O que é importante saber sobre Villa de Leyva

Olá, internet! Faz tempo que eu queria fazer um post específico sobre Villa de Leyva, mas o problema é que eu havia visitado essa linda cidade boyacense há muitos anos, quando eu nem era adolescente ainda! Também faltavam informações mais concretas sobre o lugar, já que eu havia esquecido de muitas coisas e também não havia buscado nada muito específico na minha primeira visita.

Ontem (amém que finalmente estou de férias!) eu fiz um post estilo relato sobre a cidade e prometi a mim mesma que eu iria escrever um texto mais informativo sobre VdL ainda hoje. Então vamos lá!

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O que é?

Villa de Leyva é uma das cidades coloniais colombianas mais conhecidas pelo público em geral. Ela foi fundada em 1572 e muitos dos seus edifícios são bem antigos ou mantém características originais.

Para ajudar a “continuar com o clima colonial”, mesmo novas construções na cidade precisam manter algumas características, como o tipo de telha, número de pavimentos, cor das casas e esquadrias assim como o material e o acabamento destes. Isso faz com que toda a cidadezinha mantenha o mesmo padrão, o que deixa tudo bem mais charmoso.

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Como chegar

Antes de começar, vale ressaltar que esse é o ponto de vista de uma pessoa com carro, mas existem ônibus que saem para Villa de Leyva todos os dias, tanto de Bogotá quanto de Tunja.

Villa de Leyva fica no departamento de Boyacá (que eu já falei muitas e muitas vezes aqui), e chegar lá não é difícil para quem sai de Bogotá. De acordo com o mapa, a viagem pela estrada via Tunja dura mais ou menos 2h40 para quem sai da capital, mas eu não recomendaria isso.

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Bogotá a Villa de Leyva via Tunja

Se você tiver tempo, fique alguns dias em Boyacá! Não é somente por causa de minhas origens, mas também (e mais importante) pelo fato de Boyacá ser absolutamente deslumbrante! Existem muitos lugares lindos a serem visitados, e muitos deles não tem aquela congestão de turistas. Preços são acessíveis, e também ajuda o fato de que Boyacá é um dos departamentos mais seguros e um dos que possuem idh mais alto na Colômbia.

Mas (voltando ao tema do tópico) se realmente não for possível, não se preocupe com a qualidade da estrada até Villa de Leyva, mas já vou falar de uma ressalva. A estrada parece um tapete, e até Tunja (que é a capital de Boyacá) a via é duplicada. Lembrando que estamos nos Andes e alguns trechos da estrada são sinuosos, e é preciso ter cuidado após Tunja, já que Villa de Leyva fica num vale, então passamos por vários trechos de descida com curvas.

A ressalva é o caminho via Arcabuco. Como havia pico y placa em Tunja, evitamos passar por lá na ida e decidimos pegar esse caminho alternativo, só que a estrada não está em boas condições. Na verdade, parte dela nem é asfaltada, e isso atrasou muito nossa chegada.

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Saímos de Paipa e fizemos o desvio rosa na ida (que demorou muito mais)

 

Pontos de interesse em Villa de Leyva

Primeiramente tenho que dizer que a cidadezinha por si já é um encanto! Apreciar as ruas e as construções já é o maior charme que você poderá ver! Como muitas das construções são bem antigas e todas seguem o mesmo padrão (e é muito difícil de encontrar cidades assim tão bem conservadas), é muito legal de ver o conjunto da obra, digamos assim.

Talvez o ponto de partida para começar a explorar Villa de Leyva seja a Plaza Mayor, e ao redor dela existem vários lugarzinhos a serem explorados como alguns museus, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Também existem uma série de lugarzinhos onde vendem comida, tanto típicas quanto algo mais internacional.

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Construções típicas de Villa de Leyva

Eu também gostei de ir numa chocolateria quase ao lado da Igreja do Rosário. O nome do lugar é Museu del Chocolate, mas na verdade é uma loja que vendem uns doces maravilhosos! Não achei tão caro e é bem gostoso, de verdade!

Nos arredores de Leyva (daí precisa de um tipo de transporte próprio) também é interessante ver a Casa de Terracota e o museu paleontológico (já que alguns fósseis de dinossauro foram encontrados por ali).

Não é difícil de encontrar locais para hospedagem dentro do coração da cidade. Como o local é pequeno, é bem fácil de se locomover a pé. Acho que só é ruim puxar as malas pela cidade por causa da rua que é revestida de pedras gigantes.

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Vista desde a Plaza Mayor

Ráquira

Como falei mais acima, Boyacá tem muita, muita coisa para fazer! Existem algumas cidadezinhas ao redor de Villa de Leyva que merecem uma visita, mesmo que rápida.

Por exemplo, Ráquira é conhecida como a capital das artesanias de Boyacá. Uma série de produtos feitos pelos locais são vendidos pelas ruas, e a preços muito bons! Fora que a cidade em si é um encanto, cheia de cores e sensações.

Ráquira fica bem pertinho mesmo de Villa de Leyva, e acho que vale a pena conferir.

Algumas comidinhas russas

Olá, internet! Hoje eu vim falar sobre um tópico importantíssimo e indispensável, especialmente para uma pessoa como eu. Me desafiei a postar um texto por dia sobre a Rússia durante essa semana (copa is coming), então quero tocar num assunto delicado chamado… comida!

Eu amo/sou comida, e um dos meus hobbies favoritos ao visitar lugares novos é justamente os pratos típicos dos lugares que eu vou. Na Rossiya não foi diferente e procurei provar de tudo um pouco, mas é complicado.

É complicado pois ao mesmo tempo em que somos bombardeados por sabores incríveis, as pessoas que eram próximas a mim quase não comiam comidas típicas. Cansei de comer sushi, lasanha, e outras comidas que são bem cosmopolitas. Isso foi ruim? Acho que nem tanto.

Dentre os pratos típicos que provei, foco especial para o pelmeni, que eu já escrevi sobre aqui. O Pelmeni é uma espécie de massa recheada com alguns tipos de carne, especialmente porco, mas já vi de outros sabores, como de cereja (ISSO MESMO). Ele se assemelha muito a um capeletti, mas o que diferenciava de alguma outra massa era de vez em quando ele era servido como uma sopa! Era bem gostoso, e foi de longe o prato típico que mais comi.

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Pelmeni de cereja. Não era bom. Sério.

Os blinis também são um prato típico bem conhecido, e inclusive já o vi muitas vezes aqui no Brasil. Eles são panquecas, mas feitas de um modo diferente, e elas ficam mais grossas. Mesmo com a espessura, a massa não é pesada, e eu comia vários bem rápido, haha. Você pode comer os blinis com uma diversidade de recheios, mas eu costumava comer junto com geleias.

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Blinis (eles são mais grossos do que parecem)

O borsht é provavelmente uma das comidas russas mais comentadas, e é simplesmente… uma sopa! Normalmente ela é de betteraba e tem uma cor meio rosada, mas já vi meus amigos chamando sopas de outros sabores de borsht também. Normalmente o borsht é meio cremoso e é acompanhado de sour cream. (Não tirei foto de nenhum borsht, aaaa)

Existem muitas outras comidinhas típicas da Rússia, e também posso destacar algumas mais, como o strogonoff (esse nome já diz que a origem é russa), o caviar (é interessante provar pelo menos uma vez), e tem um suco de frutas silvestres que só tomei lá e que infelizmente não descobri o nome (aaaaaaaa – era muito bom)

Mas claro que os russos não comem só comida russa, assim como os brasileiros não comem só feijoada. Como disse lá no início do texto, eu via tantos restaurantes de comida japonesa que de vez em quando eu me perguntava onde eu estava! As cidades são cheias de pizzarias e outras comidas italianas, assim como carne! Já como eu era uma espécie de estagiária, não podia ir sempre em restaurantes caros, né? De vez em sempre eu ia em diferentes fast foods, e confesso que não me decepcionava.

Mesmo em cidades pequenas (a que eu morei tinha mais ou menos 800 000 habitantes), a abundância de restaurantes e lanches era imensa. Era difícil comer nos mesmos lugares, haha.

Parques da Disney na Flórida ou na Califórnia?

Olá, internet! Muitas pessoas já me perguntaram se haviam muitas diferenças entre os parques da Disney da Califórnia e da Flórida. Nesse post, vou explicar para vocês o que eu achei de cada parque, e quais valem mais a pena visitar.

Contexto

MK, seu lindo!

Vários locais do mundo possuem parques da Disney, como por exemplo Paris, Tóquio, Hong Kong e mais recentemente, Xangai.  Nos Estados Unidos existem dois parques, sendo um em cada costa: um parque se localiza em Anaheim, na Califórnia, e o mais famoso, que fica em Orlando.

O parque de Anaheim é o mais antigo de todos, e é conhecido como Disneyland (Disneylândia, aportuguesando). Inaugurado em 1955, ele foi uma aposta de Walt Disney em criar um parque moderno cujas estrelas seriam os personagens que já haviam aparecido nos filmes e curtas do estúdio.

Como todos sabemos, o parque foi um sucesso, o que estimulou Disney a fazer uma aposta muito mais ambiciosa: construir um parque para atender as necessidades da costa leste dos Estados Unidos, visando preencher o mercado consumidor de New York, DC, Boston e outras cidades.

Ele acabou escolhendo a parte central da Flórida como O local a ser construído, já que esta parte não era tão habitada quanto outros lugares da costa leste. Alguns anos se passaram e surgiu o Walt Disney World, como conhecemos hoje.

Características da Califórnia

Como falei antes, a Disneyland fica bem no meio da cidade de Anaheim, na Califórnia. Por causa dessas características, o acesso ao parque é muito mais fácil e rápido. A maioria dos hoteis (o meu, inclusive) oferecem uma espécie de transporte para o parque, que só é necessário o agendamento. Em alguns casos, as pessoas vão até andando, sem necessidade de transporte.

Achei o estacionamento do parque muito pequenininho! Tivemos que dar várias voltas até encontrar uma pessoa que estivesse saindo, daí colocamos o carro nesse lugar.

Outra característica da Disneyland é a localização de Downtown Disney. Ali, o DD é coladinho ao parque, tipo como se fosse uma entrada. Vale a pena dizer que na Califórnia, o Downtown Disney ainda possui esse nome, sendo que na Flórida isso mudou há pouco tempo. Agora o antigo Downtown Disney se chama Disney Springs.

Características da Flórida

Apesar de serem localizados em Orlando, os parques são meio isolados da cidade e de outros estabelecimentos. Isso foi feito de propósito por Walt Disney, pois ele queria dar essa sensação de distância e de espaço. Por causa disso, os parques de Orlando não parecem ser tão compactos quanto os da Califórnia.

Existem quatro parques temáticos na Flórida (fora os aquáticos), e estes são o Magic Kingdom, Animal Kingdom, Disney Hollywood Studios e o Epcot, cada um com seu espaço, seu estacionamento e sua independência. Diferentemente de Anaheim, a estrutura é bem mais espaçosa. O Disney Springs (o antigo Downtown Disney) também é diferente do da Califórnia, pois ao invés de se localizar na entrada do parque, ele fica bem longe deles.

Os hoteis que pertencem à Disney oferecem uma série de serviços de transporte (seja barco, ônibus ou monotrilho), mas outros não possuem essa comodidade. Vale ressaltar também que ter carro É MUITO NECESSÁRIO em Orlando por causa da distância.

Semelhanças entre os dois parques

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A principal semelhança entre a Disneyland (Califórnia) e o Walt Disney World (Flórida) são as atrações e as estruturas. Obviamente existem algumas coisas que existem na Califórnia, mas não na Flórida, ou vice-versa.

Por exemplo, seções dos parques como a Main Street USA, Tomorrowland, Fantasyland, Frontierland e o Adventureland existem em ambos os parques. Claro que elas não são iguais 100%, mas o clima, estilo e decoração são semelhantes.

Algumas atrações existem em ambos os Magic Kingdoms (MK) como o Piratas do Caribe, a Mansão Mal Assombrada, o Jungle Cruise, a Space Mountain e a Big Thunder, fora muitas outras. No MK da Califórnia, existe o Fantasmic, atração que na Flórida já é apresentada no Hollywood Studios.

Só dei alguns exemplos, pois existem muuitas atrações que fazem parte de ambos os parques, porém em contextos diferentes.

Qual dos dois devo visitar?

Você vai gostar da Disneylândia caso o seu foco de viagem não seja somente nos parques. Se você tiver interesse em conhecer outros lugares pela região que possuam museus e belas paisagens, a Califórnia pode ser seu destino ideal!

Mas caso seu foco seja mais nos parques e em compras, Orlando parece ser a melhor opção! A variedade de shoppings e outlets é bem maior, e os parques, querendo ou não, são mais completos. Mas em compensação, a Flórida não é tão bonita (em termos de paisagens) quanto a Califórnia.

Espero que esse post tenha ajudado. Até logo! :)

120 anos de Teatro Amazonas

Olá leitores, como estão?! Ando meio ausente nesses últimos dias, mas sempre estou em busca de novas pautas e assuntos para discutir aqui. Acabei percebendo que eu foquei tanto nas minhas experiências de intercâmbio e acabei deixando de falar sobre a minha casa, Manaus, a Paris dos Trópicos!

Tem tantas coisas para falar sobre Manaus que eu poderia deixar um blog exclusivo sobre a terrinha, mas aproveitando a deixa vou falar hoje sobre o nosso símbolo máximo, o lindo Teatro Amazonas!

SPOILER: Esse post será completíssimo e vou abordar sobre história, curiosidades, como é o teatro por dentro, e se a visita guiada vale a pena.

Já visitei o teatro em inúmeras oportunidades, tanto como turista, espectadora e artista. Sim, isso mesmo! Já tive o privilégio de me apresentar no palco do Teatro Amazonas, numa noite que foi simplesmente inesquecível!

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Entenda a história

O Teatro Amazonas é um grande motivo de orgulho para todos aqui, e ele faz parte de um contexto histórico admirável. Sua inauguração ocorreu em 31 de dezembro de 1896, numa época extremamente próspera para a capital do Amazonas.

Entre o final do século XIX o o início do século XX, Manaus enriqueceu rapidamente devido ao ciclo da borracha. Com o início da industrialização e da indústria automotiva no mundo, a demanda por borracha aumentou significativamente. O látex (seiva que dá origem à borracha) extraído da seringueira amazônica era o de melhor qualidade para a vulcanização, o que fez com que os olhos de grandes industriais se voltassem para a Amazônia.

Com isso, proprietários de terras e feitorias que se especializavam na extração do látex, assim como outros intermediadores e comerciantes da área enriqueceram muito rápido (às custas da exploração dos seringueiros). Essa população abastada demandava uma série de serviços, e um dos pedidos foi a construção de um teatro.

Se passaram 15 anos entre a apresentação do projeto e a inauguração do Teatro Amazonas, durante o governo de Eduardo Ribeiro. Vale ressaltar que durante este mandato, vários prédios importantes em Manaus foram construídos sob forte influência europeia, como a Alfândega, o Palácio de Justiça, o Reservatório do Mocó e outros. Essa época é conhecida como “Belle Époque”.

Café dentro do TA

Café dentro do TA

O teatro

O teatro é imensamente luxuoso e cheio de detalhes em várias partes. Começando pela plateia, em forma de ferradura, olhamos para cima. Vemos de cara um lustre maravilhoso que parece ser o centro de um desenho. Se prestarmos atenção direito, notamos que parece que estamos vendo a base da Torre Eiffel. Ao redor dela, representação de 4 artes: Dansa (dança), Música, Tragédia e Ópera.

Lustre + Torre Eiffel + Artes

Lustre + Torre Eiffel + Artes

Em vários cantos do teatro vemos a apresentação do número 1896, o ano da inauguração do local. Atualmente a plateia é composta de uma série de confortáveis cadeiras de veludo, e considerando também frisas e camarotes, o teatro comporta 700 pessoas.

"Anno 1896"

“Anno 1896”

Ao redor da plateia, vemos várias máscaras ornamentadas com nomes de compositores como Verdi, Mozart, Wagner, dentre outros. Em todo lugar que você olha, percebemos muitos tons dourados e vermelhos, deixando o ambiente com uma forte personalidade.

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O palco de madeira é muito próximo ao público, e logo verificamos os dois camarotes ao seu lado. Como na maioria dos teatros do mundo, esses lugares eram os mais disputados pelas pessoas da alta sociedade manauara, pelo fato de que ali, era o melhor lugar para serem vistos. Por contrapartida, esses eram os piores lugares para assistir às apresentações.

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Subindo as escadas, temos acesso ao segundo e ao terceiro piso. Logo percebemos o piso, feito de madeira, contrastando tábuas claras e escuras, para representar a dualidade do Encontro das Águas. No segundo piso se encontra o Salão Nobre do Teatro Amazonas, local onde as pessoas se reuniam nos intervalos e após as apresentações.

Corredores do TA. Dizem que existem fantasmas no local.

Corredores do TA. Dizem que existem fantasmas no local.

O salão nobre é tão decorado quanto a plateia. Dois espelhos, posicionados nas laterais do local dão a impressão de vista infinita. Sempre me encantei com eles desde criança! O teto maravilhosamente pintado com os anjos encanta o lugar. Se você fixa o olhar no anjo principal, a sensação que dá é que ela te segue por onde você vá.

Teto do Salão Nobre

Teto do Salão Nobre

As laterais do salão nobre também possuem pinturas que remetem a temas regionais. Onças, floresta e uma série de outras características da Amazônia são retratadas numa bela e honrosa mistura de clacissismo europeu e realidade amazônica.

Floresta

Floresta

Existe uma varanda anexada ao salão nobre. De lá, temos vista privilegiada do Largo de São Sebastião, da igreja que leva o mesmo nome e outros prédios adjacentes. Antigamente, quando não haviam muitos prédios em Manaus, uma boa parte do Rio Negro era vista dali. Hoje não dá para ver mais nada.

Também são abertos ao público a visita a uma sala dos figurinos, e outra com instrumentos musicais e outros equipamentos utilizados antigamente. Uma escultura de Lego representando o teatro também se encontra no primeiro piso.

Figurinos utilizados no fim do século XIX

Figurinos utilizados no fim do século XIX

Visitas guiadas

Acabei fazendo a visita guiada em inglês, já que era a disponível na hora que cheguei. Como sou daqui, a entrada é franca, mas para demais brasileiros e estrangeiros, o ingresso custa R$20. A visita guiada dura cerca de 40 minutos, mas é possível fazer visitas livres também.

Como sou entusiasta da história do Amazonas e já estudei muitas coisas sobre o teatro, a visita guiada não me trouxe informações novas. Porém para uma pessoa que não conhece muito sobre a história do estado nem do teatro, ouvir a explicação do guia parece ser interessantíssimo.

Três andares

Três andares

Porém senti falta de conteúdo. Uma coisa que adoro fazer é visitar todo tipo de museu e teatro nos lugares que vou, e todos seguem um padrão específico. A impressão que tive foi que nosso guia nos orientou mais para tirar fotos do que para explicar curiosidades e fatos sobre o teatro, que são muitos, em quantidade bem maior do que foi explanado. Espero que isso varie de guia para guia.

Algo que me incomodou (não sei se é a crise que o Estado, mantenedor do Teatro, está passando), foi a falta do ar condicionado. Ele existe sim, mas ele não foi ligado durante a visita. Já estou acostumada com o calor daqui, mas tinha um senhorzinho gringo que estava todo suado, deu pena dele.

A visita guiada vale a pena? Sim, com certeza! O Teatro é a nossa pérola e merece ser visto por todos os que passam por Manaus – a visita é tranquila e não compromete demais passeios.

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Outras apresentações no Teatro Amazonas

Sempre existem várias coisas acontecendo no Teatro Amazonas. Entre abril e maio (a data varia a cada ano), acontece o Festival Amazonas de Ópera, onde todos os dias, diversas apresentações acontecem tanto no TA como em outros lugares na cidade.

Antigamente o festival era maior, mas promete voltar a crescer. Ano passado eu assisti uma ópera durante esse festival chamada “Adriana Lecovreur” e foi excelente! Teatro lotado, atores fantásticos e tudo muito bem organizado.

Palco

Palco

Outras atrações como shows, apresentações de dança e outras manifestações culturais acontecem no Teatro. Normalmente todo domingo tem apresentações, mas é bom consultar a bilheteria do local para mais informações. Acredito que não aconteceu ano passado, mas outros dois festivais também acontecem no Teatro e ao seu redor, que são o Festival de Teatro e o de Cinema. Já fui a ambos e o público amazonense adora!

O Teatro Amazonas é aberto ao público, de segunda a sábado as 9 às 17h. Para mais informações, acesse o site da Secretaria de Cultura do Estado.

Espero que tenham gostado do post! Para tirar qualquer dúvida sobre Manaus, meu email está localizado na aba “contato”. Até mais!

No topo da Willis Tower e o Skydeck

Chicago guarda muitas surpresas e atrações. A cidade dos ventos tem várias coisas pra se fazer, incluindo alguns dos melhores passeios nos Estados Unidos. Certamente um dos aspectos que deixam a cidade de Chicago única é a sua skyline, especialmente marcadas por prédios dentro do Loop, e um desses edifícios é a famosa Willis Tower.

(Spoiler: não tenho fotos de paisagens da minha visita à Willis Tower. As fotos a seguir são do Street View. Desculpe. :( )

A Willis Tower foi por algum tempo o prédio mais alto do hemisfério ocidental (ou seja, das Américas) e antigamente ela era conhecida como Sears Tower. Com uma mudança na administração, o nome mudou mas a altura continua a mesma! Dá um frio na barriga e uma sensação de grandeza.

O prédio em si, ainda age de maneira comercial, mas não com a administração da Sears, que foi forçada a sair de lá depois de uma grave crise e uma quase falência. Uma das empresas instaladas por lá hoje é a United Airlines, ocupando cerca de 20 andares por ali.

Mas enfim, o que interessa mesmo aos visitantes é o Skydeck, que é um deck de observação localizado no centésimo terceiro andar do prédio, a 412 metros do chão! Para chegar lá, é preciso chegar pela entrada própria do Skydeck (no térreo), comprar os ingressos e subir pelo elevador.

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Para aqueles que não gostam de andar de elevador (como eu, risos), é mais de um minuto de subida até o deck propriamente dito. Nesse um minuto de subida, algumas informações úteis vão sendo apresentadas por um vídeo. Lá também tem uma timeline que indica o momento que a altura da Willis Tower ultrapassa outros edifícios pelo mundo.

Chegando ao skydeck, um andar inteirinho cheio de informações está a disposição. Mas o importante mesmo é ver a vista! Dá pra observar a cidade inteira, muito do Lago Michigan e alguns até dizem que até pedaços do Michigan e do Wyoming. É impressionante observar todas as atrações da cidade de uma nova perspectiva, e por um certo ponto, perceber o quanto somos pequenos. Além do mais, o quanto podemos construir.

Eu não tive nenhum problema com fila nem nada. Fui no fim de tarde de um domingo para lá e haviam poucas pessoas no skydeck. Era Maio, uma época que não é tão de alta temporada quanto Julho por exemplo. Não deixe pra fazer como a gente, e se puder, compre os ingressos antes! :)

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De maneira geral, a visita ao skydeck da Willis Tower deve estar no topo de prioridades para uma visita a Chicago! Obviamente a vista não é tão alta quanto do Burj Khalifa, o Taipei 101 ou das Torres Petronas, que são prédios mais altos que a Willis Tower.

A Willis Tower foi o prédio mais alto do mundo até a construção das Torres Petronas em Kuala Lumpur nos anos 90, mas mesmo assim continuou a mais alta nos Estados Unidos. Mas no momento, o One World Trade Center (a.k.a. Freedom Tower) tomou o posto original.

Além da vista, você pode também ficar de pé em cima de um piso de vidro chamado The Ledge, estando bem acima do chão! Fotógrafos ficam ali para tirar fotos, e confesso que senti um grande medo de altura ali, haha.

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Em geral, a visita é interessante e ideal para um final do dia, quem sabe um pôr-do-sol? Andando a pé a partir da Willis Tower, boa parte do centro financeiro de Chigago se encontra numa distância tranquila. Aproveite a visita!

Visitando a Bodega Bouza, no Uruguai

Olá pessoal, como estão?! Antes de tudo, gostaria de desejar um excelente 2017 a todos com bastante prosperidade e sucesso! Tirei essa última semana de férias por aqui, já que fim do ano é sempre muito movimentado. Então, para começar o “ano letivo” por aqui vou contar como foi a visita a Bodega Bouza, próximo a Montevidéu.

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O Uruguai é um ótimo lugar para a produção de vinhos, e não estranha que o enoturismo seja muito presente no nosso vizinho do sul. Enquanto estávamos planejando nossa trip para Montevidéu, achamos que seria uma boa ideia visitar alguma vinícola, e a mais recomendada era a Bodega Bouza.

Para visitar a Bodega Bouza, é necessário fazer uma reserva no site da vinícola. Você manda um email para lá com o dia e horário solicitado, e também se você tem interesse em almoçar ali (o site mostra todas essas informações de dias e horários disponíveis). No meu caso, mandei esse email aproximadamente duas semanas antes da viagem e no dia seguinte já recebi a confirmação – o pagamento é feito na hora da conta do restaurante.

Mapa

Mapa

Prédio principal

Prédio principal

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Com as reservas feitas, fomos para Montevidéu despreocupadas, e posso dizer que tudo correu bem! O transfer nos levou até lá – a vinícola tem produção pequena, mas se encontra numa bela propriedade, digna de belas fotos.

O primeiro passo foi o passeio pelas dependências da Bodega, onde o guia explicava como se dava a produção do vinho, passo a passo. Ali eles produzem alguns tipos de vinhos, mas a uva tannat, de origem francesa mas que se adaptou perfeitamente ao solo uruguaio, é provavelmente a mais conhecida dali.

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O guia explica desde como é feita a colheita e seleção das uvas até os tipos de barris específicos para cada situação. A colheita é feita entre fevereiro e março, e estávamos lá em setembro, bem friozinho e infelizmente com as plantas pequenininhas! Aprendi bastante lá, mesmo não sendo tão entusiasta de vinhos.

Visitamos também o local onde os barris ficam armazenados, assim como as garrafas já devidamente preenchidas com os tipos de vinhos produzidos ali. O cheiro é fantástico, e todos os processos são feitos com qualidade, não deixando desejar a nenhuma vinícola de outros grandes centros.

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Depois da visita mais técnica, digamos, visitamos a coleção de carros clássicos que a família dona da Bodega possui. Localizada num galpão bem ao lado do restaurante, os carros e motos são encantadores!

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Para concluir nosso dia na Bodega Bouza, fomos almoçar no restaurante dali. Mas que comida maravilhosa! Tudo delicioso, atendimento impecável, e o ambiente muito requintado! Também é possível fazer a degustação de vinhos, para os que tem interesse!

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A visita valeu muito a pena, e é recomendável a todos que tem interesse em fazer um passeio diferente em Montevidéu. A Bodega Bouza não fica muito longe da capital uruguaia, somente como meia hora dirigindo na estrada. O passeio dura parte da manhã e da tarde, então se programe e aproveite tudo que o Uruguai proporcionar! :)

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O que fazer no Városliget, em Budapeste

O Parque da Cidade, ou Városliget em Húngaro, é um dos lugares favoritos dos húngaros e turistas para aproveitar e relaxar um pouco. O parque foi projetado em 1896 para comemorar os mil anos da nação húngara e possui uma área total de mais de 1 km2 com uma série de atrações no seu interior. Nesse post, vou mostrar para vocês o que tem para fazer lá, e se vale a pena visitar.

  1. Banhos termais

Acompanhe também: O principal banho termal de Budapeste

O Széchenyi Fürdő é o maior banho termal da Europa e o mais conhecido de Budapeste. A Hungria possui naturalmente uma série de reservas de águas termais e medicinais, e o costume de utilizar esses banhos como tratamento médico e diversão se difundiram após a ocupação de 700 anos pelos otomanos.

A entrada dos banhos termais lembra um palacete de estilo barroco, mas o que importa são suas piscinas com águas de diferentes temperaturas! Até durante o inverno tem gente que visita o lugar, um dos cartões postais de Budapeste.

Há uns dois anos, fiz um post sobre os banhos termais de Budapeste, e a minha saga não bem sucedida para visitar suas piscinas. Se quiser, acessa lá. :)

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2. Castelo de Vajdahunyad

Esse castelo lindíssimo também foi construído nas celebrações do milênio, que comemorou os 1000 anos da Hungria em 1896. O modelo e a inspiração para a construção foi o castelo de Hunyad na Transilvânia, que até então fazia parte da Hungria. (Interesting fact: muitos húngaros ainda não aceitam o fato da Transilvânia ter sido dada à Romênia como compensação de guerra).

Assim que cheguei em Budapeste, meu amigo me levou de carro até Vajdahunyad, e me falou que lá eles brincavam que esse castelo era uma cópia do da Transilvânia, e que ele era símbolo da falta da criatividade dos húngaros. Bem, foi um húngaro que disse isso, só estou repassando…

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

3. Zoológico de Budapeste

Acompanhe também: Passeio ao Zoológico de Budapeste

Eu não sei se hoje em dia eu faria visitas a algum zoológico onde quer que fosse, mas confesso que adorei a visita quando eu morava lá. Achei a visita interessante e o zoológico, na medida do possível, tentava recriar um habitat semelhante ao original dos animais.

Os animais me fascinaram tanto! É incrível como seres tão diferentes de nós conseguem evoluir e se adaptar à sua realidade. Para crianças, aquele lugar é sensacional! E os ingressos não eram tão caros: se tens interesse em zoológicos, conheça; se não tens interesse (como eu hoje em dia), não se sinta culpado em passar.

Preguiça fazendo pose!

Preguiça fazendo pose

4. Praça dos Herois

A Praça dos Herois (Hősök tere em húngaro) é a praça mais icônica de Budapeste, e seu significado é único. Ela simboliza a liberdade do povo húngaro, especialmente durante as épocas de ocupação nazista e comunista. Por causa de seu peso, a maioria das manifestações políticas acontecem ali.

Falando de aparências, a praça é extremamente bela! Atrás da praça existem algumas colunas, cada uma delas representando figuras importantes da história da Hungria. O lugar é extremamente fotogênico, e vale muito a pena tirar fotos lá.

Praça dos Herois

Praça dos Herois

5. O lago

O parque da cidade possui um lago artificial bem no seu coração. Dependendo da época do ano, uma série de atividades podem ser feitas ao seu redor. Por exemplo, agora nessa época de fim de ano, o lago congela e ele vira um ice rink, por sinal, o maior da Europa Central! Durante o inverno, esse rink de patinação se torna um dos principais pontos turísticos de Budapeste, e as recomendações pela internet são muito boas.

Na época que morei em Budapeste era primavera, então, nada de patinação no gelo. Tem uma parte do lago que possui tipo uma pequena passarela (coisa de 30 cm) que corta o lago de lado a lado. Deu a louca na minha roomate e ela atravessou tudo aquilo a pé, mas a bichinha ficou morrendo de medo no meio do caminho e não tinha como voltar! Eu fiquei com medo de cair na água, então dei a volta no lago inteiro até chegar no outro lado, haha.

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Pedacinho do lago: o lugar onde minha amiga atravessou, haha.

6. Estátua do anônimo

O Parque da cidade possui uma série de estátuas, mas uma que se destaca bastante é a estátua do anônimo. Na realidade, ele foi baseado num monge húngaro do século XII, cujo nome se perdeu na história. Reza a lenda que se você pegar no capuz dele, você terá boa sorte com os estudos.

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7. Museu de belas artes e Kunsthalle

Esses dois museus se encontram um em cada lado da Praça dos Herois, e são dois dos lugares mais interessantes para os entusiastas da arte na capital húngara. As coleções são fantásticas (inclui egípcia, antiga, moderna…) e merecem a visita dos turistas interessados por arte mundial.

O museu de belas artes é mais eclético enquanto o Kunsthalle foca mais em arte contemporânea. Ambos os museus foram abertos no início do século XX, e são ótimos lugares para uma visita despreocupada.

Museu

Museu

 

 

A rua mais sinuosa do mundo – Lombard Street

Olá pessoal! Ainda tenho muitas coisas para falar sobre São Francisco, dentre elas uma das atrações mais conhecidas da cidade: a Lombard Street. Localizada no bairro de Russian Hill, essa é uma das principais ruas de San Fran, mas um pequeno trecho dela ganhou fama mundial.

Essa rua é super sinuosa, com 8 curvas muito fechadas! Parece desenho animado e vou já explicar como isso aconteceu!

(Spoiler do post: as fotos que tiramos da Lombard Street foram todas em família, por isso, as fotos que postarei aqui vou tirar da internet).

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Fonte: Wikimedia Commons

A rua

Quando pensamos em San Francisco já imaginamos uma série de coisas, especialmente a quantidade de ladeiras presentes na cidade – herança que vem principalmente dos filmes no meu caso. Muitas ruas do bairro de Russian Hill são assim – e inclusive me perguntava como existiam pessoas que conseguiam estacionar em ruas tão íngremes!

Dentro do carro, passeando pelo bairro, cheguei a ver um senhorzinho idoso carregando duas sacolas (aparentemente pesadas) subindo uma dessas ladeiras sem aparente cansaço.

E uma parte da Lombard Street se localizava numa dessas ladeiras, fato que incomodava os moradores dali. Eram os anos 1920, e as pessoas queriam comprar carros, mas aquele trecho era impróprio para automóveis. Meio que por causa disso também, o valor das propriedades ali era mais baixo que em outros lugares.

A inclinação da rua beira os 27 graus, que é muito íngreme! Um engenheiro chamado Clyde Healy propôs um design diferente para a rua: ela teria curvas ao invés de uma ladeira reta. Em 1922 a rua ficou pronta: a cidade de São Francisco pagou a obra e os moradores teriam a responsabilidade de cuidar dela depois.

Lombard Street in San Francisco 1933:

Fonte: Pinterest

Dito e feito! Além da curvatura que chama a atenção, as casas e seus jardins ajudam a tornar a Lombard Street hiper fotogênica! Essa ideia valorizou imensamente as casas da região, e foi muito decisiva ao tornar a Lombard Street um dos pontos mais conhecidos de São Francisco!

Como cheguei até lá e tempo de duração

No meu caso, eu fui de carro e todo o trajeto foi muito tranquilo – só colocar o endereço no GPS que ele já calculou a rota para passar pela rua. Descer a rua mais sinuosa do mundo foi muito divertido!

Depois estacionamos nosso carro depois da esquina com a Hyde Street e ficamos um tempo lá tirando fotos nossas.

Como já devem imaginar, o passeio não é tão demorado. Eu diria que no máximo, descendo a rua e tirando fotos, a visita dura uma meia hora, com folga. Por não exigir muito tempo, é super válido encaixar com outros passeios em São Francisco, de preferência em lugares próximos como o Fisherman’s Wharf.

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

A Galeria Vittorio Emanuele II e seus detalhes

Quando as pessoas pensam em Milão, uma das primeiras imagens a aparecer é a da famosa Galleria Vittorio Emanuele II, com suas lojas requintadas cheias de turistas e habitantes locais dispostos a gastar bastante. A Galleria se encontra na Piazza Duomo, onde também se encontra a igreja com o mesmo nome.

Galleria Vittorio Emanuele II vista de dentro

Galleria Vittorio Emanuele II vista de dentro

O que é?

A Galleria Vittorio Emanuele II é um um dos shoppings mais antigos e conhecidos do mundo. Ela foi construída entre 1865 e 1877 e ela possui esse nome em homenagem ao primeiro rei da Itália após a reunificação, Vítor Emanuel II, nome aportuguesado para Vittorio Emanuele II.

Ali se encontram diversas lojas de luxo que são bem conhecidas nossas, como a Louis Vuitton, a Prada, e diversos cafés bem finos. Sobre essas lojas caras, não é raro de se encontrar turistas tirando foto na frente das vitrines, pois afinal de contas, ainda não é todo mundo que pode fazer compras muito exuberantes.

O prédio onde se encontra a Galleria é bem bonito e exuberante, especialmente à noite quando as luzes se acendem, mostrando todo o esplendor do luxo! Quem tiver tempo passando por lá, pode (na verdade, deve) passar ali apreciando todos os detalhes! As pessoas, a arquitetura, as lojas, e o clima de estar ali já faz a visita valer a pena (mesmo, em muitos casos, sem poder comprar nada, haha).

Galleria e Duomo

Galleria e Duomo

Onde fica?

A Galleria Vittorio Emanuele II tem forma de cruz e se encontra entre a Piazza Duomo e a Piazza della Scala.

Sugiro descer na estação de metrô Duomo linhas M1 (vermelha) e M3 (amarela), e depois de apreciar a Piazza Duomo, seguir direto pela Galleria até a Piazza della Scalla, onde existe a estátua do Leonardo da Vinci, o Teatro alla Scala e o Palazzo Marino, onde é possível de se visitar.

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Mapa de Milão: Galleria Vittorio Emanuele II no centro, Duomo em baixo e Piazza della Scala em cima.

Como já é de costumes em lugares famosos (vide pisar no marco zero de Paris para poder voltar à cidade e passar a mão na cabeça do menino Jesus na Charles Bridge em Praga para ter fertilidade), a Galleria também tem sua própria superstição. Existe um mosaico de touro no chão, e muitas pessoas dão três voltas com o calcanhar direito bem nos testículos do touro! Diz que dá sorte, mas confesso que nem tentei fazer isso. :)

A Galleria é conhecida como a “sala de visitas de Milão”, e não é por menos que esse lindo monumento encanta muita gente. Além da Galleria, obviamente existem outras coisas para se fazer na cidade, que aos poucos vou postando por aqui. Fiquem atentos aos próximos posts!

Acompanhe também: Passear ao ar livre em Milão

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Airport review: Orlando Int’l Airport (MCO)

Olá todo mundo! Tem mais de um mês que não escrevo algum post Airport Review, o que significa que tenho que conhecer mais destinos o mais rápido possível para poder produzir material para vocês, haha.

Enfim, hoje vou trazer um resumo/análise do Aeroporto de Orlando, ponto de entrada de muitos brasileiros nos Estados Unidos. Já fiz essa parada obrigatória em MCO algumas vezes, e seguindo o padrão de postagens da categoria Airport Review, vou compartilhar o mais importante para vocês.

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Conexão direta com o Brasil

Atualmente, 3 companhias aéreas operam voos diretos para Orlando, saindo de três destinos diferentes. A Azul possui voos saindo de Campinas e Recife, já a LATAM e a Delta tem voos diretos saindo de São Paulo-Guarulhos.

Pelo o que vem sendo noticiado na mídia, é provável que a Azul passe a ter operações para Orlando em mais aeroportos pelo Brasil, mas isso é algo que só o tempo dirá.

Voos domésticos X Voos internacionais

Eu já tive a experiência de fazer tanto voos domésticos quanto internacionais através do aeroporto de Orlando. Os trechos domésticos foram em direção a Chicago O’Hare e voltando de Las Vegas, já os internacionais foram através da Cidade do Panamá, que para mim, é a maneira mais fácil de chegar a Orlando.

Para mim, não existe muita diferença entre os dois terminais: você desembarca, passa pela imigração (se voo internacional), pega o monotrilho, e chega ao átrio principal do aeroporto, que às vezes lembra um shopping.

Imigração

Já cheguei a fazer um post sobre imigração nos Estados Unidos, mas apaguei por achar que não ficou da maneira que queria. Ainda vou encontrar uma maneira clara de explicar todos os nuances da imigração nos Estados Unidos e outros lugares, mas já adianto que acho a imigração de Orlando muito tranquila, muito melhor que de outros lugares, tipo Miami.

Os oficiais estão acostumados a receber turistas brasileiros em Orlando, e outra coisa que ajuda é que a grande maioria deles fala espanhol, idioma bem mais parecido com o nosso português do que o inglês.

Mas assim, de forma bem genérica, os oficiais da imigração seguem alguns passos:

  • pedem o passaporte;
  • perguntam a data da última ida aos Estados Unidos (caso não seja a primeira visita)
  • começa aí uma série de perguntas: qual o motivo da ida aos Estados Unidos, qual o tempo de duração da viagem, qual o hotel que vai ficar, e uma vez em Miami chegaram até a perguntar minha profissão e minhas atribuições no trabalho;
  • pedem para posar para uma foto tirada ali na hora;
  • pedem as digitais;
  • carimbam o passaporte;
  • e pronto, só aproveitar a viagem!

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Alimentação

Escrevi um pouco acima que o Aeroporto de Orlando parece um shopping, então já imagine que existe uma grande quantidade de restaurantes, lanches e afins. No átrio central do aeroporto existe uma praça de alimentação bem grande, com coisas que vão de cafés a fast food.

Wifi, tomadas e cadeiras

O Wifi em Orlando é grátis e ilimitado! Fico feliz em perceber que hoje em dia a maioria dos grandes aeroportos já disponibilizam gratuitamente algo tão simples como um sinal de wifi.

Tomadas e cadeiras também não são um grande problema em Orlando. Na área do embarque existe lugar para todos.

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Transporte para o centro

Normalmente eu escrevo esse tópico em posts do Airport Review, mas Orlando é um pouquinho diferente. Não tem jeito, é necessário alugar carro ali, e se possível, faça a reserva com antecedência, ainda aqui no Brasil.

Mas é muito fácil alugar e dirigir em Orlando: com a reserva em mãos, se dirija ao balcão da locadora (as placas indicam o lugar, mas elas ficam próximas ao check in), e o atendente vai confirmar sua reserva, você assina alguns papeis e logo já temos o número do nosso carro na mão!

Como assim? A pessoa te dá um certo número, tipo 271. Logo em frente às locadoras se encontra um grande edifício garagem, cheio de carros. Lá, você vai para o andar da sua locadora, e procura a vaga 271. Existem placas que não deixam dúvida de nada e lá dentro se encontra a chave do carro, e é só ir embora.

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E o free shop, vale a pena?

No caso de Orlando, eu não daria atenção somente para o free shop. Existem várias lojinhas pelo saguão do aeroporto, incluindo lojas oficiais da Disney e da Universal, os dois principais parques da cidade.

Fora isso, existem lojas de souvenirs e outras coisas especiais para viajantes como malas e afins. Também existem lojas de roupas e outros acessórios.

Enfim, espero que tenham gostado do post! De maneira geral, o aeroporto de Orlando é muito auto explicativo e simples de circular. Um ótimo local para começar uma viagem que tem tudo para ser bem divertida! :)

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