O que fazer no Városliget, em Budapeste

O Parque da Cidade, ou Városliget em Húngaro, é um dos lugares favoritos dos húngaros e turistas para aproveitar e relaxar um pouco. O parque foi projetado em 1896 para comemorar os mil anos da nação húngara e possui uma área total de mais de 1 km2 com uma série de atrações no seu interior. Nesse post, vou mostrar para vocês o que tem para fazer lá, e se vale a pena visitar.

  1. Banhos termais

Acompanhe também: O principal banho termal de Budapeste

O Széchenyi Fürdő é o maior banho termal da Europa e o mais conhecido de Budapeste. A Hungria possui naturalmente uma série de reservas de águas termais e medicinais, e o costume de utilizar esses banhos como tratamento médico e diversão se difundiram após a ocupação de 700 anos pelos otomanos.

A entrada dos banhos termais lembra um palacete de estilo barroco, mas o que importa são suas piscinas com águas de diferentes temperaturas! Até durante o inverno tem gente que visita o lugar, um dos cartões postais de Budapeste.

Há uns dois anos, fiz um post sobre os banhos termais de Budapeste, e a minha saga não bem sucedida para visitar suas piscinas. Se quiser, acessa lá. :)

File:Budapest-Széchenyi.jpg

2. Castelo de Vajdahunyad

Esse castelo lindíssimo também foi construído nas celebrações do milênio, que comemorou os 1000 anos da Hungria em 1896. O modelo e a inspiração para a construção foi o castelo de Hunyad na Transilvânia, que até então fazia parte da Hungria. (Interesting fact: muitos húngaros ainda não aceitam o fato da Transilvânia ter sido dada à Romênia como compensação de guerra).

Assim que cheguei em Budapeste, meu amigo me levou de carro até Vajdahunyad, e me falou que lá eles brincavam que esse castelo era uma cópia do da Transilvânia, e que ele era símbolo da falta da criatividade dos húngaros. Bem, foi um húngaro que disse isso, só estou repassando…

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

3. Zoológico de Budapeste

Acompanhe também: Passeio ao Zoológico de Budapeste

Eu não sei se hoje em dia eu faria visitas a algum zoológico onde quer que fosse, mas confesso que adorei a visita quando eu morava lá. Achei a visita interessante e o zoológico, na medida do possível, tentava recriar um habitat semelhante ao original dos animais.

Os animais me fascinaram tanto! É incrível como seres tão diferentes de nós conseguem evoluir e se adaptar à sua realidade. Para crianças, aquele lugar é sensacional! E os ingressos não eram tão caros: se tens interesse em zoológicos, conheça; se não tens interesse (como eu hoje em dia), não se sinta culpado em passar.

Preguiça fazendo pose!

Preguiça fazendo pose

4. Praça dos Herois

A Praça dos Herois (Hősök tere em húngaro) é a praça mais icônica de Budapeste, e seu significado é único. Ela simboliza a liberdade do povo húngaro, especialmente durante as épocas de ocupação nazista e comunista. Por causa de seu peso, a maioria das manifestações políticas acontecem ali.

Falando de aparências, a praça é extremamente bela! Atrás da praça existem algumas colunas, cada uma delas representando figuras importantes da história da Hungria. O lugar é extremamente fotogênico, e vale muito a pena tirar fotos lá.

Praça dos Herois

Praça dos Herois

5. O lago

O parque da cidade possui um lago artificial bem no seu coração. Dependendo da época do ano, uma série de atividades podem ser feitas ao seu redor. Por exemplo, agora nessa época de fim de ano, o lago congela e ele vira um ice rink, por sinal, o maior da Europa Central! Durante o inverno, esse rink de patinação se torna um dos principais pontos turísticos de Budapeste, e as recomendações pela internet são muito boas.

Na época que morei em Budapeste era primavera, então, nada de patinação no gelo. Tem uma parte do lago que possui tipo uma pequena passarela (coisa de 30 cm) que corta o lago de lado a lado. Deu a louca na minha roomate e ela atravessou tudo aquilo a pé, mas a bichinha ficou morrendo de medo no meio do caminho e não tinha como voltar! Eu fiquei com medo de cair na água, então dei a volta no lago inteiro até chegar no outro lado, haha.

lago

Pedacinho do lago: o lugar onde minha amiga atravessou, haha.

6. Estátua do anônimo

O Parque da cidade possui uma série de estátuas, mas uma que se destaca bastante é a estátua do anônimo. Na realidade, ele foi baseado num monge húngaro do século XII, cujo nome se perdeu na história. Reza a lenda que se você pegar no capuz dele, você terá boa sorte com os estudos.

File:Anonymus.JPG

7. Museu de belas artes e Kunsthalle

Esses dois museus se encontram um em cada lado da Praça dos Herois, e são dois dos lugares mais interessantes para os entusiastas da arte na capital húngara. As coleções são fantásticas (inclui egípcia, antiga, moderna…) e merecem a visita dos turistas interessados por arte mundial.

O museu de belas artes é mais eclético enquanto o Kunsthalle foca mais em arte contemporânea. Ambos os museus foram abertos no início do século XX, e são ótimos lugares para uma visita despreocupada.

Museu

Museu

 

 

Milagre dos Andes: história e museu

Quando eu estava planejando o meu roteiro do dia seguinte em Montevidéu, eu tive uma bela surpresa ao acessar o Trip Advisor (que btw, é uma ótima ferramenta para descobrir pontos de interesse no lugar que você vai viajar). Não conhecia, mas ali acabei descobrindo o Museu Andes 1972, que acabou sendo a melhor descoberta na capital do Uruguai.

Mas o que esse museu tem de tão especial que chamou minha atenção imediatamente?

Então, já comentei em alguns posts por aqui que eu gosto muito de aviação! Gosto de saber sobre modelos, evolução, características e também sobre a história (e isso inclui acidentes aéreos também). Houve um acidente em particular que foi amplamente divulgado na época do seu acontecimento, como também posteriormente, através de livros, documentários e até um filme, e é justamente sobre o voo 571 e seus desdobramentos que o museu é centrado.

Vou contar a história por trás do acidente, e logo depois, comentários sobre o museu. :)

A história do acidente

No dia 12 de outubro de 1972, 45 pessoas saíram de Montevidéu com destino a Santiago, no Chile. Os passageiros, em sua maioria, eram jogadores de rúgbi e membros da comissão técnica da equipe do Old Christians, que iriam participar de um amistoso no Chile. Além dos jogadores e da tripulação de 5 pessoas, alguns assentos restantes foram cedidos a parentes dos jogadores, que os acompanhariam na viagem.

O modelo do avião era um Fairchild FH-227, que pertencia à Força Aérea Uruguaia e foi fretado especialmente para essa ocasião. Na época, os passageiros decidiram fretar esse avião por motivos de economia, já que custava menos do que comprar as passagens, e ao mesmo tempo traria comodidade de datas e trajeto para os jogadores.

Neste dia o clima sobre os Andes estava ruim, e por motivos de segurança, o avião teve que pousar em Mendoza, cidade argentina ao sopé dos Andes. Na época, as restrições de visto eram mais rígidas que hoje, e os passageiros e tripulação só poderiam ficar em solo argentino por 24 horas. No dia seguinte, o clima não havia melhorado o suficiente, mas eles deveriam partir mesmo assim.

Se você olhar Mendoza e Santiago no mapa, dá pra ver que as duas cidades são bem próximas e atualmente existem voos diretos entre as duas cidades com duração de apenas uma hora, então esse trecho deveria ser mais tranquilo, correto?

Por causa do clima desfavorável, os pilotos acharam melhor não seguir em linha reta entre as duas cidades, e preferiram atravessar os Andes numa parte mais baixa da cordilheira chamada de Paso del Planchón. Para tanto, eles teriam que fazer uma espécie de movimento em “U”: Decolar de Mendoza e seguir ao sul até a cidade de Malargüe (Argentina), seguir a oeste pelo Paso del Planchón até alcançar Curicó (Chile), que já estava localizada na planície chilena, e então voltar ao norte até chegar em Santiago.

Mapa elaborado por mim, pra tentar ilustrar o que deveria ter acontecido X o que aconteceu

Mapa elaborado por mim, para tentar ilustrar o que deveria ter acontecido X o que aconteceu.

Por causa do plano de voo, os pilotos decidiram voar um pouco mais baixo que o planejado. Ao entrar pelo Paso del Planchón, os pilotos cometeram um grave erro e acreditavam que já haviam passado de Curicó, então seguiram o caminho a norte. Só que pelo fato do clima estar ruim,  a localização a olho nu era impossível, o que os impediu de observar que eles não haviam passado Curicó, e sim que ainda estavam sobrevoando os Andes.

Como planejado o avião iniciou a descida, e ao mesmo tempo que descia, as turbulências ficavam cada vez mais fortes (lembrando que o fato de sobrevoar cordilheiras aumentam as chances de acontecer as turbulências, devido à instabilidade que os ventos que batem nas montanhas trazem). Chegou um momento que o avião saiu da nuvem, o que ofereceu uma vista assustadora: a aeronave numa altitude perigosíssima, muito próxima às montanhas.

Logo depois o inevitável acontece e o avião bate na montanha. As asas são arrancadas e o corpo da aeronave deslizou pela neve de uma montanha até parar completamente. Por pouco o avião não se desintegrou.

Das 45 pessoas a bordo, 13 morreram no impacto ou nos primeiros dias após o acidente. O piloto foi encontrado muito ferido, porém preso às ferragens, e suas últimas palavras foram: “Nós passamos Curicó”.

Maquete do avião que se acidentou

Maquete do avião que se acidentou

O terreno era extremamente inóspito e isolado! Grande altitude e temperaturas baixíssimas (algumas pessoas estimam que por vezes, a temperatura chegava aos -40 graus) deixavam impossível a presença de vida ali. As notícias que chegavam também não eram das melhores. Uma busca pelo avião e possíveis sobreviventes foram iniciadas, e alguns dias depois um helicóptero chegou a sobrevoar a região, mas não conseguiram localizar os destroços devido à cor branca da fuselagem, que se misturava com a neve. Alguns dias depois, os sobreviventes ouviram pelo rádio do avião que as buscas tinham sido canceladas, e o resgate dos corpos iria acontecer em fevereiro, que seria quando a neve começaria a derreter. Como citei anteriormente, o acidente aconteceu em outubro.

Eles se consideravam virtualmente mortos, e os sobreviventes foram sofrendo com terríveis baixas com o passar dos dias. O primeiro grande dilema a ser resolvido – e também o fato que tornou esse acidente muito lembrado – foi como eles iriam conseguir comida. Água não era problema, pois os sobreviventes inventaram uma engenhoca que conseguia derreter neve através da luz solar, mas os suprimentos de comida eram extremamente baixos. Só foram encontrados alguns chocolates e coisas do gênero, até que de maneira quase unânime, após vários dias dividindo o escasso alimento, se apelou à antropofagia para poderem sobreviver.

Algumas pessoas ali possuíam câmeras. O pensamento era que eles iriam tirar fotos de todos juntos na fuselagem, assim, quem encontrasse os corpos e os destroços num futuro próximo ou distante, iriam saber que eles de fato sobreviveram, e que estariam se segurando a qualquer força para se manterem vivos. Uma dessas fotos me choca até hoje: algumas pessoas ao lado de uma carcaça humana. Só restava a costela e vértebras dessa pessoa.

Uma outra tragédia aconteceu no dia 29 de outubro. Uma avalanche soterrou a fuselagem durante à noite, e acabou matando quem estava dormindo no seu interior. Nesse dia, mais oito pessoas faleceram, incluindo a última mulher sobrevivente do primeiro impacto.

Explicação

Explicação

No total, 29 pessoas morreram até o dia do resgate. Enquanto isso, os sobreviventes faziam de tudo para se manterem vivos, e acabaram fazendo improvisações que foram extremamente úteis. Um pouco mais acima citei a máquina que “fazia” água, feita com pedaços de fuselagem. Outras coisas que chamaram a atenção foram as roupas e sacos de dormir feitos com o tecido das poltronas e os óculos de sol improvisados, já que a imensidão branca no horizonte prejudicava os olhos sem proteção.

Os dias e meses se passavam, até que se tomou alguma atitude concreta. Já não haviam muitos corpos à disposição, e combinados ao clima que havia melhorado um pouco, dois sobreviventes decidiram sair caminhando em busca de ajuda, em 12 de dezembro.

Alguns dias depois, finalmente acontece a redenção! Os dois sobreviventes haviam chegado ao sopé da montanha, onde tinham visto a primeira vegetação e água corrente em meses! Eles então avistaram a primeira pessoa desconhecida desde o acidente, que era um senhor montado a cavalo do outro lado de um pequeno rio. Eles não conseguiram se comunicar por causa do barulho das águas, mas então o senhor sabiamente amarrou numa pedra um pedaço de papel e uma caneta, onde foi anotado o seguinte recado:

“Venho de um avião que caiu nas montanhas. Sou uruguaio. Estamos caminhando há dez dias. Tenho um amigo ferido acima. No avião restam 14 pessoas feridas. Temos que sair rápido daqui e não sabemos como. Não temos comida. Estamos doentes. Quando vão nos buscar lá? Por favor, não podemos nem caminhar. Onde estamos?”

O senhor no cavalo ao ler a mensagem enviou um pedaço de pão com queijo ao sobrevivente, e foi buscar ajuda no posto policial mais próximo. Após 72 dias de espera a ajuda chegou, e em 23 de dezembro, todos os 16 sobreviventes foram resgatados, sendo um incrível presente de natal.

Mais dados

Mais dados

O museu Andes 1972

Antes de começar eu queria dizer que eu fiz vários snaps da minha visita ao museu porém VÁRIOS SNAPS sumiram da minha galeria, pensei que tinha salvado várias imagens, mas acho que não foi o caso. :(

O Museu Andes 1972 é localizado na rua Rincón, próximo à Plaza Constituición, bem no coração da Ciudad Vieja, ponto turístico indispensável para quem visita Montevidéu. O ingresso custa 200 pesos por pessoa, e você pode ficar lá o tempo que quiser.

O museu oferece um vídeo síntese de 15 minutos contando um resumo do que aconteceu: do acidente até o resgate, contendo depoimentos dos sobreviventes e imagens da época. É interessante assistir este vídeo antes de visitar o resto do museu.

Então, o museu foca na vida, e não no sensacionalismo que pode trazer o fato dos sobreviventes terem comido carne humana para terem sobrevivido todos esses dias, o que para mim é um fato muito positivo.

O museu apresenta tabelas explicativas sobre:
– Mapas: De onde saíram, para onde estavam indo, onde bateram, por onde o avião deveria ter seguido, etc.
– Vítimas e sobreviventes: quem eram, fatos importantes, quem faleceu no impacto, quem faleceu na avalanche, quem foi buscar ajuda, quem foi resgatado com vida, etc.
– Calendário e datas significativas: timeline do que aconteceu em determinado dia, incluindo uma comparação com o que aconteceu de notícia no mundo.
– Jornais: manchetes da época sobre o assunto (tanto do desaparecimento quanto do resgate).
– A aeronave: qual o modelo, fatos, etc.
– A região: fotos da época, assim como fotos de hoje em dia.

E também o que chama muito a atenção são os objetos! Muitos destroços do avião estão ali, como o estabilizador vertical e outras partes das asas, trem de pouso e mais. As câmeras onde os momentos vividos nos 72 dias perdidos estão lá, assim como todas as invenções e improvisos feitos pelos sobreviventes com os destroços e outras partes úteis do avião.

Concluindo, eu saí daquele museu me sentindo extremamente grata por estar ali. Viva. Às vezes não sentimos gratidão nas pequenas coisas que a vida nos oferece e saber que podemos ser felizes com tão pouco de fato lava a alma. Essas pessoas, em sua maioria jovens fortes e saudáveis no auge de seus 19 ou 20 anos que tiveram que passar por uma provação inimaginável seguem sendo exemplo de superação e também de inspiração para qualquer pessoa que já pensa em desistir na primeira dificuldade pelo caminho.

Essa é uma visita que recomendo a todos em Montevidéu.

A casa do terror e o passado negro húngaro

Um dos lugares mais interessantes de se visitar em Budapeste é a Casa do Terror, localizada na Avenida Andrassy número 60, pertinho do Oktogon e de alguns dos endereços mais caros da cidade. Lá, uma exibição permanente mostra fotos, objetos, depoimentos em vídeo e muitos outros detalhes sobre o passado fascista e comunista na Hungria.

Fachada da casa do terror

Fachada da casa do terror

Esse museu é bem moderno, com muitos gadgets e tecnologias, além de ter todo aquele clima sombrio que cercava o comunismo. O prédio é quadrado, com um espaço no meio, e varandas bem estreitas. Nesse prédio se localizava tanto o quartel general do governo nazista, e anos depois, do comunista.

A primeira parte da visita se dá no andar mais alto (ala negra), mostrando como a Hungria foi ocupada pelos nazistas, e quais foram os efeitos da Segunda Guerra Mundial nela, com foco na perda de 2/3 do seu território para países vizinhos, e tristes depoimentos de sobreviventes da guerra e do holocausto.

A segunda parte do museu, um andar abaixo (ala vermelha), foca no período comunista da Hungria e a invasão soviética. Modelos muito bem feitos de salas de comando soviéticas, emblemas comunistas, propagandas comunistas, uniformes e afins me fizeram voltar no tempo, justamente pela riqueza de detalhes.

Algumas partes são bem chocantes, especialmente uma sala que meio que recriava uma reunião (ou um jantar), onde uniformes com o símbolo nazista da Hungria (algo como uma cruz) representavam os participantes. Fora isso, músicas macabras ficam tocando ao fundo, e às vezes, algo como discursos enfurecidos, só pra entrar mais no clima.

A última parte da visita se dá nos calabouços do prédio, onde prisioneiros (especialmente contra o comunismo) eram mantidos em condições horríveis. Algumas celas chamaram a atenção, como uma em que só cabia o corpo em pé, e outra onde o teto era mais baixo, impossibilitando do prisioneiro ficar em pé. Fora que todas elas não tinham janelas nem luz, deixando a pessoa em total escuridão. Vale ressaltar que a ÁVH (polícia secreta húngara) fazia falsas acusações e aplicavam diversos tipos de tortura a seus prisioneiros.

Também é possível visitar a cela onde as execuções eram feitas. Essa seção foi bem real, já que antes havíamos escutado a um depoimento de um antigo guarda detalhando como essas execuções aconteciam.

No lado de fora do museu, é possível ver as fotos dos prisioneiros que ali estiveram, assim como na parte interna. Existem seções dedicadas a homenageá-los, com velas, fotos, e nomes, tudo em um design bem moderno.

Deu pra ver que o museu teve um grande investimento em tecnologia, mas em relação a objetos ele ainda tem muito o que melhorar, porém, nada tira a imensa quantidade de informação que é recebida, tanto através dos museu em si, mas também dos vídeos e de alguns panfletos de papel dadas livremente com a explicação de cada seção.

Visitar esse museu me deu vontade de ler todas essas folhas de papel com a história de cada seção, e também de descobrir mais sobre o passado comunista húngaro. Vale a pena descobrir.