Não é de hoje que várias pessoas me perguntam se eu já tive experiências com Couchsurfing, e me pedem opiniões ou dicas de como se aproveitar uma viagem bem ao se hospedar na casa de alguém que você conheceu pela internet.
Juro do fundo do meu coração que não recomendo o couchsurfing pra ninguém pelo simples fato de que ele não seria um tipo de hospedagem que eu apreciaria (regra da reciprocidade: não faça com os outros aquilo que não gostaria que fizessem com você). Podem me chamar do que for, mas eu prefiro mil vezes o conforto de um hotel do que incomodar alguém em sua casa.
Porém eu acredito que eu não faço parte do público-alvo couchsurfer, então a minha opinião não se aplica para 100% das pessoas. Digo isso por que eu preciso e gosto de um espaço só para mim, especialmente quando estou fora de casa. E também confesso que no fundo me sinto mal ao me hospedar na casa de alguém, como uma espécie de violação do espaço.
Porém, àqueles que não tem “frescuras” (risos) como eu, o couchsurfing é uma excelente maneira de conhecer lugares novos sem necessariamente gastar muito. Fora isso, é possível de se formar várias amizades com pessoas locais, que podem apresentar não só a cidade, mas também os costumes, estilo de vida e outras coisas curiosas sobre o local.
De certo modo, o couchsurfing é uma espécie de “intercâmbio” entre culturas, e meio que restaura a fé nas pessoas, com o simples fato de você trazer um desconhecido para a sua casa e tratá-lo como se fosse alguém que você conhece faz tempo.
Mas pra tudo é preciso ter cautela. Tenho amigos que tiveram experiências muito boas surfando por aí, que é basicamente o que importa afinal de contas. No entanto, é muito fácil encontrar na internet relatos de pessoas que tiveram experiências ruins e até certo ponto, traumatizantes. Mas além de hospedagem de pessoas, em algumas cidades existem os encontros com couchsurfers, para a simples troca de experiência.
Mas enfim, se eu surfaria assim algum dia? Bem, nunca diga nunca! Mas no momento, não tenho nenhum interesse.