O relato sobre a Torre Eiffel e eu sozinha

Olá a todos! Hoje vou falar sobre a Torre Eiffel que é, provavelmente a estrutura mais famosa do mundo. Por ser um monumento super mega famoso, uma infinidade de blogs e sites já falou sobre ela, mas depois de mais de 4 anos de blog, achei que eu deveria falar sobre também!

Especificamente, esse post tem um caráter bem pessoal, e vou contar de maneira rápida como foi minha ida até lá em 2012, sozinha e desimpedida na forma de um relato. Depois separei algumas curiosidades sobre a Torre Eiffel. Espero que gostem!

Torre Eiffel, no verão

Torre Eiffel, no verão

O contexto da viagem

Em fevereiro de 2012, eu estava sentada na cozinha do hostel em Moscou fazendo pesquisas de passagens na internet, com o intuito de encontrar um lugar para passar uma semana livre. Eu tinha a Europa inteira à minha disposição, mas como era a minha primeira viagem 100% sozinha, eu ainda tinha muito medo de me jogar.

Mesmo em Moscou eu não estava sozinha. Os meus amigos que me acompanharam no intercâmbio ficaram ao meu lado o tempo todo, então decidimos passar uma semana livre com todos juntos na capital russa.

Fora isso, ainda tinha outra semana livre, onde eu poderia ir para qualquer lugar. A princípio, eu iria viajar com um amigo para Praga e depois Paris, que era onde saía o nosso voo de volta para casa. Só que durante essa semana de folga em Moscou nós brigamos e não queria mais viajar com ele.

Tive sorte, pois até já tinha comprado a passagem para Praga, mas o cartão não autorizou a compra. Ele foi sozinho e eu tinha que escolher outro lugar. Pensei bastante até que enfim consegui falar com uma amiga que morava em Londres na época. Até hoje quero conhecer o Reino Unido e perguntei se ela estaria lá, mas justamente no dia seguinte à nossa conversa ela pegaria o voo de volta para o Brasil.

Então aceitei a sugestão da minha mãe e decidi comprar a passagem para Paris mesmo, e eu já conhecia a cidade, mas não de maneira profunda. Como eu estaria completamente sozinha, achamos que seria melhor ir para um ambiente mais “familiar”, para que no futuro eu pudesse ir para lugares novos por conta própria. Também ajudava o fato de que o meu voo de volta para o Brasil seria via Charles de Gaulle, então eu não precisaria comprar outra passagem. Naquela mesma noite, compramos as passagens pra Paris com conexão em Istambul.

Acompanhe também: Airport review: Istanbul Atatürk (IST)

A tarde que fui para a Torre Eiffel

Em um dos dias que estive em Paris, decidi caminhar tranquilamente pelo Champ de Mars e imediações, já que da outra vez eu não tive tempo para fazer isso. Para tanto, desci na estação Bir-Hakeim, que fica na linha 6 do metrô.

Embaixo

Embaixo

Diferentemente de muitos outros locais em Paris, a saída da estação de Bir-Hakeim não fica ~~exatamente~~ na entrada da Torre Eiffel. Saindo do metrô, existiam algumas plaquinhas com setas indicando a direção para chegar até a torre, o que não é difícil. Na verdade, simplesmente seguindo a margem do Sena e vendo a torre gigante bem na sua frente dá pra ter uma noção de onde fica.

Acompanhe também: Passear por Paris com a ajuda do metrô

Direção!

Direção!

Enfim, cheguei em baixo da torre e a minha intenção era subir mas desisti ao ver o tamanho da fila. Na verdade, já imaginava que a fila para subir na Torre seria imensa, mas desanimei totalmente quando vi ao vivo. Pensei: pra quê subir se vou gastar muito tempo na fila e ficar lá só um pouquinho e descer? O meu dinheiro estava contadinho também, então decidi economizar, haha.

Numa viagem futura a Paris aí sim vou fazer questão de subir. Hoje em dia possuo uma câmera muito melhor, o que vai me render muitas fotos excelentes!

Champ de Mars

Champ de Mars

Então fiquei no chão, apreciando o Champ de Mars (Campo de Marte), que é um a área verde de 42 hectares que fica entre a Torre Eiffel e a École Militaire. Estava com alguns biscoitos na bolsa e sentei num banquinho e fiquei apreciando a paisagem: as pessoas indo e vindo e a Torre Eiffel magnífica ao meu lado.

Quando me entediei fui ao laguinho que fica ali ao lado e me encantei com os patos que lá estavam. É impressionante como no centro de uma grande cidade os animais conseguem viver em harmonia.

Patinhos

Patinhos

Caminhei e explorei o Campo de Marte, mas estava muito incomodada por estar sozinha. Era ruim ter que passar o dia sem ninguém para conversar, para compartilhar meus sentimentos naquele lugar maravilhoso. Enquanto eu via os casais e as famílias unidas, me dava um aperto no coração por não ter ninguém para aproveitar esses dias comigo.

De qualquer maneira, foi ótimo passar esse tempinho ali. Não subi, não enfrentei fila, mas fiquei admirando cada detalhe da Tour Eiffel lá de baixo.

École Militaire

École Militaire

Concluindo, segui meu caminho e fui em direção à École Militaire. Antes de chegar lá, fui conhecer o Mur pour la paix, que é uma escultura de vidro que teve como inspiração o Muro das Lamentações de Jerusalém. Ali possuem várias mensagens sobre paz em diversos idiomas.

Scuplture

Scuplture

Meu próximo destino seria os Inválidos, já que eu queria ver onde o Napoleão estava enterrado.

Para terminar, alguns fatos e curiosidades sobre a Torre Eiffel

Acredito que a maioria das pessoas que tem o mínimo de informação sobre cultura conhecem ao menos a silhueta da Torre Eiffel, mas ela é mais que um monumento qualquer. Só para dar um gostinho, vou citar algumas curiosidades sobre a Tour:

  • A Torre Eiffel originalmente seria a porta de entrada da Exposição Mundial de 1889. Atualmente conhecida como Expo, a feira sempre acontece em cidades diferentes pelo mundo, com o intuito de apresentar novas tecnologias para o público em geral.
  • Por causa desse objetivo específico (participação na Expo), a torre seria desmontada com o fim do evento. Felizmente isso não aconteceu.
  • Quando foi construída, a Torre Eiffel era a estrutura mais alta do mundo construída pelo homem.
  • Ela possui 324 metros de altura e pesa mais de 7000 toneladas.
  • Mesmo não sendo mais a mais alta estrutura do mundo, ela ainda continua sendo o prédio mais alto de Paris!
  • Seu nome é uma homenagem ao engenheiro principal da obra, o Gustave Eiffel.

Espero que tenham gostado! Amanhã tem mais um post novo! Um abraço!

Tour

Tour

Usar o transporte público em Budapeste

O metrô mais antigo da Europa continental e o segundo mais antigo do mundo, o metrô da capital húngara é muito útil para aqueles que vão passar algum tempo na cidade. Mesmo passando de alguns dias até vários meses, o metrô, junto ao sistema de ônibus e trams, deixam o passeio por Budapeste tranquilo e rápido.

Eu já escrevi sobre o metrô de Budapeste e suas características aqui, mas hoje eu vim apresentar uma nova abordagem. Vou escolher alguns pontos de interesse da cidade e suas estações mais próximas, seja por ônibus, tram, ou metrô.

Porém antes de começar, é interessante saber que existem passes para 24, 48 ou 72 horas disponíveis em qualquer estação de metrô. Para aqueles que pretendem ficar mais tempo, também existem passes de duas semanas e passes mensais. Os preços de cada um variam, com destaque para os estudantes da União Europeia, que recebem desconto. Todos esses passes permitem que a pessoa ande em qualquer meio de transporte público dentro dos limites de Budapeste.

1. Parlamento Húngaro
Melhor estação de metrô: Kossuth Lajos Tér (M2)
O edifício mais icônico de Budapeste (e um dos mais visitados da cidade) fica próximo à saída da estação Kossuth Lajos Tér, na linha vermelha. Próximo a esta estação, também se encontram o Museu Etnográfico da Hungria e o memorial “Sapatos na Margem do Danúbio”, que homenageia os judeus mortos na Segunda Guerra Mundial.

Parlamento visto por trás

Parlamento visto por trás

2. Castelo de Buda e Distrito do Castelo
Melhor estação de metrô: Bátthyany Tér (M2)
Melhor estação de tram: Margit híd, budai hidfö (4 e 6)
Eu recomendo essas duas estações por um fato simples: aproveitar cada momento. Existem linhas de tram e ônibus que param em Castle Hill, mas para quem pretende subir a pé, descer em Margit Híd oferece uma experiência completa. Para aqueles que preferem usar o funicular (que também aceita o passe do transporte) e se apaixonar pela vista, é melhor descer em Bátthyany tér. Ali próximo à Bátthyany Tér se encontra a icônica Chain Bridge (Ponte das Correntes), e a melhor coisa é atravessá-la a pé.

Templo de Matias, no Castle Hill

Templo de Matias, no Castle Hill

3. Heroes’ Square (Praça dos Heróis)
Melhor estação de metrô: Hosök Tere (M1)
A Praça dos Heróis (Hosök Tere) é um dos símbolos de Budapeste e de seus habitantes. Essa praça simboliza a liberdade do povo húngaro, após diversas formas de controle (invasão turca, domínio austríaco, comunismo e afins). É comum de encontrarmos manifestações em geral ali, assim como demonstrações de apoio de diversas causas. Ao redor da Praça dos Heróis também existem vários monumentos importantes da cidade alcançáveis a pé, mas já recomendo a parada em outra estação.

Praça dos Herois

Praça dos Heróis

4. Széchenyi Fürdo
Melhor estação de metrô: Széchenyi Fürdo (M1)
Estamos falando dos banhos termais mais conhecidos da cidade. Muita gente não pensa em piscina nem água quando viajam para Budapeste, mas não faça como eu e leve uma roupa de banho para a Hungria! Com certeza não ter ido lá foi o meu maior arrependimento na cidade. Mas ao redor dos banhos, também aproveite o City Park, o Castelo de Vajdahunyad e o Zoológico de Budapeste.

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

5. Basílica de Santo Estêvão
Melhor estação de metrô: Déak Ferenc Tér (M1, M2, M3)
Melhor estação de tram: Déak Ferenc Tér (47 e 49)
Aparentemente, Déak Ferenc Tér parece ser meio longe da Basílica de Santo Estêvão (que é uma espécie de patrono da Hungria), mas toda essa região merece ser explorada. A Basílica também é muito bonita e interessante por dentro, além de possuir glimpses da história de Szent István e também a mão dele. Essa região é muito animada, cheia de bares, movimento e entretenimento, e merece ser descoberta pelos viajantes.

Basílica de Santo Estêvão

Basílica de Santo Estêvão

6. Margitsziget
Melhor estação de tram: Margitsziget (4 e 6)
A Margaret Island, Ilha Margarida, ou Margitsziget (isso depende do idioma que você estará falando) é uma delícia. É possível fazer piqueniques, alugar uma bicicleta para passear, ficar observando o Danúbio, comer umas comidas tipicamente húngaras, observar ruínas de 500 anos e até ir ao spa e festas badaladas. Esse é o melhor programa de domingo ever! É possível ingressar nos trams 4 e 6 em Blaha Lujza, em Oktogon e em Nyugati com direção a Margitsziget.

Gramado em Margitsziget

Gramado em Margitsziget

7. Oktogon
Melhor estação de metrô: Oktogon (M1)
Melhor estação de tram: Oktogon (4 e 6)
Eu amava ir até o Oktogon! Ali existem vários restaurantes e lojas pedindo para que você gaste nelas! O clima também é ótimo, sempre cheio de pessoas, de beer bikes e de noivos comemorando o casamento. Ali na avenida Andrássy é possível também de visitar a Casa do Terror, que é um museu muito interessante, assim como ir até a Ópera de Budapeste, seja para visitar ou para assistir algum espetáculo.

Candy Store, próxima ao Oktogon

Candy Store, próxima ao Oktogon

8. Mercado de Budapeste
Melhor estação de metrô: Kálvin Tér (M3 e M4)
Melhor estação de tram: Fovám Tér (47 e 49)
O mercado de Budapeste provavelmente possui o cheiro mais gostoso da cidade! Ele é dividido em dois andares, sendo que o primeiro é focado na venda de frutas, páprica, doces, derivados de porco e afins, e o segundo andar já possui barracas com comidas húngaras (Lángos <3) e barracas que vendem souvenirs a preços ótimos! Ali ao lado fica a Universidade Corvinus, uma das mais antigas da Europa.

Fachada do mercado

Fachada do mercado

9. Citadella
Melhor parada de ônibus: Búsuló Juhász (27) a partir de Móricz Zsigmond Körter (M4)
A melhor vista da cidade sem sombra de dúvida! Ali existe uma estátua que simboliza a liberação da Hungria pelos soviéticos das garras dos nazistas durante a Segunda Guerra. Também existem restaurantes ali para quem se interessa em fazer algo diferente, mas a melhor coisa é identificar os edifícios famosos de Budapeste lá de cima. De todos os pontos que citei, esse foi o único que eu fui sem precisar utilizar o transporte público.

Budapeste vista da Citadella

Budapeste vista da Citadella

10. Aquincum
Melhor estação de trem: Aquincum (Bátthyany Tér – pegar o trem suburbano 5)
A região onde Óbuda (a parte mais antiga de Budapeste) se encontra tem resquícios ainda da ocupação Romana de muitos séculos atrás. O museu do Aquincum permite que os visitantes andem pelas ruínas e descubram como os Romanos da antiga Pannonnia viviam.

Glimpse das ruínas.

Glimpse das ruínas.

10 motivos para guardar lembranças de viagem

Recordar é viver! Em geral, viagens são momentos que ficam guardados na nossa memória com muito carinho e admiração. Para que muitas dessas memórias continuem bem vivas, alguns acessórios podem lembrar aquele momento e aquele lugar interessante. Talvez uma história interessante que aos poucos perderia força com o tempo possa voltar e trazer aquele sorriso involuntário no rosto.

Hoje, vou me atentar bem mais a passagens em geral, mapas, moedas, dinheiro, guias e coisas assim. Para isso, listarei 10 motivos pelos quais esses pequenos pedacinhos de papel não podem ser jogados!

Ingressos de alguns museus

Ingressos de alguns museus

1. Lembrança de alguma pessoa especial
Já pensou reencontrar aquele ingresso daquele museu que você foi com algum amigo que no momento se encontra distante? Por consequência, lembrar de outros momentos, risadas, piadas e aventuras com essas pessoas?

2. Mapas podem ter uma longa vida útil
Pois afinal de contas, dificilmente as ruas mudarão de lugar! Caso exista uma nova oportunidade de voltar àquele lugar, aquele mapa velhinho pode quebrar o galho. Pelo menos eu sou totalmente adepta aos mapas, já que prefiro economizar bateria do meu celular evitando os aplicativos.

Moedas de alguns lugares

Moedas de alguns lugares

3. Contar histórias
Ao mostrar algum mapa, panfleto, ingresso ou afins para amigos, inevitavelmente fatos e coisas que aconteceram no determinado dia da viagem virão à tona. Essas pequenas histórias podem gerar uma roda de conversa bem mais interessante!

4. Ajudar amigos
Quando algum amigo ou conhecido pede dicas de algum lugar que você já foi, você pode mostrar um trajeto em um mapa, apresentar qual é o ticket de metrô que você usou, ou quanto custa o ingresso daquele museu interessante em loco.

Passagens de metrô

Passagens de metrô

5. Comprovação da visita
Sabe aquele amigo ou parente chato que sempre quer te questionar ou duvidar de suas ações? Mostre seu portfólio de lembranças e acabe com o recalque alheio! ;)

6. Refaça trajetos
Olhar aquele ingresso ou aquela foto já te faz relembrar o caminho, situações curiosas, aquela comida que foi descoberta, uma descoberta inesperada, um momento inesquecível… Toda essa viagem apenas olhando a um simples pedaço de papel.

Uns mapas que guardei

Uns mapas que guardei

7. Algo pode deixar de existir
Já pensou se a moeda daquele país muda com o passar dos anos? Aquela exposição inédita que ficou aberta por apenas 6 meses que você teve o prazer de visitar? O show daquela banda que acabou de se separar? Uma moedinha ou um simples ingresso pode manter a memória viva!

8. Monte coleções
Já pensou em fazer uma coleção de moedas? E de passagens aéreas? Que tal de tickets de metrô? Cartões postais também seria uma boa pedida! Um novo passatempo pode ser bastante útil (e divertido!).

Algumas passagens aéreas e de trem

Algumas passagens aéreas e de trem

9. Aprenda um pouco da história do lugar
Alguns panfletos tem informações muito interessantes sobre a história do lugar que você está visitando. Viajar também é aprendizado! :)

10. Lembranças, memórias, nostalgia, saudades e afins!
Falei bastante desses sentimentos por aqui! Por que momentos lindos devem sim ser lembrados com muito carinho! :’)

Passear por Paris com a ajuda do metrô

Paris é uma daquelas cidades que precisam ser conhecidas a pé. Passear pelos Boulevards da cidade e descobrir pequenos detalhes é obrigatório para qualquer viajante interessado em conhecer a cidade luz da melhor maneira. No entanto, a cidade não é pequena e muitos não dispõem de muito tempo para conhecê-la. Para otimizar o tempo, andar de metrô é uma excelente opção para quem deseja conhecer os lugares certos.

Primeiramente, o sistema de metrô de Paris é bem denso e extenso, e em uma primeira vista, pode assustar aqueles que não estão acostumados com o sistema de metrô, especialmente um tão grande. Mas as aparências enganam, e andar de metrô em Paris é bem fácil e interessante.

Eu recomendo a compra do pacote de 10 passagens por 12,50€. Eles são pequenininhos e práticos e são vendidos em máquinas e guichês. Particularmente, recomendo a compra nas máquinas, já que elas aceitam dinheiro e possuem indicações em outros idiomas. Nos guichês, dificilmente os atendentes falarão inglês, o que pode atrapalhar aos viajantes que não falam francês.

Antes de começar a andar no metrô, é sempre bom ter um mapa em mãos, seja o físico ou um aplicativo no celular. Para não gastar bateria à toa, recomendo pegar algum mapa seja da recepção do hotel ou do guichê de atendimento ao turista (presente nos aeroportos e em outros lugares de Paris). É sempre bom fazer o percurso desejado do dia antes de sair do hotel, e preste atenção nas direções!

Metrô de Paris

Metrô de Paris

Seguem abaixo algumas paradas de metrô que levam a importantes pontos de Paris:

  1. Tour Eiffel 
    Melhor estação: Bir-Hakeim (linha M6)
    Para chegar até a torre mais famosa do mundo, eu prefiro descer em Bir-Hakeim por um motivo muito simples. Do caminho da estação de metrô até a torre, andamos nas margens do Sena e apreciamos uma vista linda! Fora que não é preciso atravessar o Champ de Mars inteiro, o que pode economizar tempo caso você tenha um interesse de subir na torre, já que as filas são enormes e consomem um belo tempo.
  2. Champ de Mars e École Militaire
    Melhor estação: École Militaire (linha M8)
    Caso seu interesse seja ter uma visão da Tour Eiffel pelo Champ de Mars (onde a maioria das fotos com a torre são feitas), é mais interessante descer em École Militaire. O Parque no Champ de Mars é bem tranquilo e interessante para quem pretende fazer um programa mais light como um piquenique ou algo assim.
  3. Notre Dame de Paris
    Melhor estação: Cité (linha M4)
    A Catedral de Notre Dame se encontra na Île de la Cité e é um dos pontos turísticos mais marcantes de Paris. A visita em si é rápida, e a estação mais conveniente de se chegar até lá é a Cité. Porém, é preciso ficar de olho no mapa, pois as esquinas podem confundir o espectador menos atento.
  4. Champs Élysées
    Melhor estação: Franklin D. Roosevelt (linhas M1 e M9)
    Gosto de descer em Franklin D. Roosevelt para chegar até Champs Élysées pelo fato que ela tem acesso a duas linhas, e ao mesmo tempo, a parada fica bem no início da avenida do ponto “em que se interessa”. Existem paradas próximas à Place de La Concorde, mas são cercadas por áreas verdes principalmente. Recomendo ir seguindo em direção ao Arc de Triomphe.
  5. Arc de Triomphe
    Melhor estação: Charles de Gaulle – Étoile (linhas M1, M2 e M6 e RER A)
    Essa parada fica bem embaixo do Arco do Triunfo, que é excelente para tirar fotos e apreciar uma vista plana da Champs Élysées. Também é possível ir do Arco em direção à Place de la Concorde para chegar ao Louvre (mas exige uma bela caminhada).
  6. Musée du Louvre
    Melhor estação: Palais Royal – Musée du Louvre (linhas M1 e M7)
    Chegar nesta estação é bom pelo fato dela ser próxima à entrada pela pirâmide e pelo Carrousel du Louvre. Para chegar à Pirâmide de Vidro é necessário atravessar uns arcos que levam em direção a um jardim. Dali é interessante caminhar pela Rue de Rivoli.
  7. Ópera Garnier
    Melhor estação: Ópera (linhas M3, M7 e M8)
    Adoro essa região onde se encontra a Ópera Garnier! Lojas incríveis, arquitetura deslumbrante, pessoas bonitas e muito glamour! Adoro andar por aqueles boulevards, e muitos brasileiros também gostam dessa região. Dali também dá para ir andando para as Galeries Lafayette.
  8. Galeries Lafayette
    Melhor estação: Chaussée d’Antin – La Fayette (linhas M7 e M9)
    As Galerias se encontram logo atrás da Ópera Garnier, e a estação da Ópera não é tão longe assim. Porém para os mais práticos, a Chaussée d’Antin – La Fayette fica bem ao lado do edifício. Dali, uma caminhada pela Boulevard Haussmann não é uma má ideia.
  9. Bastille
    Melhor estação: Bastille (linhas M1, M5 e M8)
    A antiga prisão da Bastilha, berço da Revolução Francesa não existe mais, porém um obelisco gigante marca o local onde ela se localizava. Ali é um excelente lugar para quem gosta de história.

Obviamente, Paris tem muitos outros lugares lindos a se visitar, e muitos desses lugares que citei são próximos a pé. Caso andar não esteja dando conta, pense um pouco no metrô!

Nossa Senhora de Paris

A Catedral de Notre Dame em Paris é um daqueles marcos que logo pensamos quando nos falam da cidade luz, e também um dos primeiros que queremos conhecer assim que chegamos por lá.

Fachada de Notre Dame

Fachada de Notre Dame

A construção do que viria ser uma das igrejas mais bonitas do mundo começou ainda no século XII, mas se estendeu até o primeiro quarto dos anos 1300, passando pela mão de vários arquitetos com estilos diferentes e reis que queriam pomposidade, acima de tudo.

Desde então, a Catedral se tornou foco de muitas pessoas, incluindo a depredação por huguenotes que consideravam diversos artigos ali dentro idolatrias, e uma espécie de refúgio para o Culto da Razão durante a revolução francesa. Ali também ocorreu o famoso fato da coroação de Napoleão, que eu já esmiucei nos mínimos detalhes aqui.

O que é famoso em Notre Dame? Com certeza os famosos vitrais e o enorme órgão que se encontra dentro da Catedral. Esses lindos vitrais já foram danificados, quebrados e perdidos várias vezes, seja por revolucionários, seja por guerras. Mesmo assim, quase todos ainda são originais.

Quais são os detalhes da fachada da Catedral?A fachada da frente é cheia de detalhes, e já podemos perceber 3 grandes portais, e cada um com o seu significado:

  • Portal do julgamento: É o central e o mais novo do complexo. Ela tem uma cena que representa o juízo final, com pessoas de vários estereótipos, e com Cristo como juiz. Também tem uma representação do inferno, com uma estátua de um demônio esmagando os condenados.
  • Portal da virgem: Ele é o mais antigo e é dedicado à Virgem Maria. Existe uma representação dos reis e profetas de Israel em volta da Arca da Aliança. Uma das estátuas mais conhecidas é a de Saint Denis decapitado (e segurando a cabeça) cercado por dois anjos.
  • Portal de Santa Ana: Ela é dedicada à Santa Ana, mãe da Virgem Maria. Ela é representada como uma rainha cercada de súditos, e segurando Cristo no colo. Esse portal foi seriamente danificado há anos atrás.

Precisa pagar para visitar? A entrada é franca dentro da Catedral, e não há limite de tempo para visitas. Se pede apenas o respeito e fotos com flash são proibidas.

Na ponte pedestre

Na ponte pedestre

Qual o tempo estimado para visita? No máximo duas horas para conhecer tudo.

Quais outros pontos interessantes por ali? O Hôtel de Ville (prefeitura) fica ali pertinho, e vale a pena a visita, nem que seja pra tirar foto. Do outro lado, atravessando a Pont au Double, que é somente pedestre, dá para se chegar rapidamente ao Quartier Latin, à Sorbonne e aos Jardins et palais du Luxemburg. Não se esqueça também de tirar foto no marco zero de Paris! Reza a lenda de quem pisa lá sempre volta à cidade.

Como chegar? Recomendo parar na estação do metrô Cité (linha 4, a roxa) e andar um pouco pela Île de la Cité.