Airport review: Aeropuerto Internacional El Dorado (BOG)

Vocês já ouviram falar da lenda de El Dorado? Muitos diziam que havia uma cidade misteriosa coberta de ouro em algum lugar da América do Sul, e por muitos anos exploradores vasculharam muitos lugares com o intuito de encontrar esse lugar lendário.

Até hoje, a cidade não foi encontrada, mas a lenda dizia que ela se localizava aqui na Amazônia ou no norte da América do Sul, e muitos acreditavam que essa cidade se localizava em algum lugar no que hoje é a Colômbia. A verdade é que muito ouro foi encontrado em terras colombianas, e algumas obras de povos antigos estão em exibição no Museu do Ouro (que recomendo a visita ao post neste link aqui).

Falei tudo isso para dizer que a lenda do El Dorado serviu de inspiração para nomear o aeroporto de Bogotá, que é o primeiro ponto de contato da maioria dos turistas que chegam à Colômbia. Como se pode ver pela quantidade de posts recentes, passei pelo aeroporto recentemente, e vou contar a experiência por aqui.

Quais são as conexões diretas para o Brasil?

Algumas cidades brasileiras possuem voos diretos até Bogotá, e as duas empresas que oferecem esses voos são a Latam, e a Avianca.

A Latam possui saída apenas por São Paulo – Guarulhos, e infelizmente não opera voos diários. Já a Avianca oferece mais voos durante a semana com saídas de São Paulo – Guarulhos, Rio de Janeiro – Galeão, e já vi voos saindo de Recife, Salvador e Fortaleza (pelo menos a empresa anuncia isso).

Outra rota muito utilizada pelos brasileiros é uma conexão via Panamá, pela Copa Airlines. O voo Panamá-Bogotá dura cerca de uma hora, então não é tão cansativo assim. Pelo menos para mim, que moro no Norte, é muito mais conveniente fazer uma conexão no Panamá do que em Guarulhos, por exemplo.

Como ir até o centro?

Por motivos quase óbvios, nunca utilizei transporte público para ir até o meu destino, saindo do aeroporto. Normalmente algum primo sempre vai me buscar, então nunca senti na pele como sair do aeroporto por conta própria, mas já percebi que não é tão simples pegar um ônibus para qualquer lugar.

Eu acho mais recomendável buscar um tipo de transporte particular, como táxi ou shuttle, que já te deixam no local onde você ficará hospedado. Táxis em geral não são muito caros em Bogotá, e para quem está indo pela primeira vez ao país, e também quem está cansado depois de uma longa viagem, acho mais fácil pegar um táxi do próprio aeroporto. Só tenha cuidado com a questão do troco.

Mas assim, é possível sair de ônibus, inclusive de Transmilenio. Para isso, é importante saber qual a estação mais próxima da sua casa, mas provavelmente você fará uma baldiação. E carregando malas, acho que não é tão interessante.

Free shop

Recentemente o aeroporto de El Dorado passou por uma mega reforma, e o free shop está maior que nunca. Ali existem os produtos que normalmente vemos em outros aeroportos do mundo, e outras lojas bem interessantes também. O que importa é que existe grande variedade de coisas, mas não achei os preços (do free shop) tão competitivos assim.

Imigração

Assim como qualquer zona migratória do mundo, o aeroporto de Bogotá é bem exigente com seus passageiros, então é importante ter todos os documentos relevantes em mãos. É sempre bom ter a passagem de volta em mãos, e a carteira de vacinação é imprescindível! É muito importante que a vacina contra febre amarela esteja registrada, senão você nem sai do Brasil! Também tenha em mãos o endereço e nome do seu hotel, ou da localização particular que você ficará.

Wifi

O aeroporto diz que dá acesso wifi grátis aos passageiros, mas achei a conexão muito ruim, pelo menos no meu celular. Graças que eu tenho plano de dados internacional no meu celular, então por isso não senti muita falta desse serviço. :)

Alimentação

O aeroporto de Bogotá possui um Juan Valdez, então você pode ter um belo gostinho de entrada, ou saída da Colômbia (sério, faça isso). Mas fora isso, na área de embarque existe uma pequena food court com algumas opções de restaurantes e lanches. A zona não é muito grande, mas parece confortar bem os passageiros. Me lembro que pedimos uma pizza, e estava bem gostosa (e o preço não estava tão alto assim).

Qual a disponibilidade de cadeiras e banheiros?

Não faltam cadeiras no desembarque, então isso não é um grande problema. Existem vários banheiros ao redor do terminal, mas talvez você pegue filas mais longas em locais que são próximos à imigração ou o free shop.

Sobre balanças

Na área de check in, existem balanças para malas que ficam à disposição de todos. Ao lado se encontra uma mesinha de apoio caso você precise mexer algo na mala, então já ajuda bastante. A balança foi uma mão na roda, pois através dela descobrimos que uma mala estava muito pesada, e outra nem estava tanto assim. Ou seja, quase pagamos um excesso que foi resolvido com uma mera redistribuição de coisas.

 

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Como foi viajar de ônibus em Minas Gerais?

Olá, internet! Voltando a falar sobre Minas Gerais, queria parar um momento e falar sobre as viagens internas que fizemos dentro do estado. A intenção era conhecer algumas coisas do interior de Minas, mas sem ter a necessidade de alugar carro, então recorremos aos bons e velhos ônibus.

Assim, primeiramente eu tenho que dizer que amo dirigir, e amo viajar de estrada! Então o caminho mais óbvio seria alugar um carro, não? Pra mim sim, e confesso que se dependesse só de mim eu faria isso sempre. Mas acontece que normalmente viajo com a minha mãe e ela detesta a ideia de alugar carro, então só nos resta buscar outras alternativas.

Então, passamos cerca de uma semana em Minas Gerais, e fizemos um roteiro que englobava idas à São João del Rei, Tiradentes, Ouro Preto e Mariana, além de Belo Horizonte, claro. Infelizmente não daria tempo de visitar Diamantina, então não pudemos colocar esse destino na nossa lista. E como iríamos depender totalmente de ônibus, existe um problema logístico: não existem linhas de ônibus que ligam essas cidades entre si. Teríamos que ir e voltar para Belo Horizonte para poder realizar esses passeios.

Já que não havia outra maneira, estabelecemos uma “base” em BH, de onde iríamos partir para nossos destinos. Assim quando chegamos na capital mineira, pegamos um ônibus que liga o aeroporto até a Rodoviária, e já aproveitamos e compramos todas as passagens de ônibus que necessitaríamos.

A primeira passagem foi até São João del Rei, ida e volta, e alguns dias depois iríamos até Ouro Preto, e também compramos ida e volta. Para duas pessoas tudo deve ter saído por volta de uns 500 reais (talvez 550).

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São João del Rei

A rodoviária de Belo Horizonte

Primeiramente, tenho que dizer que a rodoviária de BH foi projetada por Niemeyer, então já começamos por aí. Mas ao mesmo tempo que ela é uma pérola arquitetônica, ela se assemelha muito a um padrão de rodoviárias pelo Brasil, que particularmente não me agrada muito. Achei esse terminal não muito bem cuidado, além de estar precisando de modernizações urgentes.

Mas de qualquer maneira, é fácil encontrar os guichês que vendem as passagens para vários destinos, dentro e fora de MG. Existem alguns locais que vendem lanches, água e outras comidas.

A plataforma de embarque fica embaixo do terminal, e ela é bem simples. Normalmente começam a chamar os passageiros para o embarque faltando uns 15 minutos pra partida, e não adianta ir cedo esperar o ônibus, até por que não fica muita gente na plataforma e pode ser perigoso.

Os ônibus

Eu não achei os ônibus muito confortáveis, e muito disso se dá pela falta do ar condicionado. Eu sofri muito com a viagem de volta de São João del Rei, morri de dor de cabeça e desconforto, e mesmo com água e comida as coisas não ficavam melhores. Olha que sou do Norte, então deveria ser acostumada com calor, haha.

A viagem até São João é mais longa (acho que no total dá umas 4h), e ela ainda faz uma parada de aproximadamente 30 minutos em Congonhas, que é a cidade que possui as estátuas do Aleijadinho. Aparentemente o terminal de Congonhas fica longe de onde ficam as esculturas (na verdade, achei o local bem isolado), então nem dá para ir lá rapidinho e voltar.

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Já a viagem até Ouro Preto é mais rápida, e basicamente existem ônibus de hora em hora saindo de BH. Eu achava que por ser um destino mais frequente, pegaríamos um ônibus com ar condicionado, mas isso não aconteceu nem na ida nem na volta. Pelo menos a viagem é mais curta, varia de 1h30 a 2h.

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OP é cercada por montanhas

Voltando para Belo Horizonte

Os terminais de ônibus de São João e Ouro Preto são bem simples, afinal são cidades menores. É bem fácil de chegar aos terminais, e não é necessário chegar com muito tempo de antecedência. Assim como Belo Horizonte, as pessoas só começam a embarcar nos ônibus cerca de 15 minutos antes da partida.

Algo que me “estressava” um pouco era o trânsito na chegada a BH. Isso fazia que o tempo de viagem aumentasse um pouco, coisa de meia hora ou quarenta minutos a mais. Como era muito quente dentro do ônibus, isso me deixava bem cansada.

Vale a pena viajar de ônibus em Minas Gerais?

Apesar do desconforto com o calor, vale muito a pena sim, se você não tiver interesse de alugar carro! Não é difícil de chegar nem de sair dos terminais rodoviários, o serviço em si não é ruim, apesar de achar interessante que a estrutura das rodoviárias sofra algum tipo de melhoria.

As estradas são boas e as paisagens são bem bonitas! Gostei muito de apreciar a vista e confesso que a criação de uma playlist offline me ajudou me distrair com a passagem de tempo, haha.

Faria essa viagem de novo? No momento acho que não pois não estou no momento de passar por toda essa logística novamente. Mas valeu a pena? Muito. :)

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Olha só a topografia no Grande Hotel! A rua é bem íngreme

O que é importante saber sobre Villa de Leyva

Olá, internet! Faz tempo que eu queria fazer um post específico sobre Villa de Leyva, mas o problema é que eu havia visitado essa linda cidade boyacense há muitos anos, quando eu nem era adolescente ainda! Também faltavam informações mais concretas sobre o lugar, já que eu havia esquecido de muitas coisas e também não havia buscado nada muito específico na minha primeira visita.

Ontem (amém que finalmente estou de férias!) eu fiz um post estilo relato sobre a cidade e prometi a mim mesma que eu iria escrever um texto mais informativo sobre VdL ainda hoje. Então vamos lá!

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O que é?

Villa de Leyva é uma das cidades coloniais colombianas mais conhecidas pelo público em geral. Ela foi fundada em 1572 e muitos dos seus edifícios são bem antigos ou mantém características originais.

Para ajudar a “continuar com o clima colonial”, mesmo novas construções na cidade precisam manter algumas características, como o tipo de telha, número de pavimentos, cor das casas e esquadrias assim como o material e o acabamento destes. Isso faz com que toda a cidadezinha mantenha o mesmo padrão, o que deixa tudo bem mais charmoso.

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Como chegar

Antes de começar, vale ressaltar que esse é o ponto de vista de uma pessoa com carro, mas existem ônibus que saem para Villa de Leyva todos os dias, tanto de Bogotá quanto de Tunja.

Villa de Leyva fica no departamento de Boyacá (que eu já falei muitas e muitas vezes aqui), e chegar lá não é difícil para quem sai de Bogotá. De acordo com o mapa, a viagem pela estrada via Tunja dura mais ou menos 2h40 para quem sai da capital, mas eu não recomendaria isso.

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Bogotá a Villa de Leyva via Tunja

Se você tiver tempo, fique alguns dias em Boyacá! Não é somente por causa de minhas origens, mas também (e mais importante) pelo fato de Boyacá ser absolutamente deslumbrante! Existem muitos lugares lindos a serem visitados, e muitos deles não tem aquela congestão de turistas. Preços são acessíveis, e também ajuda o fato de que Boyacá é um dos departamentos mais seguros e um dos que possuem idh mais alto na Colômbia.

Mas (voltando ao tema do tópico) se realmente não for possível, não se preocupe com a qualidade da estrada até Villa de Leyva, mas já vou falar de uma ressalva. A estrada parece um tapete, e até Tunja (que é a capital de Boyacá) a via é duplicada. Lembrando que estamos nos Andes e alguns trechos da estrada são sinuosos, e é preciso ter cuidado após Tunja, já que Villa de Leyva fica num vale, então passamos por vários trechos de descida com curvas.

A ressalva é o caminho via Arcabuco. Como havia pico y placa em Tunja, evitamos passar por lá na ida e decidimos pegar esse caminho alternativo, só que a estrada não está em boas condições. Na verdade, parte dela nem é asfaltada, e isso atrasou muito nossa chegada.

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Saímos de Paipa e fizemos o desvio rosa na ida (que demorou muito mais)

 

Pontos de interesse em Villa de Leyva

Primeiramente tenho que dizer que a cidadezinha por si já é um encanto! Apreciar as ruas e as construções já é o maior charme que você poderá ver! Como muitas das construções são bem antigas e todas seguem o mesmo padrão (e é muito difícil de encontrar cidades assim tão bem conservadas), é muito legal de ver o conjunto da obra, digamos assim.

Talvez o ponto de partida para começar a explorar Villa de Leyva seja a Plaza Mayor, e ao redor dela existem vários lugarzinhos a serem explorados como alguns museus, e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Também existem uma série de lugarzinhos onde vendem comida, tanto típicas quanto algo mais internacional.

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Construções típicas de Villa de Leyva

Eu também gostei de ir numa chocolateria quase ao lado da Igreja do Rosário. O nome do lugar é Museu del Chocolate, mas na verdade é uma loja que vendem uns doces maravilhosos! Não achei tão caro e é bem gostoso, de verdade!

Nos arredores de Leyva (daí precisa de um tipo de transporte próprio) também é interessante ver a Casa de Terracota e o museu paleontológico (já que alguns fósseis de dinossauro foram encontrados por ali).

Não é difícil de encontrar locais para hospedagem dentro do coração da cidade. Como o local é pequeno, é bem fácil de se locomover a pé. Acho que só é ruim puxar as malas pela cidade por causa da rua que é revestida de pedras gigantes.

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Vista desde a Plaza Mayor

Ráquira

Como falei mais acima, Boyacá tem muita, muita coisa para fazer! Existem algumas cidadezinhas ao redor de Villa de Leyva que merecem uma visita, mesmo que rápida.

Por exemplo, Ráquira é conhecida como a capital das artesanias de Boyacá. Uma série de produtos feitos pelos locais são vendidos pelas ruas, e a preços muito bons! Fora que a cidade em si é um encanto, cheia de cores e sensações.

Ráquira fica bem pertinho mesmo de Villa de Leyva, e acho que vale a pena conferir.

Airport Review: Aeropuerto Internacional de Carrasco (MVD)

O Aeroporto Internacional de Carrasco é o principal local de entrada e saída do Uruguai. Apesar de ser o aeroporto da capital do país, ele não é tão movimentado quanto outros da América Latina como Lima, Ezeiza ou Bogotá. Mesmo assim, esse aeroporto dá uma boa primeira impressão para os turistas que visitam Montevidéu, e isso inclui um grande percentual de brasileiros.

Aeroporto de Montevidéu

Voos de/para o Brasil:

Atualmente, as três maiores companhias aéreas do Brasil (obviamente Latam, Gol e Azul) possuem alguns voos diretos até Montevidéu, mas apenas 4 cidades do nosso país possuem voos diretos para a capital uruguaia.

A companhia com mais voos diretos é a Gol, que possui saídas de Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. A Latam possui saídas de São Paulo e do Rio, enquanto a Azul opera voos diretos a partir de Porto Alegre.

Eu fui para Montevidéu de Latam, e saí do Rio de Janeiro. As olimpíadas haviam acabado há pouco e o aeroporto estava perfeito, mas esse é assunto para outro post. :)

Como sair do aeroporto em direção à Montevidéu?

Primeiramente, é necessário saber que o Aeroporto de Carrasco fica a 20 km do centro de Montevidéu, ou seja, não é tão pertinho assim. Sabendo disso, já imaginamos que o preço de um táxi sairia um pouco salgado, mas existem outras opções de vários preços.

Como já disse, temos os tradicionais táxis. Eles são bem tranquilos para se usar na cidade, e não são tão caros quanto em outras capitais. Confesso que quase só usei táxi durante os dias que passei em MVD, mas não o utilizei na saída do aeroporto. Vale ressaltar que o preço do táxi é tabelado e varia de acordo com o local onde você vai descer.

Uma opção mais barata são as vans compartilhadas, e esse foi o modo que escolhi para ir até o hotel. Se paga 350 pesos por pessoa, mas a desvantagem é ter que esperar por um certo número de pessoas para encher a van. No meu caso, saímos num grupo de 7 pessoas, todos brasileiros, e aguardamos cerca de 20 minutos para conseguir esse número.

Caso ainda exista alguma dúvida, o site do táxi pode ajudar a calcular o valor da corrida do aeroporto.

Outra opção popular é a Uber, mas não a utilizei por receio. Até então, nunca tinha utilizado o serviço e não queria fazê-lo em outro país de primeira vez.

Câmbio no aeroporto

Tradicionalmente já sabemos que as casas de câmbio em aeroportos costumam ter uma taxa não tão favorável aos turistas, mas eu troquei um valor muito pequeno apenas por emergência, já que era noite e não teríamos a oportunidade de ir naquele mesmo dia ao centro para poder trocar nosso dinheiro.

Caso a dúvida seja para pagar o táxi ou a van compartilhada, fique tranquilo, pois o guichê destes aceita cartão de crédito.

Outra opção de câmbio é usar a Western Union ou o Transferwise, dois tópicos de posts futuros por aqui. (Spoiler: nunca usei nenhum dos dois sistemas, mas tenho interesse).

Duty Free

Antes de chegar lá, li em vários sites e blogs que o Free Shop de Montevidéu é considerado um dos melhores da América Latina. O duty free parece ser bom (bons preços especialmente para os perfumes), mas ele é pequeno comparado a outros, como Ezeiza. Mas seu tamanho diminuto é ideal para o porte do aeroporto, que como citei antes, é pequeno.

O duty free fica logo antes da imigração, então se você quiser fazer compras, só tem essa chance. Falando nisso…

Imigração

O Uruguai é um país bem amigo do Brasil. Ambos fazem parte do Mercosul (inclusive a sede do Mercosul fica em Montevidéu!), e a tradição de amizade e cooperação data de muitos e muitos anos. Lembram da Colônia del Sacramento?

Então meio que por causa disso, a imigração é bem tranquila. Só me perguntaram a data prevista de saída do Uruguai e carimbaram meu passaporte.

Falando em passaporte, ele é opcional ao visitar o Uruguai. Você pode entrar no país com uma identidade de bom estado e com menos de 10 anos de emissão (err… a minha já tem um pouco mais de 10 anos). Mas lembre-se, levar passaporte é sempre melhor.

Wifi no aeroporto

Temos aqui mais um aeroporto com internet livre (*celebra*). Hoje em dia é difícil encontrar um aeroporto internacional sem algum tipo de conexão de dados, mesmo que por um período determinado de tempo. Parece que os aeroportos estão entendendo que esse é um detalhe que faz toda a diferença no conforto do passageiro, mesmo que seja em conexão.

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Pequeno escape: Praia do Açutuba

Olá pessoal! Faz um tempinho que não coloco meus pés dentro de um avião, então não tenho tantas novidades para trazer. Apesar de ainda ter muitas coisas para contar, falta coragem para começar a escrever alguns posts (tipo a visita na Bombonera e no Palácio de Versailles), mas um dia eles sairão, eu prometo! *sigh*

Como a crise tá braba a diversão fica por aqui mesmo, mas isso não é nada ruim, pelo contrário, eu morro de vergonha por não conhecer tantos lugares ao redor de Manaus. Pelo menos intenções não faltam de sair e explorar o que temos no nosso quintal.

Por exemplo, semana passada foi uma bela exceção. Na segunda feira de carnaval, meu pai me chamou para ir até a Praia do Açutuba, que fica aproximadamente 50 km de Manaus (contando o trajeto desde a saída da minha casa). A intenção era comer um peixinho na beira do rio e depois relaxar dentro d’água.

Como chegar?

Para chegar até Açutuba é necessário atravessar o rio. Para isso, hoje temos a bela Ponte Rio Negro que vai de Manaus até o município de Iranduba, localizado na outra margem (na verdade a cidade de Iranduba não se localiza exatamente nas margens do rio Negro, mas ali já é tecnicamente área do município).

O nome da estrada que leva até o destino é a AM-070, e depois da travessia, continue por 28 km e dobre numa bifurcação à direita – existem alguns quiosques e movimento, o que ajuda na localização. Até esse ponto, grande parte da estrada é duplicada e se encontra em perfeitas condições, com exceção de um pequeno trecho que ainda não está liberado para obras devido ao fato de terem sido encontrados artefatos pré-históricos ali.

Essa bifurcação dá acesso a um ramal, que é asfaltado mas possui muitos buracos – existem placas na entrada e durante o trajeto. Siga por mais 11km e então chegamos ao destino final. Existe estacionamento dentro, mas o espaço é mínimo, então acho que é melhor deixar o carro do lado de fora.

Pedacinho da praia

A praia

Como eu citei acima, fui no carnaval, agora em Fevereiro. Esta época é chuvosa no Amazonas, então já espere que as praias não estarão nas melhores condições. Naquele dia havia chovido mais cedo, então a areia estava com uma cor amarelada devido à umidade das chuvas.

(FYI: o ápice da cheia se dá entre maio e junho, enquanto o da seca acontece normalmente em novembro, ou seja, a faixa de areia é maior na época de seca, e ela é menor durante a cheia)

Açutuba é uma praia banhada pelo rio Negro, de águas escuras, e durante essa época do ano com o rio mais cheio que o normal, algumas árvores ficam embaixo d’água. Ali também tem um banana boat e similares, onde você contrata por alguns minutos e fica rondando o rio.

Não tive coragem de ir! haha

A estrutura

A estrutura do local é super simples, existem alguns restaurantes que oferecem comidinhas como peixe assado e acompanhamentos. Existem também mesas e cadeiras de plástico na beira da praia – simples, porém eficiente. Vale dizer que é interessante levar dinheiro vivo, pois não passa cartão lá (assim como em outros lugares pela estrada).

Mesmo sendo um feriado o local não estava cheio, e não houve nenhum problema em conseguirmos mesa e até que a comida chegou rápido. Tudo estava maravilhoso, com exceção do vinagrete, já que havia PEPINO picotado lá. Eu odeio pepino, e isso é uma das poucas coisas que me causa náusea só de sentir o cheiro. Infelizmente não havia como tirar esse ingrediente, então acabei comendo peixe sem vinagrete (o que para mim é muito triste).

Mas enfim, a praia aparenta ter um certo conforto, mas é tudo muito simples. Existem banheiros e chuveiros para tirar o excesso de areia.

Já era finalzinho da tarde, e o movimento estava bem tranquilo

A visita vale a pena?

Mesmo não tendo ido na melhor época, achei muito agradável a ida até Açutuba. O objetivo do dia – comer um peixinho assado e relaxar na água – foi alcançado. Também posso dizer que esse é o tipo do lugar que me traz bons sentimentos, já que este tipo de praia, com água de rio e muitas árvores ao redor, só se encontra em um lugar no mundo, e é bem aqui.

Apesar dali não ser a melhor praia que já visitei, ela é única e possui um charmezinho, porém acredito que pequenas coisas possam ser melhoradas, principalmente a estrutura física do local. Mas sim, vale a pena visitar Açutuba.

O desejado tambaqui assado

O relato sobre a minha visita à Colonia del Sacramento

Olá pessoal! Quem me acompanha por aqui já sabe que eu estou fazendo relatos sobre os destinos da minha última viagem, onde conheci Montevidéu, Colonia del Sacramento e Buenos Aires. Não é segredo para ninguém que me encantei especificamente com o Uruguai, e realizei um pequeno sonho da minha vida ao conhecer a Colonia del Sacramento.

Para deixar o relato bem completo, dividi o post em algumas partes. Para concluir o raciocínio sobre Colonia del Sacramento, hoje vou contar pra vocês o relato da visita. Espero que gostem! :)

Acompanhe também: De Montevidéu a Colonia del Sacramento de ônibus

Detalhes das casas

Detalhes das casas

Então, saímos de Tres Cruces no ônibus das 9:30, e apesar do mapa indicar que a viagem entre Montevidéu e Colonia dura um pouco mais de 2h, a viagem chegou próximo de 3h devido as paradas que o ônibus faz no caminho. Até então tudo bem, pois tínhamos um pouco de folga, mas não queríamos abusar.

Chegamos em Colonia aproximadamente 12:30 e a nossa intenção era procurar um lugar para guardar as malas. Não existem muitos guarda-volumes disponíveis na região, e acabamos encontrando um bem em frente à rodoviária e a estação hidroviária, numa loja especializada em artigos para viagens. Pagamos 10 reais por duas malas e sem limite de tempo. Menos mal que eles aceitavam real, daí não gastaríamos mais nossos preciosos pesos só para guardar as malas!

Lá nessa loja onde deixamos as nossas malas, perguntei se eles tinham algum mapa de Colonia. O que eu tinha era o Google Maps: já tinha marcado com estrela os principais lugares da cidade, mas não queria ficar gastando a bateria do meu celular à toa. Gentilmente ele me deu um mapa e me explicou onde ficavam algumas das principais atrações da cidade. Agradeci e fui conhecer Colonia!

Farol da Colonia del Sacramento

Farol da Colonia del Sacramento

Acompanhe também: 8 fotos imperdíveis para tirar na Colonia del Sacramento

Saímos dali e fomos em direção à Av. General Flores, que é a principal da cidade. Pela maior parte de sua extensão, tinha muitas lojas, restaurantes, pessoas vestidas como gauchos tomando mate sentados nos bancos espalhados pela rua.

Tinham tantos restaurantes pelo caminho, e a maioria vendia adivinha o quê: carne! O cheirinho era bem gostoso, e ao mesmo tempo que a cidade aparenta ser (e é) turística, o clima era muito de cidade de interior.

Caminhamos, caminhamos e caminhamos, sempre em linha reta, até chegarmos na “fronteira” entre as partes nova e velha de Colonia. Confesso que não sabia nem pra onde olhar, já que estava muito feliz e emocionada de estar ali!

Fronteira

Fronteira

Saímos da Gen. Flores e entramos na rua Vasconcellos, em direção à Basílica del Santíssimo Sacramento. Igrejinha linda no centro de uma cidadezinha de aparência colonial é bem linda, já imaginem! Na frente da igreja tem uma pracinha e ficamos lá um pouco.

Depois nos dirigimos até o Farol: até hoje existem ruínas do que um dia foi um antigo convento português que foi demolido pelos espanhois. Dá para subir no topo do farol, mas devido ao nosso tempo reduzido, ficamos no chão.

Após o Farol, fomos em direção à orla de Colonia, onde tirei algumas fotos clichês com o rio como background, haha. Terminamos de andar pela orla, sempre apreciando a bela paisagem do río de la Plata e voltamos até o centro histórico de Colonia, que é bem pequeno.

Mapa da Colonia del Sacramento nos azulejos

Mapa da Colonia del Sacramento nos azulejos

Caminhamos pelas ruas que ainda não tínhamos entrado e achamos tudo lindo! Ruas de paralelepípedos, azulejos portugueses, e uma sensação de volta ao passado, tudo fantástico!

Para terminar o dia, nos sentamos no Pier de Colonia, sentindo o vento fresco no rosto e aproveitando a linda vista do río de la Plata. Alguns minutos depois, começamos a caminhada em direção ao guarda volumes e em seguida, ao terminal hidroviário, onde iríamos diretamente para Buenos Aires.

Acompanhe também: Atravessando o Río de la Plata

Esse trajeto durou aproximadamente duas horas, mas com certeza vale a pena pernoitar em Colonia. Fizemos assim com a intenção de ganhar um dia a mais em Buenos Aires, mas no final acabou não valendo a pena.

Deveria ter sido ótimo passar a tarde inteira aproveitando o centro histórico de Colonia, e ficamos com aquela sensação de que fizemos tudo correndo. Nem comer direito nós conseguimos!

A experiência faz o homem, então seria interessante aproveitar um dia inteiro em Colonia sem sombra de dúvida. A cidade é linda e encantadora, além fazer parte de um período importante na história do nosso Brasil. Já pensou se Colonia tivesse ficado definitivamente do lado português?

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Airport review: Orlando Int’l Airport (MCO)

Olá todo mundo! Tem mais de um mês que não escrevo algum post Airport Review, o que significa que tenho que conhecer mais destinos o mais rápido possível para poder produzir material para vocês, haha.

Enfim, hoje vou trazer um resumo/análise do Aeroporto de Orlando, ponto de entrada de muitos brasileiros nos Estados Unidos. Já fiz essa parada obrigatória em MCO algumas vezes, e seguindo o padrão de postagens da categoria Airport Review, vou compartilhar o mais importante para vocês.

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Conexão direta com o Brasil

Atualmente, 3 companhias aéreas operam voos diretos para Orlando, saindo de três destinos diferentes. A Azul possui voos saindo de Campinas e Recife, já a LATAM e a Delta tem voos diretos saindo de São Paulo-Guarulhos.

Pelo o que vem sendo noticiado na mídia, é provável que a Azul passe a ter operações para Orlando em mais aeroportos pelo Brasil, mas isso é algo que só o tempo dirá.

Voos domésticos X Voos internacionais

Eu já tive a experiência de fazer tanto voos domésticos quanto internacionais através do aeroporto de Orlando. Os trechos domésticos foram em direção a Chicago O’Hare e voltando de Las Vegas, já os internacionais foram através da Cidade do Panamá, que para mim, é a maneira mais fácil de chegar a Orlando.

Para mim, não existe muita diferença entre os dois terminais: você desembarca, passa pela imigração (se voo internacional), pega o monotrilho, e chega ao átrio principal do aeroporto, que às vezes lembra um shopping.

Imigração

Já cheguei a fazer um post sobre imigração nos Estados Unidos, mas apaguei por achar que não ficou da maneira que queria. Ainda vou encontrar uma maneira clara de explicar todos os nuances da imigração nos Estados Unidos e outros lugares, mas já adianto que acho a imigração de Orlando muito tranquila, muito melhor que de outros lugares, tipo Miami.

Os oficiais estão acostumados a receber turistas brasileiros em Orlando, e outra coisa que ajuda é que a grande maioria deles fala espanhol, idioma bem mais parecido com o nosso português do que o inglês.

Mas assim, de forma bem genérica, os oficiais da imigração seguem alguns passos:

  • pedem o passaporte;
  • perguntam a data da última ida aos Estados Unidos (caso não seja a primeira visita)
  • começa aí uma série de perguntas: qual o motivo da ida aos Estados Unidos, qual o tempo de duração da viagem, qual o hotel que vai ficar, e uma vez em Miami chegaram até a perguntar minha profissão e minhas atribuições no trabalho;
  • pedem para posar para uma foto tirada ali na hora;
  • pedem as digitais;
  • carimbam o passaporte;
  • e pronto, só aproveitar a viagem!

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Alimentação

Escrevi um pouco acima que o Aeroporto de Orlando parece um shopping, então já imagine que existe uma grande quantidade de restaurantes, lanches e afins. No átrio central do aeroporto existe uma praça de alimentação bem grande, com coisas que vão de cafés a fast food.

Wifi, tomadas e cadeiras

O Wifi em Orlando é grátis e ilimitado! Fico feliz em perceber que hoje em dia a maioria dos grandes aeroportos já disponibilizam gratuitamente algo tão simples como um sinal de wifi.

Tomadas e cadeiras também não são um grande problema em Orlando. Na área do embarque existe lugar para todos.

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Transporte para o centro

Normalmente eu escrevo esse tópico em posts do Airport Review, mas Orlando é um pouquinho diferente. Não tem jeito, é necessário alugar carro ali, e se possível, faça a reserva com antecedência, ainda aqui no Brasil.

Mas é muito fácil alugar e dirigir em Orlando: com a reserva em mãos, se dirija ao balcão da locadora (as placas indicam o lugar, mas elas ficam próximas ao check in), e o atendente vai confirmar sua reserva, você assina alguns papeis e logo já temos o número do nosso carro na mão!

Como assim? A pessoa te dá um certo número, tipo 271. Logo em frente às locadoras se encontra um grande edifício garagem, cheio de carros. Lá, você vai para o andar da sua locadora, e procura a vaga 271. Existem placas que não deixam dúvida de nada e lá dentro se encontra a chave do carro, e é só ir embora.

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E o free shop, vale a pena?

No caso de Orlando, eu não daria atenção somente para o free shop. Existem várias lojinhas pelo saguão do aeroporto, incluindo lojas oficiais da Disney e da Universal, os dois principais parques da cidade.

Fora isso, existem lojas de souvenirs e outras coisas especiais para viajantes como malas e afins. Também existem lojas de roupas e outros acessórios.

Enfim, espero que tenham gostado do post! De maneira geral, o aeroporto de Orlando é muito auto explicativo e simples de circular. Um ótimo local para começar uma viagem que tem tudo para ser bem divertida! :)

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Vida na Irlanda: Phoenix Park em Dublin

Escrito por Larissa Pinheiro

Olá, gente! É preciso dizer antes de mais nada que é um prazer iniciar essa coluna aqui no blog da minha amiga Camilla Sandoval. Muito obrigada por me ceder esse espaço. Vamos às introduções: meu nome é Larissa, tenho 25 anos e atualmente moro na Irlanda, numa pequena cidade chamada Strokestown localizada no condado de Roscommon. Sou natural da cidade de Manaus no Estado do Amazonas, onde morei maior parte da minha vida. E pra falar de Irlanda não tem maneira melhor de começar essa categoria falando sobre um dos meus lugares favoritos daqui que é o Phoenix Park.

O Phoenix Park é considerado o maior parque da Europa. Ele possui 700 hectares (7 milhões de metros quadrados). Se você achava que o Central Park em Nova Iorque era grande, o Phoenix Park é muito maior!

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Um pouco sobre

O Parque foi inaugurado no ano de 1662 pelo mais ilustre vice rei da Irlanda, James Butler, duque de Ormond, em nome do rei Charles II. Sua área já foi muito maior no passado, hoje em dia ele se estende até quase Kilmainham, lado sul do Rio Liffey.

Natureza

Muita gente conhece o lugar pelos cervos (veados) que lá habitam. Sim, existem muitos morando lá e muitas pessoas vão para conhecê-los, alimentá-los (eles amam cenouras, vá preparado!) e, claro, tirar muitas selfies com os amiguinhos. O parque possui uma natureza incrível e 30% de sua área é coberta por árvores.

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Atrações

Afinal, o que tem pra fazer no tal Phoenix Park? Vamos lá a lista de lugares para conhecer dentro do parque.

  • Dublin Zoo
  • Pope’s cross
  • A casa do Presidente da Irlanda
  • Wellington Monument (maior obelisco da Europa)
  • Magazine Fort
  • People’s garden
  • Farmleigh
  • Ashtown Castle

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Como chegar?

O parque fica localizado em Dublin 8 próximo a estação de trem e LUAS (metrô de superfície da cidade) Heuston. Meu conselho, caso você queira aproveitar bem sua ida ao parque e conhecer todas ou a maioria das atrações, poupe suas perninhas e pegue o ônibus (25, 26, 37, 38, 39, 70 ou 46A) ou se preferir pegue o LUAS linha vermelha até a estação Heuston.

Vale muito a pena uma tarde no Phoenix Park em qualquer época do ano. Mas o verão, em especial, é ideal! Mesmo que você não veja todas as atrações é bom ir lá pra relaxar, tomar um sol, encontrar os amigos, ler um livro ou, caso você tenha bicicleta a sua ida ao parque se  torna muito mais interessante, lá tem uma ciclovia bem grande por todo o parque.

Obelisco

Obelisco

Bom, esse foi o meu texto falando sobre o Phoenix Park e também o meu convite para todo mundo que deseja vir à Irlanda e explorar esse lindo país. Eu posso escrever mais sobre a minha querida ilha esmeralda. É só pedir que eu volto.

Para mais informações sobre o parque, acesse o site oficial do Phoenix Park!

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A flor genérica de aço

Olá a todos! Preciso dizer que eu fiquei apaixonada pelo bairro da Recoleta, em Buenos Aires! Parecia que cada rua me lembrava um pouco de Paris: bistrôs nas calçadas, gente bonita, pessoas passeando com seus cachorros e uma arquitetura exuberante!

Acompanhe também: Visitando o cemitério da Recoleta

O bairro em si já possui muitos pontos altos, lojas diversas, shoppings e atrações turísticas importantes, tipo o Cemitério da Recoleta. (Inclusive eu já fiz um post sobre este lugar por aqui!) Um dos pontos turísticos mais conhecidos da cidade é a Floralis Genérica, estrutura de aço localizada na Plaza de las Naciones Unidas.

Strike a pose!

Strike a pose!

O que é

A Floralis Genérica é uma grande flor de aço inoxidável que fica na Plaza de las Naciones Unidas, uma área verde de quatro hectares no bairro da Recoleta. Essa escultura foi dada (diz que) de presente pelo arquiteto Eduardo Catalano e ficou pronta no ano de 2002.

Segundo o próprio Catalano, essa escultura “é uma síntese de todas as flores e também é uma esperança que se abre a cada dia”. O nome também tem um sentido prático: Floralis é referente às flores, e Genérica, uma forma de representar todas as flores que existem.

Essa grandiosa escultura é cercada por um espelho d’água, que possui duas funções: estética e proteção.

Foto conceitual: ombro. haha

Foto conceitual: braço. haha

Detalhe e manutenção

Talvez a característica mais marcante da Floralis Genérica é que a escultura é planejada para abrir e fechar de acordo com a incidência da luz solar, como uma flor de verdade! Durante o dia a flor permanece aberta, e quando a noite chega, sem luz do sol, a escultura fecha, emitindo uma luz vermelha.

Em 2010 esse mecanismo de abre e fecha parou de funcionar devido a uma preocupação de possível dano à escultura devido a uma instalação incorreta. Em 2015 o problema foi resolvido e até o presente momento a Floralis Genérica continua abrindo e fechando de acordo com a iluminação natural do dia.

Informativo sobre a Plaza de las Naciones Unidas

Informativo sobre a Plaza de las Naciones Unidas

Como chegar até lá?

A Floralis Genérica fica bem próxima ao Cemitério da Recoleta, inclusive podendo fazer parte do mesmo dia de visitas. Saindo do cemitério:

  • dobre à esquerda em direção à av. del Libertador;
  • ali você atravessa uma espécie de parque, que possui uma feirinha alguns dias;
  • siga até uma ponte pedestre que atravessa a av. del Libertador (já dá para ver a Floralis Genérica dali!);
  • assim que você desce desta ponte, a faculdade de Direito com uma imensa escadaria estará a sua direita;
  • siga em frente até a entrada do parque!

Vale a pena ir até lá?

Como o nosso hotel era muito próximo da Floralis Genérica, deixamos para fazer esse passeio bem no fim da tarde e foi ótimo! O dia não estava muito quente, o céu estava lindo, super azul, e adorei o clima do lugar.

Aquele lugar lembrou um pouco dos meus domingos em Budapeste fazendo piquenique nos parques com meus amigos. Bateu uma saudades sem tamanho! Estiquei meu casaco na grama e fiquei lá deitada aproveitando o momento!

Acompanhe também: Tardes em Margitsziget

A Floralis Genérica também fica bem próximo ao Aeroporto Jorge Newbery (o Aeroparque – AEP), e sempre algum avião passava ali ao lado após sua decolagem.

Decolagem do Aeroparque <3

Decolagem do Aeroparque <3

Mas claro que a flor é linda e imensa! Com 23 metros de altura e 32 de diâmetro quando aberta, não dá para parar de admirar essa belíssima escultura! Entrada é gratuita e vale a pena a visita.

Por dentro do Teatro Colón

Um dos principais passeios para quem vai a Buenos Aires é a visita guiada ao Teatro Colón. Este local é um dos ícones da cidade: sua localização central, importância histórica e cultural, e a combinação da arquitetura com opulência só confirmam que a visita ao teatro é imprescindível e marcante. Certamente um must go!

Tapete Vermelho

Tapete Vermelho

Antes de continuar, quero deixar claro um detalhe! A Argentina está sofrendo com uma grande inflação nos últimos tempos, então o preço de tudo subiu! Quando visitei o Teatro Colón (setembro de 2016), o ingresso custava 250 pesos. Por enquanto o preço continua o mesmo, só que não se assuste ao chegar lá e ver um valor maior ainda, numa data futura.

Para começar, este teatro demorou quase 20 anos para ser construído (1889-1908), em substituição a outro Teatro Colón bem menor, e que se localizava em outro lugar. Com a inauguração do prédio novo muitas companhias passaram a se apresentar lá, fazendo com que aos poucos o teatro se consolidasse como principal complexo artístico da cidade de Buenos Aires.

Figurinos de apresentações anteriores

Figurinos de apresentações anteriores

Figurinos de apresentações anteriores

Figurinos de apresentações anteriores

Em 2014, o National Geographic listou as 10 principais Opera Houses no mundo inteiro. De acordo com a lista, o Teatro Colón ocupa a terceira posição, e alguns dos requisitos para tanto foram a incorporação de diversos estilos arquitetônicos, a quantidade de artistas renomados que já se apresentaram ali, e a presença de um próprio departamento cênico em suas dependências.

Por motivos de curiosidade, as outras 9 Opera Houses da lista são o Teatro alla Scala em Milão, Teatro di San Carlo em Nápoles, a Royal Opera House em Londres, o Teatro Bolshoi em Moscou, a Opera House de Sydney, a Ópera de Paris, a Ópera Royal do palácio de Versailles, a Staatsoper de Viena e o Lincoln Center em New York.

Voltando a falar do Teatro Colón, a minha visita guiada foi toda em espanhol, mas foi muito tranquilo de entender e de acompanhar a guia. O Teatro é rico em detalhes e não dá para ficar nenhum momento sem prestar atenção em alguma coisa.

Atenção para o vitral

Atenção para o vitral

Os detalhes de ouro e os vitrais do teatro são belíssimos, não dá para parar de reparar.

Artigo de decoração

Artigo de decoração

Palco

Palco

O salão do teatro é gigantesco. Muitos dizem que a acústica do local é perfeita, e de fato, não podemos falar muito alto, senão era capaz de todos ali dentro nos escutarem.

Interior do teatro

Interior do teatro

Uma coisa que achei curiosa (e bem cruel) era o local que era destinado às viúvas. Elas não poderiam aparecer em público desacompanhadas, mas o direito delas visitarem o teatro era mantido. Isso era possível pois reservaram uns locais escondidos com grades onde elas ficariam ocultas, mas também não poderiam acompanhar as óperas direito.

Peça feita em um só bloco de mármore. Detalhes em relevo perfeitos.

Peça feita em um só bloco de mármore. Detalhes em relevo perfeitos.

Antigamente, os melhores lugares do teatro.

Antigamente, os melhores lugares do teatro.

O lustre também é magnífico! Sou fã dessas estruturas, e assim como em muitos teatros, existe uma sistemática que faz com que um cabo de aço leve o lustre até o chão com o objetivo de limpá-lo e de fazer sua manutenção devida.

Teto e lustre

Teto e lustre

Mais uma vez, visita recomendadíssima!
Valor: 250 pesos argentinos (valores do fim de 2016)
Horário: das 9h às 17h, com saídas a cada 15 minutos. (Sujeito à disponibilidade)
Localização: Tucumán 1171 (Estações de metrô: Tribunales ou 9 de Julio)