As pesquisas

Faz tempo que eu não pesquiso coisas para uma viagem grande. Minha última grande experiência tinha sido justamente em 2019 com a viagem a Las Vegas, mas foi diferente. Eu iria para o casamento de uma amiga, então meio que já existia um “cronograma” e algumas ideias e vontades do pessoal que nos acompanhou. Dessa vez, vou completamente só e preciso saber exatamente quais locais preciso de fato ir.

Considerando que já fui a Paris outras vezes, a maior parte dos outros blogs e listas só postam o óbvio. Estou meio cansada de abrir qualquer página que é intitulada “10 coisas pra você fazer em Paris” ou “Onde você deve ir em Paris”, e até “O que você não pode deixar de fazer quando ir a Paris” (são todos nomes genéricos, tá?! Mas a intenção é a mesma).

O que me deixa justamente cansada é a generalização de tudo isso. Eu já sei alguns itens dessas listas de cor, e elas sempre contemplam a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Notre Dame, o passeio de bateau mouche… eu realmente quero ir para lugares que ainda não fui… nem sequer passei perto!

Alguns dos lugares que pretendo ir incluem as obras de Le Corbusier, como a própria Villa Savoie. Difícil vai ser alguém que queira me acompanhar neste turismo arquitetônico!

Também gostaria de ver o campo onde o 14 Bis voou pela primeira vez. Se não me engano foi no Bois de Boulogne, e parece que esse espaço é pouco visitado.

Em qualquer fim de semana eu gostaria de visitar os jardins do Monet e chegar até o Mont Saint Michel! Serão duas aventuras e espero que consiga ir!

Mas claro, tem lugares “óbvios” que eu confesso que não fui em Paris, hehe. Eu nunca visitei o Moulin Rouge, por exemplo. Talvez dessa vez eu só tire fotos na frente mesmo, já que não sei se estou disposta a gastar um horror de suados euros para assistir um show de sei lá… uma hora?

Outro “delito” que cometi nas minhas idas a Paris foi não ter visitado o Sacré Coeur!!! Dessa vez não escapa!

O Centre Pompidou já está na lista! O utilizei bastante como estudo de caso durante a minha faculdade de Arquitetura.

Agora também confesso que gostaria de refazer algumas visitas. Versailles, por exemplo. Minhas fotos por lá são absolutamente péssimas. Desculpem a sinceridade e talvez a falta de sentimento comigo mesma, mas eu estava muito mal vestida no dia que fui pra lá. Além disso, a qualidade da minha câmera em 2010 era baixíssima… então já sabem o motivo dessas fotos serem inexistentes no meu portfólio, haha.

Além do mais, não conheci os jardins adequadamente. Só fui até o espelho d’água e… pronto! O condado da Maria Antonieta… não vi nem a cor!

Outra experiência que não tive foi de subir a Torre Eiffel. Apesar de já ter algumas fotos com a mesma, e também ter aproveitado uma tarde no Champ de Mars, não tive vontade/paciência para esperar a subida nos elevadores. Agora essa desculpa não vai colar, haha.

E as fachadas? Pretendo fotografar várias! Assim como filmar! Nota mental: não esquecer de separar os cartões de memória!

Para completar, semana passada fiquei assistindo a última temporada de Emily em Paris… ótima forma de eu me iludir um pouco, não? (risinhos) E confesso que o estímulo de ficar assistindo a série me deu uma gana de pesquisar um pouco mais sobre lugares que dessa vez não escaparão à minha presença!

Além do mais, fiquei pesquisando o que eu poderia fazer nos meus poucos dias livres e nos fins de semana. Mas cheguei à conclusão de que eu só vou conseguir pensar adequadamente lá. Mas já estou com muitas ideias! Agora a maior preocupação se chama dinheiro! Infelizmente com a instabilidade que as instituições estão sofrendo (especialmente depois de hoje), creio que o mercado irá se comportar mal e consequentemente… o euro indo às alturas… aiai! (Mas prometi que não ia falar nada nesse âmbito… enfim)

Passagens Compradas – Paris

Apesar de estar aqui novamente, 11 anos após o primeiro parágrafo escrito, existe uma grande semelhança. É a empolgação. Mas para quê?

Em 2012, como disse no post de ontem, eu arrumei minhas malas em direção à mãe Rússia. Em 2013, foi a vez de me preparar para uma experiência na Hungria. Hoje, em 2023, estou prestes a embarcar no meu terceiro intercâmbio, e dessa vez num lugar não tanto “exótico”. Vou passar um mês na França!

Minhas passagens já estão compradas, e assim como os antigos posts da aba “Passagens Compradas”, me preocupei em fazer essa espécie de anúncio, assim como eu fazia anteriormente.

Como disse, se passaram 11 anos da Rússia e quase 10 da Hungria. Dessa vez a facada pelas passagens foi muito mais profunda. Se calcularmos em termos nominais, gastei mais que o dobro do valor que foi a passagem para Budapeste. Reflexo dos tempos atuais, onde o custo de vida do brasileiro subiu exorbitantemente. Eu não queria entrar muito do mérito da análise econômica nem política neste post, apesar de me posicionar categoricamente contra muitas questões que aconteceram nos últimos anos, mas uma coisa é fato. Essa viagem para a França está sendo muito mais difícil de lidar (no âmbito financeiro) do que nas vezes anteriores. Enfim…

Dessa vez também, outros medos estão aparecendo. Coisas que não ocorriam com a Camilla jovem adulta que resolveu conhecer o Leste Europeu.

Estou preocupada com o local que vou morar. Se o transporte até o Centro será fácil (porque já me conformei que não vou morar no centro de Paris), se eu terei um banheiro limpo (e também já desisti do banheiro privativo), se eu verei ratos pela casa (já vi relatos de que na capital francesa, não é estranho você ver um bichinho desses nas casas, especialmente no térreo), e inclusive medo de arrombamento e incêndio! Lembrando que eu morei em prédios soviéticos antigos, onde provavelmente tudo já aconteceu por lá. Mas diferentemente dos prédios soviéticos que possuem uns 50-60 anos de idade, essas edificações francesas já são centenárias!

Temo também pela xenofobia, pela misoginia e tantas outras coisas. Não sei quem são as pessoas que vão cruzar comigo no dia a dia. Se elas são amigáveis a estrangeiros ou não… se eles acham que mulheres sozinhas na rua usando transporte público são um alvo. Falando em transporte público, tenho medo dos pickpocketers sim! Afinal de contas hoje, já na casa dos 30 anos, entendo com mais clareza o valor do dinheiro e de todo esforço que damos em conseguir nossos bens preciosos!

Ter medo é humano. E hoje essas coisas não passam despercebidas, diferentemente da Camilla que foi pra Rússia e pra Hungria.

Mas eu não estou falando mal dessa experiência! Eu estou muito feliz de estar indo a Paris! Estou cheia de planos! Estou animada para tirar muitas e muitas fotos, assim como conhecer os lugares que não fui! Estou animada para conhecer meus colegas de curso, imaginando que alguns deles possam ser de origens que ainda não tive tanto contato! Estou ansiosa para conhecer minha host family e entender como que a mente de um francês funciona! Estou contando os dias para pegar esse avião com destino a Londres, e poucas horas depois, outro me levará a Paris!

Paris é um sonho. Eu estive a um passo de ir para a Espanha, na verdade. Mas a Cidade Luz me iludiu! E vou compartilhar aqui os meus pensamentos… as minhas sinceridades… Estou feliz de verdade! Mas desta vez estou atenta a problemas e questões que eu não tinha antes. Acho que por causa disso, talvez essa experiência francesa seja mais completa!

O relato sobre a Torre Eiffel e eu sozinha

Olá a todos! Hoje vou falar sobre a Torre Eiffel que é, provavelmente a estrutura mais famosa do mundo. Por ser um monumento super mega famoso, uma infinidade de blogs e sites já falou sobre ela, mas depois de mais de 4 anos de blog, achei que eu deveria falar sobre também!

Especificamente, esse post tem um caráter bem pessoal, e vou contar de maneira rápida como foi minha ida até lá em 2012, sozinha e desimpedida na forma de um relato. Depois separei algumas curiosidades sobre a Torre Eiffel. Espero que gostem!

Torre Eiffel, no verão

Torre Eiffel, no verão

O contexto da viagem

Em fevereiro de 2012, eu estava sentada na cozinha do hostel em Moscou fazendo pesquisas de passagens na internet, com o intuito de encontrar um lugar para passar uma semana livre. Eu tinha a Europa inteira à minha disposição, mas como era a minha primeira viagem 100% sozinha, eu ainda tinha muito medo de me jogar.

Mesmo em Moscou eu não estava sozinha. Os meus amigos que me acompanharam no intercâmbio ficaram ao meu lado o tempo todo, então decidimos passar uma semana livre com todos juntos na capital russa.

Fora isso, ainda tinha outra semana livre, onde eu poderia ir para qualquer lugar. A princípio, eu iria viajar com um amigo para Praga e depois Paris, que era onde saía o nosso voo de volta para casa. Só que durante essa semana de folga em Moscou nós brigamos e não queria mais viajar com ele.

Tive sorte, pois até já tinha comprado a passagem para Praga, mas o cartão não autorizou a compra. Ele foi sozinho e eu tinha que escolher outro lugar. Pensei bastante até que enfim consegui falar com uma amiga que morava em Londres na época. Até hoje quero conhecer o Reino Unido e perguntei se ela estaria lá, mas justamente no dia seguinte à nossa conversa ela pegaria o voo de volta para o Brasil.

Então aceitei a sugestão da minha mãe e decidi comprar a passagem para Paris mesmo, e eu já conhecia a cidade, mas não de maneira profunda. Como eu estaria completamente sozinha, achamos que seria melhor ir para um ambiente mais “familiar”, para que no futuro eu pudesse ir para lugares novos por conta própria. Também ajudava o fato de que o meu voo de volta para o Brasil seria via Charles de Gaulle, então eu não precisaria comprar outra passagem. Naquela mesma noite, compramos as passagens pra Paris com conexão em Istambul.

Acompanhe também: Airport review: Istanbul Atatürk (IST)

A tarde que fui para a Torre Eiffel

Em um dos dias que estive em Paris, decidi caminhar tranquilamente pelo Champ de Mars e imediações, já que da outra vez eu não tive tempo para fazer isso. Para tanto, desci na estação Bir-Hakeim, que fica na linha 6 do metrô.

Embaixo

Embaixo

Diferentemente de muitos outros locais em Paris, a saída da estação de Bir-Hakeim não fica ~~exatamente~~ na entrada da Torre Eiffel. Saindo do metrô, existiam algumas plaquinhas com setas indicando a direção para chegar até a torre, o que não é difícil. Na verdade, simplesmente seguindo a margem do Sena e vendo a torre gigante bem na sua frente dá pra ter uma noção de onde fica.

Acompanhe também: Passear por Paris com a ajuda do metrô

Direção!

Direção!

Enfim, cheguei em baixo da torre e a minha intenção era subir mas desisti ao ver o tamanho da fila. Na verdade, já imaginava que a fila para subir na Torre seria imensa, mas desanimei totalmente quando vi ao vivo. Pensei: pra quê subir se vou gastar muito tempo na fila e ficar lá só um pouquinho e descer? O meu dinheiro estava contadinho também, então decidi economizar, haha.

Numa viagem futura a Paris aí sim vou fazer questão de subir. Hoje em dia possuo uma câmera muito melhor, o que vai me render muitas fotos excelentes!

Champ de Mars

Champ de Mars

Então fiquei no chão, apreciando o Champ de Mars (Campo de Marte), que é um a área verde de 42 hectares que fica entre a Torre Eiffel e a École Militaire. Estava com alguns biscoitos na bolsa e sentei num banquinho e fiquei apreciando a paisagem: as pessoas indo e vindo e a Torre Eiffel magnífica ao meu lado.

Quando me entediei fui ao laguinho que fica ali ao lado e me encantei com os patos que lá estavam. É impressionante como no centro de uma grande cidade os animais conseguem viver em harmonia.

Patinhos

Patinhos

Caminhei e explorei o Campo de Marte, mas estava muito incomodada por estar sozinha. Era ruim ter que passar o dia sem ninguém para conversar, para compartilhar meus sentimentos naquele lugar maravilhoso. Enquanto eu via os casais e as famílias unidas, me dava um aperto no coração por não ter ninguém para aproveitar esses dias comigo.

De qualquer maneira, foi ótimo passar esse tempinho ali. Não subi, não enfrentei fila, mas fiquei admirando cada detalhe da Tour Eiffel lá de baixo.

École Militaire

École Militaire

Concluindo, segui meu caminho e fui em direção à École Militaire. Antes de chegar lá, fui conhecer o Mur pour la paix, que é uma escultura de vidro que teve como inspiração o Muro das Lamentações de Jerusalém. Ali possuem várias mensagens sobre paz em diversos idiomas.

Scuplture

Scuplture

Meu próximo destino seria os Inválidos, já que eu queria ver onde o Napoleão estava enterrado.

Para terminar, alguns fatos e curiosidades sobre a Torre Eiffel

Acredito que a maioria das pessoas que tem o mínimo de informação sobre cultura conhecem ao menos a silhueta da Torre Eiffel, mas ela é mais que um monumento qualquer. Só para dar um gostinho, vou citar algumas curiosidades sobre a Tour:

  • A Torre Eiffel originalmente seria a porta de entrada da Exposição Mundial de 1889. Atualmente conhecida como Expo, a feira sempre acontece em cidades diferentes pelo mundo, com o intuito de apresentar novas tecnologias para o público em geral.
  • Por causa desse objetivo específico (participação na Expo), a torre seria desmontada com o fim do evento. Felizmente isso não aconteceu.
  • Quando foi construída, a Torre Eiffel era a estrutura mais alta do mundo construída pelo homem.
  • Ela possui 324 metros de altura e pesa mais de 7000 toneladas.
  • Mesmo não sendo mais a mais alta estrutura do mundo, ela ainda continua sendo o prédio mais alto de Paris!
  • Seu nome é uma homenagem ao engenheiro principal da obra, o Gustave Eiffel.

Espero que tenham gostado! Amanhã tem mais um post novo! Um abraço!

Tour

Tour

Airport review: Paris Charles de Gaulle – Roissy (CDG)

Paris tem três aeroportos principais, o Charles de Gaulle (Roissy), Orly e Beauvais. Desses três, o aeroporto de Orly é o mais antigo e continua recebendo uma série de voos de companhias importantes, porém mais de destinos europeus. Já o aeroporto de Beauvais opera poucas companhias low cost, e quase ninguém chega à Paris por lá. Com certeza, a grande maioria dos voos internacionais chega no CDG, e é sobre ele que eu vou falar agora.

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Quais são as conexões diretas com o Brasil?

Atualmente, somente a LATAM e a Air France operam voos diretos ao CDG. Diariamente, existem voos saindo de São Paulo-Guarulhos e Rio de Janeiro-Galeão de ambas as companhias. Há cerca de um ano, a Air France começou a operar um voo que sai três vezes por semana de Brasília, mas a tendência é que este vire um voo diário.

Uma outra rota muito utilizada por brasileiros que vão a Paris é por Lisboa, pela TAP. Porém os voos da TAP chegam somente em Orly.

Como é feito o transporte para o centro de Paris?

O CDG é relativamente longe de Paris, cerca de 25 km do centro. Para isso, existem três maneiras básicas para ir até a cidade: RER, ônibus e táxi.

Para pegar o RER (que é o trem metropolitano), compre o ticket ou pela internet, ou lá mesmo no aeroporto, em guichês. Ele custa mais ou menos 9 euros e tem três estações no aeroporto, uma em cada terminal. Antes de ir, tenha em mãos o nome da estação de metrô mais próxima do seu hotel, para assim você poder saber em qual estação de RER descer.

Para ônibus, existe o transporte da Air France (que pode ser utilizado por passageiros de qualquer companhia) e o Roissy Bus.

Saindo de CDG, o transporte da Air France tem três linhas: uma que para na Porte Maillot e em Champs Elysées, uma segunda que para na Gare de Lyon e outra na Gare Montparnasse, e outra linha que vai até o aeroporto de Orly.

Usando o Roissy Bus, o trajeto vai até a estação Opera, bem no coração de Paris.

Para pegar táxi, é bem simples. Pegue na saída do aeroporto sempre na companhia autorizada. Na saída do aeroporto umas pessoas ficam te abordando para pegar táxis “clandestinos”. Eu já fui e voltei de táxi de CDG e paguei 40 EUR na ida e 80 EUR (na verdade, 78!) na volta. Admito que o meu voo era de madrugada e não queria ir pegar o RER sozinha no escuro (ah, e eu havia dormido demais em aeroportos naquela viagem específica).

Como é a imigração no CDG?

Em todas as vezes que desci no CDG, nunca tive problemas com imigração. Em uma das vezes, a policial me deixou passar sem perguntar nada quando me ouviu falando francês. Mas de qualquer maneira, vá com a pastinha preparada, com a passagem de volta, seguro saúde, cartão de crédito, e claro, passaporte com validade de pelo menos 3 meses!

Tem wifi no aeroporto?

Hoje em dia é difícil que algum aeroporto de grande porte não tenha wifi. Em CDG o wifi é gratuito mas claro, eles cobram algumas taxas para uma conexão bem mais rápida.

Posso fazer no CDG o procedimento para o Détaxe?

Claro, e deve! Para isso, é só levar o formulário de Détaxe que você recebe na própria loja onde você fez suas compras para os guichês autorizados. Eles vão lhe dar as instruções, e em um outro guichê você já recebe o dinheiro. Mas lembre-se, faça o Détaxe antes de embarcar!

Existem lugares para comer no CDG?

Sim! Existem cafés, barzinhos, fast foods, todos bem diversos entre si. Dá até pra comprar macarons da Ladurée no embarque. :)

É possível dormir no aeroporto?

Sim, é possível. Porém é aquilo, coisa de viajante. :) Outra coisa que deve ser considerada é a falta de movimento nos aeroportos europeus durante a madrugada, já que a maioria dos voos começam a partir das 6 da manhã.

Tem como trocar dinheiro lá?

Sim, mas a dica é trocar o mínimo possível por causa da cotação desfavorável a viajantes nos aeroportos. Também me recordo que só tinha encontrado uma casa de câmbio no terminal 1, e não havia ninguém lá. Uns 20 minutos depois, uma moça apareceu.

Sobre compras e duty free:

Confesso aqui que já vi áreas de duty free melhores. Existe até alguma variedade, mas esperava mais de Paris, especialmente no embarque internacional da Air France, no terminal 2E. Porém, é possível de encontrar boas compras, especialmente os perfumes!

Preparando-se para atender bem o turista desde o princípio, o aeroporto de Paris-CDG é muito bem equipado e muito bem informativo. Para alguma dúvida pontual, existem vários guichês pelo aeroporto, onde os funcionários podem te ajudar com as mais diversas situações. Ah, não se esqueça de pegar um mapa da cidade nos guichês de informações!

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Um pequeno prazer

Às vezes eu paro e penso o quanto nós reclamamos da vida. “Trânsito está ruim e demoro pra chegar em casa”. “A unha acabou de quebrar”. “Não quero acordar cedo amanhã”. “Queria comer uma determinada coisa que não tem aqui em casa”. “O meu time acabou de perder o jogo”. E por aí vai.

Mas às vezes percebemos que o prazer se encontra nas pequenas coisas! Como foi bom poder andar descalça no chão, após passar um mês com o meu pé enfaixado. Um mergulho na piscina nunca foi tão gostoso, depois de passar um inverno longe de casa. Como é bom comer o que você gosta quando você está morrendo de fome!

Para percebemos isso sem ter que passar por certas situações, a reflexão é perfeita. Nada que uma bela paisagem possa resolver.

O meu papel de parede do desktop é uma foto minha no Castelo de Praga. Naquele dia, a minha roomate queria visitar os jardins do castelo, coisa que eu não queria fazer, já que eu já vi muitos jardins na vida e não é algo que me interesso. Enfim, eu acredito que ela passou cerca de uma hora passeando pelo jardim. O que eu fiz durante esse tempo todo? Nada! Isso mesmo, absolutamente nada.

Praga <3

Praga <3

Sabe aquele momento na vida em que você tem que tomar decisões efetivas para o futuro? Futuro profissional, pessoal, saúde, viagens, ambições, amigos, e todas as questões que parecem não ter resposta depois de alguns anos. Eu fiquei lá, sentada, por cerca de uma hora apenas observando a beleza de Praga com a mente vazia e ao mesmo tempo cheia de perguntas e “estratégias” para se levar na vida.

Aquela vista era tão tranquila e pacífica que eu simplesmente quis aproveitar o momento. Eu estava lá! Lá mesmo, em uma das cidades mais belas do mundo, apenas comigo e fazendo reflexões que ninguém consegue entender.

A verdade é que eu estava morta! Era umas 7 da noite, o sol ainda não havia se posto e eu estava andando desde as 6 da manhã. Subir ali no Castelo de Praga não foi nada fácil e os meus joelhos e costas estavam gritando por ajuda durante a subida na escada. Esse momento de reflexão foi super útil, fisicamente falando, mas eu confesso aqui que uma lágrima caiu. Emoção? Viver, ser feliz e estar ali.

Eu acabei de falar que eu não gosto de jardins. Mas eu passei um dos momentos mais reflexivos das minhas viagens em um jardim. Em Paris eu havia acabado de sair da minha melhor experiência de vida, na Rússia, e estava ali para aproveitar uma semana de férias quando decidi passar pelos Jardins du Luxembourg para caminhar, relaxar e pensar no que acabava de ter acontecido.

Jardins du Luxembourg

Jardins du Luxembourg

Os Jardins du Luxembourg não estavam nos seus melhores dias, já que era inverno e as folhas ainda estavam crescendo. Mas deu pra sentar ali e ficar observando a Torre Eiffel bem de longe, com a mente limpa, sem preocupações.

Talvez a associação da experiência que eu tive na mãe Rússia não fosse tão fácil assim, mas esses pequenos prazeres me fizeram perceber que sim,  eu sou uma privilegiada por ter estado lá.

Quando der, eu vou passar algum tempo só observando a paisagem e “limpando a mente”. Esse pequeno prazer faz muito bem.

 

 

Passear por Paris com a ajuda do metrô

Paris é uma daquelas cidades que precisam ser conhecidas a pé. Passear pelos Boulevards da cidade e descobrir pequenos detalhes é obrigatório para qualquer viajante interessado em conhecer a cidade luz da melhor maneira. No entanto, a cidade não é pequena e muitos não dispõem de muito tempo para conhecê-la. Para otimizar o tempo, andar de metrô é uma excelente opção para quem deseja conhecer os lugares certos.

Primeiramente, o sistema de metrô de Paris é bem denso e extenso, e em uma primeira vista, pode assustar aqueles que não estão acostumados com o sistema de metrô, especialmente um tão grande. Mas as aparências enganam, e andar de metrô em Paris é bem fácil e interessante.

Eu recomendo a compra do pacote de 10 passagens por 12,50€. Eles são pequenininhos e práticos e são vendidos em máquinas e guichês. Particularmente, recomendo a compra nas máquinas, já que elas aceitam dinheiro e possuem indicações em outros idiomas. Nos guichês, dificilmente os atendentes falarão inglês, o que pode atrapalhar aos viajantes que não falam francês.

Antes de começar a andar no metrô, é sempre bom ter um mapa em mãos, seja o físico ou um aplicativo no celular. Para não gastar bateria à toa, recomendo pegar algum mapa seja da recepção do hotel ou do guichê de atendimento ao turista (presente nos aeroportos e em outros lugares de Paris). É sempre bom fazer o percurso desejado do dia antes de sair do hotel, e preste atenção nas direções!

Metrô de Paris

Metrô de Paris

Seguem abaixo algumas paradas de metrô que levam a importantes pontos de Paris:

  1. Tour Eiffel 
    Melhor estação: Bir-Hakeim (linha M6)
    Para chegar até a torre mais famosa do mundo, eu prefiro descer em Bir-Hakeim por um motivo muito simples. Do caminho da estação de metrô até a torre, andamos nas margens do Sena e apreciamos uma vista linda! Fora que não é preciso atravessar o Champ de Mars inteiro, o que pode economizar tempo caso você tenha um interesse de subir na torre, já que as filas são enormes e consomem um belo tempo.
  2. Champ de Mars e École Militaire
    Melhor estação: École Militaire (linha M8)
    Caso seu interesse seja ter uma visão da Tour Eiffel pelo Champ de Mars (onde a maioria das fotos com a torre são feitas), é mais interessante descer em École Militaire. O Parque no Champ de Mars é bem tranquilo e interessante para quem pretende fazer um programa mais light como um piquenique ou algo assim.
  3. Notre Dame de Paris
    Melhor estação: Cité (linha M4)
    A Catedral de Notre Dame se encontra na Île de la Cité e é um dos pontos turísticos mais marcantes de Paris. A visita em si é rápida, e a estação mais conveniente de se chegar até lá é a Cité. Porém, é preciso ficar de olho no mapa, pois as esquinas podem confundir o espectador menos atento.
  4. Champs Élysées
    Melhor estação: Franklin D. Roosevelt (linhas M1 e M9)
    Gosto de descer em Franklin D. Roosevelt para chegar até Champs Élysées pelo fato que ela tem acesso a duas linhas, e ao mesmo tempo, a parada fica bem no início da avenida do ponto “em que se interessa”. Existem paradas próximas à Place de La Concorde, mas são cercadas por áreas verdes principalmente. Recomendo ir seguindo em direção ao Arc de Triomphe.
  5. Arc de Triomphe
    Melhor estação: Charles de Gaulle – Étoile (linhas M1, M2 e M6 e RER A)
    Essa parada fica bem embaixo do Arco do Triunfo, que é excelente para tirar fotos e apreciar uma vista plana da Champs Élysées. Também é possível ir do Arco em direção à Place de la Concorde para chegar ao Louvre (mas exige uma bela caminhada).
  6. Musée du Louvre
    Melhor estação: Palais Royal – Musée du Louvre (linhas M1 e M7)
    Chegar nesta estação é bom pelo fato dela ser próxima à entrada pela pirâmide e pelo Carrousel du Louvre. Para chegar à Pirâmide de Vidro é necessário atravessar uns arcos que levam em direção a um jardim. Dali é interessante caminhar pela Rue de Rivoli.
  7. Ópera Garnier
    Melhor estação: Ópera (linhas M3, M7 e M8)
    Adoro essa região onde se encontra a Ópera Garnier! Lojas incríveis, arquitetura deslumbrante, pessoas bonitas e muito glamour! Adoro andar por aqueles boulevards, e muitos brasileiros também gostam dessa região. Dali também dá para ir andando para as Galeries Lafayette.
  8. Galeries Lafayette
    Melhor estação: Chaussée d’Antin – La Fayette (linhas M7 e M9)
    As Galerias se encontram logo atrás da Ópera Garnier, e a estação da Ópera não é tão longe assim. Porém para os mais práticos, a Chaussée d’Antin – La Fayette fica bem ao lado do edifício. Dali, uma caminhada pela Boulevard Haussmann não é uma má ideia.
  9. Bastille
    Melhor estação: Bastille (linhas M1, M5 e M8)
    A antiga prisão da Bastilha, berço da Revolução Francesa não existe mais, porém um obelisco gigante marca o local onde ela se localizava. Ali é um excelente lugar para quem gosta de história.

Obviamente, Paris tem muitos outros lugares lindos a se visitar, e muitos desses lugares que citei são próximos a pé. Caso andar não esteja dando conta, pense um pouco no metrô!

Os campos elíseos

As principais cidades do mundo sempre possuem AQUELA avenida (ou avenidas, por que né?) cheia de entretenimento como lojas, restaurantes, teatros, cafés e outras atrações turísticas em geral. Em Paris existem várias avenidas cheias de possibilidades de vermos nosso dinheiro criando asinhas, mas com certeza a Avenue des Champs Élysées se sobressai, sendo também um dos marcos de Paris, junto com a Tour Eiffel, o Louvre, Notre Dame, os Inválidos e mais.

(fica a dica que eu estou devendo fotos neste e em outros posts!! Depois eu anexo por aqui.)

Localização: A Avenue des Champs Élysées se localiza entre a Praça da Concórdia (aquela com o Obelisco de Luxor) e o Arco do Triunfo, outras duas atrações obrigatórias de se conhecer em uma viagem a Paris.

Como chegar? Existem diversas linhas de metrô que chegam ali. Foca nas estações Charles de Gaulle – Étoile (Linhas 1, 2 e 6 do metrô e RER A), Champs Élysées – Clemenceau (linhas 1 e 6 do metrô), na Franklin D. Roosevelt (Linhas 1 e 9 do metrô) e na Concorde (linhas 1, 8 e 12 do metrô).

Comer onde? Ali existem vários bistrôs na calçada com toldos vermelhinhos (sim, estou romântica hoje), super parisiense e dependendo onde você vá os preços não são tão salgados assim. Pratos por menos de 15 euros são disponíveis em vários lugares. Caso não tenha muito dinheiro ou tempo para esperar disponível, tem um Mc Donald’s e um Quick ali (mas em última instância, você está em Paris!).

Mas enfim, quais são as melhores lojas para gastar ali?!

Lembro de cara da tradicionalíssima e francesa Louis Vuitton. A loja dali é uma das maiores do mundo e se não me engano, ali foi a primeira loja a ser aberta. Ali as bolsas não são muito baratas, mas super vale a pena gastar por uma.

Ladurée é uma doceria maravilhosa, especialmente conhecida pelos seus Macarons maravilhosos (sdds). Recomendo os sabores de Chocolate Ganache, Coco, Baunilha e Morango. Deu pra ver que sou tradicional, certo? Eles oferecem muitos outros sabores que não consigo lembrar. Foco pro sabor de pétala de rosa. Não gostei nada.

Tive um glimpse agora da Disney Store, próximo à estação Franklin D. Roosevelt. Tá que existem várias Disney Stores por cidades europeias, mas toda vez que vou à Paris, eu TENHO que passar lá. Fica a dica.

Zara principal da França se encontra lá também. Ainda não sei qual é a magia da Zara da Europa, mas acho as roupas vendidas lá muito mais bonitas que as dos Estados Unidos e daqui do Brasil (não acho nada bonito à venda aqui em MAO). Vale a pena entrar lá e conferir.

Outra loja de varejo assim é a H&M, e apesar dela ser meio popular, eu gosto bastante das roupas de lá! São de boa qualidade e preços acessíveis, dando a oportunidade de encher a mala na volta pra casa!

Depois que conheci melhor a Sephora, só quero comprar minhas maquiagens lá. E quando eu digo lá, eu quero dizer Europa, com letras maiúsculas. Não faz sentido gastar 500 reais em lojas daqui em uma paleta de maquiagem que custa 29 euros lá.

Acho que qualquer mulher fica feliz com cristais Swarovski. Uma loja também se encontra na Avenida.

Para finalizar, na minha opinião outra loja também imperdível em Champs Élysées é a Virgin Store. Eu sou uma apaixonada por livros de diversos temas e ali a parte da livraria é bem completa! Me lembro que uma vez em Paris, o Babar, aquele elefantinho fofo (sdds infância) estava completando 80 anos, e a Virgin Store estava vendendo alguns livrinhos com as histórias do Babar. O preço era bem salgado no entanto.

É possível ir do leste ao oeste da Avenida tranquilamente, e em uma distância relativamente pequena, é possível ir a pé para o Louvre, a Ópera Garnier, as Galerias Lafayette e outros lugares de Paris. Mas com tantas conexões de metrô, é possível ir até a Torre Eiffel e aos Inválidos (que ficam mais longe dali) bem rápido. Desculpas não faltam para conhecer os Champs Élysées.

Nossa Senhora de Paris

A Catedral de Notre Dame em Paris é um daqueles marcos que logo pensamos quando nos falam da cidade luz, e também um dos primeiros que queremos conhecer assim que chegamos por lá.

Fachada de Notre Dame

Fachada de Notre Dame

A construção do que viria ser uma das igrejas mais bonitas do mundo começou ainda no século XII, mas se estendeu até o primeiro quarto dos anos 1300, passando pela mão de vários arquitetos com estilos diferentes e reis que queriam pomposidade, acima de tudo.

Desde então, a Catedral se tornou foco de muitas pessoas, incluindo a depredação por huguenotes que consideravam diversos artigos ali dentro idolatrias, e uma espécie de refúgio para o Culto da Razão durante a revolução francesa. Ali também ocorreu o famoso fato da coroação de Napoleão, que eu já esmiucei nos mínimos detalhes aqui.

O que é famoso em Notre Dame? Com certeza os famosos vitrais e o enorme órgão que se encontra dentro da Catedral. Esses lindos vitrais já foram danificados, quebrados e perdidos várias vezes, seja por revolucionários, seja por guerras. Mesmo assim, quase todos ainda são originais.

Quais são os detalhes da fachada da Catedral?A fachada da frente é cheia de detalhes, e já podemos perceber 3 grandes portais, e cada um com o seu significado:

  • Portal do julgamento: É o central e o mais novo do complexo. Ela tem uma cena que representa o juízo final, com pessoas de vários estereótipos, e com Cristo como juiz. Também tem uma representação do inferno, com uma estátua de um demônio esmagando os condenados.
  • Portal da virgem: Ele é o mais antigo e é dedicado à Virgem Maria. Existe uma representação dos reis e profetas de Israel em volta da Arca da Aliança. Uma das estátuas mais conhecidas é a de Saint Denis decapitado (e segurando a cabeça) cercado por dois anjos.
  • Portal de Santa Ana: Ela é dedicada à Santa Ana, mãe da Virgem Maria. Ela é representada como uma rainha cercada de súditos, e segurando Cristo no colo. Esse portal foi seriamente danificado há anos atrás.

Precisa pagar para visitar? A entrada é franca dentro da Catedral, e não há limite de tempo para visitas. Se pede apenas o respeito e fotos com flash são proibidas.

Na ponte pedestre

Na ponte pedestre

Qual o tempo estimado para visita? No máximo duas horas para conhecer tudo.

Quais outros pontos interessantes por ali? O Hôtel de Ville (prefeitura) fica ali pertinho, e vale a pena a visita, nem que seja pra tirar foto. Do outro lado, atravessando a Pont au Double, que é somente pedestre, dá para se chegar rapidamente ao Quartier Latin, à Sorbonne e aos Jardins et palais du Luxemburg. Não se esqueça também de tirar foto no marco zero de Paris! Reza a lenda de quem pisa lá sempre volta à cidade.

Como chegar? Recomendo parar na estação do metrô Cité (linha 4, a roxa) e andar um pouco pela Île de la Cité.