Olá, internet! Recentemente um assunto está voltando a receber muita atenção da população, e inclusive dos viajantes, que é a questão da vacinação. Não é propósito do post falar o motivo que tem que levar as pessoas a se vacinar, ou os (possíveis) efeitos colaterais de tanto, até por que não sou especialista no assunto. Mas gostaria de falar sobre um documento que às vezes passa despercebido por pessoas que tem a intenção de passar alguns dias fora de casa.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emite um documento chamado CIVP, que é a sigla para Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, e é muito importante ter esse papel em mãos, já que ele é requisito para entrar em alguns países.
A importância da carteira internacional
Essa carteira é sua comprovação para agentes de fronteira internacionais de que você está devidamente vacinado para algumas doenças, e ele segue um padrão internacional (inclusive ela tem tradução para o inglês e espanhol) que é utilizado pelas aduanas de vários países.
Antes de viajar
Antes de qualquer coisa, é muito importante fazer uma pesquisa com alguma antecedência da sua viagem. Existem alguns países que requerem a presença da CIVP, e devidamente registrada com as vacinas das doenças que eles requerem imunização.
Por exemplo, existe uma lista que está nesse link aqui, que indica que países no mundo exigem a vacinação contra a febre amarela, que normalmente é a vacina que mais pesa com os agentes migratórios.
Como é a emissão da carteira?
É muito simples. Você tem que fazer um cadastro no site da Anvisa com seus dados básicos. Depois você tem que se dirigir a algum posto desse órgão na sua cidade, e eles normalmente ficam em aeroportos, rodoviárias e afins. Ali mesmo a sua carteira é emitida, e eles também oferecem a imunização.
No meu caso, tudo foi feito no posto da Anvisa (inclusive o cadastro), e mesmo assim, o processo foi rápido.
Tenho a CIVP antiga. Preciso renovar?
Precisa. Isso aconteceu comigo, na verdade. A minha primeira CIVP foi emitida quando eu era criança, e ela era toda manual. A utilizei por vários anos e nunca tive problemas, mas recentemente com essa questão do cadastro e do novo layout da carteira, achei melhor renová-la.
Todas as vacinas que eu tinha foram devidamente registradas, e provavelmente não precisarei mais tomar nenhuma dose (pelo menos de febre amarela e sarampo).
Mas essa carteira é mesmo exigida?
Dependendo do seu destino, é sim. Por exemplo nessa minha última ida para a Colômbia, a CIVP foi exigida tanto no despacho das malas quanto na própria imigração lá. E mesmo Bogotá estando a mais de 2500 metros de altitude (até rezava a lenda que depois de uma determinada altitude, a carteira não seria exigida), eles pediram, e nem imagino o que aconteceria se não a tivéssemos em mãos!
Quando fui emitir a carteira na Anvisa também vi algumas pessoas com mala e tudo desesperadas querendo tomar a vacina, já que elas haviam sido barradas no embarque.
Então na dúvida, melhor ter a CIVP em mãos. Não custa nada, e é um documento que você guardará para sempre.