Visitas guiadas no Teatro Solís

O Teatro Solís é um dos principais pontos de interesse de Montevidéu, e não tem como não notar sua forte presença no centro da capital uruguaia. Como sou apaixonada por teatros e qualquer construção que envolva arte e cultura, a visita ali é indispensável.

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Fachada

O que é?

O Teatro Solís é a mais famosa casa de espetáculos de Montevidéu. Suas origens remontam a meados do século XIX, quando arquitetos na cidade começaram a esboçar um projeto que criaria um teatro com condições de tornar a capital do Uruguai num importante centro da ópera.

Sua abertura oficial neste exato lugar ocorreu no ano de 1856, e o teatro permaneceu aberto até 1998, quando se iniciou uma grande renovação. Em 2004, o teatro foi reaberto ao público, onde permanece aberto à visitações e a espetáculos desde então.

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Onde fica e como visitar?

O Teatro Solís se localiza bem perto da Plaza Independencia, próximo à Cidade Velha, no cruzamento entre as avenidas Buenos Aires e Bartolomé Mitre. É totalmente possível de encaixar a visita guiada no dia que der para fazer os passeios no centro de Montevidéu.

Dependendo do dia da semana, os horários de visitação podem variar. O site do teatro apresenta todos os horários disponíveis para a visita guiada, e o tour em português custa só $60, bem baratinho!

O dia que conheci o Teatro Solís foi uma terça feira, e só tinha um horário de visitação disponível (16h). Mesmo assim, não precisa ter pressa em comprar os ingressos, já que a bilheteria só abre 30 minutos antes das visitas.

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Como é a visita e o que vemos?

Como eu falei um pouco acima, a visita guiada pode ser feita em português, e o nosso guia foi um uruguaio que falava um bom português, ainda com sotaque, mas sem problemas para compreender os fatos.

Ele contou a história do Teatro, fundação, origem dos materiais, estilo de arquitetura, curiosidades, origem do nome Solís, por que aquelas coisas funcionavam daquele determinado jeito, e por aí vai.

O grupo devia ter pelo menos uns 20 brasileiros (eu acredito que tinha mais gente no tour em português do que o de espanhol!), mas não foi difícil de acompanhar ou de escutar o guia.

A visita guiada começa no lado de fora, passa por uma espécie de hall onde as pessoas costumavam fazer o social antes das apresentações e termina no camarote, onde podemos tirar fotos e apreciar a beleza do local.

Durante esse tempo, o guia fica contando fatos interessantes sobre o teatro, construção e outros afins.

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Vale a pena visitar?

Então, eu acho que vale a pena visitar o Teatro Solís sim. O ingresso tem valor barato, é próximo ao centro histórico de Montevidéu e da Plaza Independencia, e querendo ou não, o Teatro Solís é um dos símbolos uruguaios mais importantes.

A visita não é longa: leva aproximadamente 45 minutos do início ao fim. Dessa maneira, uma visita ali não compromete outras coisas para fazer durante o dia.

Apesar de não ser tão vibrante em cores e ouro quanto o Teatro Colón ou a Ópera de Viena (duas das casas de espetáculo mais conhecidas do mundo), o Teatro Solís tem seu charme, fazendo com que ali seja um local agradabilíssimo.

 

Usar o transporte público em Budapeste

O metrô mais antigo da Europa continental e o segundo mais antigo do mundo, o metrô da capital húngara é muito útil para aqueles que vão passar algum tempo na cidade. Mesmo passando de alguns dias até vários meses, o metrô, junto ao sistema de ônibus e trams, deixam o passeio por Budapeste tranquilo e rápido.

Eu já escrevi sobre o metrô de Budapeste e suas características aqui, mas hoje eu vim apresentar uma nova abordagem. Vou escolher alguns pontos de interesse da cidade e suas estações mais próximas, seja por ônibus, tram, ou metrô.

Porém antes de começar, é interessante saber que existem passes para 24, 48 ou 72 horas disponíveis em qualquer estação de metrô. Para aqueles que pretendem ficar mais tempo, também existem passes de duas semanas e passes mensais. Os preços de cada um variam, com destaque para os estudantes da União Europeia, que recebem desconto. Todos esses passes permitem que a pessoa ande em qualquer meio de transporte público dentro dos limites de Budapeste.

1. Parlamento Húngaro
Melhor estação de metrô: Kossuth Lajos Tér (M2)
O edifício mais icônico de Budapeste (e um dos mais visitados da cidade) fica próximo à saída da estação Kossuth Lajos Tér, na linha vermelha. Próximo a esta estação, também se encontram o Museu Etnográfico da Hungria e o memorial “Sapatos na Margem do Danúbio”, que homenageia os judeus mortos na Segunda Guerra Mundial.

Parlamento visto por trás

Parlamento visto por trás

2. Castelo de Buda e Distrito do Castelo
Melhor estação de metrô: Bátthyany Tér (M2)
Melhor estação de tram: Margit híd, budai hidfö (4 e 6)
Eu recomendo essas duas estações por um fato simples: aproveitar cada momento. Existem linhas de tram e ônibus que param em Castle Hill, mas para quem pretende subir a pé, descer em Margit Híd oferece uma experiência completa. Para aqueles que preferem usar o funicular (que também aceita o passe do transporte) e se apaixonar pela vista, é melhor descer em Bátthyany tér. Ali próximo à Bátthyany Tér se encontra a icônica Chain Bridge (Ponte das Correntes), e a melhor coisa é atravessá-la a pé.

Templo de Matias, no Castle Hill

Templo de Matias, no Castle Hill

3. Heroes’ Square (Praça dos Heróis)
Melhor estação de metrô: Hosök Tere (M1)
A Praça dos Heróis (Hosök Tere) é um dos símbolos de Budapeste e de seus habitantes. Essa praça simboliza a liberdade do povo húngaro, após diversas formas de controle (invasão turca, domínio austríaco, comunismo e afins). É comum de encontrarmos manifestações em geral ali, assim como demonstrações de apoio de diversas causas. Ao redor da Praça dos Heróis também existem vários monumentos importantes da cidade alcançáveis a pé, mas já recomendo a parada em outra estação.

Praça dos Herois

Praça dos Heróis

4. Széchenyi Fürdo
Melhor estação de metrô: Széchenyi Fürdo (M1)
Estamos falando dos banhos termais mais conhecidos da cidade. Muita gente não pensa em piscina nem água quando viajam para Budapeste, mas não faça como eu e leve uma roupa de banho para a Hungria! Com certeza não ter ido lá foi o meu maior arrependimento na cidade. Mas ao redor dos banhos, também aproveite o City Park, o Castelo de Vajdahunyad e o Zoológico de Budapeste.

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

5. Basílica de Santo Estêvão
Melhor estação de metrô: Déak Ferenc Tér (M1, M2, M3)
Melhor estação de tram: Déak Ferenc Tér (47 e 49)
Aparentemente, Déak Ferenc Tér parece ser meio longe da Basílica de Santo Estêvão (que é uma espécie de patrono da Hungria), mas toda essa região merece ser explorada. A Basílica também é muito bonita e interessante por dentro, além de possuir glimpses da história de Szent István e também a mão dele. Essa região é muito animada, cheia de bares, movimento e entretenimento, e merece ser descoberta pelos viajantes.

Basílica de Santo Estêvão

Basílica de Santo Estêvão

6. Margitsziget
Melhor estação de tram: Margitsziget (4 e 6)
A Margaret Island, Ilha Margarida, ou Margitsziget (isso depende do idioma que você estará falando) é uma delícia. É possível fazer piqueniques, alugar uma bicicleta para passear, ficar observando o Danúbio, comer umas comidas tipicamente húngaras, observar ruínas de 500 anos e até ir ao spa e festas badaladas. Esse é o melhor programa de domingo ever! É possível ingressar nos trams 4 e 6 em Blaha Lujza, em Oktogon e em Nyugati com direção a Margitsziget.

Gramado em Margitsziget

Gramado em Margitsziget

7. Oktogon
Melhor estação de metrô: Oktogon (M1)
Melhor estação de tram: Oktogon (4 e 6)
Eu amava ir até o Oktogon! Ali existem vários restaurantes e lojas pedindo para que você gaste nelas! O clima também é ótimo, sempre cheio de pessoas, de beer bikes e de noivos comemorando o casamento. Ali na avenida Andrássy é possível também de visitar a Casa do Terror, que é um museu muito interessante, assim como ir até a Ópera de Budapeste, seja para visitar ou para assistir algum espetáculo.

Candy Store, próxima ao Oktogon

Candy Store, próxima ao Oktogon

8. Mercado de Budapeste
Melhor estação de metrô: Kálvin Tér (M3 e M4)
Melhor estação de tram: Fovám Tér (47 e 49)
O mercado de Budapeste provavelmente possui o cheiro mais gostoso da cidade! Ele é dividido em dois andares, sendo que o primeiro é focado na venda de frutas, páprica, doces, derivados de porco e afins, e o segundo andar já possui barracas com comidas húngaras (Lángos <3) e barracas que vendem souvenirs a preços ótimos! Ali ao lado fica a Universidade Corvinus, uma das mais antigas da Europa.

Fachada do mercado

Fachada do mercado

9. Citadella
Melhor parada de ônibus: Búsuló Juhász (27) a partir de Móricz Zsigmond Körter (M4)
A melhor vista da cidade sem sombra de dúvida! Ali existe uma estátua que simboliza a liberação da Hungria pelos soviéticos das garras dos nazistas durante a Segunda Guerra. Também existem restaurantes ali para quem se interessa em fazer algo diferente, mas a melhor coisa é identificar os edifícios famosos de Budapeste lá de cima. De todos os pontos que citei, esse foi o único que eu fui sem precisar utilizar o transporte público.

Budapeste vista da Citadella

Budapeste vista da Citadella

10. Aquincum
Melhor estação de trem: Aquincum (Bátthyany Tér – pegar o trem suburbano 5)
A região onde Óbuda (a parte mais antiga de Budapeste) se encontra tem resquícios ainda da ocupação Romana de muitos séculos atrás. O museu do Aquincum permite que os visitantes andem pelas ruínas e descubram como os Romanos da antiga Pannonnia viviam.

Glimpse das ruínas.

Glimpse das ruínas.

Passear por Paris com a ajuda do metrô

Paris é uma daquelas cidades que precisam ser conhecidas a pé. Passear pelos Boulevards da cidade e descobrir pequenos detalhes é obrigatório para qualquer viajante interessado em conhecer a cidade luz da melhor maneira. No entanto, a cidade não é pequena e muitos não dispõem de muito tempo para conhecê-la. Para otimizar o tempo, andar de metrô é uma excelente opção para quem deseja conhecer os lugares certos.

Primeiramente, o sistema de metrô de Paris é bem denso e extenso, e em uma primeira vista, pode assustar aqueles que não estão acostumados com o sistema de metrô, especialmente um tão grande. Mas as aparências enganam, e andar de metrô em Paris é bem fácil e interessante.

Eu recomendo a compra do pacote de 10 passagens por 12,50€. Eles são pequenininhos e práticos e são vendidos em máquinas e guichês. Particularmente, recomendo a compra nas máquinas, já que elas aceitam dinheiro e possuem indicações em outros idiomas. Nos guichês, dificilmente os atendentes falarão inglês, o que pode atrapalhar aos viajantes que não falam francês.

Antes de começar a andar no metrô, é sempre bom ter um mapa em mãos, seja o físico ou um aplicativo no celular. Para não gastar bateria à toa, recomendo pegar algum mapa seja da recepção do hotel ou do guichê de atendimento ao turista (presente nos aeroportos e em outros lugares de Paris). É sempre bom fazer o percurso desejado do dia antes de sair do hotel, e preste atenção nas direções!

Metrô de Paris

Metrô de Paris

Seguem abaixo algumas paradas de metrô que levam a importantes pontos de Paris:

  1. Tour Eiffel 
    Melhor estação: Bir-Hakeim (linha M6)
    Para chegar até a torre mais famosa do mundo, eu prefiro descer em Bir-Hakeim por um motivo muito simples. Do caminho da estação de metrô até a torre, andamos nas margens do Sena e apreciamos uma vista linda! Fora que não é preciso atravessar o Champ de Mars inteiro, o que pode economizar tempo caso você tenha um interesse de subir na torre, já que as filas são enormes e consomem um belo tempo.
  2. Champ de Mars e École Militaire
    Melhor estação: École Militaire (linha M8)
    Caso seu interesse seja ter uma visão da Tour Eiffel pelo Champ de Mars (onde a maioria das fotos com a torre são feitas), é mais interessante descer em École Militaire. O Parque no Champ de Mars é bem tranquilo e interessante para quem pretende fazer um programa mais light como um piquenique ou algo assim.
  3. Notre Dame de Paris
    Melhor estação: Cité (linha M4)
    A Catedral de Notre Dame se encontra na Île de la Cité e é um dos pontos turísticos mais marcantes de Paris. A visita em si é rápida, e a estação mais conveniente de se chegar até lá é a Cité. Porém, é preciso ficar de olho no mapa, pois as esquinas podem confundir o espectador menos atento.
  4. Champs Élysées
    Melhor estação: Franklin D. Roosevelt (linhas M1 e M9)
    Gosto de descer em Franklin D. Roosevelt para chegar até Champs Élysées pelo fato que ela tem acesso a duas linhas, e ao mesmo tempo, a parada fica bem no início da avenida do ponto “em que se interessa”. Existem paradas próximas à Place de La Concorde, mas são cercadas por áreas verdes principalmente. Recomendo ir seguindo em direção ao Arc de Triomphe.
  5. Arc de Triomphe
    Melhor estação: Charles de Gaulle – Étoile (linhas M1, M2 e M6 e RER A)
    Essa parada fica bem embaixo do Arco do Triunfo, que é excelente para tirar fotos e apreciar uma vista plana da Champs Élysées. Também é possível ir do Arco em direção à Place de la Concorde para chegar ao Louvre (mas exige uma bela caminhada).
  6. Musée du Louvre
    Melhor estação: Palais Royal – Musée du Louvre (linhas M1 e M7)
    Chegar nesta estação é bom pelo fato dela ser próxima à entrada pela pirâmide e pelo Carrousel du Louvre. Para chegar à Pirâmide de Vidro é necessário atravessar uns arcos que levam em direção a um jardim. Dali é interessante caminhar pela Rue de Rivoli.
  7. Ópera Garnier
    Melhor estação: Ópera (linhas M3, M7 e M8)
    Adoro essa região onde se encontra a Ópera Garnier! Lojas incríveis, arquitetura deslumbrante, pessoas bonitas e muito glamour! Adoro andar por aqueles boulevards, e muitos brasileiros também gostam dessa região. Dali também dá para ir andando para as Galeries Lafayette.
  8. Galeries Lafayette
    Melhor estação: Chaussée d’Antin – La Fayette (linhas M7 e M9)
    As Galerias se encontram logo atrás da Ópera Garnier, e a estação da Ópera não é tão longe assim. Porém para os mais práticos, a Chaussée d’Antin – La Fayette fica bem ao lado do edifício. Dali, uma caminhada pela Boulevard Haussmann não é uma má ideia.
  9. Bastille
    Melhor estação: Bastille (linhas M1, M5 e M8)
    A antiga prisão da Bastilha, berço da Revolução Francesa não existe mais, porém um obelisco gigante marca o local onde ela se localizava. Ali é um excelente lugar para quem gosta de história.

Obviamente, Paris tem muitos outros lugares lindos a se visitar, e muitos desses lugares que citei são próximos a pé. Caso andar não esteja dando conta, pense um pouco no metrô!

Tour no Parlamento húngaro

Talvez um dos prédios que mais se destaquem no skyline (ou melhor, riverview) de Budapeste seja a sede do Parlamento Húngaro. Esse prédio enorme e imponente é um ponto turístico incrível da capital húngara, e todos aqueles que tenham interesse em história e cultura local, a visita guiada pelo interior é super recomendável (e nem leva muito tempo!).

Apaixonada por essa vista! (Parlamento ao fundo)

Apaixonada por essa vista! (Parlamento ao fundo)

Primeiramente, aí vão alguns dados! O prédio foi finalizado em 1904, após a necessidade da implementação de um parlamento devido ao novo status da Hungria. Para a construção, foram utilizados mais de 40 milhões de tijolos, 40 quilos de ouro e materiais essencialmente húngaros, além do mais, o prédio possui várias obras de arte, e 242 esculturas em suas paredes.

Todos esses números refletem uma pomposidade óbvia do edifício, que é um dos principais focos do acender das luzes da noite na beira do Danúbio. E como grande ponto turístico, visitas guiadas acontecem todos os dias!

Escadarias do Parlamento

Escadarias do Parlamento

Sobre ingressos: Eu e a minha roomate nos interessamos pela visita guiada em inglês das 15 horas. Porém nos atrasamos, e por uma questão de 5 minutos não conseguimos comprar os ingressos para esse horário (mesmo ainda sendo antes das 15 horas). A “sorte” é que existe um tour em espanhol às 16h, e me comprometi a traduzir tudinho pra ela! O ingresso custou 3500 HUF (cerca de 30 reais), e atualmente o ticket booth se encontra momentaneamente no museu de Etnografia, localizado logo atrás do Parlamento.

Aposentos apresentados: O tour passa pelas escadarias, a Cúpula Municipal, a sala de recepção do Presidente e uma das câmaras utilizadas no passado. Foco debaixo da Cúpula, onde guardas protegem a coroa do Rei Estevão I (sim, o da cruz torta).

Informações curiosas: O tour oferece um conhecimento sobre a Hungria e sua história, como número de parlamentares, territórios perdidos pela Hungria, a coroa do Rei Estevão, o cinzeiro dos parlamentares, e a curiosa história do arquiteto projetista do edifício, que ficou cego antes que tudo estivesse concluído.

Câmara utilizada antigamente

Câmara utilizada antigamente

Pode tirar fotos? Sim, porém sem flash. Um ou outro cômodo é possível tirar com flash, mas isso o guia indicará.

Quais os idiomas disponíveis para apresentação: Foco para as visitas em inglês e espanhol. Porém existem guias em Húngaro, Francês, Hebraico, Alemão, Russo e Italiano.

Opinião geral sobre o tour: Pelo valor alto (o mais alto dentre todos os lugares visitados em Budapeste), eu esperava um pouco mais. A visita dura até uns 35 minutos e muitos cômodos não são contemplados. Entendo que existe uma razão de segurança, por esse prédio ser bem visado, mas em termos de informação recebida, ele é bem completo. A guia dava um tempo para tirar fotos (e claro, me transformar em tradutora instantânea).

"Porta cigarros"

“Porta cigarros”

Como chegar? A maneira mais fácil é descer na estação Kossuth Lajos Tér, na linha M2 (vermelha).

 

Colômbia! Por que não?!

Quando as pessoas escolhem a América do Sul como destino de viagem, muitos pensam na Argentina, Chile, ou até mesmo passear por Machu Picchu. Poucos pensam na Colômbia como uma primeira opção.

A Colômbia é um país de contrastes. Existem cidades cosmopolitas, belas praias, regiões campesinas, e até um pouco de floresta amazônica. Grandes festivais, shows e muitos artesanatos  fazem da Colômbia o destino perfeito para quem procura um lugar diferente para passar as férias, mas não muito longe do Brasil.

A verdade é que existem poucos voos diretos saindo para a Colômbia. A Avianca opera duas rotas para Bogotá, uma saindo de São Paulo, e outra do Rio de Janeiro. A TACA/LACSA oferece uma rota via Brasília. Até pouco tempo, a TAM também oferecia um voo direto para Bogotá, mas com a fusão com a LAN e a formação da LATAM, o voo foi extinto, e os voos para a Colômbia saem apenas via Santiago. Outra boa opção é viajar pela Copa, com conexão no Panamá, trecho que fiz recentemente. Existem voos diretos para o Panamá em Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

Bogotá é uma cidade linda, cosmopolita e grande, com pouco mais de 7 milhões de habitantes e a 2600 metros acima do nível do mar. Algumas pessoas sentem dificuldades na respiração, e é comum que pessoas que não estão acostumadas a altitude sofrerem de pequenos sintomas como sangramento nasal ou até tonturas.

Reprodução: Wikipédia

Aqui vão os 5 principais lugares para se conhecer em Bogotá, na minha opinião:

1. Monserrate

A igreja de Nossa Senhora de Monserrate se encontra no topo de uma das montanhas ao redor de Bogotá. Vista incrível da cidade! Existe também uma feirinha que vende vários artigos do artesanato colombiano. Vale a pena também assistir uma missa, aos mais religiosos. Depois postarei relatos da minha visita a Monserrate.

2. Museu do Ouro

Larga variedade de artefatos de ouro produzidos por povos pré-colombianos. Chama muita atenção dos estrangeiros, especialmente àqueles mais interessados em história.

3. Praça de Bolívar

É a principal praça de Bogotá. Ao redor, encontram-se alguns dos prédios mais importantes da Colômbia representando os três poderes, como o Capitólio e o Palácio Nacional.

4. Museu Botero

Quem gosta de arte vai se encantar por esse lugar! Fernando Botero doou seu acervo pessoal para esse museu, além de obras suas, o museu possui de outros artistas importantes para a história da arte como Picasso, Monet, Miró, Dali, dentre outros.

5. La Candelaria

A Candelária, ou La Candelaria, é o bairro mais antigo de Bogotá, que ainda conserva arquitetura colonial, e ruas super estreitas. Definitivamente uma volta ao tempo!

Placa que indica a primeira construção no assentamento de Santa Fé de Bogotá em 1538.

Vale também conhecer nos arredores de Bogotá:

1. Usaquén

2. Salto del Tequendama

3. Catedral de Sal de Zipaquirá

4. Palacio de Nariño

5. Casa de la Moneda

6. Guadalupe

Aproveite sua visita a Bogotá! Em breve, mais relatos de terras bogotanas!