Parques da Disney na Flórida ou na Califórnia?

Olá, internet! Muitas pessoas já me perguntaram se haviam muitas diferenças entre os parques da Disney da Califórnia e da Flórida. Nesse post, vou explicar para vocês o que eu achei de cada parque, e quais valem mais a pena visitar.

Contexto

MK, seu lindo!

Vários locais do mundo possuem parques da Disney, como por exemplo Paris, Tóquio, Hong Kong e mais recentemente, Xangai.  Nos Estados Unidos existem dois parques, sendo um em cada costa: um parque se localiza em Anaheim, na Califórnia, e o mais famoso, que fica em Orlando.

O parque de Anaheim é o mais antigo de todos, e é conhecido como Disneyland (Disneylândia, aportuguesando). Inaugurado em 1955, ele foi uma aposta de Walt Disney em criar um parque moderno cujas estrelas seriam os personagens que já haviam aparecido nos filmes e curtas do estúdio.

Como todos sabemos, o parque foi um sucesso, o que estimulou Disney a fazer uma aposta muito mais ambiciosa: construir um parque para atender as necessidades da costa leste dos Estados Unidos, visando preencher o mercado consumidor de New York, DC, Boston e outras cidades.

Ele acabou escolhendo a parte central da Flórida como O local a ser construído, já que esta parte não era tão habitada quanto outros lugares da costa leste. Alguns anos se passaram e surgiu o Walt Disney World, como conhecemos hoje.

Características da Califórnia

Como falei antes, a Disneyland fica bem no meio da cidade de Anaheim, na Califórnia. Por causa dessas características, o acesso ao parque é muito mais fácil e rápido. A maioria dos hoteis (o meu, inclusive) oferecem uma espécie de transporte para o parque, que só é necessário o agendamento. Em alguns casos, as pessoas vão até andando, sem necessidade de transporte.

Achei o estacionamento do parque muito pequenininho! Tivemos que dar várias voltas até encontrar uma pessoa que estivesse saindo, daí colocamos o carro nesse lugar.

Outra característica da Disneyland é a localização de Downtown Disney. Ali, o DD é coladinho ao parque, tipo como se fosse uma entrada. Vale a pena dizer que na Califórnia, o Downtown Disney ainda possui esse nome, sendo que na Flórida isso mudou há pouco tempo. Agora o antigo Downtown Disney se chama Disney Springs.

Características da Flórida

Apesar de serem localizados em Orlando, os parques são meio isolados da cidade e de outros estabelecimentos. Isso foi feito de propósito por Walt Disney, pois ele queria dar essa sensação de distância e de espaço. Por causa disso, os parques de Orlando não parecem ser tão compactos quanto os da Califórnia.

Existem quatro parques temáticos na Flórida (fora os aquáticos), e estes são o Magic Kingdom, Animal Kingdom, Disney Hollywood Studios e o Epcot, cada um com seu espaço, seu estacionamento e sua independência. Diferentemente de Anaheim, a estrutura é bem mais espaçosa. O Disney Springs (o antigo Downtown Disney) também é diferente do da Califórnia, pois ao invés de se localizar na entrada do parque, ele fica bem longe deles.

Os hoteis que pertencem à Disney oferecem uma série de serviços de transporte (seja barco, ônibus ou monotrilho), mas outros não possuem essa comodidade. Vale ressaltar também que ter carro É MUITO NECESSÁRIO em Orlando por causa da distância.

Semelhanças entre os dois parques

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A principal semelhança entre a Disneyland (Califórnia) e o Walt Disney World (Flórida) são as atrações e as estruturas. Obviamente existem algumas coisas que existem na Califórnia, mas não na Flórida, ou vice-versa.

Por exemplo, seções dos parques como a Main Street USA, Tomorrowland, Fantasyland, Frontierland e o Adventureland existem em ambos os parques. Claro que elas não são iguais 100%, mas o clima, estilo e decoração são semelhantes.

Algumas atrações existem em ambos os Magic Kingdoms (MK) como o Piratas do Caribe, a Mansão Mal Assombrada, o Jungle Cruise, a Space Mountain e a Big Thunder, fora muitas outras. No MK da Califórnia, existe o Fantasmic, atração que na Flórida já é apresentada no Hollywood Studios.

Só dei alguns exemplos, pois existem muuitas atrações que fazem parte de ambos os parques, porém em contextos diferentes.

Qual dos dois devo visitar?

Você vai gostar da Disneylândia caso o seu foco de viagem não seja somente nos parques. Se você tiver interesse em conhecer outros lugares pela região que possuam museus e belas paisagens, a Califórnia pode ser seu destino ideal!

Mas caso seu foco seja mais nos parques e em compras, Orlando parece ser a melhor opção! A variedade de shoppings e outlets é bem maior, e os parques, querendo ou não, são mais completos. Mas em compensação, a Flórida não é tão bonita (em termos de paisagens) quanto a Califórnia.

Espero que esse post tenha ajudado. Até logo! :)

8 cidades históricas para você conhecer na Colômbia

Quando os brasileiros resolvem conhecer a Colômbia, normalmente ficam no eixo Bogotá – Cartagena – San Andrés. É compreensível, pois esses são os três locais mais falados no país, mas assim como o Brasil não se resume a somente Rio e São Paulo, a Colômbia também possui muitos outros lugares maravilhosos não tão frequentados por turistas.

Puxando um pouco a brasa para minha sardinha, hoje vou falar sobre 8 cidades coloniais que existem no departamento de Boyacá, onde ficam as origens da minha família. A região é linda, e é uma pena que poucas pessoas conheçam esse lugar.

Os textos vão ser bem reduzidos devido a quantidade de itens, mas o que está aqui é o suficiente para termos uma visão geral de cada cidade!

  1. Tunja (Pop: 191.000 hab)

Tunja é a capital de Boyacá, a cidade mais populosa do departamento, e ela é uma das cidades mais antigas do país, já que foi fundada em 1539. Com tanto tempo de história (pensando bem, essa cidade tem quase a idade do Brasil!), muitas construções da cidade ainda são antigas, especialmente as que se localizam na região central.

Existe uma parte da cidade chamada de Centro Histórico, cujo coração fica na Plaza de Bolívar. A partir de lá é muito gostoso caminhar pelas suas ruas de paralelepípedos, onde os prédios de dois pavimentos ainda te dão a sensação de volta ao tempo.

Tunja fica apenas a duas horas de Bogotá. Já fui de carro e ônibus para lá: a estrada é boa, e é duplicada desde Bogotá. A rodoviária também não fica muito longe dos principais pontos de interesse da cidade, mas isso vai mudar em breve, já que um novo terminal está sendo construído em outro local, mas aparentemente ele será ligado ao centro.

2. Villa de Leyva (Pop: 17.000 hab)

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Assim como Tunja, Villa de Leyva é uma cidade muito antiga e que preserva muito seu passado colonial com características espanholas. Fundada em 1573, essa cidadezinha é um dos pontos turísticos mais reconhecidos no país por sua beleza histórica. Provavelmente de toda essa lista, esta é a cidade com mais turistas e curiosos a visitando.

Villa de Leyva possui todo seu centro pavimentado com paralelepípedos (umas pedras grandes na verdade), e assim como o centro de Tunja, é muito gostosa para se caminhar, apreciando as casinhas coloniais em estilo espanhol. A diferença entre ela e outras cidades da região é que ela não cresceu muito, então seu “todo” é mais uniforme. Nessa última viagem comentaram comigo sobre uma lei que obriga todas as construções a seguirem os mesmos padrões de edificação, ou seja, elas precisam ser parecidas às construções originais.

Uma outra característica sobre Villa de Leyva é que ela fica num vale, ou seja, temos que descer a montanha para chegar até lá, sendo que a grande parte das cidades boyacenses ficam no alto. A estrada para chegar lá é bem sinuosa, e exige cuidado, mesmo ela estando em excelentes condições.

3. Paipa (Pop: 31.000 hab)

Lanceros del Pantano de Vargas

Paipa é uma cidade que eu costumava frequentar bastante. Conhecida como a capital turística de Boyacá, ela é pequenininha, possui um centro com uma linda catedral e prédios antigos ao redor, mas diferente de outras cidades da lista, ela possui uma mescla de passado e presente que combina bastante.

Paipa também é uma das cidades que conheci que conseguem criar uma simbiose de rural+urbano bem interessante. Prédios bonitos e modernos convivem lado a lado com casinhas antigas, com muitos detalhes de madeira tipicamente colombianos.

E falando de história, um dos lugares mais importantes da história da Colombia se localiza dentro do município de Paipa, mas ainda longe do centro da cidade. O Pântano de Vargas foi o local da batalha decisiva das tropas de Bolívar contra os espanhóis, e com isso, a independência da Gran Colombia veio às custas de muitos boyacenses.

Outra atração famosa de Paipa são seus banhos termais. Como a cidade se localiza em cima de uma espécie de “ponto quente”, as águas são bem quentes, o que ajuda a melhorar o turismo dali. Alguns resorts muito bons se encontram em Paipa, e eles se concentram ao redor do Lago Sochagota.

4. Chiquinquirá (Pop: 65.500 hab)

Chiquinquirá (sim, muitas cidades nessa região terminam com “rá”) é uma das cidades mais novas dessa lista, fundada apenas nos anos 1800. Ela é uma das maiores cidades de Boyacá, e muitas partes da cidade são bem modernas, mas seu centro ainda guarda muitas características coloniais antigas.

Provavelmente o maior interesse da cidade é a Basílica da Virgem de Chiquinquirá, que é uma bela igreja que lembra muito as catedrais de outras cidades pela América Latina, ainda que menor. Ela se localiza na Plaza de Bolívar (sim, também exstem muitas Plazas que levam o nome do Libertador na Colômbia), que também são rodeadas pelas famosas casinhas coloniais com detalhes em madeira.

O Palácio da Cultura também é um ponto de interesse bem importante de Chiquinquirá, e é considerado um monumento nacional.

5. Monguí (Pop: 4.900 hab)

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Plaza Mayor de Monguí, e a Catedral

Algumas listas de jornais da Colômbia e do Exterior sempre listam Monguí como um dos povoados mais bonitos do país. Fundada no século XVII, Monguí não cresceu muito, e toda sua cidade se mantém fiel ao que era há séculos atrás.

Eu consegui conhecer Monguí nessa última viagem, e ela me lembra muito a cidade de Ronda (que é um dos meus lugares de sonho para visitar). A temperatura é bem agradável para quem gosta de frio também, muito por causa de sua localização muito no alto da montanha. A temperatura média fica na casa dos 13 graus por boa parte do ano.

Um dos lugares mais fofos de Monguí é sua ponte de pedra que parece que saiu de um romance! Dá para tirar lindas fotos ali.

Uma curiosidade sobre Monguí é que ela também é conhecida como um pólo importante para a confecção de bolas de futebol, devido à qualidade do couro da região.

6. Ráquira (Pop: 13.500 hab)

Ráquira é uma das cidades que jamais vou esquecer na vida. Esse povoado é pequenininho, mas é muito conhecido pelas suas casas coloridas que vendem artesanatos. Muitos habitantes da cidade se tornaram artesãos, e com isso, o comércio desses produtos atrai consumidores de toda a região.

As principais ruas da cidade me lembram muito do Caminito em Buenos Aires: casinhas coloridas bem decoradas com cores vibrantes. Ah, e vale lembrar que Ráquira fica bem pertinho de Villa de Leyva, e é bem possível de conhecê-las numa mesma perna.

Compramos muitos desses artesanatos para decorar a nossa casa! O meu favorito de todos é essa tapeçaria (foto abaixo) que colocamos uma moldura.

7. El Cocuy (Pop: 5.200 hab)

El Cocuy é uma pequena cidade localizada bem ao norte de Boyacá, quase na fronteira com a Venezuela. Com isso, já imaginamos que essa cidadezinha fica bem mais longe de Tunja e outras cidades desta lista.

Assim como a maioria das cidades dessa lista, ela ainda preserva uma ou outra característica colonial espanhola, mas ela é visada por muitos mochileiros como um dos pontos de início para explorar a Sierra Nevada. Por causa disso, já imaginamos que o local é bem friozinho, e os meus primos sempre falavam do frio dali.

A partir de El Cocuy existem várias trilhas de exploração para o Parque Nacional Sierra Nevada, que é um dos destinos mais bonitos, mas também é um dos mais subestimados da Colômbia. Eu mesma queria muito conhecer a Sierra Nevada, mas ainda me faltam culhões de exploradora. Enquanto isso, fico com as cidades coloniais. :)

8. Sotaquirá (Pop: 7.500 hab)

Pracinha de Sotaquirá

Claro que Sotaquirá não poderia ficar de fora desta lista! A cidade natal do meu avô e de boa parte dos meus parentes é linda! A maioria de suas casas segue um padrão de telhados laranja, paredes divididas entre o branco e o verde, e para completar, lindos detalhes em madeira por todos os lugares!

Eu já fiz um post só sobre Sotaquirá, mas tem algum tempo. Desde então eu não voltei lá, então infelizmente não possuo informações mais novas. Ali existem vistas maravilhosas, e curiosamente o meu local favorito é o cemitério. A sua vista é fantástica, e me traz uma paz de espírito sensacional! Não tem como não amar a minha Boyacá!

Airport review: Orlando Int’l Airport (MCO)

Olá todo mundo! Tem mais de um mês que não escrevo algum post Airport Review, o que significa que tenho que conhecer mais destinos o mais rápido possível para poder produzir material para vocês, haha.

Enfim, hoje vou trazer um resumo/análise do Aeroporto de Orlando, ponto de entrada de muitos brasileiros nos Estados Unidos. Já fiz essa parada obrigatória em MCO algumas vezes, e seguindo o padrão de postagens da categoria Airport Review, vou compartilhar o mais importante para vocês.

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Conexão direta com o Brasil

Atualmente, 3 companhias aéreas operam voos diretos para Orlando, saindo de três destinos diferentes. A Azul possui voos saindo de Campinas e Recife, já a LATAM e a Delta tem voos diretos saindo de São Paulo-Guarulhos.

Pelo o que vem sendo noticiado na mídia, é provável que a Azul passe a ter operações para Orlando em mais aeroportos pelo Brasil, mas isso é algo que só o tempo dirá.

Voos domésticos X Voos internacionais

Eu já tive a experiência de fazer tanto voos domésticos quanto internacionais através do aeroporto de Orlando. Os trechos domésticos foram em direção a Chicago O’Hare e voltando de Las Vegas, já os internacionais foram através da Cidade do Panamá, que para mim, é a maneira mais fácil de chegar a Orlando.

Para mim, não existe muita diferença entre os dois terminais: você desembarca, passa pela imigração (se voo internacional), pega o monotrilho, e chega ao átrio principal do aeroporto, que às vezes lembra um shopping.

Imigração

Já cheguei a fazer um post sobre imigração nos Estados Unidos, mas apaguei por achar que não ficou da maneira que queria. Ainda vou encontrar uma maneira clara de explicar todos os nuances da imigração nos Estados Unidos e outros lugares, mas já adianto que acho a imigração de Orlando muito tranquila, muito melhor que de outros lugares, tipo Miami.

Os oficiais estão acostumados a receber turistas brasileiros em Orlando, e outra coisa que ajuda é que a grande maioria deles fala espanhol, idioma bem mais parecido com o nosso português do que o inglês.

Mas assim, de forma bem genérica, os oficiais da imigração seguem alguns passos:

  • pedem o passaporte;
  • perguntam a data da última ida aos Estados Unidos (caso não seja a primeira visita)
  • começa aí uma série de perguntas: qual o motivo da ida aos Estados Unidos, qual o tempo de duração da viagem, qual o hotel que vai ficar, e uma vez em Miami chegaram até a perguntar minha profissão e minhas atribuições no trabalho;
  • pedem para posar para uma foto tirada ali na hora;
  • pedem as digitais;
  • carimbam o passaporte;
  • e pronto, só aproveitar a viagem!

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Alimentação

Escrevi um pouco acima que o Aeroporto de Orlando parece um shopping, então já imagine que existe uma grande quantidade de restaurantes, lanches e afins. No átrio central do aeroporto existe uma praça de alimentação bem grande, com coisas que vão de cafés a fast food.

Wifi, tomadas e cadeiras

O Wifi em Orlando é grátis e ilimitado! Fico feliz em perceber que hoje em dia a maioria dos grandes aeroportos já disponibilizam gratuitamente algo tão simples como um sinal de wifi.

Tomadas e cadeiras também não são um grande problema em Orlando. Na área do embarque existe lugar para todos.

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Transporte para o centro

Normalmente eu escrevo esse tópico em posts do Airport Review, mas Orlando é um pouquinho diferente. Não tem jeito, é necessário alugar carro ali, e se possível, faça a reserva com antecedência, ainda aqui no Brasil.

Mas é muito fácil alugar e dirigir em Orlando: com a reserva em mãos, se dirija ao balcão da locadora (as placas indicam o lugar, mas elas ficam próximas ao check in), e o atendente vai confirmar sua reserva, você assina alguns papeis e logo já temos o número do nosso carro na mão!

Como assim? A pessoa te dá um certo número, tipo 271. Logo em frente às locadoras se encontra um grande edifício garagem, cheio de carros. Lá, você vai para o andar da sua locadora, e procura a vaga 271. Existem placas que não deixam dúvida de nada e lá dentro se encontra a chave do carro, e é só ir embora.

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E o free shop, vale a pena?

No caso de Orlando, eu não daria atenção somente para o free shop. Existem várias lojinhas pelo saguão do aeroporto, incluindo lojas oficiais da Disney e da Universal, os dois principais parques da cidade.

Fora isso, existem lojas de souvenirs e outras coisas especiais para viajantes como malas e afins. Também existem lojas de roupas e outros acessórios.

Enfim, espero que tenham gostado do post! De maneira geral, o aeroporto de Orlando é muito auto explicativo e simples de circular. Um ótimo local para começar uma viagem que tem tudo para ser bem divertida! :)

Acompanhe também:

Airport Review: Ministro Pistarini – Ezeiza (EZE)
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Airport Review: Chicago O’Hare Int’l Airport (ORD)

 

Por fim, a Citadella

A Citadella é provavelmente o lugar onde dá para se ver a maior parte de Budapeste. Particularmente acho que a vista mais bonita da cidade fica no Bastião dos Pescadores, mas a Citadella é igualmente impressionante e é ponto indispensável para conhecer em Budapeste.

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Budapeste vista da Citadella

Tanto o Bastião dos Pescadores quanto a Citadella possuem significados especiais para mim, e são símbolos dessa epopeia húngara que vivi. O Bastião foi um dos lugares que conheci no meu primeiro dia em Budapeste; já a Citadella foi o último lugar que conheci na capital húngara.

Logo nos primeiros posts do blog, escrevi um relato curto sobre esse dia. Aquele dia foi tão fantástico e maravilhoso que eu não queria que terminasse nunca! Só ficam as boas memórias e o agradecimento.

Acompanhe também: O dia em que o tempo parou

Origens

A Citadella é uma antiga fortificação húngara localizada no topo da colina Gellért (Gellért Hill) construída em 1848, no ápice da revolução húngara.O nome Citadella já dá a entender que o local tem características de uma fortaleza.

Ela fica no lado de Buda (Buda é montanhosa, enquanto Peste é uma planície), e o fato dela estar no topo de um morro, indica que sua localização foi completamente estratégica em termos militares durante as revoltas contra os Habsburgos e a ocupação soviética.

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Em memória de todos aqueles que sacrificaram suas vidas pela liberdade e independência da Hungria

O que fazer na Citadella?

Hoje em dia o local não tem mais a maioria das características militares que outrora possuiu. Algumas muralhas foram derrubadas, mas a maior parte da estrutura original permanece.

Um mirante foi construído na ponta da Citadella, e é possível passar bastante tempo só admirando o Danúbio, a cidade e tentando descobrir suas ruas principais. Próximo ao mirante também se encontra a Estátua da Liberdade: construída para homenagear os húngaros mortos durante os períodos de opressão.

Na Citadella também se encontra o museu do Exército: uma série de bunkers decorados de uma maneira que te fazem voltar no tempo, durante a época das guerras.

Além do mirante e do museu, ainda é possível explorar a colina Gellért a pé, já que existem uma série de trilhas que a rodeiam do sopé até o topo. Mas obviamente, é necessário disposição, já que ali é uma subida.

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Despedida de Budapeste

Como citei no início do texto, esse foi o último lugar que conheci em Budapeste. Era um sábado e o meu voo para o Brasil seria na segunda de manhã. Naquele dia, o Zsolt me ligou e perguntou se eu queria dar uma volta com ele em algum lugar, mas não podia demorar já que ele possuía um compromisso à tarde.

Nessa altura eu já havia entregado as chaves do meu apartamento e estava hospedada num hotel mais ao centro da cidade. Depois de um certo horário, o Zsolt apareceu e perguntou se eu já havia conhecido a Citadella. Eu disse que não e ele me levou lá.

Nós conversamos muito durante o trajeto, e até hoje agradeço pela pessoa incrível e super prestativa que o Zsolt acabou se tornando durante toda essa viagem. Caminhamos pela maior parte do trajeto, tiramos muitas fotos e voltamos pro hotel.

Eu estava tão pra baixo naquele dia, já que a melancolia estava batendo: a maioria dos meus amigos próximos já havia ido embora. Na noite anterior tinha acontecido minha festa de despedida, com muitos rostos novos que iriam continuar a experiência que iniciei. Na sexta à noite me despedi da maioria deles, já que eu não os veria mais.

Receber a ligação do Zsolt me alegrou muito! Foi ótimo conhecer um lugar novo, e ainda em ótima companhia. Ainda nos veríamos, já que ele insistiu em me levar pro aeroporto na segunda feira.

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Mirante

Vale a pena conhecer a Citadella?

Então, voltando ao intuito mais informativo do post, acho que vale a pena conhecer a Citadella quando já se conheceu a maior parte das atrações de Budapeste. Como a Citadella fica bem longe do centro, ir até lá exige um pouco de tempo livre, pois acredito que a intenção da maioria das pessoas que visitam lá não é de chegar, bater umas fotos e ir embora: conhecer o bunker, comer em algum restaurante típico e andar pelas trilhas pode ser uma opção interessante para quem tem tempo e disposição.

A distância também foi um dos motivos pelo qual eu levei tanto tempo para conhecer o local! O único transporte público que chega até lá é ônibus, e como não conhecia Buda tão bem, sempre deixava para depois. Tive sorte pois o Zsolt me levou de carro até lá!

Mas enfim, o local é lindo, mas eu passaria a visita caso não tivesse muito tempo livre.

 

Visitas guiadas no Teatro Solís

O Teatro Solís é um dos principais pontos de interesse de Montevidéu, e não tem como não notar sua forte presença no centro da capital uruguaia. Como sou apaixonada por teatros e qualquer construção que envolva arte e cultura, a visita ali é indispensável.

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Fachada

O que é?

O Teatro Solís é a mais famosa casa de espetáculos de Montevidéu. Suas origens remontam a meados do século XIX, quando arquitetos na cidade começaram a esboçar um projeto que criaria um teatro com condições de tornar a capital do Uruguai num importante centro da ópera.

Sua abertura oficial neste exato lugar ocorreu no ano de 1856, e o teatro permaneceu aberto até 1998, quando se iniciou uma grande renovação. Em 2004, o teatro foi reaberto ao público, onde permanece aberto à visitações e a espetáculos desde então.

Acompanhe também: Minha opinião sobre o Bus Turístico de Montevidéu

Onde fica e como visitar?

O Teatro Solís se localiza bem perto da Plaza Independencia, próximo à Cidade Velha, no cruzamento entre as avenidas Buenos Aires e Bartolomé Mitre. É totalmente possível de encaixar a visita guiada no dia que der para fazer os passeios no centro de Montevidéu.

Dependendo do dia da semana, os horários de visitação podem variar. O site do teatro apresenta todos os horários disponíveis para a visita guiada, e o tour em português custa só $60, bem baratinho!

O dia que conheci o Teatro Solís foi uma terça feira, e só tinha um horário de visitação disponível (16h). Mesmo assim, não precisa ter pressa em comprar os ingressos, já que a bilheteria só abre 30 minutos antes das visitas.

Acompanhe também: Almoçando no Mercado del Puerto

Como é a visita e o que vemos?

Como eu falei um pouco acima, a visita guiada pode ser feita em português, e o nosso guia foi um uruguaio que falava um bom português, ainda com sotaque, mas sem problemas para compreender os fatos.

Ele contou a história do Teatro, fundação, origem dos materiais, estilo de arquitetura, curiosidades, origem do nome Solís, por que aquelas coisas funcionavam daquele determinado jeito, e por aí vai.

O grupo devia ter pelo menos uns 20 brasileiros (eu acredito que tinha mais gente no tour em português do que o de espanhol!), mas não foi difícil de acompanhar ou de escutar o guia.

A visita guiada começa no lado de fora, passa por uma espécie de hall onde as pessoas costumavam fazer o social antes das apresentações e termina no camarote, onde podemos tirar fotos e apreciar a beleza do local.

Durante esse tempo, o guia fica contando fatos interessantes sobre o teatro, construção e outros afins.

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Vale a pena visitar?

Então, eu acho que vale a pena visitar o Teatro Solís sim. O ingresso tem valor barato, é próximo ao centro histórico de Montevidéu e da Plaza Independencia, e querendo ou não, o Teatro Solís é um dos símbolos uruguaios mais importantes.

A visita não é longa: leva aproximadamente 45 minutos do início ao fim. Dessa maneira, uma visita ali não compromete outras coisas para fazer durante o dia.

Apesar de não ser tão vibrante em cores e ouro quanto o Teatro Colón ou a Ópera de Viena (duas das casas de espetáculo mais conhecidas do mundo), o Teatro Solís tem seu charme, fazendo com que ali seja um local agradabilíssimo.

 

Viajar ao redor da Hungria

A Hungria está localizada bem no coração da Europa Central, e só com um breve conhecimento em geografia já é possível dizer que a localização privilegiada desse pequeno país é um grande atrativo para turistas, especialmente aqueles que viajam de país para país. Por isso, a Hungria ganha vários pontos na lista de viajantes pela Europa.

Só pra ter uma ideia, a Hungria faz fronteira com 7 países: a Áustria, a Eslovênia, a Croácia, a Sérvia, a Romênia, a Ucrânia e a Eslováquia, e a conexão com o resto da Europa fica bem fácil de qualquer maneira.

Mapa da Hungria e países fronteiriços

Mapa da Hungria e países fronteiriços

Primeiro, devemos levar em consideração que a Hungria não tem saída para o mar, o que deixa sua acessibilidade via barcos bem difícil. Uma saída plausível seria a de navegar pelo Danúbio a partir da Romênia, mas a navegação turística é amplamente prejudicada pela Sérvia, que ainda exige visto para muitas nacionalidades (para brasileiros, a necessidade de visto permaneceu até meados de 2013).

Com isso, devemos considerar as saídas por ar (aeroportos) e por terra (ônibus e trem), e de qualquer maneira, Budapeste será o hub principal do país. Quase todas as rotas partindo de cidades do interior passam, ou fazem conexão na capital, mesmo para as cidades maiores como Pécs, Miskolc, Debrecen, Szeged e assim sucessivamente.

Sobre aeroportos: A Hungria possui 9 aeroportos civis, sendo 5 internacionais e 4 domésticos. Porém, apenas o aeroporto de Budapeste de fato recebe uma certa quantidade de passageiros. Os outros aeroportos basicamente só funcionam com poucos voos charters e aviões de pequeno porte, e muitas vezes com frequência irregular pela falta de demanda.

Caso você não vá morar em Budapeste, a solução mais plausível é pegar um voo até a capital húngara, e se deslocar por terra até o destino final, pela abundância de trens e ônibus. Por exemplo, caso você esteja em Londres e precisa ir até Debrecen, existe a possibilidade de pegar um voo pela WizzAir (companhia low cost húngara) e ir direto. Mas aparentemente, outro trecho semelhante não existirá para nenhuma outra cidade húngara.

Para um review completo sobre o aeroporto de Budapeste, clique aqui.

Para procurar passagens aéreas: A companhia aérea húngara mais importante atualmente é a WizzAir, que é uma low cost com até um certo ponto de qualidade, já que a tradicionalíssima Malev faliu recentemente, deixando um vácuo imenso na aviação do país. Fora isso, várias companhias aéreas atuam na Hungria, mas as que atuam em grandes hubs de aviação podem oferecer mais opções e menores preços. Recomendo chegar na Hungria por Frankfurt, Londres, Istambul, Lisboa ou Paris.

Primeiramente, eu faria uma busca de passagens aéreas por qualquer site especializados em buscas gerais. Depois de verificar os preços, compre direto pelo site da companhia aérea com as melhores condições. Passagens compradas em sites de busca geralmente dão problema quando existem coisas como cancelamento de voo, mudança de rota repentinamente, bloqueio feito por cartão de crédito e afins.

Sobre ônibus: Viajar de ônibus pela Hungria ou para o exterior é super fácil e principalmente, barato. No entanto, o país ainda padece de uma infraestrutura adequada para viagens de ônibus, com algumas paradas sendo feitas na rua sem algum tipo de indicação ou afim.

Por exemplo, a estação de Nepliget faz seus trechos internacionais na rua, e não existe nenhum guichê de venda de passagens para quem precisa de apoio com algum problema (tipo quando o meu ônibus pra Viena saiu alguns minutos antes do previsto, e eu estava a 10 metros de chegar nele). Por falar em venda de passagens, algumas companhias de ônibus não vendem passagens online, e somente em agências de turismo especializadas.

Mesmo com os pesares, viajar de ônibus é muito bom! Para destinos envolvendo a Hungria, recomendo a Orange Ways, a Eurolines e a Student Agency Bus (que é uma empresa da República Tcheca).

Sobre trem: As linhas férreas húngaras são bem densas, e é possível viajar pelo país com uma facilidade incrível, em um curto período de tempo. Mesmo assim, muitos trens tem que fazer uma conexão ou escala em Budapeste, o que não é um problema muito grande.

A companhia férrea húngara é a MAV, que oferece trens de todo tipo: dos mais antigos aos mais novos, dependendo do destino (risos). Em geral, as viagens são bem tranquilas, e as estações de Budapeste oferecem uma estrutura razoável para o turista estrangeiro. Digo razoável pelo fato de que elas estão passando por um processo de modernização, e muitas coisas ainda são antigas.

As estações também oferecem uma timetable em papel que você pode levar no bolso. Ela indica os horários de partida, paradas, e possíveis conexões. Além de cidades nos países fronteiriços, por trem é super fácil de chegar em Praga, em Munique, Berlim, Veneza, Cracóvia, Varsóvia e outros lugares.

Empolgou pra viajar? Chegando lá, essas informações se encaixarão com muito mais facilidade. Viajar ao redor da Hungria é uma moleza!

Passagens compradas: Califórnia, Nevada e Flórida

Então, já estou aqui contando os dias para que abril (e férias da faculdade, plmdds) chegue logo! Próximo ao fim de abril estarei indo aos Estados Unidos pela segunda vez, e posso dizer que ao chegar nesse roteiro foi um tanto complicado.

Tive a oportunidade de ir mais vezes aos Estados Unidos, mas em todas as outras vezes preferi ir pra Europa (risos) e prometi à minha família que da próxima vez eu iria pra lá sem falta. Dito e feito. Saiu uma promoção pela TAM e compramos o trecho MAO-MIA-MAO por pouco mais de R$1000. Achei bom, mas nunca me perdoarei por não ter comprado nada naquela linda promo da American Airlines: ida e volta pra Miami só por R$ 370.

Mas enfim, o motivo dessa nova viagem seria um congresso em Chicago que o marido da minha tia iria. De lá, iríamos para outros lugares. De certeza iríamos também pra Orlando no final (eu preciso ver a Parade do Magic Kingdom!!) e daí veio aquela lâmpada na minha cabeça: por que não conhecer alguma cidade no Canadá? Chicago é ali do lado, então juntaríamos o útil ao agradável, e após, voltaríamos para a Flórida.

Só que o problema do agradável é o visto. Me empolguei, comprei guia, pesquisei tudo sobre o visto canadense, vi tudo que se tinha pra fazer em Toronto (a cidade escolhida), planejei um dia em Niagara Falls, mas no fim chegamos a uma conclusão de que não valia a pena pelo visto no momento. Em uma próxima oportunidade, planejamos conhecer mais cidades no Canadá.

Mas se não pudéssemos ir pra Toronto nem pra nenhum lugar no Canadá por causa do visto (preguiça burocracia), pra onde iríamos? New York e Miami estavam fora de cogitação, e escolhemos Washington como o lugar pra ir. Mas depois de pesquisar sobre a cidade, não deixamos Washington como o destino entre Chicago e Orlando, e sim entre Miami e Chicago. Ou seja, para nós estava tudo bem se passássemos só um dia em meio em DC.

Começamos a procurar por esse destino que substituiria Toronto e um dia sugeri Cancun e todo mundo gostou (sim, sou louca pra conhecer o México!). Pesquisamos também muito! Vimos hotéis, qual a melhor região pra ficar, programação para crianças, qualidade das praias, quais as vantagens e desvantagens de all inclusive e bem mais.

Só que um dia, a minha mãe e tia começaram a reclamar que não queriam ir pro México (as duas já moraram na Cidade do México e elas não tem essa mesma curiosidade sobre o país que eu tenho, por já terem vivido lá) e nem ir pra praia. Também começaram a reclamar dos preços de Cancun e sugeriram New York. Dei meu alto lá e se fosse por causa de preços de hoteis, Manhattan estava fora de cogitação.

Daí teve o UFC 168 e começaram a sugerir Las Vegas, e poderíamos até assistir alguma luta num sábado qualquer. Só que precisaríamos meio que “cruzar” o país, e ainda ter que voltar pra Flórida depois. Então chegamos a uma conclusão: Chicago (MEU AMOR), que até então era a cidade mais certa no roteiro, deveria sair.

O congresso que serviu de desculpa para aquela viagem já tinha miado, e como quem não quer nada, bateu um glimpse de Califórnia e decidimos então fazer o trecho San Francisco – Los Angeles – Las Vegas de carro, com algumas paradas no caminho, e depois partir de LAS até MCO, e então pegar a estrada de volta a Miami. Até então, San Diego entrava na lista, mas já ficaria muito corrido e a tiramos do planejamento.

Um dia depois, estávamos comprando as passagens e todos ficam felizes com o escolhido! Tinha o parque para as crianças, San Francisco pra minha mãe, Las Vegas para a minha tia e o marido dela, e uma viagem de carro pela Highway 1 com lindas paisagens pra mim.

Foco para as passagens! O trecho MIA-SFO dura mais de 6 horas, sendo que MAO-MIA dura apenas 5. Detalhe que atravessaremos alguns fusos horários nesse trajeto. A volta com LAS-MCO é um pouco mais curta, de apenas 4 horas será feita de madrugada, ou seja, não perderemos o dia com a viagem, mas também não teremos muitas horas de sono. Vida de viajante é assim mesmo!

Ufa! Em Maio, assim que voltar, farei meio que um balanço total da viagem com todas as dicas dessa viagem de carro e dos parques. Já querendo que tudo chegue logo, e que eu possa tirar muitas fotos e comprar muitas besteiras na Disney, por que não?

Adeus ano velho!

Chegamos em dezembro e 2013 está (finalmente) chegando ao fim. Já vemos decoração natalina em todos os lugares, o ar começa a ficar mais leve, e estamos com a agenda cheia de celebrações e confraternizações.

Como tradição, muitos planejam diversas atividades para o fim do ano, e viajar pode estar dentro nos planos de muitos. Para isso, vim hoje dar algumas dicas de como melhor se aproveitar a virada do ano em um lugar novo!

Época de natal em Milão

Época de natal em Milão

Reservar tudo com antecedência pode ajudar ao economizar dinheiro. As passagens de fim de ano geralmente são bem mais caras ao serem compradas agora por novembro e dezembro, pelo simples motivo da oferta e da procura. Caso já exista um plano de viajar no fim do ano, fique sempre de olho nas promoções, mesmo que elas ocorram em julho, agosto, ou até antes.

Além das passagens, pesquisar bem os hotéis é sempre essencial. Saber logo qual é o melhor lugar pra ficar, considerando o orçamento, expectativas pessoais e um pequeno planejamento de o que fazer durante a viagem e também durante a passagem do ano pode deixar pequenos detalhes, como o acesso, mais tranquilos.

Escolha bem a cidade onde você irá passar a virada do ano, lembrando que o transporte público pode parar depois de uma certa hora no dia 31 de dezembro (e nem chega a funcionar em alguns dias dependendo da cidade) e é sempre bom saber como voltar pro hotel depois da festa.

O Natal é bem mais popular que a virada do ano em certos países. Por isso, nem todos os lugares terão uma festa organizada na hora da virada, mas sempre terão pessoas reunidas em um lugar importante dispostas a festejar, soltar fogos de artifício, tomar uns drinks… diversão não falta!

Falando em natal, fique atento nos christmas markets, especialmente em países da Europa. Esses mercadinhos são muito fofos e vendem de tudo: desde artesanatos até comidas típicas.

Verifique se o hotel/resort que você estárá fará uma festa particular, que geralmente são bem luxuosas, e dependendo da cidade, podem valer bem mais a pena do que ficar no frio, ou em um lugar perigoso.

Saber e praticar os costumes do país é bom! Virou o ano na Colômbia e logo me deram um prato com 12 uvas. Eu teria que comer as 12 uvas e fazer um pedido para cada uva, equivalente a cada mês do ano. Se adaptar também é bom. :)

De olho na temperatura do destino, afinal de contas ninguém quer passar calor ou frio com as roupas erradas, certo? Também arrumar as malas antes é obrigatório pra qualquer viagem que se faça, assim como levar toda a documentação necessária e reservas na mão.

Afinal de contas, todos queremos “lavar a alma” na virada do ano, certo? Que tal fazendo tudo certinho desde o início?

 

 

Airport review: Istanbul Atatürk (IST)

Após dois meses na Rússia, estava indo passar alguns dias em Paris, e ao invés de pegar um voo direto, decidi ir até lá via Istambul. Não me arrependo nem um pouco desta escolha, e quatro horas dentro do aeroporto serviriam de convite aberto para uma visita futura à Turquia.

O voo entre Moscou e Istambul foi longo para padrões europeus, 2 horas e 45 minutos, mas sendo início de uma manhã longa de inverno (e com uma madrugada em branco), foi fácil dormir ali. Viajei pela Turkish Airlines, votada a melhor companhia europeia do ano anterior. Gostei do voo. Achei o avião confortável, e fui muito bem atendida pelo pessoal em solo e no avião. O computador de bordo do avião tinha várias opções de filmes e música, e fui até Istambul assistindo “Singing in the Rain”, um dos meus musicais favoritos.

Detalhe em turco.

Mas a surpresa maior ainda estava por vir. Chegando em Istambul, eu tinha uma dúvida. Será que eu podia apenas esperar a conexão no hall do aeroporto, ou se eu tinha que ir para a imigração. Brasileiros não precisam de visto de turismo para a Turquia, o que seria o meu caso. Estava vendo o fluxo inteiro dos passageiros saindo do meu voo indo direto para a imigração, então vi um guichê imenso da Turkish ali. Fui me informar. Muito cordialmente, o atendente disse que eu podia subir a escada rolante à minha esquerda e esperar a minha conexão ali. Foi um alívio!

Essa escada rolante ficava em um corredor bem estreito. Quem tem claustrofobia ia se assustar um pouco ali, mas a sensação de chegar ao fim dela foi incrível! O aeroporto de Atatürk conserva muito da arquitetura turca, e senti sendo emergida pela escada rolante no centro do mundo. Ao meu redor, estavam pessoas de diversas raças e etnias! Eram turcos, árabes, indianos, asiáticos, europeus, africanos, e até um grupo de pessoas de aparência bem latino americana em um só lugar! Cada um com seu estereotipo! Creio que foi uma das poucas vezes que me senti tão bem vinda em um aeroporto.

Um dos meus hobbies é colecionar souvenirs, e logo parti para uma loja de lembrancinhas e quinquilharias! Eu não tinha nenhum dinheiro turco, e só um Visa Travel Money com um pouquinho de dinheiro, um cartão de crédito internacional para emergências, 100 rublos (o que não é muito), e alguns dólares que iria trocar para Euros em Paris. Gastei meus últimos 8 euros no  Travel Money nessa loja, com artigos da Hagia Sofia e da Mesquita Azul. O aeroporto também tem uma praça de alimentação. Não foi a melhor que já estive, muito menos a pior, mas tinha um Burger King e comi algo rápido.

O meu gate de partida demorou a ser definido. Apenas cerca de uma hora e meia antes do voo os painéis informam isso. Então me dirigi ao tal gate, mas depois de algum tempo, comecei a estranhar ali. Não tinha mais ninguém esperando no mesmo lugar, e conferindo o painel novamente, vi que tinha acontecido uma mudança no gate. O problema era que eu já tinha passado por uma série de revistas e raio-x, e não sabia se podia sair do local. Falei com um funcionário, e ele entendeu a minha situação, e não só ele me informou onde seria o gate real, mas também me levou pessoalmente até lá, e ainda me pediu mil desculpas pelo acontecimento. Não tive como agradecer mais. Mais um ponto que os turcos ganham comigo. :)

Daquela vez, era real. O painel do gate dizia que ali mesmo seria o embarque para Paris, e fiquei ali esperando. Ao lado do meu avião, estava um da Saudi Arabian, e quando mal percebo, vejo um grupo de uns 40 ou 50 árabes indo embarcar. Nada demais, mas me impressionei com a vestimenta deles! Mulheres vestidas da cabeça aos pés, e os homens com uma outra roupa típica, e umas sandálias que lembram uma outra japonesa, que possui dois saltos (realmente não sei informar o nome destes). E parecia que a roupa de todos eles era igual. Dentro da minha cabeça eu falava “uau! Incrível!”

Vale ressaltar outra coisa em Istambul. Cheguei de manhã cedo, e estava nevando. Saindo, início da tarde, já havia um sol forte. Vai entender, né?

Logo, embarcamos novamente, e para um voo mais longo, de 3h 40. Voo igualmente confortável, com boa comida e atendimento. Fiquei impressionada com as paisagens vistas do alto. Os Alpes são lindos vistos de cima! Consegui até ver umas cidadezinhas no sopé das montanhas, modéstia a parte. Certa hora, o computador de bordo indicava que estávamos sobrevoando a Suíça, e logo vi uma paisagem que lembrava muito o Lago Genebra. Olhando mais de perto no computador de bordo, vi que realmente estávamos por ali, perto da fronteira da França com a Suíça, e tirei uma foto pra guardar de lembrança. Logo fiquei com vontade de voltar pra linda Genebra!

Vista da Suíça do avião.

Cheguei em Paris, e após esperar um tempo até o câmbio abrir, finalmente pude ir para o hotel! O resto fica em outro post! :)

Acompanhe também:

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Airport Review: Aeroporto di Milano – Malpensa (MXP)
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Airport Review: Paris Charles de Gaulle – Roissy (CDG)
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Airport Review: Aeropuerto Internacional de Tocumen (PTY)
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Airport Review: Budapest Liszt Ferenc – Ferihegy (BUD)

Airport Review: Aeroporto da Portela (LIS)

Airport Review: Aeropuerto El Dorado (BOG)
Airport Review: Chicago O’Hare Int’l Airport (ORD)
Airport Review: Ministro Pistarini  – Ezeiza (EZE)

Abrindo a janela para o mundo!

Acho que viajar é o principal sonho de consumo da maioria das pessoas. E sou, descaradamente uma delas!

Desde a primeira vez que entrei num avião, em dezembro de 1999, um antigo e confortável Varig, sempre senti aquele friozinho na barriga, não por ter medo de altura, turbulência, ou coisas parecidas. Era a vontade de ir no aeroporto, e passar algumas horas dentro de um avião! Lembrando que naquela época viajar era uma coisa diferente, menos cotidiana que o usual. É fácil de ter amigos e conhecidos que passam o fim de semana em um lugar longe só por estar, como se fosse a coisa mais comum do mundo! Ainda sou daquelas clássicas que conta os dias para entrar no avião, planeja cada passo a ser dado, lugares a visitar e afins.

E diferentemente da maioria das pessoas que conheço, sou fascinada por conhecer lugares distantes, e que são diferentes da minha realidade. Sou do Norte, só tinha visto calor e chuva por boa parte da minha vida, e até agora, a viagem mais fora da minha realidade aconteceu em janeiro de 2012, onde decidi passar dois meses no meio do inverno russo.

Claro, existem muitas histórias pra se contar desta, e outras aventuras. Mas posso dizer que tive um dos principais momentos de reflexão da minha vida ali, no meio do nada, dentro de um trem com destino a Saratov, na região do Volga.

Após dormir por muitas horas no meu vagão compartilhado, resolvi olhar a paisagem do lado de fora. Só tinha neve e mais neve! Árvores mortas cobertas de neve, e grandes espaços vazios com simplesmente nada. A primeira coisa que pensei foi: “nossa, que lindo!”. Fiquei alguns segundos sem pensar nada, e depois refleti algo que me marca até agora. Percebi que só via árvores e neve, e achava lindo! Quando eu ouvia os meus amigos estrangeiros falando que, a região que eu morava era linda e única, eu meio que menosprezava. Nascida e crescida no meio da cultura amazônica, eu achava a floresta ao meu redor banal, simples, e que os animais que nela vivem, comuns. Afinal, cresci, de alguma maneira conectada, acostumada a isso. E quando eu também ouvia que a terra deles era “sem graça”, não podia acreditar! Eu pensava impossível que alguém, na América do Norte ou Europa achasse o lugar que viviam sem graça. Olhando para aquelas árvores mortas, eu entendi o porquê. Ninguém tem a beleza da minha região. Lembrei também de um amigo que uma vez me disse: “Pra quer supervalorizar aquilo que nos é externo? Pegue um barco e passe algumas horas longe da civilização. Temos tanta beleza pra oferecer!” Naquele momento, descobri que moro no paraíso.

A partir de então, viajo por cultura! Prefiro ir passar o dia em museus, do que fazer compras. Uma vez, uma amiga me chamou para ir a Orlando fazer compras no Black Friday. Daí falei que queria me focar em uma viagem desejada para o Oriente Médio ou Índia no ano que vem, e que compras em New York ou Chicago poderiam ser melhores. Ela começou a rir, e me deu uma indireta, me chamando de “estranha” por querer viajar pro Oriente Médio e Índia, e não querer ir até Orlando, cidade que ela já foi umas duas vezes só nesse ano, dizendo que eu ia me arrepender de não ir nos parques da Disney. Bem, gosto é gosto! ;)