Airport Review: Chicago O’Hare Int’l Airport (ORD)

Ai, Chicago! Quantas lembranças boas eu tenho de você! Toda vez sem hesitar eu digo que Chicago é a melhor cidade para se visitar nos Estados Unidos, e que para mim tudo foi perfeito ali! Pouco a pouco eu vou escrevendo sobre as minhas experiências na Windy City, mas hoje eu reservo um espaço para o principal aeroporto da cidade, o O’Hare.

Uma das maiores curiosidades deste aeroporto é o fato que o O’Hare é o segundo aeroporto mais movimentado do mundo em termos de movimentos de aeronaves. Até 1998 ele foi o aeroporto mais movimentado do mundo em número de passageiros. Esses dados servem só pra ter uma magnitude do aeroporto e do movimento que ele recebe diariamente.

Existe conexão direta com o Brasil?

Sim! Existe um voo diário pela United Airlines saindo do aeroporto de São Paulo – Guarulhos. Esse voo é operado por um Boeing 777-200, e dura cerca de 10h30. Segundo o site da companhia, o voo sai de GRU às 21:10 e chega em ORD às 05:40.

Transporte para o centro?

Não utilizamos carro em Chicago, e contratamos o serviço de shuttle recomendado do próprio aeroporto. O serviço é feito em pequenas vans que param em diferentes hoteis. A ida foi tranquila, e na volta o shuttle apareceu no horário combinado. Como na época não fui eu quem reservou, não sei de cor os preços, mas em geral o serviço foi bom e a viagem levava cerca de meia hora do aeroporto até o Loop e vice-versa.

Serviços de alimentação:

A área de embarque é gigante, e também pelo movimento, vários restaurantes e lanchonetes se encontram no local, oferecendo variedade para diversos gostos de passageiros. Se não me engano, comi numa Subway (estava com pressa…) por lá.

O aeroporto oferece wi-fi?

Hoje sim, mas aparentemente não em 2011 quando eu fui até lá.

Tomadas?

Não é difícil de encontrar tomadas na área de embarque.

Existem cadeiras disponíveis para todos?

Mesmo com um grande movimento, o aeroporto O’Hare tem áreas de embarque específicas para cada voo, oferecendo bastante espaço e cadeiras disponíveis.

E qual a disponibilidade de banheiros?

Na área de embarque em O’Hare, existem vários toilettes, e todos bem limpinhos.

Sobre raios-x e segurança:

Como todo e qualquer aeroporto nos Estados Unidos, a segurança vem em primeiro lugar. Posso garantir que eles são bem rigorosos quanto a segurança – com toda a razão – e que tudo é verificado e analisado de acordo com o raio-x.

Sobre compras e Duty Free:

Não precisei comprar nada em Chicago e não passei pela zona de Duty Free por ter feito apenas voos domésticos. Porém a variedade de lojas (roupas, acessórios, eletrônicos, livros e afins) era bem variada e confiável.

Esse aeroporto é bastante convidativo! A área de embarque é repleta de bandeiras de muitos países, já dando aquela atmosfera convidativa. Em geral, o O’Hare é bem organizado e um bom aeroporto para embarcar ou fazer conexão.

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Fazendo conexão

Você está indo viajar para uma determinada cidade, e acaba percebendo que é necessário descer em algum outro aeroporto para poder continuar a viagem sem nenhum problema. Isso acontece principalmente por dois fatos: o seu aeroporto de origem não tem algum voo direto para esse destino, ou por que as passagens com conexão eventualmente são mais baratas.

Isso está longe de ser um problema mas como qualquer bom viajante, é necessário ter atenção sempre pois é possível que uma pequena distração ficando mais tempo em algum café ou loja, ou até mesmo uma mudança de portão inesperada pode acarretar numa perda do voo, e consequentemente, muitas dores de cabeça.

Montagem que eu fiz enquanto aguardava conexão no aeroporto de Frankfurt.

Montagem que eu fiz enquanto aguardava conexão no aeroporto de Frankfurt.

Para isso, seguem algumas dicas de como aproveitar as conexões aéreas o máximo possível, sendo elas domésticas ou internacionais.

  1. Procure obter informações do aeroporto da conexão no momento da compra da passagem
    Durante a pesquisa e compra da passagem, é sempre bom saber qual é o aeroporto que você vai parar. Em aeroportos no Brasil, as conexões são mais tranquilas, mas é bom saber o mapa do aeroporto e lojas e cafés que ele possui para poder passar um tempo. Se for conexão internacional, antes mesmo da compra procure informações sobre visto, se há necessidade de passar pela alfândega, se só há necessidade de se ficar na área de trânsito e quais os requerimentos que aquele certo país pede dos imigrantes.
  2. Tenha cuidado ao sair do aeroporto
    Às vezes certas pessoas acham que uma conexão de 4 a 5 horas é suficiente para ir até o centro da cidade e voltar. Especialmente em aeroportos fora do Brasil muitos pretendem fazer isso, mas é bom ter cuidado pois nem sempre a conexão do aeroporto para o centro é rápida, e considerando o tempo para ir e voltar, filas para check in e imigração, é possível de até se perder o voo por causa disso.
  3. Atenção para o embarque
    No aeroporto de origem, geralmente são impressos todos os cartões de embarque de eventuais conexões, mas esses portões podem mudar com o tempo. Para qualquer dúvida, sempre fique de olho no painel de embarque, disponível em lugares bem visíveis.
  4. Cuidado com as malas e check in
    Geralmente as malas são despachadas e só se pegam no destino final. Mesmo assim, é bom se atentar para um ponto de atenção: se por exemplo eu fizer um trecho MAO-GRU-CDG pela Air France, vou despachar minhas malas aqui, e buscar só em Paris. No entanto, ao chegar em Guarulhos, vou ter que obrigatoriamente realizar um novo check in sem malas no guichê da Air France, para conseguir o cartão de embarque definitivo.
  5. Buscar as malas de volta no Brasil
    Considerando a volta desse mesmo voo, no trecho CDG-GRU-MAO, é obrigatório pegar as malas ao desembarcar em Guarulhos por determinação da Receita Federal. Já com as malas em mão, é possível fazer o check in em guichês específicos para conexão, localizados logo após às chegadas internacionais.
  6. E se um voo atrasar, consequentemente me fazendo perder o próximo?
    Nesse caso, é responsabilidade da companhia aérea lhe providenciar acomodação em algum voo seguinte, e em até alguns casos, vale alimentação e hospedagem. Em certos casos até um reembolso do valor da passagem. Se essas situações ocorrerem dentro do Brasil, informações sobre os direitos dos passageiros se encontram aqui.
  7. Procure opções de entretenimento
    Caso ainda exista tempo disponível no saguão do aeroporto, ler um bom livro, procurar revistas interessantes, ouvir música ou acessar a internet são boas opções de passar o tempo. Lembrando que quase todos os aeroportos no exterior possuem wifi, e muitas vezes, grátis para certos períodos de tempo.
  8. Aproveite para ter uma boa refeição
    Geralmente os aviões em trechos domésticos (mesmo que sejam longos) não oferecem refeição, e mesmo os internacionais às vezes deixam a desejar com a comida. Eu mesma já passei 12 horas sem comer, pois o voo somente ofereceu um quiche de pepino gelado. Primeiro que eu odeio pepino, e segundo que comida gelada pra mim não rola. Aproveite o tempo nos aeroportos para comer bem, e assim, chegando mais resistente após grandes maratonas de viagem.
  9. Procure serviços de hotel no aeroporto
    Caso a conexão seja muito longa, sair do aeroporto não é uma ideia agradável, e se você não se importar em gastar um pouquinho mais, recomendo buscar serviços de hoteis nos aeroportos, seja para tirar uma soneca, ou simplesmente para tomar um banho. Nunca me arrependi de nenhuma estadia em hotel de aeroporto para recuperar forças.
  10. Não perca tempo no free shop!
    Pode parecer uma dica sem pé nem cabeça, mas tem muita gente desatenta que acaba achando que o avião vai esperá-las de qualquer maneira. Outro dia estava assistindo um documentário sobre aeroportos, o avião já estava partindo, e alguns passageiros desavisados perderam o voo por estar fazendo compras. Isso é fazer papel de tacho, e tome muito cuidado com o horário!

Enfim, prestando atenção nos detalhes, e buscando aproveitar 100% do tempo, as conexões são super tranquilas e sem problemas.