Olá, quanto tempo!

24 de julho de 2019. Essa foi a data do meu último post.

Eu tinha comentado que eu iria a Las Vegas… na época eu até tinha criado uma categoria aqui no site só pra isso. O nome dela era “passagens compradas”. Era uma espécie de “anúncio” dizendo para onde eu iria direcionar a minha próxima aventura, meio que preparando meus leitores e me organizando mentalmente para possíveis posts futuros ou tópicos para abordagem.

Na verdade, eu já estava em marcha lenta naquela época. Quando eu comecei esse blog no ano de 2012 (isso mesmo! Já se passaram 11 anos), o mundo da internet era “só mato”, haha. Eu iniciei esse processo devido à minha viagem para a Rússia. Era muito difícil de encontrar informações sobre a experiência de viver naquele país, e eu queria que outras pessoas não passassem o mesmo que eu. Por isso, resolvi abrir meu coração e apresentar tudo o possível que vivi ali.

Por bastante tempo funcionou! O meu tráfego aumentou imensamente, comecei a receber emails com dúvidas na minha caixa de entrada, cheguei a escrever para outro site (!), até que uma série de coisas aconteceram.

Primeiramente, a mudança dos tempos. Com a popularidade do Instagram, as pessoas diminuiram muito a busca de informações através dos blogs. Hoje em dia, o Tiktok também consumiu uma parte do público. Lá pra 2015 resolvi abrir a minha primeira conta no Instagram direcionada a esse tipo de conteúdo, o @camillapelomundo. Mas confesso que abri essa página por… abrir. Eu tinha medo que alguém pegasse esse username e eu ficasse a ver navios.

De certo modo, funcionou. Mas também não. O @ é meu, e minha foto continua lá até hoje. Porém perdi a senha e não postei nada. Mas a ideia persistiu.

Em agosto de 2017, eu abri a minha segunda conta para dar suporte ao blog. Eu esqueci quais eram os primeiros usernamenes, mas atualmente é o @sziacamilla (que inclusive está fixado aqui na lateral da página). A princípio, eu queria compartilhar informações junto à edição de fotos, mas conforme o passar do tempo, os textos viraram emojis e a empolgação era mínima. Eu não respondia nenhum comentário, não curtia a foto de nenhum seguidor e apenas postava por… ter medo do esquecimento.

Vez ou outra eu sumia, e voltava por lá. Atualmente estou postando mais coisas por lá, com uma empolgação diferente. Ainda estou tentando me adaptar aos reels e… querendo saber como exatamente o Tiktok funciona (ele ainda não entrou na minha mente… sinal da idade).

Outra coisa foi a mudança de carreira. Comecei a estudar Arquitetura e no momento estou formada e trabalhando na área. Caso você não conheça nenhum arquiteto (a), saiba que esta é uma área que consome muito tempo! Seja no ambiente acadêmico ou profissional.

Então eu lamento, mas troquei esse site pelos posts no Instagram. Eu sempre quis fazer algo muito bem feito por aqui, então levava muito tempo para escrever e realizar toda a produção dos posts. E tempo… era o que eu não tinha.

Aconteceu outra coisa que me atingiu bastante. A guerra na Ucrânia me afetou de um modo que eu me senti culpada por ter posts que falavam da minha vivência na Rússia. Temendo que alguma palavra viesse à tona (visto que meus posts sobre a Rússia tinham um grande alcance), eu… arquivei tudo.

Me senti péssima por fazer isso, mas achei que o momento pedia tal ação. No futuro eu pretendo reativá-los, pois essa experiência com certeza me transformou para uma pessoa melhor. Isso vai acontecer no futuro… não sei quando… mas vai.

E para finalizar, queria dizer aquele famoso ditado… ano novo, vida nova! Apesar da minha vida corrida, resolvi separar 20 minutos do meu dia para escrever algo por aqui. E pretendo falar sobre algumas dessas experiências e pensamentos que não cheguei a compartilhar por aqui.

Desta maneira, voltamos à ideia inicial da origem do blog: relatos. Não sou jornalista, nem pesquisadora. Sou apenas uma entusiasta do bem estar e da vivência, que gosta de compartilhar a experiência. A princípio, não pretendo compartilhar fotos aqui (fica a deixa para acessarem minha conta no Instagram, haha).

E queria dizer que tem viagem nova sim! Em breve, novos relatos virão.

É isto. Se passaram 24 minutos. Szia/sziasztok!

Livraria El Ateneo, outro achado de Buenos Aires

Olá pessoal! Já ouviram falar na livraria El Ateneo? Ela é considerada uma das livrarias mais lindas do mundo, e está localizada bem no coração de Buenos Aires, no bairro da Recoleta. Em 2008 o jornal The Guardian a elegeu como a segunda livraria mais bonita do mundo, só atrás de uma outra loja na Holanda.

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Antes de continuar a falar especificamente do El Ateneo, fica registrado que Buenos Aires é uma cidade cheia de livrarias, reflexo cultural de seu povo altamente interessado em leitura. Para uma fanática por leitura como eu, visitar o El Ateneo foi uma ótima escolha.

Enfim, essa livraria tem um charme diferente por estar localizada num antigo teatro desativado. Por causa disso, o lugar ainda conserva características inerentes de teatros como o palco, camarotes, afrescos pintados no teto, a forma curvada, dentre outros.

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Esse teatro se chamava Grand Splendid, e ele foi construído em 1919 por um empresário de artes e mídias de Buenos Aires. Pintado e decorado por artistas italianos, o Grand Splendid tinha capacidade para mais de 1000 pessoas, e vários artistas se apresentaram lá, incluindo o lendário Carlos Gardel.

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Muito tempo depois, já no ano 2000, a rede de livrarias El Ateneo (uma das maiores da Argentina) arrendou o edifício e converteu a parte do teatro em uma loja – assim nasceu a El Ateneo Grand Splendid como conhecemos hoje em dia.

A livraria é belíssima, e também é super completa! Ali existem alguns andares de livros de diversos tipos e estilos, e se você quiser, dá para ficar algum tempo descobrindo o lugar sem pressa. Vale ressaltar que a grande maioria dos livros são em espanhol, mas é possível encontrar um ou outro em português ou inglês.

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A localização é excelente, bem na Avenida Santa Fe, no bairro da Recoleta. Caso você esteja fazendo uma caminhada pela região, considere seriamente fazer um pit stop lá. No meu caso, comprei os ingressos para visitar o Teatro Colón e acabei indo a pé para o El Ateneo – uns 20 minutos de caminhada na ida e outros 20 na volta.

Dá para ir de metrô também (Linha D – descer na estação Callao), só que tem que andar 3 quadras e meia até chegar no destino.

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Dica: na Av. Santa Fe existe uma série de lojas e restaurantes, e caso esteja pensando em comprar algumas coisas, vale a pena explorar a região a pé. Considere almoçar por perto também.

Então é isso: fica a dica para os bibliófilos em plantão – visitar a livraria El Ateneo Grand Splendid é um ótimo passatempo em Buenos Aires.

Endereço: Av. Santa Fe 1860 – Buenos Aires.

 

No topo da Willis Tower e o Skydeck

Chicago guarda muitas surpresas e atrações. A cidade dos ventos tem várias coisas pra se fazer, incluindo alguns dos melhores passeios nos Estados Unidos. Certamente um dos aspectos que deixam a cidade de Chicago única é a sua skyline, especialmente marcadas por prédios dentro do Loop, e um desses edifícios é a famosa Willis Tower.

(Spoiler: não tenho fotos de paisagens da minha visita à Willis Tower. As fotos a seguir são do Street View. Desculpe. :( )

A Willis Tower foi por algum tempo o prédio mais alto do hemisfério ocidental (ou seja, das Américas) e antigamente ela era conhecida como Sears Tower. Com uma mudança na administração, o nome mudou mas a altura continua a mesma! Dá um frio na barriga e uma sensação de grandeza.

O prédio em si, ainda age de maneira comercial, mas não com a administração da Sears, que foi forçada a sair de lá depois de uma grave crise e uma quase falência. Uma das empresas instaladas por lá hoje é a United Airlines, ocupando cerca de 20 andares por ali.

Mas enfim, o que interessa mesmo aos visitantes é o Skydeck, que é um deck de observação localizado no centésimo terceiro andar do prédio, a 412 metros do chão! Para chegar lá, é preciso chegar pela entrada própria do Skydeck (no térreo), comprar os ingressos e subir pelo elevador.

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Para aqueles que não gostam de andar de elevador (como eu, risos), é mais de um minuto de subida até o deck propriamente dito. Nesse um minuto de subida, algumas informações úteis vão sendo apresentadas por um vídeo. Lá também tem uma timeline que indica o momento que a altura da Willis Tower ultrapassa outros edifícios pelo mundo.

Chegando ao skydeck, um andar inteirinho cheio de informações está a disposição. Mas o importante mesmo é ver a vista! Dá pra observar a cidade inteira, muito do Lago Michigan e alguns até dizem que até pedaços do Michigan e do Wyoming. É impressionante observar todas as atrações da cidade de uma nova perspectiva, e por um certo ponto, perceber o quanto somos pequenos. Além do mais, o quanto podemos construir.

Eu não tive nenhum problema com fila nem nada. Fui no fim de tarde de um domingo para lá e haviam poucas pessoas no skydeck. Era Maio, uma época que não é tão de alta temporada quanto Julho por exemplo. Não deixe pra fazer como a gente, e se puder, compre os ingressos antes! :)

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De maneira geral, a visita ao skydeck da Willis Tower deve estar no topo de prioridades para uma visita a Chicago! Obviamente a vista não é tão alta quanto do Burj Khalifa, o Taipei 101 ou das Torres Petronas, que são prédios mais altos que a Willis Tower.

A Willis Tower foi o prédio mais alto do mundo até a construção das Torres Petronas em Kuala Lumpur nos anos 90, mas mesmo assim continuou a mais alta nos Estados Unidos. Mas no momento, o One World Trade Center (a.k.a. Freedom Tower) tomou o posto original.

Além da vista, você pode também ficar de pé em cima de um piso de vidro chamado The Ledge, estando bem acima do chão! Fotógrafos ficam ali para tirar fotos, e confesso que senti um grande medo de altura ali, haha.

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Em geral, a visita é interessante e ideal para um final do dia, quem sabe um pôr-do-sol? Andando a pé a partir da Willis Tower, boa parte do centro financeiro de Chigago se encontra numa distância tranquila. Aproveite a visita!

O que fazer no Városliget, em Budapeste

O Parque da Cidade, ou Városliget em Húngaro, é um dos lugares favoritos dos húngaros e turistas para aproveitar e relaxar um pouco. O parque foi projetado em 1896 para comemorar os mil anos da nação húngara e possui uma área total de mais de 1 km2 com uma série de atrações no seu interior. Nesse post, vou mostrar para vocês o que tem para fazer lá, e se vale a pena visitar.

  1. Banhos termais

Acompanhe também: O principal banho termal de Budapeste

O Széchenyi Fürdő é o maior banho termal da Europa e o mais conhecido de Budapeste. A Hungria possui naturalmente uma série de reservas de águas termais e medicinais, e o costume de utilizar esses banhos como tratamento médico e diversão se difundiram após a ocupação de 700 anos pelos otomanos.

A entrada dos banhos termais lembra um palacete de estilo barroco, mas o que importa são suas piscinas com águas de diferentes temperaturas! Até durante o inverno tem gente que visita o lugar, um dos cartões postais de Budapeste.

Há uns dois anos, fiz um post sobre os banhos termais de Budapeste, e a minha saga não bem sucedida para visitar suas piscinas. Se quiser, acessa lá. :)

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2. Castelo de Vajdahunyad

Esse castelo lindíssimo também foi construído nas celebrações do milênio, que comemorou os 1000 anos da Hungria em 1896. O modelo e a inspiração para a construção foi o castelo de Hunyad na Transilvânia, que até então fazia parte da Hungria. (Interesting fact: muitos húngaros ainda não aceitam o fato da Transilvânia ter sido dada à Romênia como compensação de guerra).

Assim que cheguei em Budapeste, meu amigo me levou de carro até Vajdahunyad, e me falou que lá eles brincavam que esse castelo era uma cópia do da Transilvânia, e que ele era símbolo da falta da criatividade dos húngaros. Bem, foi um húngaro que disse isso, só estou repassando…

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

Entrada do Castelo de Vajdahunyad

3. Zoológico de Budapeste

Acompanhe também: Passeio ao Zoológico de Budapeste

Eu não sei se hoje em dia eu faria visitas a algum zoológico onde quer que fosse, mas confesso que adorei a visita quando eu morava lá. Achei a visita interessante e o zoológico, na medida do possível, tentava recriar um habitat semelhante ao original dos animais.

Os animais me fascinaram tanto! É incrível como seres tão diferentes de nós conseguem evoluir e se adaptar à sua realidade. Para crianças, aquele lugar é sensacional! E os ingressos não eram tão caros: se tens interesse em zoológicos, conheça; se não tens interesse (como eu hoje em dia), não se sinta culpado em passar.

Preguiça fazendo pose!

Preguiça fazendo pose

4. Praça dos Herois

A Praça dos Herois (Hősök tere em húngaro) é a praça mais icônica de Budapeste, e seu significado é único. Ela simboliza a liberdade do povo húngaro, especialmente durante as épocas de ocupação nazista e comunista. Por causa de seu peso, a maioria das manifestações políticas acontecem ali.

Falando de aparências, a praça é extremamente bela! Atrás da praça existem algumas colunas, cada uma delas representando figuras importantes da história da Hungria. O lugar é extremamente fotogênico, e vale muito a pena tirar fotos lá.

Praça dos Herois

Praça dos Herois

5. O lago

O parque da cidade possui um lago artificial bem no seu coração. Dependendo da época do ano, uma série de atividades podem ser feitas ao seu redor. Por exemplo, agora nessa época de fim de ano, o lago congela e ele vira um ice rink, por sinal, o maior da Europa Central! Durante o inverno, esse rink de patinação se torna um dos principais pontos turísticos de Budapeste, e as recomendações pela internet são muito boas.

Na época que morei em Budapeste era primavera, então, nada de patinação no gelo. Tem uma parte do lago que possui tipo uma pequena passarela (coisa de 30 cm) que corta o lago de lado a lado. Deu a louca na minha roomate e ela atravessou tudo aquilo a pé, mas a bichinha ficou morrendo de medo no meio do caminho e não tinha como voltar! Eu fiquei com medo de cair na água, então dei a volta no lago inteiro até chegar no outro lado, haha.

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Pedacinho do lago: o lugar onde minha amiga atravessou, haha.

6. Estátua do anônimo

O Parque da cidade possui uma série de estátuas, mas uma que se destaca bastante é a estátua do anônimo. Na realidade, ele foi baseado num monge húngaro do século XII, cujo nome se perdeu na história. Reza a lenda que se você pegar no capuz dele, você terá boa sorte com os estudos.

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7. Museu de belas artes e Kunsthalle

Esses dois museus se encontram um em cada lado da Praça dos Herois, e são dois dos lugares mais interessantes para os entusiastas da arte na capital húngara. As coleções são fantásticas (inclui egípcia, antiga, moderna…) e merecem a visita dos turistas interessados por arte mundial.

O museu de belas artes é mais eclético enquanto o Kunsthalle foca mais em arte contemporânea. Ambos os museus foram abertos no início do século XX, e são ótimos lugares para uma visita despreocupada.

Museu

Museu

 

 

A rua mais sinuosa do mundo – Lombard Street

Olá pessoal! Ainda tenho muitas coisas para falar sobre São Francisco, dentre elas uma das atrações mais conhecidas da cidade: a Lombard Street. Localizada no bairro de Russian Hill, essa é uma das principais ruas de San Fran, mas um pequeno trecho dela ganhou fama mundial.

Essa rua é super sinuosa, com 8 curvas muito fechadas! Parece desenho animado e vou já explicar como isso aconteceu!

(Spoiler do post: as fotos que tiramos da Lombard Street foram todas em família, por isso, as fotos que postarei aqui vou tirar da internet).

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Fonte: Wikimedia Commons

A rua

Quando pensamos em San Francisco já imaginamos uma série de coisas, especialmente a quantidade de ladeiras presentes na cidade – herança que vem principalmente dos filmes no meu caso. Muitas ruas do bairro de Russian Hill são assim – e inclusive me perguntava como existiam pessoas que conseguiam estacionar em ruas tão íngremes!

Dentro do carro, passeando pelo bairro, cheguei a ver um senhorzinho idoso carregando duas sacolas (aparentemente pesadas) subindo uma dessas ladeiras sem aparente cansaço.

E uma parte da Lombard Street se localizava numa dessas ladeiras, fato que incomodava os moradores dali. Eram os anos 1920, e as pessoas queriam comprar carros, mas aquele trecho era impróprio para automóveis. Meio que por causa disso também, o valor das propriedades ali era mais baixo que em outros lugares.

A inclinação da rua beira os 27 graus, que é muito íngreme! Um engenheiro chamado Clyde Healy propôs um design diferente para a rua: ela teria curvas ao invés de uma ladeira reta. Em 1922 a rua ficou pronta: a cidade de São Francisco pagou a obra e os moradores teriam a responsabilidade de cuidar dela depois.

Lombard Street in San Francisco 1933:

Fonte: Pinterest

Dito e feito! Além da curvatura que chama a atenção, as casas e seus jardins ajudam a tornar a Lombard Street hiper fotogênica! Essa ideia valorizou imensamente as casas da região, e foi muito decisiva ao tornar a Lombard Street um dos pontos mais conhecidos de São Francisco!

Como cheguei até lá e tempo de duração

No meu caso, eu fui de carro e todo o trajeto foi muito tranquilo – só colocar o endereço no GPS que ele já calculou a rota para passar pela rua. Descer a rua mais sinuosa do mundo foi muito divertido!

Depois estacionamos nosso carro depois da esquina com a Hyde Street e ficamos um tempo lá tirando fotos nossas.

Como já devem imaginar, o passeio não é tão demorado. Eu diria que no máximo, descendo a rua e tirando fotos, a visita dura uma meia hora, com folga. Por não exigir muito tempo, é super válido encaixar com outros passeios em São Francisco, de preferência em lugares próximos como o Fisherman’s Wharf.

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

O relato sobre a minha visita à Colonia del Sacramento

Olá pessoal! Quem me acompanha por aqui já sabe que eu estou fazendo relatos sobre os destinos da minha última viagem, onde conheci Montevidéu, Colonia del Sacramento e Buenos Aires. Não é segredo para ninguém que me encantei especificamente com o Uruguai, e realizei um pequeno sonho da minha vida ao conhecer a Colonia del Sacramento.

Para deixar o relato bem completo, dividi o post em algumas partes. Para concluir o raciocínio sobre Colonia del Sacramento, hoje vou contar pra vocês o relato da visita. Espero que gostem! :)

Acompanhe também: De Montevidéu a Colonia del Sacramento de ônibus

Detalhes das casas

Detalhes das casas

Então, saímos de Tres Cruces no ônibus das 9:30, e apesar do mapa indicar que a viagem entre Montevidéu e Colonia dura um pouco mais de 2h, a viagem chegou próximo de 3h devido as paradas que o ônibus faz no caminho. Até então tudo bem, pois tínhamos um pouco de folga, mas não queríamos abusar.

Chegamos em Colonia aproximadamente 12:30 e a nossa intenção era procurar um lugar para guardar as malas. Não existem muitos guarda-volumes disponíveis na região, e acabamos encontrando um bem em frente à rodoviária e a estação hidroviária, numa loja especializada em artigos para viagens. Pagamos 10 reais por duas malas e sem limite de tempo. Menos mal que eles aceitavam real, daí não gastaríamos mais nossos preciosos pesos só para guardar as malas!

Lá nessa loja onde deixamos as nossas malas, perguntei se eles tinham algum mapa de Colonia. O que eu tinha era o Google Maps: já tinha marcado com estrela os principais lugares da cidade, mas não queria ficar gastando a bateria do meu celular à toa. Gentilmente ele me deu um mapa e me explicou onde ficavam algumas das principais atrações da cidade. Agradeci e fui conhecer Colonia!

Farol da Colonia del Sacramento

Farol da Colonia del Sacramento

Acompanhe também: 8 fotos imperdíveis para tirar na Colonia del Sacramento

Saímos dali e fomos em direção à Av. General Flores, que é a principal da cidade. Pela maior parte de sua extensão, tinha muitas lojas, restaurantes, pessoas vestidas como gauchos tomando mate sentados nos bancos espalhados pela rua.

Tinham tantos restaurantes pelo caminho, e a maioria vendia adivinha o quê: carne! O cheirinho era bem gostoso, e ao mesmo tempo que a cidade aparenta ser (e é) turística, o clima era muito de cidade de interior.

Caminhamos, caminhamos e caminhamos, sempre em linha reta, até chegarmos na “fronteira” entre as partes nova e velha de Colonia. Confesso que não sabia nem pra onde olhar, já que estava muito feliz e emocionada de estar ali!

Fronteira

Fronteira

Saímos da Gen. Flores e entramos na rua Vasconcellos, em direção à Basílica del Santíssimo Sacramento. Igrejinha linda no centro de uma cidadezinha de aparência colonial é bem linda, já imaginem! Na frente da igreja tem uma pracinha e ficamos lá um pouco.

Depois nos dirigimos até o Farol: até hoje existem ruínas do que um dia foi um antigo convento português que foi demolido pelos espanhois. Dá para subir no topo do farol, mas devido ao nosso tempo reduzido, ficamos no chão.

Após o Farol, fomos em direção à orla de Colonia, onde tirei algumas fotos clichês com o rio como background, haha. Terminamos de andar pela orla, sempre apreciando a bela paisagem do río de la Plata e voltamos até o centro histórico de Colonia, que é bem pequeno.

Mapa da Colonia del Sacramento nos azulejos

Mapa da Colonia del Sacramento nos azulejos

Caminhamos pelas ruas que ainda não tínhamos entrado e achamos tudo lindo! Ruas de paralelepípedos, azulejos portugueses, e uma sensação de volta ao passado, tudo fantástico!

Para terminar o dia, nos sentamos no Pier de Colonia, sentindo o vento fresco no rosto e aproveitando a linda vista do río de la Plata. Alguns minutos depois, começamos a caminhada em direção ao guarda volumes e em seguida, ao terminal hidroviário, onde iríamos diretamente para Buenos Aires.

Acompanhe também: Atravessando o Río de la Plata

Esse trajeto durou aproximadamente duas horas, mas com certeza vale a pena pernoitar em Colonia. Fizemos assim com a intenção de ganhar um dia a mais em Buenos Aires, mas no final acabou não valendo a pena.

Deveria ter sido ótimo passar a tarde inteira aproveitando o centro histórico de Colonia, e ficamos com aquela sensação de que fizemos tudo correndo. Nem comer direito nós conseguimos!

A experiência faz o homem, então seria interessante aproveitar um dia inteiro em Colonia sem sombra de dúvida. A cidade é linda e encantadora, além fazer parte de um período importante na história do nosso Brasil. Já pensou se Colonia tivesse ficado definitivamente do lado português?

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Aos domingos, tem Feira de San Telmo!

Quando você for a Buenos Aires, reserve seu domingo para conhecer a Feira de San Telmo. Criada em 1970, essa feira já virou tradição e ponto turístico indispensável para quem procura fazer uma programação diferente e divertida! Nesse post vou contar tudo que vi e o que vale a pena lá em San Telmo.

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Pessoas

O que é?

A feira de San Telmo é um mercado de pulgas especializado numa variedade enorme de coisas: antiguidades, artesanatos produtos de couro, pinturas, decoração, lustres souvenirs, pulseiras e qualquer outro tipo de quinquilharia interessante que chame a atenção dos compradores.

Como falei logo no início, a feira acontece somente aos domingos, e lá, 270 feirantes montam suas barraquinhas por grande parte da extensão da calle Defensa, a partir da praça Dorrego (localizada na calle Humberto). A feira atrai cerca de 10 mil pessoas, sendo turistas a grande maioria.

Hoje em dia, a Feira de San Telmo se estende por mais de 1 km, mas ela começou pequenininha, lá em 1970, com somente 30 barracas. Aos poucos, ela foi ganhando corpo e tradição, e hoje ela já é a principal feira de rua de Buenos Aires.

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Qual o melhor horário para visitar?

Quando eu fiz minhas pesquisas para definir o horário certo de ida até San Telmo, quase todos os sites indicavam o período da manhã. A feira inicia às 10h, então chegar cedo parecia ser primordial.

No meu caso, cheguei aproximadamente ao meio dia e a feira já estava bem cheia! Caminhar não estava impossível, mas tinha muita gente ao redor. Mesmo assim, conseguimos aproveitar e conhecer toda a extensão dali.

Mafalda

Um dos lugares mais fofos de Buenos Aires pode ser visitado enquanto você conhece a Feira de San Telmo. Na esquina da calle Defensa (rua da feira) com a av. Chile se localiza o banco da Mafalda, ótimo e indispensável lugar para tirar fotos!

A Mafalda nasceu em tirinhas feitas pelo cartunista argentino Quino. Diferentemente de muitos personagens de quadrinhos, a Mafalda traz um humor inteligente, que te faz refletir. Ela ganhou muito destaque na América Latina e acabou virando também um símbolo argentino.

Prova disso é que você consegue encontrar uma série de coisas da Mafalda à venda por toda Buenos Aires! Você pode ver por aí todo tipo de objeto e souvenir com estampas da Mafalda como almofadas, estojos, cadernos, pelúcias, nécessaires e outros. Quis muito comprar umas nécessaires da Mafalda que achei lindas, mas BsAs me deixou sem dinheiro antes disso, haha.

Para sentar no banco da Mafalda (e tirar fotos, né?), fiquei numa fila por aproximadamente 15 minutos. Valeu a pena! Gentilmente o casal de brasileiros que estava na minha frente se ofereceu para tirar nossas fotos, o que foi muito agradável!

Cuidados em San Telmo

Bem, como a Feira de San Telmo é muito cheia, especialmente em certos horários do dia, é indispensável ter cuidado com suas coisas! Com certeza alguns batedores de carteira se espreitam pela multidão, então o cuidado tem que ser redobrado!

Para tanto, naquele dia preferi não levar minha câmera. Seria muito incômodo tirar e colocar minha câmera na bolsa toda hora, (abrindo, fechando e expondo as coisas lá dentro) e também seria muito perigoso ficar com ela pendurada no peito pela extensão da feira. Estava com medo de ser visada, e todo cuidado é pouco dentro da multidão.

Apesar de ali ser bem cheio, não achei San Telmo um local tão inconveniente quanto a Calle Florida, que é um lugar que particularmente não voltarei mais.

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Acompanhe também: Não me encantei pela Calle Florida

Meio que também por causa disso, tirei pouquíssimas fotos desse dia, e a todas foram do meu celular. (Deixa para pedir desculpas pela não abundância de fotos nesse post!)

Então eu recomendaria andar com uma bolsa bem segura, e sempre próxima ao corpo.

Além da feira, quais são outros highlights?

A Feira de San Telmo já meio que possui hoje um background bem cultural, então existe uma série de manifestações artísticas nas ruas. Já imagine desde agora que você escuta Tango toda hora!

Fora isso, existem algumas igrejas localizadas próximas à feira, no Bairro de San Telmo: Iglesia de Santo Domingo e Iglesia de San Pedro Telmo. Mas acho que tão ou mais interessantes que as igrejas, existe uma série de galerias de arte no entorno da feira.

Vale a pena a visita?

Para quem tem interesse em fazer um passeio diferente num domingo, a Feira de San Telmo é um excelente lugar! Dá para se imergir um pouco na cultura argentina ao perceber as nuances culturais da feirinha.

A ressalva é a quantidade de pessoas que passeiam ali na feira, o que exige um pouco de atenção para quem frequenta o lugar. A foto no banco da Mafalda é indispensável, mas tem que ficar um pouquinho na fila.

Enfim, aproveite a ida à San Telmo e se deleite com todas as manifestações culturais que esse pedacinho de Buenos Aires pode trazer! :)

Visitando o Museu Sisi e os Kaiserappartements

Olá pessoal! Há algum tempo atrás fiz um post sobre lugares interessantes para se visitar no centro de Viena. Essa cidade é maravilhosa, cheia de arte, cultura, música e história, e grande parte das principais coisas da capital austríaca tem um dedo de influência da família Habsburgo.

Acompanhe também: No coração de Viena

Os Habsburgos foram uma linhagem imperial que dominou a Áustria até pouco depois da Primeira Guerra Mundial. Essa família era uma das mais importantes da Europa, assim como eram também muito tradicionalistas. Eles buscavam exprimir toda sua influência política e financeira através de construções, decorações e também em convenções sociais.

Um dos símbolos mais importantes de toda essa influência está presente no palácio Hofburg, localizado bem no centro de Viena. Ali, existe um museu que mostra um pouco como era a realidade da família imperial austríaca, assim como uma dedicatória à imperatriz Sisi, esposa do último imperador da Áustria, o Sisi Museum e os Kaiserappartements.

O museu começa com uma mostra de como os nobres austríacos viviam antigamente, através da prataria que pertencia à família imperial. Ali, o museu expõe alguns dos seus utensílios diários utilizados pelos nobres como pratos, talheres, e uma série de outros arranjos. Todos decorados e ornamentados com ouro, pinturas que remontavam à família imperial austríaca e claro, muito luxo.

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Depois, somos direcionados à entrada do Sisi Museum, museu que é uma espécie de tributo à Sisi, a última imperatriz austríaca, eternizada em filmes, livros, e claro, uma série de pôsteres e cartões postais pela capital da Áustria. Lá, se encontram uma série de coisas sobre a Sisi, como roupas, cartas, diários, réplicas de joias e etc.

(Spoiler: não pode tirar fotos dentro do museu. Para tanto, as fotos deste post são do site oficial do Hofburg)

Acompanhe também: Sisi, a imperatriz da Áustria

Nesse post acima, contei um breve resumo da vida da Sisi, desde sua infância como princesa na Baviera até a seu assassinato em Genebra por um terrorista italiano. Apesar de sua história ser digna de um conto de fadas, historiadores e outros estudiosos hoje em dia afirmam que a pobre Sisi passou sua vida inteira sofrendo de uma série de problemas como a anorexia, doenças respiratórias e a depressão.

O Sisi museum apresenta algumas coisas que ajudam a retratar esse quadro. Uma das partes mais impressionantes do museu apresenta um manequim com as medidas reais da Sisi, e é impressionante como ela era alta e extremamente magra! A cintura dela era tão fina que algumas pessoas inclusive conseguem fechar a mão ao redor desta!

Um aspecto que também chama a atenção é o cabelo, gigantesco, que ia até a altura dos joelhos. Normalmente ele era adornado com cristais Svarowski, e arrumá-lo levava algumas horas por dia.

The Sisi Myth - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Room "The assassination" - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Room "Death" - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Para concluir a visita, passamos pelos Kaiserappartements, que são cômodos decorados da mesma maneira que costumavam ser há mais de 100 anos, quando a família imperial austríaca morava ali. Para variar, o local era muito luxuoso.

Waiting Room - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Bedroom of Emperor Franz Joseph - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

Dressing and exercise room of Empress Elisabeth Elisabeth - click to enlarge image (opens in a lightbox)
(Créditos da imagem: Hofburg)

O museu funciona das 9:00 às 17:30 entre setembro e junho, e das 9:00 às 18:00 em julho e agosto. O preço do ingresso varia: com audioguia (€ 12,90) e no tour guiado (€ 15,90).

 

 

Vida na Irlanda: Phoenix Park em Dublin

Escrito por Larissa Pinheiro

Olá, gente! É preciso dizer antes de mais nada que é um prazer iniciar essa coluna aqui no blog da minha amiga Camilla Sandoval. Muito obrigada por me ceder esse espaço. Vamos às introduções: meu nome é Larissa, tenho 25 anos e atualmente moro na Irlanda, numa pequena cidade chamada Strokestown localizada no condado de Roscommon. Sou natural da cidade de Manaus no Estado do Amazonas, onde morei maior parte da minha vida. E pra falar de Irlanda não tem maneira melhor de começar essa categoria falando sobre um dos meus lugares favoritos daqui que é o Phoenix Park.

O Phoenix Park é considerado o maior parque da Europa. Ele possui 700 hectares (7 milhões de metros quadrados). Se você achava que o Central Park em Nova Iorque era grande, o Phoenix Park é muito maior!

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Um pouco sobre

O Parque foi inaugurado no ano de 1662 pelo mais ilustre vice rei da Irlanda, James Butler, duque de Ormond, em nome do rei Charles II. Sua área já foi muito maior no passado, hoje em dia ele se estende até quase Kilmainham, lado sul do Rio Liffey.

Natureza

Muita gente conhece o lugar pelos cervos (veados) que lá habitam. Sim, existem muitos morando lá e muitas pessoas vão para conhecê-los, alimentá-los (eles amam cenouras, vá preparado!) e, claro, tirar muitas selfies com os amiguinhos. O parque possui uma natureza incrível e 30% de sua área é coberta por árvores.

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Atrações

Afinal, o que tem pra fazer no tal Phoenix Park? Vamos lá a lista de lugares para conhecer dentro do parque.

  • Dublin Zoo
  • Pope’s cross
  • A casa do Presidente da Irlanda
  • Wellington Monument (maior obelisco da Europa)
  • Magazine Fort
  • People’s garden
  • Farmleigh
  • Ashtown Castle

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Como chegar?

O parque fica localizado em Dublin 8 próximo a estação de trem e LUAS (metrô de superfície da cidade) Heuston. Meu conselho, caso você queira aproveitar bem sua ida ao parque e conhecer todas ou a maioria das atrações, poupe suas perninhas e pegue o ônibus (25, 26, 37, 38, 39, 70 ou 46A) ou se preferir pegue o LUAS linha vermelha até a estação Heuston.

Vale muito a pena uma tarde no Phoenix Park em qualquer época do ano. Mas o verão, em especial, é ideal! Mesmo que você não veja todas as atrações é bom ir lá pra relaxar, tomar um sol, encontrar os amigos, ler um livro ou, caso você tenha bicicleta a sua ida ao parque se  torna muito mais interessante, lá tem uma ciclovia bem grande por todo o parque.

Obelisco

Obelisco

Bom, esse foi o meu texto falando sobre o Phoenix Park e também o meu convite para todo mundo que deseja vir à Irlanda e explorar esse lindo país. Eu posso escrever mais sobre a minha querida ilha esmeralda. É só pedir que eu volto.

Para mais informações sobre o parque, acesse o site oficial do Phoenix Park!

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O que fazer em Malá Strana?

Olá a todos! Semana passada eu fiz um post sobre a Cidade Velha de Praga, a Staré Město, e para continuar a falar sobre a capital da República Tcheca, vou falar hoje sobre o que eu vi e o que é bom fazer em Malá Strana.

Essa região é conhecida como a Cidade Baixa, e ela fica do outro lado da Cidade Velha, bem no sopé do Castelo de Praga. Ela é bem diferente de Staré Město mas possui um lindo charme!

Acompanhe também: Staré Město, a cidade velha de Praga

Praça

Praça

Onde se localiza e quais são suas características gerais?

Como adiantei no texto anterior, Malá Strana se localiza na margem esquerda do rio Vltava, lembrando que a cidade de Praga é cortada por esse rio em duas grandes zonas, leste e oeste. Enquanto a Cidade Velha, a Cidade Nova e o bairro judaico de Josefov se localizam na margem direita do rio, a Cidade Baixa e o Castelo de Praga se localizam no lado oposto.

Acompanhe também: O bairro judaico de Praga e suas curiosidades

A Cidade Baixa possui características muito distintas, comparadas a outras zonas da cidade. Essa região é cheia de jardins, canais e palacetes de estilo barroco, onde vivia a antiga nobreza tcheca.

Suas ruelas tradicionais de paralelepípedos merecem ser exploradas a pé, cada uma com pubs, restaurantes, artistas de rua e muita, mas muita arte! Ali é um ótimo lugar para se hospedar também, inclusive o hostel que escolhi se localiza nesta região.

Tenho uma coisa para confessar também. Gostei mais das fotos que tirei da Cidade Velha! :/

Acredito que um dia inteiro de caminhada é o suficiente para conhecer toda Malá Strana: existem muitos lugares a se explorar, como esses que vou listar aqui agora.

I have this thing with streets

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Algumas atrações de Malá Strana

A Lennon Wall é provavelmente uma das atrações mais simbólicas de toda a cidade de Praga. Em meados dos anos 1980, este ordinário muro começou a ser preenchido com letras de músicas dos Beatles, citações do John Lennon e outras mensagens de paz.

Aos poucos, esse muro virou símbolo da resistência do povo tcheco contra a opressão do regime comunista imposto pela antiga Tchecoslováquia. Curiosamente, a maneira mais simbólica e desafiadora que jovens simples como eu e você fizeram para peitar o comunismo foi… escrevendo! Os comunistas até pintaram o muro de branco algumas vezes, mas as mensagens (felizmente) teimavam a voltar!

Hoje em dia, esse muro recebe muitos visitantes, e alguns ainda fazem suas contribuições para o muro.

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A Igreja de São Nicolau fica numa pracinha bem no coração de Malá Strana. Essa igreja é linda (se não a mais linda da cidade) e possui um estilo barroco inconfundível. Ela é aberta ao público, mas não pode tirar foto com flash do lado de dentro.

A pracinha que fica em frente à igreja é super movimentada também. Como ela está localizada num local estratégico de Malá Strana, existem muitas lojinhas e restaurantes ao redor. Não gosto de falar que um prédio é fotogênico, mas este é o caso da igreja com a pracinha, haha.

Curiosidade interessante sobre a igreja: sua construção demorou 100 anos do início ao fim!

Street view

Street view

Entrada da Igreja

Entrada da Igreja

Honestamente não sei como ali se chama, mas existe uma “pequena ponte dos cadeados” em Praga, que atravessa um pequeno canal adjacente ao rio Vltava.

Como já virou moda em alguns lugares do mundo, os cadeados que representam um casal cada ganhou seu espaço cativo na capital tcheca. Mais amor, por favor! <3

Ah, parece que dá para andar de barquinho nesse canal. Se você tiver tempo e dinheiro, acho que é uma atração que vale a pena!

O canal

O canal

No post sobre a Cidade Velha, falei um pouco sobre a Charles Bridge (Ponte Carlos), e vale a pena citar aqui de novo, já que essa ponte liga Staré Město justamente à Malá Strana. Esta ponte Carlos (Charles Bridge) é juntamente com o relógio astronômico, o principal símbolo de Praga. Essa ponte pedestre e medieval foi construída por Carlos, o rei tcheco mais conhecido, em meados do século XVI.

Originalmente a ponte que vemos hoje foi construída em substituição a outra que foi destruída por uma enchente. Também contei a história dela em outro post, onde tentei contar resumidamente tudo que envolve este belíssimo lugar!

Acompanhe também: A conexão de Praga

Vista da pontinha da Charles Bridge

Vista da pontinha da Charles Bridge

Eu poderia falar nesse post sobre o Castelo de Praga, mas teoricamente ele fica numa região de Praga separada só para ele, a Hradčany. Mas fica a dica que Malá Strana fica logo abaixo do castelo, no sopé do morro onde se localiza a melhor vista da cidade.

Mas como já dá para imaginar, essa região mais próxima ao castelo tem muitas ladeiras! Andar ali cansa bastante, mas existem uma série de lojas, patisseries, pubs e outros bem tipicamente tchecos. Encontrei ali os melhores preços para lembrancinhas.

Não parece, mas é uma ladeira íngreme

Não parece, mas é uma ladeira íngreme

Eu também posso destacar alguns outros lugares que são bem avaliados na internet em Malá Strana como a Torre Petrín, o Museu Franz Kafka e o Palácio Liechtenstein. Infelizmente tempo foi um problema e não consegui visitar nesse fim de semana off. Mas já está anotado na wishlist!