar museus, mas eu adoro! A sigla Malba significa Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, e dentre tantas obras expostas ali, uma das mais famosas é o Abaporu. Sempre sonhei em ver esse quadro tão icônico para a arte brasileira, e ele estava ali pertinho de mim. Acontece que neste roteiro, a visita para o Malba (e para o bairro de Palermo, em geral), estava prevista para a terça-feira, e adivinha o quê? O Malba abre todos os dias da semana, exceto às terças feiras!! 

Finalizando o desabafo

Qualquer empresa que trabalha com turismo de determinado local tem que ter uma expertise muito boa em proporcionar o melhor para seu cliente, então espera-se no mínimo que quem trabalhe com turismo em geral, saiba como funcionam alguns pontos de interesse importantes da sua cidade que muito, mas muito provavelmente seus clientes terão intenção de conhecer!

Então eu acho que essa situação da Casa Rosada e do Malba foi muita ingenuidade, pois quem faz seu trabalho com o conhecimento adequado já indicaria essas duas informações: dia de funcionamento de certo local, e que para visitar outro, é necessário um atendimento por email.

A minha parcela de culpa e o que eu aprendi

E sim, não nego que tive uma parcela de culpa muito grande por não ter pesquisado! Eu sempre faço isso com qualquer outra viagem, e por confiar tanto no relato da minha prima, e ao mesmo tempo por querer ficar mais “de boas” sem ter que me preocupar em planejar uma viagem, deixando nas mãos de pessoas que eu achava que teriam o mínimo de conhecimento adequado para o turismo.

Eu deveria ter pesquisado sobre a empresa, e obviamente sobre os lugares que eu queria conhecer (e isso inclui dias e horários de funcionamento, como funcionam os ingressos, quanto custa, e afins).

Então a lição que fica para sempre, e que eu vou falar isso para qualquer pessoa que me perguntar é: pesquise! Não confie 100% em outras pessoas enquanto você está fora da sua zona de conforto. Tenho certeza que eu, e outras pessoas que fazem tantos posts em seus blogs tem toda a boa vontade do mundo de ajudar, seja recomendando um local que você nem imaginava, ou dando dicas para melhorar a experiência em outros.

Post foi bem de desabafo hoje, mas eu sinto que precisava disso. É isto, e obrigada se você leu até aqui. :)

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8 motivos para você se hospedar na Recoleta

Olá, internet! Buenos Aires é um destino que atrai muitos brasileiros, e não é por menos. A cidade é linda, cheia de lugares interessantes pra visitar, comemos comida boa e tudo isso é bem aqui pertinho! Existem muitas opções de hospedagem na capital argentina, e nesse post vou explicar alguns motivos pra você escolher a Recoleta como o lugar onde você vai descansar.

1. O bairro é seguro

Quando algumas pessoas procuram onde se hospedar em determinado lugar, o fator que mais pode se destacar é a segurança do local. Claro que outras variantes como preço e localização são fortes e nos ajudam a determinar com mais segurança qual hotel/hostel comporta nossas necessidades, mas segurança parece ser um fator primordial pra muita gente.

A Recoleta é um dos bairros mais seguros de Buenos Aires (“impressionamente turistamente” falando), pelo menos foi o mais seguro em que caminhei. Não senti necessidade de ficar desconfiando da minha sombra, como aconteceu na Calle Florida ou em La Boca.

2. Tem muitas opções de hospedagem

O bairro da Recoleta possui uma série de hoteis e hostels. Esse fator já ajuda (pelo menos em teoria, né) a ter preços mais competitivos por causa da concorrência. Também já indica que a área possui alguns hoteis de redes internacionais, que agradam a muitos.

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3. Comida boa

A Recoleta possui muitas opções de bares e restaurantes! Para uma pessoa que gosta de comer e beber como eu (risos), ficar num bairro tão movimentado assim é uma mão na roda, haha.

Os preços são variados, existem dos mais caros aos mais baratos. A variedade de comidas é grande também: pizzas, petiscos, sanduíches, carnes (muita carne); então o lugar pode agradar a muitos gostos!

4. Comprinhas!

Às vezes os lugares que possuem muitos restaurantes nas proximidades também possuem lojas! Com a Recoleta não é diferente, e dá pra fazer muitos tipos de compras sem precisar pegar um carro.

Bem pertinho do meu hotel ficava o Recoleta Mall, que é um shopping bem importante da capital argentina (é pequeno para os padrões brasileiros, mas me ajudou muito lá!). Me lembro que o Hard Rock Café também fica em outro centro comercial – vi uns objetos de decoração lindos lá, mas não pude trazer.

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Foto conceitual: ombro. haha

5. Pontos turísticos

Tem algumas pessoas que gostam de ficar num lugar bem localizado quanto à presença de pontos de interesse importantes da cidade. Alguns lugares notórios de BA ficam na Recoleta, e isso ajuda muito!

Eu conseguia ir a pé do meu hotel para alguns lugares como a Floralis Genérica, o Cemitério da Recoleta, o MALBA, a livraria El Ateneo e outros! Na época que fui, o clima estava bem ameno, então caminhar era uma delícia!

6. Os parques

A Recoleta é cheia de parques! Não sei vocês, mas amo parques! Se fico perto de um parque, depois de um dia cansativo eu me estiro no chão e ao mesmo tempo que descanso eu aprecio o momento!

Muitas pessoas fazem o mesmo, então é legal observar o movimento, ver quem frequenta tal lugar e se der, como alguma coisinha ali mesmo! (nem que seja um sorvete, um biscoito, haha)

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7. O local é agradável

Caminhar pela Recoleta de fato é muito gostoso! O trabalho de paisagismo no bairro de maneira geral é ótimo, e agrada a maioria das pessoas que o visitam! O bairro é muito arborizado, limpo e esteticamente bonito (meu gosto)!

Uma das coisas que mais me encantavam era a quantidade de pessoas passeando com seus cachorros! Era um cãozinho mais lindo que o outro!

8. Economia com dinheiro do táxi

Para concluir, é importante economizar dinheiro em Buenos Aires! A cidade é relativamente cara (independente do bairro que você fica), e economizar é sempre bom! Tem muitos táxis no bairro, mas de peso em peso, você já teria guardado bastante dinheiro.

Como dá pra fazer muita coisa a pé, já sabemos onde isso vai dar.

Aos domingos, tem Feira de San Telmo!

Quando você for a Buenos Aires, reserve seu domingo para conhecer a Feira de San Telmo. Criada em 1970, essa feira já virou tradição e ponto turístico indispensável para quem procura fazer uma programação diferente e divertida! Nesse post vou contar tudo que vi e o que vale a pena lá em San Telmo.

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Pessoas

O que é?

A feira de San Telmo é um mercado de pulgas especializado numa variedade enorme de coisas: antiguidades, artesanatos produtos de couro, pinturas, decoração, lustres souvenirs, pulseiras e qualquer outro tipo de quinquilharia interessante que chame a atenção dos compradores.

Como falei logo no início, a feira acontece somente aos domingos, e lá, 270 feirantes montam suas barraquinhas por grande parte da extensão da calle Defensa, a partir da praça Dorrego (localizada na calle Humberto). A feira atrai cerca de 10 mil pessoas, sendo turistas a grande maioria.

Hoje em dia, a Feira de San Telmo se estende por mais de 1 km, mas ela começou pequenininha, lá em 1970, com somente 30 barracas. Aos poucos, ela foi ganhando corpo e tradição, e hoje ela já é a principal feira de rua de Buenos Aires.

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Qual o melhor horário para visitar?

Quando eu fiz minhas pesquisas para definir o horário certo de ida até San Telmo, quase todos os sites indicavam o período da manhã. A feira inicia às 10h, então chegar cedo parecia ser primordial.

No meu caso, cheguei aproximadamente ao meio dia e a feira já estava bem cheia! Caminhar não estava impossível, mas tinha muita gente ao redor. Mesmo assim, conseguimos aproveitar e conhecer toda a extensão dali.

Mafalda

Um dos lugares mais fofos de Buenos Aires pode ser visitado enquanto você conhece a Feira de San Telmo. Na esquina da calle Defensa (rua da feira) com a av. Chile se localiza o banco da Mafalda, ótimo e indispensável lugar para tirar fotos!

A Mafalda nasceu em tirinhas feitas pelo cartunista argentino Quino. Diferentemente de muitos personagens de quadrinhos, a Mafalda traz um humor inteligente, que te faz refletir. Ela ganhou muito destaque na América Latina e acabou virando também um símbolo argentino.

Prova disso é que você consegue encontrar uma série de coisas da Mafalda à venda por toda Buenos Aires! Você pode ver por aí todo tipo de objeto e souvenir com estampas da Mafalda como almofadas, estojos, cadernos, pelúcias, nécessaires e outros. Quis muito comprar umas nécessaires da Mafalda que achei lindas, mas BsAs me deixou sem dinheiro antes disso, haha.

Para sentar no banco da Mafalda (e tirar fotos, né?), fiquei numa fila por aproximadamente 15 minutos. Valeu a pena! Gentilmente o casal de brasileiros que estava na minha frente se ofereceu para tirar nossas fotos, o que foi muito agradável!

Cuidados em San Telmo

Bem, como a Feira de San Telmo é muito cheia, especialmente em certos horários do dia, é indispensável ter cuidado com suas coisas! Com certeza alguns batedores de carteira se espreitam pela multidão, então o cuidado tem que ser redobrado!

Para tanto, naquele dia preferi não levar minha câmera. Seria muito incômodo tirar e colocar minha câmera na bolsa toda hora, (abrindo, fechando e expondo as coisas lá dentro) e também seria muito perigoso ficar com ela pendurada no peito pela extensão da feira. Estava com medo de ser visada, e todo cuidado é pouco dentro da multidão.

Apesar de ali ser bem cheio, não achei San Telmo um local tão inconveniente quanto a Calle Florida, que é um lugar que particularmente não voltarei mais.

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Acompanhe também: Não me encantei pela Calle Florida

Meio que também por causa disso, tirei pouquíssimas fotos desse dia, e a todas foram do meu celular. (Deixa para pedir desculpas pela não abundância de fotos nesse post!)

Então eu recomendaria andar com uma bolsa bem segura, e sempre próxima ao corpo.

Além da feira, quais são outros highlights?

A Feira de San Telmo já meio que possui hoje um background bem cultural, então existe uma série de manifestações artísticas nas ruas. Já imagine desde agora que você escuta Tango toda hora!

Fora isso, existem algumas igrejas localizadas próximas à feira, no Bairro de San Telmo: Iglesia de Santo Domingo e Iglesia de San Pedro Telmo. Mas acho que tão ou mais interessantes que as igrejas, existe uma série de galerias de arte no entorno da feira.

Vale a pena a visita?

Para quem tem interesse em fazer um passeio diferente num domingo, a Feira de San Telmo é um excelente lugar! Dá para se imergir um pouco na cultura argentina ao perceber as nuances culturais da feirinha.

A ressalva é a quantidade de pessoas que passeiam ali na feira, o que exige um pouco de atenção para quem frequenta o lugar. A foto no banco da Mafalda é indispensável, mas tem que ficar um pouquinho na fila.

Enfim, aproveite a ida à San Telmo e se deleite com todas as manifestações culturais que esse pedacinho de Buenos Aires pode trazer! :)

A flor genérica de aço

Olá a todos! Preciso dizer que eu fiquei apaixonada pelo bairro da Recoleta, em Buenos Aires! Parecia que cada rua me lembrava um pouco de Paris: bistrôs nas calçadas, gente bonita, pessoas passeando com seus cachorros e uma arquitetura exuberante!

Acompanhe também: Visitando o cemitério da Recoleta

O bairro em si já possui muitos pontos altos, lojas diversas, shoppings e atrações turísticas importantes, tipo o Cemitério da Recoleta. (Inclusive eu já fiz um post sobre este lugar por aqui!) Um dos pontos turísticos mais conhecidos da cidade é a Floralis Genérica, estrutura de aço localizada na Plaza de las Naciones Unidas.

Strike a pose!

Strike a pose!

O que é

A Floralis Genérica é uma grande flor de aço inoxidável que fica na Plaza de las Naciones Unidas, uma área verde de quatro hectares no bairro da Recoleta. Essa escultura foi dada (diz que) de presente pelo arquiteto Eduardo Catalano e ficou pronta no ano de 2002.

Segundo o próprio Catalano, essa escultura “é uma síntese de todas as flores e também é uma esperança que se abre a cada dia”. O nome também tem um sentido prático: Floralis é referente às flores, e Genérica, uma forma de representar todas as flores que existem.

Essa grandiosa escultura é cercada por um espelho d’água, que possui duas funções: estética e proteção.

Foto conceitual: ombro. haha

Foto conceitual: braço. haha

Detalhe e manutenção

Talvez a característica mais marcante da Floralis Genérica é que a escultura é planejada para abrir e fechar de acordo com a incidência da luz solar, como uma flor de verdade! Durante o dia a flor permanece aberta, e quando a noite chega, sem luz do sol, a escultura fecha, emitindo uma luz vermelha.

Em 2010 esse mecanismo de abre e fecha parou de funcionar devido a uma preocupação de possível dano à escultura devido a uma instalação incorreta. Em 2015 o problema foi resolvido e até o presente momento a Floralis Genérica continua abrindo e fechando de acordo com a iluminação natural do dia.

Informativo sobre a Plaza de las Naciones Unidas

Informativo sobre a Plaza de las Naciones Unidas

Como chegar até lá?

A Floralis Genérica fica bem próxima ao Cemitério da Recoleta, inclusive podendo fazer parte do mesmo dia de visitas. Saindo do cemitério:

  • dobre à esquerda em direção à av. del Libertador;
  • ali você atravessa uma espécie de parque, que possui uma feirinha alguns dias;
  • siga até uma ponte pedestre que atravessa a av. del Libertador (já dá para ver a Floralis Genérica dali!);
  • assim que você desce desta ponte, a faculdade de Direito com uma imensa escadaria estará a sua direita;
  • siga em frente até a entrada do parque!

Vale a pena ir até lá?

Como o nosso hotel era muito próximo da Floralis Genérica, deixamos para fazer esse passeio bem no fim da tarde e foi ótimo! O dia não estava muito quente, o céu estava lindo, super azul, e adorei o clima do lugar.

Aquele lugar lembrou um pouco dos meus domingos em Budapeste fazendo piquenique nos parques com meus amigos. Bateu uma saudades sem tamanho! Estiquei meu casaco na grama e fiquei lá deitada aproveitando o momento!

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A Floralis Genérica também fica bem próximo ao Aeroporto Jorge Newbery (o Aeroparque – AEP), e sempre algum avião passava ali ao lado após sua decolagem.

Decolagem do Aeroparque <3

Decolagem do Aeroparque <3

Mas claro que a flor é linda e imensa! Com 23 metros de altura e 32 de diâmetro quando aberta, não dá para parar de admirar essa belíssima escultura! Entrada é gratuita e vale a pena a visita.

Museu da Casa Rosada, em Buenos Aires

Anteriormente conhecido como Museo del Bicentenario, este museu foi construído em 2011 durante o governo da então presidente Cristina Kirchner, e este local foca em apresentar o passo a passo da construção da nação argentina desde seu início através de objetos, vídeos e outros artefatos (por isso o nome Bicentenario, pois o país completara 200 anos de existência em 2011). Com o novo governo Macri, o nome foi trocado e passou a se chamar Museu da Casa Rosada, como forma de desvincular a imagem do governo anterior, mas a essência é a mesmíssima.

Bandeira da Argentina, localizada na Plaza de Mayo (em frente à Casa Rosada)

Bandeira da Argentina, localizada na Plaza de Mayo (em frente à Casa Rosada)

Antes de continuar a comentar, eu fiquei muito chateada, pois eu não visitei a Casa Rosada, e em breve vou fazer um post sobre isso.

Enfim, não visitamos o prédio da sede do governo argentino, porém tiramos fotos do exterior, que foi o que deu (que triste) e continuamos o planejado do dia visitando o Museu Casa Rosada (o tema do post, mesmo). Ele se localiza nos fundos da Casa Rosada, na av. Hipolito Yrigoyen: a entrada é uma estrutura de vidro.

A visita começa numa sala que possui um vídeo explicativo e alguns objetos e imagens sobre o local onde o museu se encontra: as ruínas da antiga aduana Taylor. Segundo o que foi explicado, a Casa Rosada foi construída às margens do Rio da Prata e as galerias da aduana ficavam obviamente debaixo d’água. Ou seja, todo o espaço daquele museu originalmente era todo afogado, e se você olhar no mapa, as margens do Rio da Prata se encontram muito mais longe que seu curso original – depois do novo bairro de Puerto Madero.

Dentro do Museu Casa Rosada

Dentro do Museu Casa Rosada

A visita continua com uma espécie de linha do tempo: desde a Revolução de 1810 até os dias de hoje. Cada “era”, digamos assim, é dividida entre os arcos das galerias, com cada espaço representando sua época devida, através de um rico acervo composto de objetos importantes, quadros, documentos, fotos e vídeos explicativos que ajudam a entender o contexto da história argentina para leigos.

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Essa linha do tempo que citei acima é dividida em 14 partes que são denominadas em:
– De la Revolución;
– La anarquía. Rosas, el restaurador de las leyes. Unitarios y Federales;
– Organización del Estado Nacional;
– Gran inmigración y el orden conservador;
– Del sufragio popular, el Radicalismo y las luchas sociales;
– De la década Infame al ascenso de Perón;
– El Peronismo;
– La Libertadora: La proscripción de las mayorías;
– La resistencia Peronista. Organizaciones políticas y sociales;
– La dictadura militar: El Proceso;
– La recuperación democrática y sus límites;
– El Neoliberalismo;
– La recuperación política, económica y social. El Bicentenario.

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Uma coisa que me chamou a atenção foram os vídeos. Eles me fizeram compreender de uma maneira simples, como que a história da Argentina se desenvolveu. Também adoro ficar admirando objetos antigos, o que enriquece muito este museu.

Para concluir, existe uma exposição permanente no local. A obra “Ejercicio Plástico” do artista mexicano David Siqueiros está conservada no local e uma guia fica explicando o contexto da obra, datada dos anos 1930. O que é mais interessante sobre essa obra é que ela é um sótão, literalmente.

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Este artista, o Siqueiros, pintou essa obra no sótão de uma casa em Buenos Aires, e o processo de recuperação (iniciado em 1990) exigiu que todo o cômodo fosse retirado, num processo pioneiro no mundo. Achei a obra meio obscura, até angustiante, mas é admirável e cheias de nuances para observar.

Estilo de "Ejercicio Plástico"

Estilo de “Ejercicio Plástico”

O Museu Casa Rosada (ou Bicentenario, para àqueles que ainda não se adaptaram à nova nomenclatura) é bem tranquilo e interessante. Ele não consome muito tempo de visita e se encaixa em diversas programações, por estar tão próximo de outras coisas que merecem visita em Buenos Aires. Vale muito a pena conhecer.

Airport review: Ministro Pistarini – Ezeiza (EZE)

O aeroporto de Ezeiza em Buenos Aires recebe a maioria dos voos internacionais da cidade, e é bem possível que o seu voo chegue na capital argentina ali. Tanto a Gol como a Latam operam voos diários para Ezeiza, e aqui irei apresentar alguns pontos relevantes e importantes que você tem que saber sobre o primeiro lugar que você entrará em contato em Buenos Aires!

Terminal de Ezeiza

Terminal de Ezeiza

Companhias aéreas que voam para o Brasil:
Ezeiza é um dos aeroportos internacionais que possuem maior número de voos diretos para o Brasil. Não fiz nenhuma pesquisa estatística mais profunda, mas não estranharia se este fosse o aeroporto estrangeiro com o maior número de voos de e para o Brasil.Atualmente, 9 companhias aéreas atuam em voos diretos para o nosso país.

Obviamente, algumas delas já vem automaticamente na cabeça, por serem empresas argentinas e brasileiras, como as Aerolíneas Argentinas, e as nossas Gol e Latam Brasil. Outras empresas argentinas como a Austral e a Latam Argentina (que é irmã da Latam daqui) também operam voos para o Brasil.

A Latam do Paraguai termina a lista de empresas latinoamericanas que operam voos de Ezeiza para o Brasil, e também vale ressaltar as três empresas do Oriente Médio que utilizam os nossos aeroportos como escalas para seus destinos finais. A Emirates opera o trecho Buenos Aires – Dubai com escala no Rio de Janeiro (Galeão) e a Turkish Airlines e a Qatar Airways operam seus respectivos trechos Istambul (Atatürk) – Buenos Aires e Doha – Buenos Aires através de uma escala em São Paulo (Guarulhos).

Só lembrando que pelo fato de serem escalas, os passageiros das três companhias que citei acima tem a opção de irem tanto para o Oriente Médio, assim como para Buenos Aires! De vez em quando eles fazem promoções, é só ficar de olho.

Quais cidades brasileiras tem voos para Ezeiza?
Felizmente EZE possui conexões com várias cidades brasileiras. São Paulo (Guarulhos) possui o maior número de voos e empresas que operam até lá, seguido do Rio de Janeiro (Galeão).

Outras cidades como Brasília, Florianópolis, Salvador, Natal, Fortaleza e Recife também possuem voos diretos para Ezeiza, fazendo com que muitos brasileiros tenham uma maneira mais fácil de visitar nossos irmãos austrais.

Ontem mesmo uma notícia foi divulgada nos meios de comunicação daqui dizendo que a Anac liberou um voo semanal entre Manaus e Buenos Aires (!!) (Updated: temos um voo semanal – ida aos sábados e volta aos domingos) para começar a partir do mês que vem já. Espero que os procedimentos sejam rápidos e que em breve a nossa cidade possa conquistar mais um trecho internacional, para facilitar a vida dos nossos viajantes!

Como se locomover até o Centro?
No aeroporto se localizam alguns guichês de vans e outros tipos de transfer, assim como os táxis usuais. Dependendo do número de passageiros e destinos, você pode escolher como ir até o centro da cidade. Vale ressaltar que não existe metrô ou outro tipo de trem, então o viajante já deverá buscar informações prévias sobre o melhor tipo de transporte que lhe convém.

Vale lembrar que Ezeiza não se localiza em Buenos Aires. Ela é como se fosse uma cidade um pouco afastada da capital argentina, e para chegar lá é preciso saber organizar seu tempo. Eu só utilizei esse aeroporto na volta para o Brasil, e o meu voo saía de madrugada. Saí do meu hotel na Recoleta às 3h da madrugada e o trajeto até o aeroporto levou 40 minutos, sem nenhum trânsito. Durante o dia, podem existir congestionamentos, então o ideal é sair preparado com muito tempo de antecedência!

Para complementar, o transporte que escolhi foi o táxi (indicado pelo hotel) e ele custa 480 pesos, o que é um preço único para saída de qualquer ponto de Buenos Aires até Ezeiza.

Bandeira da Argentina em Lego

Bandeira da Argentina em Lego

Como é a imigração?
Como falei nos parágrafos acima, eu só passei pela imigração de Ezeiza na saída de Buenos Aires. Como previsto, foi tudo tranquilo, sem perguntas nem observações. Apenas um bom dia, colocar o passaporte no scanner e um carimbo de saída de brinde.

Mas para complementar, quando saí do Uruguai em direção à Argentina, a única questão que o agente da imigração me fez foi qual seria o meu destino depois de Buenos Aires, e prontamente respondi que o Brasil, pois iria voltar para casa.

Passaporte ou identidade?
Pensei em fazer um post especial e mais profundo sobre isso (e irei fazê-lo!), mas desde já adianto que mesmo com o Mercosul e o livre trânsito de pessoas, o passaporte é o documento mais indicado para você levar. Mesmo que sua identidade esteja em bom estado e com data de emissão de até 10 anos, leve o passaporte.

Free shop vale a pena?
É uma pena, mas dessa vez não comprei nada no Duty Free. Mesmo assim, caminhei pelo local e verifiquei produtos e preços, e te garanto que com certeza o Free Shop de Ezeiza é bem completo e tem alguns preços interessantes. O que eu compraria ali é óbvio: seriam os doces de leite argentinos maravilhosos!

Free shop na Argentina

Free shop na Argentina

Tem wifi?
Tem sim, e ilimitado! Como venho falado nesse tipo de post, hoje é muito difícil ver um aeroporto internacional de grande porte sem que tenha wifi grátis, mesmo com período de tempo.

Qual a disponibilidade de cadeiras?
Não faltam cadeiras em Ezeiza, só que elas parecem ser meio desconfortáveis para dormir.

E os banheiros?
Honestamente, achei que ali possuem poucos banheiros na área de embarque, e longe dos portões. O banheiro mais próximo que encontrei ficava próximo à área de imigração.

Tem lugar pra comer?
Tem sim, mas não com a grande variedade de outros aeroportos (especialmente os da Europa). Mas o importante é que não dá pra ficar sem fome em Ezeiza.

Para concluir, queria dizer que o meu voo saindo de Buenos Aires foi muito especial. Já falei aqui em outros posts que eu morro de medo de voar, apesar de saber de cor e salteado que os aviões são seguros, e blá blá blá (medo não se escolhe, se sente, haha). Dessa vez, enquanto estava no free shop eu vi a tripulação passando de relance e vi algo que me deixou muito feliz: um dos pilotos era uma mulher!

Sempre presto atenção e era a primeira vez que via uma mulher Comandante, o que me deixou muito tranquila. Se uma mulher era piloto de um voo, e internacional ainda, era por que ela era muito boa! Por um momento eu me perguntei se ela era uma aeromoça, mas ela estava com o quepe de piloto na cabeça e não a vi no avião durante o serviço de bordo. Quando estava no finger, prestes a entrar no avião, estiquei meu pescoço e vi no lado esquerdo da cabine (normalmente onde o piloto fica) uma mão feminina, fazendo umas anotações. Infelizmente, quem falou no rádio alguns minutos depois (aqui é o Comandante fulano, tenham um bom voo, blá blá blá) foi um homem. Para completar a desconfiança, no desembarque a cabine do piloto estava com as portas fechadas. Se eu a encontrasse lá, juro que a agradeceria pelo voo, e como a presença dela tinha sido inspiradora para mim. Enfim, no fundo, acredito que fomos conduzidos por uma mulher e tenho que acrescentar que o voo foi tranquilo – decolagem e pouso suave – e claro, acalmou uma medrosa.

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Visitando o cemitério da Recoleta

Nessa viagem à Buenos Aires fiquei hospedada na Recoleta, local nobre da cidade que possui vários parques, lojas, bares e restaurantes. Somente por isso, o bairro em si já tem muitos atrativos que chamam a atenção dos turistas, mas existe outro lugar onde a visita é imprescindível a quem visita a cidade: o cemitério da Recoleta.

Ali estão enterradas diversas personalidades do país, como ex-presidentes, políticos, ganhadores de prêmios Nobel e pessoas da alta sociedade portenha.

Pode parecer mórbido, mas o passeio no cemitério foi muito agradável e interessante. Ali, muitas famílias da alta sociedade Argentina possuem seus grandes – e muito bem cuidados – mausoléus, onde descansam em paz para a eternidade. Também achei um excelente lugar para tirar fotos!

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Como todo cemitério, existem algumas histórias curiosas e inclusive relatos de fantasmas de andam por ali. Posso citar rapidamente algumas das mais famosas:

  • A dama de branco: Rufina Cambaceres era uma jovem que viveu na virada do século XIX que dizem que “morreu duas vezes”. Existem várias versões de sua história, sendo a mais famosa, a descoberta de um caso da sua mãe com seu namorado, o que a fez desmaiar e nunca mais acordar. Outros dizem que a mãe, ao chamar a filha para uma festa, descobriu seu corpo morto no chão.
    Dizem que ela morreu duas vezes pelo fato de que ela possivelmente foi enterrada viva (modo de dizer pois neste cemitério, as pessoas não são enterradas, e sim só colocadas). Isso se dá pelo fato de que, dias após o sepultamento, funcionários do cemitério achavam que o mausoléu estava estranho. Ao abrirem o caixão, arranhões  foram encontrados do lado de dentro, e o corpo estava fora do lugar.
  • A noiva: Eliza Brown era uma moça que estava noiva de um rapaz chamado Francis Drummond. Este foi lutar na Guerra da Cisplatina, e acabou morrendo durante uma batalha. Ao receber a notícia da morte do amado, ela se jogou no Rio da Prata usando seu vestido de noiva, o que deu fim trágico a essa história.
    Seus restos mortais estão em destaque, numa caixa verde feita de bronze.
  • A avalanche: Liliana Crociati faleceu em Innsbruck, na Áustria, em 1970. Ela estava em lua de mel com seu marido quando uma avalanche soterrou o hotel onde estavam dormindo. O marido acabou sobrevivendo, e o mais curioso é que seu cachorro Sabú morreu na mesma hora da avalanche, em Buenos Aires. Até hoje o túmulo é frequentemente ordenado com flores.
  • O funcionário: David Alleno trabalhava como cuidador no cemitério da Recoleta. Ele economizou o dinheiro de uma vida de trabalho quase inteira para comprar um túmulo ali, e diz que ele se matou para poder estrear o túmulo. Oi?
  • Evita: Talvez a personalidade mais famosa para olhos brasileiros, a ex-primeira dama argentina Eva Perón está sepultada ali, porém nem sempre foi assim. Após sua morte decorrente de um câncer de útero agressivo em 1952, seu corpo ficou exposto por cerca de três anos para que os argentinos pudessem homenageá-la.
    Em 1955 com a queda de Perón, seu corpo sofreu uma espécie de peregrinação, com a missão de ser sepultado anonimamente. Ela acabou sendo enterrada na Itália sob uma outra identidade, mas seu corpo retornou à Argentina em 1976, onde finalmente foi sepultada no túmulo da família Duarte, e lá permanece até hoje.

Seguem mais fotos abaixo!

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A entrada é gratuita, assim como as visitas guiadas que acontecem à tarde. O cemitério localiza-se na Av. Junín, 1760.

Passagens compradas: Uruguai e Argentina

Nem acredito que depois de mais de um ano eu estou escrevendo um post da categoria “Passagens Compradas”, hahaha. Para falar a verdade, eu escrevi sim. Eu iria viajar para Bogotá, rever minha família e visitar novamente alguns lugares como a Plaza Bolívar, o Hotel del Salto e provavelmente o povoado de Sotaquirá, que foi onde meu avô nasceu. Só que aconteceram algumas situações pessoais, o que me obrigou a cancelar a passagem próximo à data da viagem.

Quando cancelei a passagem, recebi as milhas de volta (12000 ida e volta, para duas pessoas, totalizando 48000 pontos), o que aumentou o meu saldo. Com isso, acabei comprando posteriormente duas passagens para conhecer dois países que ainda não conhecia, o Uruguai e a Argentina! :)

A passagem pra Montevidéu custou 11000 milhas, e a volta por Buenos Aires, 9000. Isso totaliza 40000 pontos para duas pessoas mais as taxas. Ou seja, comparando com as milhas que recebi com a devolução da passagem pra Colômbia, ainda fiquei com um saldo de 8000!

Ou seja, vale a pena comprar passagem de milhas para a Argentina e o Uruguai! Lembrando que eu moro em Manaus, então encontrar passagens de milhas baratas (inclusive para dentro do Brasil) não é fácil. Mas vale ressaltar que ainda temos que pagar as taxas! Para a chegada no Uruguai, o valor foi um pouco menor (R$326,40), mas a volta pela Argentina foi bem cara (R$ 559,12).

Eu voltei pra casa hoje e ainda vou postar uma série de coisas que fiz e/ou percebi nessa viagem, pra aproveitar e tirar a poeira do blog :). Mas basicamente o meu roteiro foi esse, e aos poucos vou fazendo outros posts.

Dia 1: Chegada em MVD às 18h15
Dia 2: Ciudad Vieja, Teatro Solís, Mercado del Puerto e adjacências.
Dia 3: Visita à vinícola.
Dia 4: Bus turístico e o que ficou faltando da Ciudad Vieja (sendo que o planejado era andar pela Rambla e explorar a região de Punta Carretas e Pocitos).
Dia 5: Ida até à Colônia del Sacramento e pegar o Buque até Buenos Aires (chegada no fim da tarde).
Dia 6: El Caminito, Bombonera, Cemitério da Recoleta e Feirinha de artesanato.
Dia 7: Casa Rosada, Museu del Bicentenario, Feirinha de San Telmo, Puerto Madero, Floralis Genérica.
Dia 8: Teatro Colón, Tribunales, El Ateneo, Shopping.
Dia 9: Dia de Compras: Calle Florida e Galerias Pacífico. Packing back.
Dia 10: Saída de EZE às 05:15.

Olhando pro nosso itinerário final, eu mudaria algumas coisas. Acho que vale a pena um pernoite na Colônia del Sacramento e tirar um dia de Buenos Aires (no caso, o último dia, destinado às compras). O motivo eu explicarei quando fizer um post sobre a Calle Florida e as Galerias Pacífico, mas já adianto que não gostei e não recomendo o passeio.

Eu também levaria um pouco mais de dinheiro, pois essa era uma viagem que teria a intenção de ter um cunho um pouco mais gastronômico. Mesmo assim, achei a comida muito cara em ambos os países, o que acabou comprometendo alguns planos! Nisso eu incluo o show de tango, que o mais barato que nos recomendaram era R$170 por pessoa. Eu poderia pensar que esse seria um dos “arrependimentos” que sempre temos uma vez ou outra quando viajamos, porém estou bem de cabeça tranquila. Eu consegui o que queria, que era conhecer a cidade e aprender alguns de seus truques. Numa futura viagem, vou aprofundar algumas experiências, como o próprio Tango e a visita ao Café Tortoni, que tinha filas muito longas ambas as vezes que fui lá.

Para concluir, em Montevidéu eu fiquei hospedada em Pocitos e em Buenos Aires, na Recoleta. Acho que acertamos em relação à localização, pois ambos os bairros eram agradáveis e tinham toda a estrutura que necessitávamos, além da segurança.

Em breve, mais posts! Estava com saudades daqui <3 <3