Palavras sinceras sobre Los Angeles

Eu gostei de Los Angeles. Muito! Parece brincadeira, mas aquele lugar realmente nasceu para ser a capital do cinema! Impressionante como a luz realmente favorece muito as nossas faces, deixando todas as minhas fotos muito boas (e realmente, achei isso maravilhoso!)

As paisagens também são lindas! As montanhas dão todo um charme à cidade, que conta com lindas casas! Eu ficava passada com tanta arquitetura interessante na rua, sério!

Mas logicamente eu sei que nem tudo que está por ali é a realidade, especialmente das pessoas que vivem ali. Eu mesma já fiquei num subúrbio de LA, e ele realmente tem a cara de qualquer outra cidade americana. Imagina outras localidades com uma situação econômica mais difícil… não podemos esconder que somos turistas e temos contato com uma realidade quase inalcançável em Los Angeles.

Realmente se eu fosse uma bilionária, uma influencer, uma artista de cinema ou qualquer outra coisa que me desse destaque global eu iria amar toda essa vida de LA. Mas preciso dizer que sim, turistar pela cidade é muito difícil. Pelo menos para mim, não foi uma experiência totalmente agradável.

O motivo disso (que é o lado ruim que preciso evidenciar para vocês) é o próprio tamanho de Los Angeles. A cidade é enorme!! E quando eu falo “cidade”, me refiro à toda região metropolitana de Los Angeles, que conta com a própria e muitas outras (como Ventura, Santa Monica, Anaheim, Pasadena, Long Beach, Santa Ana… e outras mais).

E o que acho mais grave é que a cidade dos anjos foi pensada para carros, com pouco alcance em transporte público, então é obrigatório que você alugue um carro por lá. Até aí sem problemas, pois o ato de viajar de carro na Califórnia é uma experiência sensacional e cheia de lindas paisagens. Mas dirigir em Los Angeles é muito diferente do que dirigir em San Francisco, por exemplo.

Primeiro que por causa da distância, demora mais para chegar em outros lugares. Então é bem contramão fazer mais de duas coisas por dia, dependendo do que é escolhido. E justamente por causa dessa distância, existem muitas autoestradas dentro da própria cidade, então a paisagem não é lá muito bonita. É um mar de edifícios e viadutos sem fim.

E outro sério problema (e esse é mais complicado ainda) é o estacionamento, especialmente em Beverly Hills, Sunset Strip e os entornos de Hollywood mesmo (que são lugares indispensáveis para conhecer ali). Provavelmente Los Angeles foi o pior lugar para estacionar de toda a minha vida! Simplesmente pelo motivo de que não existem vagas!! Mas não pelo fato de que elas realmente *não existem*, mas por que a demanda por vagas é altíssima, então tudo sempre vive cheio. O que ainda salvam (e nos salvaram) foram os estacionamentos pagos, porém os valores são altíssimos! Era questão de beirar os 100 dólares por hora. A sorte foi que o estacionamento era parceiro de um restaurante da área, então compramos umas águas nesse restaurante e ganhamos um desconto.

Numa futura visita a Los Angeles, eu faria diferente. Acho que ficaria uma diária em Beverly Hills, uma em Santa Monica, uma em Anaheim, uma em Malibu… e sempre buscando hoteis com estacionamento! Será que conseguiria passar menos estresse com estacionamento e trânsito?! O futuro vai me responder!

Pueblito Boyacense, em Duitama

Olá, internet! Hoje eu quero falar sobre o Pueblito Boyacense, que é um lugarzinho encantador em Duitama, uma das principais cidades do departamento de Boyacá. Antes de começar a escrever esse post, fiz uma rápida pesquisa no google pra ver como outros blogueiros reagiram a este sítio turístico, mas a princípio não encontrei nada em português. Como fiz essa pesquisa bem rapidamente, espero que a falha tenha sido minha, pois não é possível que ninguém do Brasil tenha ido até lá.

(Ah, caso exista alguma dúvida, “pueblito” significa povoado pequeno, e “boyacense” é a pessoa que nasceu em Boyacá, departamento da Colômbia).

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Bem vindos a “Tibasosa”

Mas o que é o Pueblito Boyacense?

O Pueblito Boyacense é uma espécie de vila que se encontra nos subúrbios de Duitama, na Colômbia. Mas o que deixa este local tão charmoso assim é que as casinhas desta vila são inspiradas em características arquitetônicas de várias cidades de Boyacá.

Ou seja, num passeio rápido pelo pueblito você já consegue identificar como as cidades boyacenses são diferentes entre si, e como as características geográficas, topográficas, históricas e outras influenciam na arquitetura e decoração das casas.

A inspiração para a construção do “Pueblito” veio de artistas engajados em tentar promover um aspecto diferente de Boyacá, já que este departamento é muito rico, variado, e possui características muito distintas. Então por que não representar a variedade de coisas presentes em terras Boyacenses num único espaço?

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Detalhes de uma casa que lembra Ráquira

O que dá para fazer no Pueblito?

Como disse antes, ele é uma espécie de vila, então existem casas, comércio, restaurantes, cafés e até uma igreja. Com isso, já podemos imaginar que existem pessoas que vivem lá. A vila em si é o que mais chama a atenção dos visitantes, pois ela é muito lindinha! Você consegue ver diferentes aspectos da vida boyacense num local só. E claro, se for possível, comprar coisas nas lojinhas dali já ajuda muito a movimentar o comércio.

Se você já conheceu o Caminito em Buenos Aires, saiba que o Pueblito segue o mesmo padrão, mas ele foca mais no aspecto cultural de Boyacá do que tentar chamar a atenção dos visitantes com cores brilhantes.

Ele também não é muito grande, então é possível fazer um passeio não muito cansativo, caso você esteja com pressa, ou até com a agenda apertada, ir no Pueblito pode ser uma boa opção.

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Mais detalhes

O que também é importante saber

O Pueblito Boyacense representa a arquitetura de sete cidades de Boyacá: Villa de Leyva, Tibasosa, Monguí, Tenza, El Cocuy, Sáchica e Ráquira. Ali não é bem uma cidade em miniatura, pois as construções estão em tamanho real, mas é basicamente como se fosse uma representação de 7 cidades em uma.

O Pueblito Boyacense possui uma espécie de portaria, que cobra 5000 pesos por carro pra entrar. Eu acho o preço ótimo, e também ele é simbólico para o que esta vila pode oferecer. Ali tem estacionamento, então guardar o carro não é um problema.

Ali também não é um local que estará cheio de gente todas as horas, então é muito provável que você terá visitas tranquilas, sem muita gente com câmeras importunando.

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A igreja está nas minhas costas, disk

Vale a pena visitar?

Eu gostei muito de conhecer o Pueblito. Havia algum tempo que queria visitá-lo, mas sempre deixava pra depois. Achei a visita tranquila, amei a disposição das casas, e realmente acho que as características de decoração destas se assemelham muito às construções típicas das cidades que elas representam.

Porém, só acho que você tem que conhecer o Pueblito se você estiver em Duitama, ou muito próximo dali, pois eu acho que esta visita é rápida e tranquila, e não é daquelas de levar o dia todo.

 

Obrigada por chegar até aqui, e espero que tenha gostado! E também espero encontrar outros posts sobre o Pueblito Boyacense em breve.

 

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Flores

Como eu fui de São João del Rei a Tiradentes

Olá, internet! Hoje eu vou relatar como fiz o trajeto entre São João del Rei e Tiradentes, que são duas cidades históricas mineiras que você tem que conhecer! Já falei nesse post aqui que eu sempre quis conhecer Minas Gerais, já que sempre tive essa paixão por cidades antigas.

Infelizmente só pude passar oito dias em terrinhas mineiras, então tive que montar meu roteiro com muito cuidado, e escolhi a dedo os locais que queria conhecer, assim como o tempo que iria passar em cada local. Por isso, vou explicar direitinho nesse post como foi a experiência do trajeto entre essas duas cidades.

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@Tiradentes

Juntando as duas viagens numa só

São João del Rei e Tiradentes são muito próximas, então faz todo o sentido deixar essas duas cidades juntas num só trecho da viagem. O mapa diz que a distância aproximada entre elas é cerca de 25 minutos, então já podemos ver que um bate-volta é super possível.

Como falei neste post aqui, nós preferimos fazer essa viagem toda de ônibus, então não nos preocupamos com aluguel de carro nem nada. O que pretendíamos era deixar algumas cidades como “hubs”, de onde partiríamos para outras. No caso dessas duas cidades, escolhemos São João como nosso ponto de partida, justamente pela cidade ser maior, e ter acessos mais fáceis.

Sobre a Maria Fumaça

Nós vimos vários relatos da Maria Fumaça entre São João e Tiradentes, e claro que nos interessamos! Seria uma viagem excelente de ser feita, mas infelizmente não deu.

A questão é que como tínhamos pouco tempo de férias, os dias não batiam. O nosso roteiro definiu um determinado dia para que visitássemos Tiradentes, e nesse dia específico, não havia viagem da Maria Fumaça. Na verdade, os dias e horários desse passeio variam muito com a época do ano, e quando estivemos lá (outubro), esse passeio só estava sendo oferecido uma vez por semana, e os horários eram muito ruins. Como queríamos ir e voltar no mesmo dia, o tempo de permanência entre a chegada e a partida era muito pouco e achamos que não valeria a pena.

O preço é um ótimo determinante também. A passagem de ida e volta custa R$ 70, enquanto pagamos bem menos pelo outro método, haha. Também não faríamos muuuita questão de ir de trem: só queríamos ir para Tiradentes, passar o tempo que fosse necessário, e depois retornar ao hotel.

Qual foi o método que escolhemos?

Como a nossa preocupação era ir para Tiradentes e voltar no mesmo dia, acabamos preferindo ir nos bons e velhos ônibus. Como as duas cidades são bem próximas (na verdade Tiradentes é mais um distrito que uma cidade, mas enfim), existe uma linha de ônibus que faz esse trajeto direto, com pouquíssimas paradas.

O ônibus é da linha municipal de São João del Rei mesmo, então pagamos o preço de duas passagens comuns, coisa de 10 reais no total, considerando ida e volta. Se tivéssemos ido de Maria Fumaça, seria 140 para nós duas!

Tá que nem deve se comparar uma viagem de Maria Fumaça com a de um ônibus de linha, mas pra mim, a economia foi muito bem vinda!

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@Tiradentes

Como faz para pegar esse ônibus?

Nos dirigimos até o Museu Ferroviário, e bem na frente dele fica uma parada de ônibus que é bem movimentada. Essa parada fica bem em frente ao canal (ou riacho, enfim) que corta o centro de São João. Esperamos o ônibus como qualquer outra pessoa, até aparecer algum que tinha escrito “Tiradentes” no seu visor.

Os atendentes do hotel nos falaram que esse ônibus passa nas paradas a cada 50 minutos, aproximadamente. Acho que tínhamos acabado de perder o ônibus, pois passamos pelo menos uns 25 minutos esperando algum passar.

Quando esse ônibus apareceu, foi bem tranquilo. Entramos, pagamos nossas passagens, sentamos e só esperamos.

O trajeto

A ida até Tiradentes atravessou ainda uma parte de São João del Rei, mas depois que saímos da cidade, avistamos uns lugares muito lindos, e acredito que por ali deveria passar a linha ferroviária da Maria Fumaça. Uma boa parte da estrada era de paralelepípedos, e me senti num local bem bucólico! Realmente foi muito amável, e tivemos vistas muito gostosas!

Já a volta foi pela estrada, não mais pelos paralelepípedos. Como já estávamos cansadas de tanto ter caminhado por Tiradentes, aproveitamos o caminho para relaxar e sentir o vento no rosto.

Também é importante saber que os ônibus chegam e saem de Tiradentes pela estação rodoviária dali. Ela é bem pequenininha e é basicamente do lado dos pontos mais importantes da cidade, ou seja, não é uma caminhada longa.

Outros métodos

Além da Maria Fumaça e de ônibus, é muito possível pegar um táxi até Tiradentes. Até consideramos fazer isso caso o ônibus demorasse mais um pouco a passar na parada.

Nem preciso falar sobre carro próprio também, né? Se você tem os métodos para ir de carro (experiência dirigindo em estradas também), faça isso.

Valeu a pena ir de ônibus?

Como falei mais acima, o importante era chegar e sair de Tiradentes. O preço foi ótimo, mas já imaginamos que o conforto não foi tão significativo assim.

Como atingimos nosso objetivo, achei válido e recomendo a experiência.

Como foi viajar de ônibus em Minas Gerais?

Olá, internet! Voltando a falar sobre Minas Gerais, queria parar um momento e falar sobre as viagens internas que fizemos dentro do estado. A intenção era conhecer algumas coisas do interior de Minas, mas sem ter a necessidade de alugar carro, então recorremos aos bons e velhos ônibus.

Assim, primeiramente eu tenho que dizer que amo dirigir, e amo viajar de estrada! Então o caminho mais óbvio seria alugar um carro, não? Pra mim sim, e confesso que se dependesse só de mim eu faria isso sempre. Mas acontece que normalmente viajo com a minha mãe e ela detesta a ideia de alugar carro, então só nos resta buscar outras alternativas.

Então, passamos cerca de uma semana em Minas Gerais, e fizemos um roteiro que englobava idas à São João del Rei, Tiradentes, Ouro Preto e Mariana, além de Belo Horizonte, claro. Infelizmente não daria tempo de visitar Diamantina, então não pudemos colocar esse destino na nossa lista. E como iríamos depender totalmente de ônibus, existe um problema logístico: não existem linhas de ônibus que ligam essas cidades entre si. Teríamos que ir e voltar para Belo Horizonte para poder realizar esses passeios.

Já que não havia outra maneira, estabelecemos uma “base” em BH, de onde iríamos partir para nossos destinos. Assim quando chegamos na capital mineira, pegamos um ônibus que liga o aeroporto até a Rodoviária, e já aproveitamos e compramos todas as passagens de ônibus que necessitaríamos.

A primeira passagem foi até São João del Rei, ida e volta, e alguns dias depois iríamos até Ouro Preto, e também compramos ida e volta. Para duas pessoas tudo deve ter saído por volta de uns 500 reais (talvez 550).

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São João del Rei

A rodoviária de Belo Horizonte

Primeiramente, tenho que dizer que a rodoviária de BH foi projetada por Niemeyer, então já começamos por aí. Mas ao mesmo tempo que ela é uma pérola arquitetônica, ela se assemelha muito a um padrão de rodoviárias pelo Brasil, que particularmente não me agrada muito. Achei esse terminal não muito bem cuidado, além de estar precisando de modernizações urgentes.

Mas de qualquer maneira, é fácil encontrar os guichês que vendem as passagens para vários destinos, dentro e fora de MG. Existem alguns locais que vendem lanches, água e outras comidas.

A plataforma de embarque fica embaixo do terminal, e ela é bem simples. Normalmente começam a chamar os passageiros para o embarque faltando uns 15 minutos pra partida, e não adianta ir cedo esperar o ônibus, até por que não fica muita gente na plataforma e pode ser perigoso.

Os ônibus

Eu não achei os ônibus muito confortáveis, e muito disso se dá pela falta do ar condicionado. Eu sofri muito com a viagem de volta de São João del Rei, morri de dor de cabeça e desconforto, e mesmo com água e comida as coisas não ficavam melhores. Olha que sou do Norte, então deveria ser acostumada com calor, haha.

A viagem até São João é mais longa (acho que no total dá umas 4h), e ela ainda faz uma parada de aproximadamente 30 minutos em Congonhas, que é a cidade que possui as estátuas do Aleijadinho. Aparentemente o terminal de Congonhas fica longe de onde ficam as esculturas (na verdade, achei o local bem isolado), então nem dá para ir lá rapidinho e voltar.

Você pode gostar também: Como eu fui de São João del Rei a Tiradentes

Já a viagem até Ouro Preto é mais rápida, e basicamente existem ônibus de hora em hora saindo de BH. Eu achava que por ser um destino mais frequente, pegaríamos um ônibus com ar condicionado, mas isso não aconteceu nem na ida nem na volta. Pelo menos a viagem é mais curta, varia de 1h30 a 2h.

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OP é cercada por montanhas

Voltando para Belo Horizonte

Os terminais de ônibus de São João e Ouro Preto são bem simples, afinal são cidades menores. É bem fácil de chegar aos terminais, e não é necessário chegar com muito tempo de antecedência. Assim como Belo Horizonte, as pessoas só começam a embarcar nos ônibus cerca de 15 minutos antes da partida.

Algo que me “estressava” um pouco era o trânsito na chegada a BH. Isso fazia que o tempo de viagem aumentasse um pouco, coisa de meia hora ou quarenta minutos a mais. Como era muito quente dentro do ônibus, isso me deixava bem cansada.

Vale a pena viajar de ônibus em Minas Gerais?

Apesar do desconforto com o calor, vale muito a pena sim, se você não tiver interesse de alugar carro! Não é difícil de chegar nem de sair dos terminais rodoviários, o serviço em si não é ruim, apesar de achar interessante que a estrutura das rodoviárias sofra algum tipo de melhoria.

As estradas são boas e as paisagens são bem bonitas! Gostei muito de apreciar a vista e confesso que a criação de uma playlist offline me ajudou me distrair com a passagem de tempo, haha.

Faria essa viagem de novo? No momento acho que não pois não estou no momento de passar por toda essa logística novamente. Mas valeu a pena? Muito. :)

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Olha só a topografia no Grande Hotel! A rua é bem íngreme

Pequeno escape: Praia do Açutuba

Olá pessoal! Faz um tempinho que não coloco meus pés dentro de um avião, então não tenho tantas novidades para trazer. Apesar de ainda ter muitas coisas para contar, falta coragem para começar a escrever alguns posts (tipo a visita na Bombonera e no Palácio de Versailles), mas um dia eles sairão, eu prometo! *sigh*

Como a crise tá braba a diversão fica por aqui mesmo, mas isso não é nada ruim, pelo contrário, eu morro de vergonha por não conhecer tantos lugares ao redor de Manaus. Pelo menos intenções não faltam de sair e explorar o que temos no nosso quintal.

Por exemplo, semana passada foi uma bela exceção. Na segunda feira de carnaval, meu pai me chamou para ir até a Praia do Açutuba, que fica aproximadamente 50 km de Manaus (contando o trajeto desde a saída da minha casa). A intenção era comer um peixinho na beira do rio e depois relaxar dentro d’água.

Como chegar?

Para chegar até Açutuba é necessário atravessar o rio. Para isso, hoje temos a bela Ponte Rio Negro que vai de Manaus até o município de Iranduba, localizado na outra margem (na verdade a cidade de Iranduba não se localiza exatamente nas margens do rio Negro, mas ali já é tecnicamente área do município).

O nome da estrada que leva até o destino é a AM-070, e depois da travessia, continue por 28 km e dobre numa bifurcação à direita – existem alguns quiosques e movimento, o que ajuda na localização. Até esse ponto, grande parte da estrada é duplicada e se encontra em perfeitas condições, com exceção de um pequeno trecho que ainda não está liberado para obras devido ao fato de terem sido encontrados artefatos pré-históricos ali.

Essa bifurcação dá acesso a um ramal, que é asfaltado mas possui muitos buracos – existem placas na entrada e durante o trajeto. Siga por mais 11km e então chegamos ao destino final. Existe estacionamento dentro, mas o espaço é mínimo, então acho que é melhor deixar o carro do lado de fora.

Pedacinho da praia

A praia

Como eu citei acima, fui no carnaval, agora em Fevereiro. Esta época é chuvosa no Amazonas, então já espere que as praias não estarão nas melhores condições. Naquele dia havia chovido mais cedo, então a areia estava com uma cor amarelada devido à umidade das chuvas.

(FYI: o ápice da cheia se dá entre maio e junho, enquanto o da seca acontece normalmente em novembro, ou seja, a faixa de areia é maior na época de seca, e ela é menor durante a cheia)

Açutuba é uma praia banhada pelo rio Negro, de águas escuras, e durante essa época do ano com o rio mais cheio que o normal, algumas árvores ficam embaixo d’água. Ali também tem um banana boat e similares, onde você contrata por alguns minutos e fica rondando o rio.

Não tive coragem de ir! haha

A estrutura

A estrutura do local é super simples, existem alguns restaurantes que oferecem comidinhas como peixe assado e acompanhamentos. Existem também mesas e cadeiras de plástico na beira da praia – simples, porém eficiente. Vale dizer que é interessante levar dinheiro vivo, pois não passa cartão lá (assim como em outros lugares pela estrada).

Mesmo sendo um feriado o local não estava cheio, e não houve nenhum problema em conseguirmos mesa e até que a comida chegou rápido. Tudo estava maravilhoso, com exceção do vinagrete, já que havia PEPINO picotado lá. Eu odeio pepino, e isso é uma das poucas coisas que me causa náusea só de sentir o cheiro. Infelizmente não havia como tirar esse ingrediente, então acabei comendo peixe sem vinagrete (o que para mim é muito triste).

Mas enfim, a praia aparenta ter um certo conforto, mas é tudo muito simples. Existem banheiros e chuveiros para tirar o excesso de areia.

Já era finalzinho da tarde, e o movimento estava bem tranquilo

A visita vale a pena?

Mesmo não tendo ido na melhor época, achei muito agradável a ida até Açutuba. O objetivo do dia – comer um peixinho assado e relaxar na água – foi alcançado. Também posso dizer que esse é o tipo do lugar que me traz bons sentimentos, já que este tipo de praia, com água de rio e muitas árvores ao redor, só se encontra em um lugar no mundo, e é bem aqui.

Apesar dali não ser a melhor praia que já visitei, ela é única e possui um charmezinho, porém acredito que pequenas coisas possam ser melhoradas, principalmente a estrutura física do local. Mas sim, vale a pena visitar Açutuba.

O desejado tambaqui assado

De Montevidéu a Colonia del Sacramento de ônibus

Olá a todos! Hoje vou compartilhar com vocês como foi a viagem de ônibus entre Montevidéu e Colonia del Sacramento. Essa linda cidade na costa uruguaia é parada obrigatória no roteiro de qualquer viagem para Montevidéu ou Buenos Aires, e a viagem é tão fácil que nem parece real.

O roteiro

Antes de planejar qualquer viagem, é sempre bom ter o roteiro pronto em mãos. Dessa forma, já sabemos o que vamos fazer naquele determinado dia, otimizando nosso tempo e dinheiro.

No nosso caso, chegamos em Montevidéu na segunda à noite. Terça, quarta e quinta seriam os dias completos que passaríamos na capital uruguaia. Na sexta, partimos de ônibus até Colônia pela manhã, já que à tarde, pegaríamos o buque para Buenos Aires.

Por causa disso, não precisaríamos comprar a passagem de volta para Montevidéu, fazendo com que essa passagem fosse só de ida.

Acompanhe também: 8 fotos imperdíveis para tirar na Colonia del Sacramento

Farol da Colonia del Sacramento

Farol da Colonia del Sacramento

Comprando a passagem

Aqui, nós acabamos correndo um grande risco sem saber, já que decidimos sair do hotel na sexta de manhã, lá pelas 8h, em direção à rodoviária de Tres Cruces. Somente chegando lá é que compraríamos as nossas passagens para Colonia.

Antes de sair do hotel, verificamos a tabela de horário de partidas e vimos um ônibus que saía às 9:30 da manhã pela empresa COT. Na maioria dos relatos que vi pela internet, essa era a empresa mais recomendada e conhecida do país, então decidimos confiar.

Assim que chegamos em Tres Cruces fomos nos dirigindo ao lado esquerdo, e logo encontramos o guichê da COT. Tinha fila ali, mas não demorou muito até sermos atendidas. O custo da passagem foi de 350 pesos por pessoa, e pagamos no cartão de crédito com o intuito de não pagar o IVA.

A rodoviária de Tres Cruces me surpreendeu: ampla e muito bem organizada, atende muito bem ao conforto dos passageiros! Ponto positivo do Uruguai!

Para consultar horários, empresas e preços, o site da Rodoviária de Tres Cruces oferece a tabela completa! Existem mais de 1 ônibus por hora que saem de Montevidéu em direção a Colonia, e o mesmo se aplica para Punta del Este, cidade que é balneário turístico do país localizada na direção oposta.

@Tres Cruces

@Tres Cruces

Os assentos

Eu falei um pouco acima do risco que corremos, já que que as nossas passagens eram as últimas com lugares juntos à venda. Por consequência, ficamos com os últimos lugares, perto do banheiro.

No início achei bem ruim ter que ficar ao lado do banheiro, mas ao entrar no ônibus vi que não era bem assim. Nós realmente ficamos na última fila do lado esquerdo, mas a porta do banheiro batia bem ao lado dos lugares que ficavam à nossa frente, então acredito que a inconveniência ali era maior.

@Tres Cruces

@Tres Cruces

Do nosso lado não vinha ninguém, o que foi bem tranquilo. As poltronas também são muito confortáveis, e mesmo sendo último lugar, há espaço para recliná-las.

Mas, caso sentar na frente e junto com uma pessoa seja primordial, recomendo comprar a passagem com antecedência. Para evitar qualquer transtorno, logo após a chegada em Montevidéu, passe em Tres Cruces para comprar a passagem no dia, horário e locais desejados. Aparentemente é possível comprar pela internet, mas o desconto do IVA torna a passagem mais barata se comprada pessoalmente.

Interior do Uruguai, no caminho a Colonia

Interior do Uruguai, no caminho a Colonia

Conclusão

Foi muito fácil fazer a viagem Montevidéu – Colonia del Sacramento por conta própria. Não precisamos de guia, de agência de turismo nem de nada! O que foi muito útil foram os mapas, relatos da internet que vimos previamente, e obviamente nossas pernas e disposição.

Montevidéu - Colonia del Sacramento (Google Maps)

Montevidéu – Colonia del Sacramento (Google Maps)

No mapa, a distância entre as duas cidades parece ser um pouco mais de 2h, mas na realidade com todas as paradas que o ônibus faz, a viagem beira as 3h. Acabamos chegando em Colonia por volta das 12h30, e o relato de como foi esse dia fica para outro post. Espero que tenham gostado e até logo! :)

Acompanhe também: O relato sobre a minha visita à Colonia del Sacramento

 

 

Passeio pelo Studio Tour

Here we go, Studio Tour!

Here we go, Studio Tour!

Não se assuste, mas existem muitas semelhanças entre os parques da Universal pelo mundo. Algumas atrações são clássicas e iguais entre os parques, como o The Simpsons Ride, o Transformers – The Ride 3D e até mesmo o Despicable Me Minion Mayhem, que é relativamente recente.

Porém tem um enorme diferencial que o Universal Studios Hollywood possui, que é o Studio Tour! Sem dúvida, essa é a atração mais concorrida do parque, e vale super a pena ir lá conhecer.

No início do tour, vários posteres de filmes clássicos são mostrados.

No início do tour, vários posteres de filmes clássicos são mostrados.

Mas o que é o Studio Tour, e o que faz dele especial?
Como o nome diz, o Studio Tour é um passeio que você faz através dos sets reais de filmagem de grandes produções, obtendo informações curiosas, tirando fotos, e também você vê alguns efeitos especiais em ação, e também vale destacar o 4-D do King Kong, que é muito bom!

Coleção de carros dos filmes da Universal. Desde os Flintstones até Velozes e Furiosos.

Coleção de carros dos filmes da Universal. Desde os Flintstones até Velozes e Furiosos.

Como faz para ir ao Studio Tour?
A entrada para o Studio Tour se dá no Upper Lot, próxima à atração dos Simpsons. Lá você embarca em uns carrinhos de quatro vagões, e sempre preste atenção no monitor, onde o guia fará comentários e explicará onde estão.
Eu vi em outros blogs de viagem que a entrada para o Studio Tour demora muito, mas na minha vez, a visita foi bem tranquila. Não cronometrei o tempo de fila, mas passei no máximo meia hora esperando.

Vagões que nos levam no tour

Carrinhos que nos levam no tour

Quais são os efeitos especiais mostrados no Studio Tour?
Eu posso destacar três “mini atrações”, começando pelo King Kong. Você entra num hangar todo preparado, onde o King Kong tenta pegar o carrinho. É extremamente muito bem feito e todos ali comigo gostaram. Outro efeito significativo era a enxurrada de água que vem na nossa direção que parece que vai levar tudo pelo caminho! E também posso falar do “Terremoto no metrô de San Francisco”, que simula inundação, incêndio, e um caminhão que quase cai em cima da gente.

Studios vistos de cima, e claro, uma bela vista de LA.

Studios vistos de cima, e claro, uma bela vista de LA.

Quais são alguns dos cenários reais mostrados no Studio Tour?
Vários sets de filmes e séries bem famosas são mostrados no tour! Tirei fotos de alguns destaques:

Bates motel com a mansão do filme "Psicose".

Bates motel com a mansão do filme “Psicose” lá atrás.

City Hall do "Back to the Future"

City Hall do “De volta para o Futuro”

Rua usada no filme "Todo Poderoso"

Rua usada no filme “Todo Poderoso”

Cena de catástrofe aérea de "Guerra dos Mundos".

Cena de catástrofe aérea de “Guerra dos Mundos”.

Passamos também por Wisteria Lane, de "Desperate Housewives".

Passamos também por Wisteria Lane, de “Desperate Housewives”.

Também tem a Amity Island, de "Tubarão".

Também tem a Amity Island, de “Tubarão”.

O Studio Tour tem mais ou menos uma hora de duração e é super interessante, e vale a pena o tempo na fila. Por causa dos reflexos nos vidros, as fotos não saíram exatamente como eu esperava, mas é assim mesmo, haha.

Algo curioso sobre o Studio Tour é que em 2008, aconteceu um incêndio que destruiu alguns setores da atração, como o King Kong e partes do De Volta para o Futuro e meio que “por isso”, a atração em 3D do King Kong foi construída. Ah, e se tiver sorte, você poderá passar perto de alguma filmagem de série ou filmes. Nós passamos por uma e nos pediram para fazer silêncio, mas não conhecia o nome da série.

De qualquer maneira, o Studio Tour continua sendo a principal razão para uma visita no Universal Studios Hollywood! Sobre gostos e preferências, eu prefiro não comentar tanto por que isso é relativo. Tem gente que acha o King Kong sensacional e o Jaws uma besteirinha que poderia ser removida (eu particularmente acho o contrário).

Mas enfim, não vá ao Universal Studios Hollywood sem ir ao Studio Tour!

Visita em Alcatraz

Um dos lugares mais icônicos dos Estados Unidos é a prisão de Alcatraz, localizada na baía de São Francisco, na Califórnia. O lugar atrai milhares de turistas de todo o mundo, e oferece uma grande oportunidade de saber mais da história dos Estados Unidos, vista por um ângulo diferente. Vou contar um pouco como foi a minha experiência na ilha, assim como algumas dicas de quem pretende visitá-la. :)

Vista de Alcatraz do ferryboat

Vista de Alcatraz do ferryboat

Decidimos visitar Alcatraz logo no nosso primeiro dia “de facto” em San Francisco. Tínhamos alugado um carro, para termos um pouco mais de conforto por causa das crianças e estacionamos num edifício garagem ali perto do Pier 39. Lembrando que estacionamentos em San Fran geralmente são meio salgados e escassos.

Placa de entrada

Placa de entrada

Do estacionamento fomos andando até o Pier 33, onde se vende os ingressos para a excursão na ilha. Eles podem ser comprados online ou lá mesmo, e acabamos escolhendo a segunda opção. Acabei lendo em alguns sites que é melhor comprar com antecedência, devido à alta demanda e pelo fato destes se esgotarem rápido. Compramos o nosso ingresso no mesmo dia, sem filas, com o embarque marcado para 30 minutos depois. Nada mal.

Por apenas USD 30 por pessoa você tem o translado, o audioguia e pode ficar por tempo indeterminado na ilha (claro, até a hora do último ferry diurno sair de lá).

Algum tempo depois, entramos na fila para embarcar. Tiramos uma foto, que depois compraríamos por 25 USD para manter de lembrança. Eu gostei da foto e quis mesmo comprar. :P

Foto de lembrancinha da visita <3

Foto de lembrancinha da visita <3

Como estávamos com o carrinho para os meus priminhos, acabamos ficando na parte de baixo do ferry, mas sem arrependimentos. O trajeto do continente até a “The Rock” leva uns 15 minutos, e sempre com belas vistas pelo caminho. Apesar da aura sombria envolvendo a prisão é notável se destacar que aquele local é privilegiado com toda a visão bonita de San Francisco, da Golden Gate, da Baía e tudo mais. Vale adicionar a presença das gaivotas, o que dão mais um tempero a esse lugar.

Vista da Baía

Vista da Baía

Chegando lá, é possível andar por algumas trilhas que levam a lugares interessantes: a Water Tower, a Power House, a Morgue, a Lighthouse, o Officers’ Club e quando eu fui, tinha uma espécie de apresentação de um documentário, e algumas fotos e objetos do lugar na sua “época áurea”. Fica a dica também que a ilha é cheia de altos e baixos, e se prepare para andar! Mas o ponto mais visado pelos turistas é a Cellhouse, que é onde se encontram as celas e onde se passaram todas aquelas histórias famosas. Chegando lá é possível pegar audioguias grátis em português, que contam detalhes interessantes da história da prisão.

The water tower

The water tower

Você caminha naqueles corredores, olhando para as celas, ouvindo os relatos dos audioguias e logo você consegue imaginar como aqueles detentos viviam. Em alguns momentos chega a ser até angustiante saber dos detalhes das rebeliões, mortes e fugas (apenas 3 presos conseguiram fugir de lá!). É possível também de entrar em algumas celas e tirar fotos, e também verificar as condições precárias nas quais esses criminosos viviam.

Cara de chateada na cela de Alcatraz

Cara de chateada na cela de Alcatraz

Algumas das celas, inclusive são “mobiliadas”, tentando retomar o dia-a-dia dos prisioneiros e como eles viviam. O clima é meio tenso e dá pra sentir aquele clima pesado no ar, mas sem mais coisas.

Eu também comprei um guia com algumas histórias e mapas por USD1, super tranquilo. É bom lembrar que não se vende comida na ilha, ou seja, vá bem alimentado para lá.

Contando a história da "Batalha de Alcatraz"

Contando a história da “Batalha de Alcatraz”

Para pegar o ferry de volta, existe uma timetable com os horários disponíveis de embarque. Apenas uma empresa faz os trajetos de ida e volta, de forma bem tranquila e organizada.

Como disse, fomos de dia, mas para quem quer conhecer um pouco mais aprofundadamente a história de Alcatraz, existe um night tour com um guia especial, e vagas limitadas. Queria muito ir nesse, mas a minha tia ficou com medo, rs.

Corredores

Corredores

Fomos em Abril e o clima estava ótimo e como disse, sem uma fila enorme, mas tinha bastante gente lá. E vale dizer que o dinheiro gasto com os ingressos foi um excelente investimento. Belas vistas, aula de história e cultura, e também, histórias para contar.

 

 

A riqueza dos detalhes da Ópera

Um dos lugares mais bonitos de se visitar em Budapeste é a Magyar Állami Operaház, ou simplesmente a Ópera Nacional Húngara. Ela se encontra na avenida Andrássy, a mais famosa e badalada da cidade, e é super fácil de chegar lá via estação do metrô Opera, na linha M1.

Existem duas formas de se conhecer o edifício: assistindo um espetáculo pessoalmente, ou participar de uma visita guiada por todo o prédio. Como eu era uma simples estudante de intercâmbio que morava bem longe do centro, nunca tive coragem de assistir uma ópera em loco devido ao preço e ao horário de encerramento. Mesmo assim, tive a chance de conhecer o prédio através de uma visita guiada.

As visitas guiadas acontecem todos os dias às 15 e às 16h. Com carteirinha de estudante (eles aceitaram a minha da universidade sem problemas) o preço é de 1900 FT. O preço normal é de 2900 FT. Esse ingresso pode ser acrescido de algumas coisas, como valor para tirar fotos, e um pequeno show particular. Acabei pagando pelo show particular, e deixei de comprar a permissão para fotos.

Ópera de Budapeste

Ópera de Budapeste

Eu e a minha roomate seguimos direto ao guia em inglês (sendo que o tour também é disponível em espanhol, alemão, francês e italiano) e fomos conhecendo tudo.

Como Budapeste era uma “segunda capital” do império Austro-Húngaro, o imperador Francisco José ordenou que a ópera de Budapeste fosse menor que a de Viena, mas comparações feitas entre essas duas casas ainda no século XIX indicavam que apesar de menor, a ópera em Budapeste era muito mais bonita, pelos detalhes que existiam.

A ópera continuou sendo um dos maiores símbolos de Budapeste, especialmente em tempos difíceis como as guerras mundiais e durante a época comunista, ela era usada como um meio de defender os ideais outubristas. Desde o fim do comunismo, a ópera vem sendo usada como um elemento de integração com outros países e especialmente de vanguarda. Sempre existem atrações internacionais por lá!

Voltando aos detalhes físicos da Ópera, os detalhes em ouro são notáveis, junto com as pinturas no teto feitas à mão, lustres maravilhosos, e também algumas coisas feitas em mármore Carrara. O teatro em si é realmente pequeno, mas totalmente aconchegante é claro, ao redor de uma beleza estonteante. Posso dizer que durante a construção da ópera, vários artistas e materiais húngaros foram utilizados, refletindo então o sentimento de nacionalidade húngara na época.

Também vale ressaltar que ali era provavelmente a sala de música mais moderna do mundo, na época.

A imperatriz Sissi sempre ia até à Ópera para socializar, e muitos acreditam que, pelo fato da grande simpatia que ela tinha com a Hungria, que muitos desses encontros eram meramente políticos. Mas o fato é que a chegada da Imperatriz para assistir a ópera era tão importante que muitos consideravam o ápice em eventos sociais da época. A curiosidade fica no fato do marido dela, o imperador Francisco José só ter ido para a ópera de Budapeste uma vez, no dia da sua inauguração.

A estrutura do prédio ainda é quase inteiramente de madeira (ainda podendo ouvir aqueles barulhos da madeira se movendo) e possui cômodos muito bonitos. Ali pode ter surgido a primeira estrutura de fumódromo do mundo, assim como barzinhos particulares sempre serviam os convidados da alta sociedade húngara.

Terminando a visita, passamos na lojinha de souvenirs, e creio que comprei uma ou duas coisas para trazer de volta aqui pra casa. No geral, a visita foi muito boa e de certeza complementou o meu conhecimento sobre Budapeste. Afinal de contas, todo conhecimento é válido e acredito que não importa onde você vá, é preciso saber de tudo que te rodeia.

E sobre o fato de eu não ter ido assistir nenhum espetáculo, só digo uma coisa: terão outras oportunidades.