No topo da Willis Tower e o Skydeck

Chicago guarda muitas surpresas e atrações. A cidade dos ventos tem várias coisas pra se fazer, incluindo alguns dos melhores passeios nos Estados Unidos. Certamente um dos aspectos que deixam a cidade de Chicago única é a sua skyline, especialmente marcadas por prédios dentro do Loop, e um desses edifícios é a famosa Willis Tower.

(Spoiler: não tenho fotos de paisagens da minha visita à Willis Tower. As fotos a seguir são do Street View. Desculpe. :( )

A Willis Tower foi por algum tempo o prédio mais alto do hemisfério ocidental (ou seja, das Américas) e antigamente ela era conhecida como Sears Tower. Com uma mudança na administração, o nome mudou mas a altura continua a mesma! Dá um frio na barriga e uma sensação de grandeza.

O prédio em si, ainda age de maneira comercial, mas não com a administração da Sears, que foi forçada a sair de lá depois de uma grave crise e uma quase falência. Uma das empresas instaladas por lá hoje é a United Airlines, ocupando cerca de 20 andares por ali.

Mas enfim, o que interessa mesmo aos visitantes é o Skydeck, que é um deck de observação localizado no centésimo terceiro andar do prédio, a 412 metros do chão! Para chegar lá, é preciso chegar pela entrada própria do Skydeck (no térreo), comprar os ingressos e subir pelo elevador.

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Para aqueles que não gostam de andar de elevador (como eu, risos), é mais de um minuto de subida até o deck propriamente dito. Nesse um minuto de subida, algumas informações úteis vão sendo apresentadas por um vídeo. Lá também tem uma timeline que indica o momento que a altura da Willis Tower ultrapassa outros edifícios pelo mundo.

Chegando ao skydeck, um andar inteirinho cheio de informações está a disposição. Mas o importante mesmo é ver a vista! Dá pra observar a cidade inteira, muito do Lago Michigan e alguns até dizem que até pedaços do Michigan e do Wyoming. É impressionante observar todas as atrações da cidade de uma nova perspectiva, e por um certo ponto, perceber o quanto somos pequenos. Além do mais, o quanto podemos construir.

Eu não tive nenhum problema com fila nem nada. Fui no fim de tarde de um domingo para lá e haviam poucas pessoas no skydeck. Era Maio, uma época que não é tão de alta temporada quanto Julho por exemplo. Não deixe pra fazer como a gente, e se puder, compre os ingressos antes! :)

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De maneira geral, a visita ao skydeck da Willis Tower deve estar no topo de prioridades para uma visita a Chicago! Obviamente a vista não é tão alta quanto do Burj Khalifa, o Taipei 101 ou das Torres Petronas, que são prédios mais altos que a Willis Tower.

A Willis Tower foi o prédio mais alto do mundo até a construção das Torres Petronas em Kuala Lumpur nos anos 90, mas mesmo assim continuou a mais alta nos Estados Unidos. Mas no momento, o One World Trade Center (a.k.a. Freedom Tower) tomou o posto original.

Além da vista, você pode também ficar de pé em cima de um piso de vidro chamado The Ledge, estando bem acima do chão! Fotógrafos ficam ali para tirar fotos, e confesso que senti um grande medo de altura ali, haha.

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Em geral, a visita é interessante e ideal para um final do dia, quem sabe um pôr-do-sol? Andando a pé a partir da Willis Tower, boa parte do centro financeiro de Chigago se encontra numa distância tranquila. Aproveite a visita!

Airport Review: Chicago O’Hare Int’l Airport (ORD)

Ai, Chicago! Quantas lembranças boas eu tenho de você! Toda vez sem hesitar eu digo que Chicago é a melhor cidade para se visitar nos Estados Unidos, e que para mim tudo foi perfeito ali! Pouco a pouco eu vou escrevendo sobre as minhas experiências na Windy City, mas hoje eu reservo um espaço para o principal aeroporto da cidade, o O’Hare.

Uma das maiores curiosidades deste aeroporto é o fato que o O’Hare é o segundo aeroporto mais movimentado do mundo em termos de movimentos de aeronaves. Até 1998 ele foi o aeroporto mais movimentado do mundo em número de passageiros. Esses dados servem só pra ter uma magnitude do aeroporto e do movimento que ele recebe diariamente.

Existe conexão direta com o Brasil?

Sim! Existe um voo diário pela United Airlines saindo do aeroporto de São Paulo – Guarulhos. Esse voo é operado por um Boeing 777-200, e dura cerca de 10h30. Segundo o site da companhia, o voo sai de GRU às 21:10 e chega em ORD às 05:40.

Transporte para o centro?

Não utilizamos carro em Chicago, e contratamos o serviço de shuttle recomendado do próprio aeroporto. O serviço é feito em pequenas vans que param em diferentes hoteis. A ida foi tranquila, e na volta o shuttle apareceu no horário combinado. Como na época não fui eu quem reservou, não sei de cor os preços, mas em geral o serviço foi bom e a viagem levava cerca de meia hora do aeroporto até o Loop e vice-versa.

Serviços de alimentação:

A área de embarque é gigante, e também pelo movimento, vários restaurantes e lanchonetes se encontram no local, oferecendo variedade para diversos gostos de passageiros. Se não me engano, comi numa Subway (estava com pressa…) por lá.

O aeroporto oferece wi-fi?

Hoje sim, mas aparentemente não em 2011 quando eu fui até lá.

Tomadas?

Não é difícil de encontrar tomadas na área de embarque.

Existem cadeiras disponíveis para todos?

Mesmo com um grande movimento, o aeroporto O’Hare tem áreas de embarque específicas para cada voo, oferecendo bastante espaço e cadeiras disponíveis.

E qual a disponibilidade de banheiros?

Na área de embarque em O’Hare, existem vários toilettes, e todos bem limpinhos.

Sobre raios-x e segurança:

Como todo e qualquer aeroporto nos Estados Unidos, a segurança vem em primeiro lugar. Posso garantir que eles são bem rigorosos quanto a segurança – com toda a razão – e que tudo é verificado e analisado de acordo com o raio-x.

Sobre compras e Duty Free:

Não precisei comprar nada em Chicago e não passei pela zona de Duty Free por ter feito apenas voos domésticos. Porém a variedade de lojas (roupas, acessórios, eletrônicos, livros e afins) era bem variada e confiável.

Esse aeroporto é bastante convidativo! A área de embarque é repleta de bandeiras de muitos países, já dando aquela atmosfera convidativa. Em geral, o O’Hare é bem organizado e um bom aeroporto para embarcar ou fazer conexão.

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A avenida magnífica

Um dos principais marcos de Chicago é a tradicionalíssima Magnificent Mile, bem no coração do Chicago Loop. Essa denominação se dá para a seção norte da Michigan avenue (dividida geograficamente em north e south pelo rio Chicago), que é cheia de lojas, restaurantes famosos e hotéis de luxo.

De fato tem muitas coisas que deixam essa avenida magnífica! Chicago por si só é linda demais, e a Mag Mile é a epítome do sucesso e do luxo. Se você não foi lá, certamente não foi a Chicago!

Quando fui pra lá (aguarde por mim de novo em Maio, windy city!), fiquei na Monroe com a Wabash, bem paralela à South Michigan av, e pertinho do Millenium Park, do Shedd Aquarium e de outras coisas. Para chegar na Mag Mile em si, é preciso subir toda a South Michigan, e chegando no rio Chicago, já está lá! Do meu hotel até o rio Chicago é uma boa caminhada, mas nada muito cansativo ou entediante (o clima temperado ajudou na subida).

Primeiro, me apaixonei pela organização da avenida. Diferente de outras famosas ruas de compras (vide a Quinta avenida), a Mag Mile é limpa, arborizada, e possui somente lojas de qualidade, não necessariamente caras. Lembrando que considero lojas de qualidade aquelas que são amplas, limpas e com atendimento cordial (nada de lojas de quinquilharias empoeiradas).

Dentre as melhores lojas da avenida posso citar a Guess, a Burberry, Cartier, Gap, Victoria’s Secret, Apple, Polo, Ralph Lauren, Tiffany’s, Banana Republic, Zara, Saks Fifth Avenue, H&M, Adidas e muitas outras. Foco é que a maioria dessas lojas é super conhecida dos brasileiros que gostam de fazer compras nos Estados Unidos.

Falei mais cedo do Rio Chicago, e é possível fazer um passeio turístico de barco, passeando pelos principais pontos do Loop. Outras atrações turísticas dali são a Chicago Water Tower e o Navy Pier. Recomendo muito!

Vou ficar devendo algumas fotos por enquanto, mas depois atualizo o post e coloco o que for necessário! De qualquer maneira, a Mag Mile e essa região do Loop são a alma de Chicago. Com dinheiro para fazer compras ou não, ir para a North Michigan Avenue é obrigatório para qualquer viajante. :)

 

História no coração de Chicago

Já vivi muito a vida do viajante comum. Já dormi na estação de trem, vi confusão dentro do hostel, conheci cidades inteiras a pé, e tenho certeza que aproveitei 100% desses momentos, tendo até muitas histórias pra contar aqui até hoje. ;)

Mas sim, viajar com luxo é igualmente reconfortante e incrível, e sempre temos histórias e situações para contar. Ano que vem, voltarei a Chicago (esperando ansiosamente que o tempo passe!), e para celebrar esse fato, vou contar pouco a pouco como foram os meus dias na Windy City, e hoje especificamente sob a perspectiva do hotel que eu fiquei, o The Palmer House, da rede de hoteis Hilton.

Primeiro passo: contratamos o shuttle do movimentadíssimo aeroporto O’hare (o segundo aeroporto mais movimentado do mundo, somente atrás de ATL) que passa por hoteis da cidade. São umas vans que passam de hotel em hotel para deixar os passageiros. Após vários minutos na estrada, chegamos no Loop e vimos toda aquela pomposidade que você já imagina quando pensa em Chicago. O nosso hotel foi um dos primeiros da rota, e saímos logo.

Aguardamos a nossa vez no lindo hall de entrada do hotel. Depois do check-in, nos ofereceram um quarto no andar executivo com direito a um lounge privado com bebidas e canapés, elevador exclusivo e atendimento personalizado. Fora isso, o nosso quarto possuía duas camas King size e dois grandes banheiros com vários acessórios.

Lobby

Lobby

Mas por que o título do post tem a ver com História? O fato é que a Palmer House está na famosa lista dos hotéis históricos dos Estados Unidos, e de fato, sua história é bem impressionante.

O hotel foi inicialmente inaugurado em 1871 por Potter Palmer como presente de casamento para sua esposa Bertha. Na inauguração, ele já era um tanto luxuoso e único, mas apenas 13 dias depois, tudo foi queimado com o “Grande incêndio de Chicago” (Great Chicago fire), que não só devastou o hotel, mas também a cidade inteira.

O incêndio não impediu Palmer de revitalizar o hotel, e depois de tomar o maior empréstimo da história até então, o hotel foi reconstruído, ficando maior e mais luxuoso. Em 1925 uma nova reforma para aumentar o hotel foi feita, e em 1945, ele foi vendido ao grupo Hilton, dona do complexo até hoje.

Durante os primeiros anos, o hotel recebeu como hóspedes cinco presidentes dos Estados Unidos, escritores e atrizes famosas, além de várias pessoas da alta sociedade americana. Até hoje, muitos executivos e turistas abastados de outros países se hospedam no hotel.

Também posso afirmar que a Palmer House oferece um excelente serviço de concierge, uma Starbucks particular, um dos clubes mais exclusivos da cidade, e várias lojas anexas no subsolo. Fora que ela fica em uma parte central da cidade, próxima à Wabash av. com suas boas lojas, e dá para se andar a pé até para outras atrações da cidade como o Shedd Aquarium, a Willis Tower, o Navy Pier, Millenium Park e a North Michigan Avenue.