Palavras sinceras sobre Los Angeles

Eu gostei de Los Angeles. Muito! Parece brincadeira, mas aquele lugar realmente nasceu para ser a capital do cinema! Impressionante como a luz realmente favorece muito as nossas faces, deixando todas as minhas fotos muito boas (e realmente, achei isso maravilhoso!)

As paisagens também são lindas! As montanhas dão todo um charme à cidade, que conta com lindas casas! Eu ficava passada com tanta arquitetura interessante na rua, sério!

Mas logicamente eu sei que nem tudo que está por ali é a realidade, especialmente das pessoas que vivem ali. Eu mesma já fiquei num subúrbio de LA, e ele realmente tem a cara de qualquer outra cidade americana. Imagina outras localidades com uma situação econômica mais difícil… não podemos esconder que somos turistas e temos contato com uma realidade quase inalcançável em Los Angeles.

Realmente se eu fosse uma bilionária, uma influencer, uma artista de cinema ou qualquer outra coisa que me desse destaque global eu iria amar toda essa vida de LA. Mas preciso dizer que sim, turistar pela cidade é muito difícil. Pelo menos para mim, não foi uma experiência totalmente agradável.

O motivo disso (que é o lado ruim que preciso evidenciar para vocês) é o próprio tamanho de Los Angeles. A cidade é enorme!! E quando eu falo “cidade”, me refiro à toda região metropolitana de Los Angeles, que conta com a própria e muitas outras (como Ventura, Santa Monica, Anaheim, Pasadena, Long Beach, Santa Ana… e outras mais).

E o que acho mais grave é que a cidade dos anjos foi pensada para carros, com pouco alcance em transporte público, então é obrigatório que você alugue um carro por lá. Até aí sem problemas, pois o ato de viajar de carro na Califórnia é uma experiência sensacional e cheia de lindas paisagens. Mas dirigir em Los Angeles é muito diferente do que dirigir em San Francisco, por exemplo.

Primeiro que por causa da distância, demora mais para chegar em outros lugares. Então é bem contramão fazer mais de duas coisas por dia, dependendo do que é escolhido. E justamente por causa dessa distância, existem muitas autoestradas dentro da própria cidade, então a paisagem não é lá muito bonita. É um mar de edifícios e viadutos sem fim.

E outro sério problema (e esse é mais complicado ainda) é o estacionamento, especialmente em Beverly Hills, Sunset Strip e os entornos de Hollywood mesmo (que são lugares indispensáveis para conhecer ali). Provavelmente Los Angeles foi o pior lugar para estacionar de toda a minha vida! Simplesmente pelo motivo de que não existem vagas!! Mas não pelo fato de que elas realmente *não existem*, mas por que a demanda por vagas é altíssima, então tudo sempre vive cheio. O que ainda salvam (e nos salvaram) foram os estacionamentos pagos, porém os valores são altíssimos! Era questão de beirar os 100 dólares por hora. A sorte foi que o estacionamento era parceiro de um restaurante da área, então compramos umas águas nesse restaurante e ganhamos um desconto.

Numa futura visita a Los Angeles, eu faria diferente. Acho que ficaria uma diária em Beverly Hills, uma em Santa Monica, uma em Anaheim, uma em Malibu… e sempre buscando hoteis com estacionamento! Será que conseguiria passar menos estresse com estacionamento e trânsito?! O futuro vai me responder!

Cassinos de Las Vegas: algumas impressões

Olá, internet! (Quanto tempo eu não iniciava um texto assim…)
Hoje fiquei relembrando da minha última viagem a Las Vegas… aquela que não consegui comentar por aqui. Dessa última vez, a experiência foi muito mais completa, porém obviamente ainda não consegui conhecer tudo. Vou tentar compartilhar com vocês algumas lembranças e rápidas impressões dos cassinos onde passei!

Nesse texto vou considerar a parte sul da Las Vegas Boulevard (vulgarmente conhecida como Strip), que é onde os principais e mais badalados cassinos se situam. Daí com isso, vocês já pegam a primeira dica, já que os cassinos da parte norte da avenida são mais velhos, isolados e poucas atividades relevantes acontecem por ali.

Nota: inclusive, já vi alguns outros documentários e textos sobre a decadência da parte norte da Strip e realmente é impressionante como atualmente nenhum empreendimento consegue ser bem sucedido nessa parte da cidade. Vale lembrar também que a própria cidade de Las Vegas não vive seu melhor momento, de maneira geral.

Aqui não vou considerar a parte de Downtown Las Vegas, que não conheço muito. Porém já vi vários relatos de pessoas (inclusive conhecidos) que recomendam a visita nesta parte da cidade, visto que a mesma até meio que está virando um destino hipster! Interessante!

Pois bem, o primeiro cassino que pretendo destacar é o Cosmopolitan. Ele é um dos mais novos da Strip, e é muito bem frequentado! Um dos nossos guias em Vegas nos informou que este foi o empreendimento mais caro já construído na cidade, e de fato o nível de detalhamento é incrível! Ele também possui uma das diárias mais caras, mas a experiência de se hospedar ali é única! A localização é excelente também.

Nesta última visita eu fiquei hospedada no Jockey Club. Ele é somente um hotel (não possui cassino), e ele fica *literalmente* coladinho no Cosmopolitan. Inclusive nós como hóspedes, podíamos usar as dependências do vizinho livremente (como as piscinas). A estrutura é mais antiga, porém os quartos são bem confortáveis.

Ao lado destes dois hoteis se localiza o Bellagio. Esse hotel/cassino é fascinante! Inspirado em influências italianas, o Bellagio é extremamente bem decorado e possui muitos detalhes em murano (!), assim como a presença de jardins internos, além da presença de muitas ornamentações em gesso. Na frente do Bellagio existe uma grande fonte que é uma das principais atrações de Las Vegas. Em determinados horários, as fontes “dançam” de acordo com algumas músicas. É um espetáculo! Também vale destacar que o Bellagio também abriga uma das atrações diárias do Cirque du Soleil na cidade!

Também inspirado na temática italiana (mais especificamente na Roma Antiga), o Caesar’s Palace é um grande complexo com cassino, hoteis e um maravilhoso shopping. Confesso que andei horrores lá dentro do shopping e ele não terminava! Além de ser todo ornamentado em tons de azul e branco. Assim como o Bellagio, o Caesar’s Palace é extremamente bem ornamentado.

Ainda falando de hoteis com temáticas que lembram a Itália, o Venetian é certamente um dos mais icônicos hoteis/cassinos de Vegas. Ele possui uma série de canais onde você literalmente pode andar de gôndola! Realmente a ambientação foi muito caprichosa ao lembrar uma série de aspectos de Veneza. A azulejaria também é incrível, e andar por seu complexo é realmente uma experiência encantadora. Junto ao Venetian, o Palazzo é um hotel que faz parte do mesmo complexo, e que funciona basicamente como uma expansão do próprio Venetian.

Falando de Europa, o Paris é um dos mais icônicos. Já me hospedei lá em outra oportunidade mas confesso que não encheu muito meus olhos. Mas aparentemente os quartos receberam uma repaginação, o que é certamente uma coisa maravilhosa! A parte do cassino é bem interessante e muito bem ornamentada com temas franceses. Já fica a dica para não esquecer de pegar o drink da Torre Eiffel (literalmente uma torre de 1 metro cheia de bebida! amo!). Junto ao Paris, existe o Bally’s, que confesso que já não me encheu muito os olhos… achei muito básico e simples. Os dois hoteis fazem parte do mesmo complexo.

Coladinho no Paris, o Planet Hollywood possui um cassino bem decente! Vale a pena destacar que ali existe um ótimo centro comercial (com lojas mais acessíveis do que os shoppings do Venetian e do Bellagio), assim como o local conta com uma arena de shows onde normalmente os artistas fazem as famosas residências! Não tenho nenhuma referência de como é se hospedar no hotel do Planet, mas acredito, pelas outras facilidades, que é um excelente custo-benefício!

O Aria, assim como o Cosmopolitan, é um hotel/cassino bem novo. E confesso que na minha opinião, é o que possui a arquitetura mais extravagante! É um luxo sem fim! O local também possui um belo centro de compras com uma arquitetura pra lá de conceitual. Um ponto muito positivo que acho do Aria é que o hotel não fica na beira da rua, o que deve dar uma maior privacidade para quem fica por ali! E com certeza esse é um dos hoteis mais caros! Mas com certeza a experiência deve ser única.

O Wynn e o Encore fazem parte do mesmo complexo! Apesar dos prédios em si serem mais recentes, assim como toda a infraestrutura é bem atual e completa, acho que infelizmente a localização é um ponto a se considerar! Ele fica quase no fim do “coração” da cidade, o que torna a distância dele em relação aos outros cassinos passíveis de visita um ponto a se considerar. Mas são excelentes em sua estrutura!

O Flamingo é o cassino mais antigo da Strip, porém já vi relatos de que sua estrutura original é basicamente inexistente. Atualmente, o Flamingo é um casino LGBTQIAPN+ friendly, e ele possui um jardim muito agradável em suas dependências! Confesso que no calor extremamente seco de Vegas (afinal de contas… a cidade fica no meio do deserto), os jardins do Flamingo foram basicamente um oásis! Foi como respirar ar puro de novo!

O Linq, até onde pesquisei, é um dos hoteis mais recentes da cidade. Andei pouco por seu cassino, mas vale a pena destacar a excelente promenade que o complexo abriga! Ali existem diversas atividades ao ar livre, como artistas, roda gigante (a famosa High Roller) e até uma tirolesa! É um lugar bem legal para aproveitar o tempo livre!

Quase no fim da Strip, o New York New York é um hotel inspirado em… New York, hehe. A ambientação do cassino é excelente, assim como sua promenade externa. Elas realmente resemblam a Big Apple e uma visita ali é obrigatória!

Eu acabei indo para um show no Rio (sim, um cassino inspirado em algo do Brasil!). Ele não fica na Strip em si, mas fica relativamente próximo ao Caesar’s Palace, mas mesmo assim foi melhor ter ido de Uber do que a pé. Particularmente achei a região do cassino bem vazia e até sem graça, apesar da decoração ser até boa (na verdade, é uma leitura completa do que um gringo acha quando vê coisas relacionadas ao Brasil). Mas para mim, o ponto alto foi o rooftop do prédio! Meus amigos… que vista incrível!

Para completar, o único cassino da parte Norte da Strip que chegamos a ir foi o Stratosphere. Ele ainda consegue ser um respiro de nessa região da cidade que é realmente acabada e… até meio down. Mas o ponto alto do Stratosphere é o seu deck de observação. Você consegue subir lá (pagando bem caro, obviamente), e até existem uns brinquedos radicais lá no topo! Teste para cardíaco (obviamente, não o meu caso!). Mas como realmente achamos caro a subida, preferimos ir até o restaurante giratório que fica no topo da estrutura (que lembra o Space Needle ou até a CN Tower), e de lá conseguimos ter uma vista incrível! Se não me engano é o equivalente a 107 andares. Porém preciso ressaltar que o cassino me parece ser bem datado! Você se sente de volta aos anos 1970 ali.

Passagens compradas: Las Vegas (e Califórnia)

Escrevi uns 4 parágrafos sobre a minha falta de tempo e como me sinto culpada por isso. Iria até envolver o Instagram no meio, pois passei muito tempo sem postar sequer uma foto. Porém decidi apagar tudo por motivos de… não preciso me lamentar, somente escrever o que é necessário. A meta do dia (pelo menos nesse período de férias) é apresentar coisas por aqui que sejam construtivas e que possam interessar a quem está lendo.

Enfim, o título do post é mais um Passagens Compradas, e esse é bem especial! Uma amiga de infância vai se casar em Vegas e vamos todos pra lá! Essa viagem está sendo planejada minunciosamente e a data do embarque se aproxima cada vez mais. Em aproximadamente uma semana já estarei dando o ar da minha graça novamente na Sin City.

Eu fui pra lá em algumas primaveras passadas e me surpreendi muito com que vi. Vegas é divertidíssima e tem muitas atrações e passatempos. Só quero ter dinheiro suficiente pra aproveitar tudo, haha.

Queria dizer também que a minha falta de tempo é tão grande que só escrevi três pequenos posts sobre Vegas, poxa. Bem, são esses abaixo:

Passagens compradas
Minha experiência com o Cirque du Soleil
10 coisas sobre LV

Bem, já sei que existem coisas que não terei tempo de fazer: tipo o Grand Canyon e a Hoover Dam (sad reactions only), mas tem outras que vou dar meu jeito de realizar! Me comprometo a postar muita coisa no Instagram, e inclusive vou deixar uma meta pessoal de ir postando as coisas aos poucos por aqui.

Queria tanto falar sobre a Colômbia e outros lugares que fui… nem comentei, mas conheci Goiânia e me encantei pela cidade. Minas Gerais passou meio despercebida por aqui, fora os posts sobre a própria faculdade de arquitortura, ops, arquitetura, haha.

 

Parques da Disney na Flórida ou na Califórnia?

Olá, internet! Muitas pessoas já me perguntaram se haviam muitas diferenças entre os parques da Disney da Califórnia e da Flórida. Nesse post, vou explicar para vocês o que eu achei de cada parque, e quais valem mais a pena visitar.

Contexto

MK, seu lindo!

Vários locais do mundo possuem parques da Disney, como por exemplo Paris, Tóquio, Hong Kong e mais recentemente, Xangai.  Nos Estados Unidos existem dois parques, sendo um em cada costa: um parque se localiza em Anaheim, na Califórnia, e o mais famoso, que fica em Orlando.

O parque de Anaheim é o mais antigo de todos, e é conhecido como Disneyland (Disneylândia, aportuguesando). Inaugurado em 1955, ele foi uma aposta de Walt Disney em criar um parque moderno cujas estrelas seriam os personagens que já haviam aparecido nos filmes e curtas do estúdio.

Como todos sabemos, o parque foi um sucesso, o que estimulou Disney a fazer uma aposta muito mais ambiciosa: construir um parque para atender as necessidades da costa leste dos Estados Unidos, visando preencher o mercado consumidor de New York, DC, Boston e outras cidades.

Ele acabou escolhendo a parte central da Flórida como O local a ser construído, já que esta parte não era tão habitada quanto outros lugares da costa leste. Alguns anos se passaram e surgiu o Walt Disney World, como conhecemos hoje.

Características da Califórnia

Como falei antes, a Disneyland fica bem no meio da cidade de Anaheim, na Califórnia. Por causa dessas características, o acesso ao parque é muito mais fácil e rápido. A maioria dos hoteis (o meu, inclusive) oferecem uma espécie de transporte para o parque, que só é necessário o agendamento. Em alguns casos, as pessoas vão até andando, sem necessidade de transporte.

Achei o estacionamento do parque muito pequenininho! Tivemos que dar várias voltas até encontrar uma pessoa que estivesse saindo, daí colocamos o carro nesse lugar.

Outra característica da Disneyland é a localização de Downtown Disney. Ali, o DD é coladinho ao parque, tipo como se fosse uma entrada. Vale a pena dizer que na Califórnia, o Downtown Disney ainda possui esse nome, sendo que na Flórida isso mudou há pouco tempo. Agora o antigo Downtown Disney se chama Disney Springs.

Características da Flórida

Apesar de serem localizados em Orlando, os parques são meio isolados da cidade e de outros estabelecimentos. Isso foi feito de propósito por Walt Disney, pois ele queria dar essa sensação de distância e de espaço. Por causa disso, os parques de Orlando não parecem ser tão compactos quanto os da Califórnia.

Existem quatro parques temáticos na Flórida (fora os aquáticos), e estes são o Magic Kingdom, Animal Kingdom, Disney Hollywood Studios e o Epcot, cada um com seu espaço, seu estacionamento e sua independência. Diferentemente de Anaheim, a estrutura é bem mais espaçosa. O Disney Springs (o antigo Downtown Disney) também é diferente do da Califórnia, pois ao invés de se localizar na entrada do parque, ele fica bem longe deles.

Os hoteis que pertencem à Disney oferecem uma série de serviços de transporte (seja barco, ônibus ou monotrilho), mas outros não possuem essa comodidade. Vale ressaltar também que ter carro É MUITO NECESSÁRIO em Orlando por causa da distância.

Semelhanças entre os dois parques

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A principal semelhança entre a Disneyland (Califórnia) e o Walt Disney World (Flórida) são as atrações e as estruturas. Obviamente existem algumas coisas que existem na Califórnia, mas não na Flórida, ou vice-versa.

Por exemplo, seções dos parques como a Main Street USA, Tomorrowland, Fantasyland, Frontierland e o Adventureland existem em ambos os parques. Claro que elas não são iguais 100%, mas o clima, estilo e decoração são semelhantes.

Algumas atrações existem em ambos os Magic Kingdoms (MK) como o Piratas do Caribe, a Mansão Mal Assombrada, o Jungle Cruise, a Space Mountain e a Big Thunder, fora muitas outras. No MK da Califórnia, existe o Fantasmic, atração que na Flórida já é apresentada no Hollywood Studios.

Só dei alguns exemplos, pois existem muuitas atrações que fazem parte de ambos os parques, porém em contextos diferentes.

Qual dos dois devo visitar?

Você vai gostar da Disneylândia caso o seu foco de viagem não seja somente nos parques. Se você tiver interesse em conhecer outros lugares pela região que possuam museus e belas paisagens, a Califórnia pode ser seu destino ideal!

Mas caso seu foco seja mais nos parques e em compras, Orlando parece ser a melhor opção! A variedade de shoppings e outlets é bem maior, e os parques, querendo ou não, são mais completos. Mas em compensação, a Flórida não é tão bonita (em termos de paisagens) quanto a Califórnia.

Espero que esse post tenha ajudado. Até logo! :)

O Museu de História Natural em New York

Olá pessoal, como estão?! Hoje vou contar para vocês como foi a minha experiência ao visitar o Museu de História Natural em New York. Quem gosta de biologia e de grandes exposições vai adorar essa visita, no que é provavelmente, o museu mais conhecido de NYC.

Antes de continuar, gostaria de dizer que em geral tive uma péssima impressão de New York, e exprimi meus sentimentos nesse post aqui. Meio que por causa disso, não me empolguei em postar nada sobre NY, mas ao rever algumas fotos antigas me empolguei com o Museu de História Natural.

Fazendo um mea culpa, eu confesso que esse museu e a área que ela se localiza foram os meus lugares favoritos de New York! O Museu fica em frente ao Central Park e essa é uma área muito legal para caminhadas. A vizinhança é muito boa, e ali se encontram alguns dos apartamentos mais valorizados da cidade.

Mas enfim, o museu!

Street View da frente do AMNH

Street View da frente do AMNH

(Gente, para simplificar, vou usar a sigla AMNH, que é acrônimo para American Museum of Natural History)

O AMNH é um dos museus mais antigos de New York, e ele é atrativo tanto para adultos quanto crianças. Como seu nome já diz, o seu foco é em história natural, ou seja, em biologia e no estudo da evolução das espécies.

Na época que eu fui, você tinha algumas opções de visitas: a que escolhemos foi a visita geral (General Admission) + a oportunidade de assistir um filme sobre os dinossauros no IMAX. O marido da minha tia achou essa oportunidade do filme bem interessante, então fomos lá. O preço foi de 22 dólares por adulto.

Falando em dinossauros, o AMNH possui uma vasta coleção de esqueletos de dinossauros, o que certamente é o ponto alto da exposição!  Fontes dizem que essa coleção é a maior do tipo no mundo e ela se localiza no quarto andar. Não tem como não se encantar com a grandeza e opulência desses animais! E não se engane, pois os fósseis são reais!

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Fóssil que fica bem na entrada do museu

Logo no primeiro andar do prédio se encontra uma das seções mais interessantes que achei, que foram os animais preservados via taxidermia no seu ambiente natural. Como assim? Os animais foram devidamente preservados por essa técnica, e para completar o ambiente, ao redor deles são reproduzidos os ambientes naturais deles, e realmente parece que você está olhando diretamente para um animal vivo na natureza.

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No terceiro andar se encontra uma exposição sobre as populações nativas ao redor do mundo: desde os primeiros habitantes da África até as populações ameríndias antes da chegada dos europeus. Objetos dos lugares e outros tipos de representações deixam a visita bem ilustrativa.

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Sobre o filme que assistimos: interessante, porém esperava mais. Na minha humilde opinião, poderíamos ter ido para a seção que falava sobre o universo (tema que adoro), porém como sempre, fui minoria.

Lá no museu tiramos uma foto com os profissionais, e me lembro que custou 10 dólares (na época). Recebemos 3 fotos, e uma delas veio num pequeno porta retratos com o símbolo do AMNH, coisinha mais fofa e que está na minha estante de viagens! :) Nossa pose foi tentando fugir do dinossauro, haha.

Existe uma parte que acabei não registrando com fotos que falava sobre a vida marinha. Muito legal e interessante todas as representações sobre o fundo do mar! Sem falar da baleia gigante em tamanho real que se encontra em exposição.

Vale a pena a visita?

Vale a pena sim, e como falei acima, o AMNH é uma atração interessante para adultos e crianças. A Gabi na época adorou a interação com os animais, e tenho certeza que hoje em dia ela aproveitaria a visita de uma maneira mais educativa, aprendendo sobre a vida animal em si.

Bi toda empolgada com o tigre

Bi toda empolgada com o tigre

Fique atento às exposições temporárias (a nossa foi um filme, né……) que são super interessantes e não ficam lá para sempre. Aproveite boas horas dentro do museu e guarde muito espaço na sua câmera, pois você não vai se arrepender!

 

 

No topo da Willis Tower e o Skydeck

Chicago guarda muitas surpresas e atrações. A cidade dos ventos tem várias coisas pra se fazer, incluindo alguns dos melhores passeios nos Estados Unidos. Certamente um dos aspectos que deixam a cidade de Chicago única é a sua skyline, especialmente marcadas por prédios dentro do Loop, e um desses edifícios é a famosa Willis Tower.

(Spoiler: não tenho fotos de paisagens da minha visita à Willis Tower. As fotos a seguir são do Street View. Desculpe. :( )

A Willis Tower foi por algum tempo o prédio mais alto do hemisfério ocidental (ou seja, das Américas) e antigamente ela era conhecida como Sears Tower. Com uma mudança na administração, o nome mudou mas a altura continua a mesma! Dá um frio na barriga e uma sensação de grandeza.

O prédio em si, ainda age de maneira comercial, mas não com a administração da Sears, que foi forçada a sair de lá depois de uma grave crise e uma quase falência. Uma das empresas instaladas por lá hoje é a United Airlines, ocupando cerca de 20 andares por ali.

Mas enfim, o que interessa mesmo aos visitantes é o Skydeck, que é um deck de observação localizado no centésimo terceiro andar do prédio, a 412 metros do chão! Para chegar lá, é preciso chegar pela entrada própria do Skydeck (no térreo), comprar os ingressos e subir pelo elevador.

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Para aqueles que não gostam de andar de elevador (como eu, risos), é mais de um minuto de subida até o deck propriamente dito. Nesse um minuto de subida, algumas informações úteis vão sendo apresentadas por um vídeo. Lá também tem uma timeline que indica o momento que a altura da Willis Tower ultrapassa outros edifícios pelo mundo.

Chegando ao skydeck, um andar inteirinho cheio de informações está a disposição. Mas o importante mesmo é ver a vista! Dá pra observar a cidade inteira, muito do Lago Michigan e alguns até dizem que até pedaços do Michigan e do Wyoming. É impressionante observar todas as atrações da cidade de uma nova perspectiva, e por um certo ponto, perceber o quanto somos pequenos. Além do mais, o quanto podemos construir.

Eu não tive nenhum problema com fila nem nada. Fui no fim de tarde de um domingo para lá e haviam poucas pessoas no skydeck. Era Maio, uma época que não é tão de alta temporada quanto Julho por exemplo. Não deixe pra fazer como a gente, e se puder, compre os ingressos antes! :)

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De maneira geral, a visita ao skydeck da Willis Tower deve estar no topo de prioridades para uma visita a Chicago! Obviamente a vista não é tão alta quanto do Burj Khalifa, o Taipei 101 ou das Torres Petronas, que são prédios mais altos que a Willis Tower.

A Willis Tower foi o prédio mais alto do mundo até a construção das Torres Petronas em Kuala Lumpur nos anos 90, mas mesmo assim continuou a mais alta nos Estados Unidos. Mas no momento, o One World Trade Center (a.k.a. Freedom Tower) tomou o posto original.

Além da vista, você pode também ficar de pé em cima de um piso de vidro chamado The Ledge, estando bem acima do chão! Fotógrafos ficam ali para tirar fotos, e confesso que senti um grande medo de altura ali, haha.

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Em geral, a visita é interessante e ideal para um final do dia, quem sabe um pôr-do-sol? Andando a pé a partir da Willis Tower, boa parte do centro financeiro de Chigago se encontra numa distância tranquila. Aproveite a visita!

Almoçando com os dinossauros no T-Rex Orlando

Olá pessoal! Hoje eu vou falar de um dos restaurantes mais conhecidos e disputados de Orlando, o T-Rex! Como você já pode imaginar pelo nome, esse restaurante possui um tema de dinossauros e todo o ambiente gira em torno disso. Ele fica localizado em Disney Springs (antigo Downtown Disney), e acho que vale a pena fazer uma refeição por lá!

Acompanhe também: Almoço no Epcot: Prós e Contras

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Cardápio e estilo de comida

O T-Rex é classificado como American Cuisine, ou seja, culinária dos Estados Unidos. Só que a impressão que eu tenho é que ele abrange uma grande quantidade de coisas, muito além do hambúrguer e do molho barbecue.

Para entradas existem uma série de opções como nachos, saladas, quesadillas, bruschettas, iscas e sopas. Os pratos principais variam de uma série de hambúrgueres, filés como o famoso New York Strip, peixes como salmão, frutos do mar, fish n’ chips e algumas massas.

De sobremesas, já ouvi falar muito bem do Chocolate Extinction que é um bolo com sorvete, caramelo e outras coisinhas, mas reza a lenda que ele dá para 4 pessoas. Como só uma pessoa estava me acompanhando e era nosso segundo almoço do dia (!!) não iríamos aguentar tamanha explosão de chocolate. (Mas já está na minha lista!)

O link para o acesso ao menu do T-Rex e todos os preços disponíveis se encontra aqui.

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Fazendo as reservas

Como eu falei um pouco ali em cima, o restaurante é um dos mais concorridos de Orlando, e eu acredito que você não queira ficar em pé na fila por muito tempo. Como é melhor não depender do walk-in para arrumar um espaço para sentar, fazer a reserva é imprescindível.

Ainda não criei um post específico sobre isso, mas sempre cito o portal do My Disney Experience para gerenciar suas reservas em Orlando. O site é todo em inglês, mas é essencial para quem pretende manter todas as suas coisas relativas a Orlando organizadas.

Primeiramente você cria um login, e lá dentro você cria perfis de cada pessoa que vai viajar junto com você. Criados os perfis, você pode reservar uma série de coisas pelo site: hospedagem, ingressos dos parques, fast pass e os restaurantes. A única coisa que não consegui reservar foi o Cirque du Soleil, que é feito diretamente no próprio site do circo.

Acompanhe também: La Nouba, a experiência

Na hora de fazer a reserva do T-Rex, você entra na página do restaurante no site da Disney, seleciona a data e horário reservado. Você não paga nada nesse momento, apenas garante sua reserva. É bom fazer esse procedimento com uma certa antecedência, já que é provável que os horários mais disputados se esgotem logo.

Olha quem estava almoçando ao meu lado?

Olha quem estava almoçando ao meu lado?

O ambiente

O que chama mais a atenção no T-Rex é o ambiente e a decoração! A entrada do restaurante parece a abertura de uma caverna e é essa a sensação que você tem quando você adentra o lugar – que você está explorando as profundezas da terra.

Entrada do T-Rex

Entrada do T-Rex

Muitíssimo bem decorado, você almoça com vários dinossauros ao seu redor – e eles se movem e fazem barulho! Realmente parece que eles estão vivos e a cada alguns minutos todos eles fazem um showzinho com luzes, movimento e grunhidos!

O Rafa, meu priminho que devia ter dois anos na época quando ele foi, ficou morrendo de medo dos dinossauros, mas só soube falar deles quando voltou pra casa, haha.

Eu fiquei sentada numa parte do restaurante que lembra uma floresta, com árvores e mais alguns dinossauros nos rodeando. Outras partes do restaurante também são bem interessantes – tem o aquário, com destaque para o polvo gigante e uma parte que na minha opinião é inspirada na era do gelo com iluminação azul e um esqueleto gigante.

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Vale a pena fazer uma refeição lá?

Vale sim! O T-Rex oferece refeições muito bem servidas, o gosto estava ótimo, atendimento foi padrão Disney (ou seja, alto) e o ambiente é incrível, o mais realista possível! A comida não é barata para os padrões de muitos viajantes, mas é aceitável falando de Disney.

O bom de comer no T-Rex é a possibilidade de partir para outras atrações ali no Disney Springs, como as diversas lojas de souvenirs (World of Disney, te amo!), o Cirque du Soleil, e muitas lojas onde você poderá gastar seus dólares. Aproveite e descubra esse restaurante super divertido!

Entrada do restaurante

Entrada do restaurante (aquário ao fundo)

A rua mais sinuosa do mundo – Lombard Street

Olá pessoal! Ainda tenho muitas coisas para falar sobre São Francisco, dentre elas uma das atrações mais conhecidas da cidade: a Lombard Street. Localizada no bairro de Russian Hill, essa é uma das principais ruas de San Fran, mas um pequeno trecho dela ganhou fama mundial.

Essa rua é super sinuosa, com 8 curvas muito fechadas! Parece desenho animado e vou já explicar como isso aconteceu!

(Spoiler do post: as fotos que tiramos da Lombard Street foram todas em família, por isso, as fotos que postarei aqui vou tirar da internet).

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Fonte: Wikimedia Commons

A rua

Quando pensamos em San Francisco já imaginamos uma série de coisas, especialmente a quantidade de ladeiras presentes na cidade – herança que vem principalmente dos filmes no meu caso. Muitas ruas do bairro de Russian Hill são assim – e inclusive me perguntava como existiam pessoas que conseguiam estacionar em ruas tão íngremes!

Dentro do carro, passeando pelo bairro, cheguei a ver um senhorzinho idoso carregando duas sacolas (aparentemente pesadas) subindo uma dessas ladeiras sem aparente cansaço.

E uma parte da Lombard Street se localizava numa dessas ladeiras, fato que incomodava os moradores dali. Eram os anos 1920, e as pessoas queriam comprar carros, mas aquele trecho era impróprio para automóveis. Meio que por causa disso também, o valor das propriedades ali era mais baixo que em outros lugares.

A inclinação da rua beira os 27 graus, que é muito íngreme! Um engenheiro chamado Clyde Healy propôs um design diferente para a rua: ela teria curvas ao invés de uma ladeira reta. Em 1922 a rua ficou pronta: a cidade de São Francisco pagou a obra e os moradores teriam a responsabilidade de cuidar dela depois.

Lombard Street in San Francisco 1933:

Fonte: Pinterest

Dito e feito! Além da curvatura que chama a atenção, as casas e seus jardins ajudam a tornar a Lombard Street hiper fotogênica! Essa ideia valorizou imensamente as casas da região, e foi muito decisiva ao tornar a Lombard Street um dos pontos mais conhecidos de São Francisco!

Como cheguei até lá e tempo de duração

No meu caso, eu fui de carro e todo o trajeto foi muito tranquilo – só colocar o endereço no GPS que ele já calculou a rota para passar pela rua. Descer a rua mais sinuosa do mundo foi muito divertido!

Depois estacionamos nosso carro depois da esquina com a Hyde Street e ficamos um tempo lá tirando fotos nossas.

Como já devem imaginar, o passeio não é tão demorado. Eu diria que no máximo, descendo a rua e tirando fotos, a visita dura uma meia hora, com folga. Por não exigir muito tempo, é super válido encaixar com outros passeios em São Francisco, de preferência em lugares próximos como o Fisherman’s Wharf.

Fonte: Google Street View

Fonte: Google Street View

Airport review: Orlando Int’l Airport (MCO)

Olá todo mundo! Tem mais de um mês que não escrevo algum post Airport Review, o que significa que tenho que conhecer mais destinos o mais rápido possível para poder produzir material para vocês, haha.

Enfim, hoje vou trazer um resumo/análise do Aeroporto de Orlando, ponto de entrada de muitos brasileiros nos Estados Unidos. Já fiz essa parada obrigatória em MCO algumas vezes, e seguindo o padrão de postagens da categoria Airport Review, vou compartilhar o mais importante para vocês.

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Conexão direta com o Brasil

Atualmente, 3 companhias aéreas operam voos diretos para Orlando, saindo de três destinos diferentes. A Azul possui voos saindo de Campinas e Recife, já a LATAM e a Delta tem voos diretos saindo de São Paulo-Guarulhos.

Pelo o que vem sendo noticiado na mídia, é provável que a Azul passe a ter operações para Orlando em mais aeroportos pelo Brasil, mas isso é algo que só o tempo dirá.

Voos domésticos X Voos internacionais

Eu já tive a experiência de fazer tanto voos domésticos quanto internacionais através do aeroporto de Orlando. Os trechos domésticos foram em direção a Chicago O’Hare e voltando de Las Vegas, já os internacionais foram através da Cidade do Panamá, que para mim, é a maneira mais fácil de chegar a Orlando.

Para mim, não existe muita diferença entre os dois terminais: você desembarca, passa pela imigração (se voo internacional), pega o monotrilho, e chega ao átrio principal do aeroporto, que às vezes lembra um shopping.

Imigração

Já cheguei a fazer um post sobre imigração nos Estados Unidos, mas apaguei por achar que não ficou da maneira que queria. Ainda vou encontrar uma maneira clara de explicar todos os nuances da imigração nos Estados Unidos e outros lugares, mas já adianto que acho a imigração de Orlando muito tranquila, muito melhor que de outros lugares, tipo Miami.

Os oficiais estão acostumados a receber turistas brasileiros em Orlando, e outra coisa que ajuda é que a grande maioria deles fala espanhol, idioma bem mais parecido com o nosso português do que o inglês.

Mas assim, de forma bem genérica, os oficiais da imigração seguem alguns passos:

  • pedem o passaporte;
  • perguntam a data da última ida aos Estados Unidos (caso não seja a primeira visita)
  • começa aí uma série de perguntas: qual o motivo da ida aos Estados Unidos, qual o tempo de duração da viagem, qual o hotel que vai ficar, e uma vez em Miami chegaram até a perguntar minha profissão e minhas atribuições no trabalho;
  • pedem para posar para uma foto tirada ali na hora;
  • pedem as digitais;
  • carimbam o passaporte;
  • e pronto, só aproveitar a viagem!

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Alimentação

Escrevi um pouco acima que o Aeroporto de Orlando parece um shopping, então já imagine que existe uma grande quantidade de restaurantes, lanches e afins. No átrio central do aeroporto existe uma praça de alimentação bem grande, com coisas que vão de cafés a fast food.

Wifi, tomadas e cadeiras

O Wifi em Orlando é grátis e ilimitado! Fico feliz em perceber que hoje em dia a maioria dos grandes aeroportos já disponibilizam gratuitamente algo tão simples como um sinal de wifi.

Tomadas e cadeiras também não são um grande problema em Orlando. Na área do embarque existe lugar para todos.

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Transporte para o centro

Normalmente eu escrevo esse tópico em posts do Airport Review, mas Orlando é um pouquinho diferente. Não tem jeito, é necessário alugar carro ali, e se possível, faça a reserva com antecedência, ainda aqui no Brasil.

Mas é muito fácil alugar e dirigir em Orlando: com a reserva em mãos, se dirija ao balcão da locadora (as placas indicam o lugar, mas elas ficam próximas ao check in), e o atendente vai confirmar sua reserva, você assina alguns papeis e logo já temos o número do nosso carro na mão!

Como assim? A pessoa te dá um certo número, tipo 271. Logo em frente às locadoras se encontra um grande edifício garagem, cheio de carros. Lá, você vai para o andar da sua locadora, e procura a vaga 271. Existem placas que não deixam dúvida de nada e lá dentro se encontra a chave do carro, e é só ir embora.

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E o free shop, vale a pena?

No caso de Orlando, eu não daria atenção somente para o free shop. Existem várias lojinhas pelo saguão do aeroporto, incluindo lojas oficiais da Disney e da Universal, os dois principais parques da cidade.

Fora isso, existem lojas de souvenirs e outras coisas especiais para viajantes como malas e afins. Também existem lojas de roupas e outros acessórios.

Enfim, espero que tenham gostado do post! De maneira geral, o aeroporto de Orlando é muito auto explicativo e simples de circular. Um ótimo local para começar uma viagem que tem tudo para ser bem divertida! :)

Acompanhe também:

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Airport Review: Chicago O’Hare Int’l Airport (ORD)

 

Almoço no Epcot: prós e contras

Olá gente! Hoje vou contar para vocês um pouco sobre o Epcot, um dos quatro parques da Disney em Orlando. Como falei em outro post, o parque é super polêmico mas me surpreendi positivamente com a visita!

Acompanhe também: Park Review: Epcot

Sempre quis conhecer o Epcot pelo seu caráter mundial e cultural, e após visitá-lo tive certeza que fiz a escolha certa! As duas partes do parque – Future World e World Showcase -, são bem diferentes entre si, adorei as duas, mas em especial a World Showcase ganhou um espaço especial no meu coração!

Isso pelo fato que, assim como eu escrevi no post anterior, essa parte do parque é composta de exposições permanentes de 11 países (Canadá, Reino Unido, França, Marrocos, Japão, Estados Unidos, Itália, Alemanha, China, Noruega e México), e cada um desses países possui várias características que remetem à sua cultura, como réplicas de prédios e monumentos, souvenirs originais e claro, comidas.

A diversidade gastronômica do Epcot é tão legal que o parque é conhecido em Orlando como um dos melhores lugares para comer por ali! E não é para tanto, pois existe muita coisa interessante por lá! Enrolei, enrolei e enrolei, e agora vou falar como foi minha experiência almoçando num restaurante do parque mais mundial de Orlando!

Comida francesa... uma das melhores coisas do hexágono, haha.

Comida francesa… uma das melhores coisas do hexágono, haha.

Escolha e reserve o restaurante

Cada país do Epcot possui alguns restaurantes maiores, e alguns menores. Assim como você pode comer uma massa italiana fantástica num restaurante super completo, você também pode comer um fish and chips num carrinho de comidas na seção do Reino Unido.

Caso você queira comer num restaurante mais completo, o ideal é fazer reserva! Eles só atendem quem previamente se cadastrou no site oficial da Disney, e acredite, muuuita gente faz isso!

Antes de reservar o restaurante, precisamos escolher um! Na hora da escolha, vários me chamaram a atenção, especialmente o Nine Dragons (chinês), San Angel Inn (mexicano), Tutto Italia (italiano), Chefs de France (francês) e o Teppan Edo (japonês).

Em frente ao Chefs de France (tinha uma apresentação de malabarismo ali)

Em frente ao Chefs de France (tinha uma apresentação de malabarismo ali)

Depois de escolher os restaurantes “selecionáveis”, fui pesquisar recomendações na internet, estrutura e obviamente o cardápio. Pensei, pensei e pensei e escolhi ir de comida francesa! O Chefs de France tinha ótimas recomendações pela internet e a comida não era tão exótica assim já que confesso que tinha medo de comer muito e passar mal por causa de algum tempero diferente, haha.

Após escolher o restaurante, faça login na sua conta do My Disney Experience. O site é todo em inglês e é por lá que você gerencia todas suas reservas nos parques da Disney: ingressos, fast passes, estadia nos hoteis e claro, os restaurantes.

Escolhendo o restaurante favorito, escolha a data e horário pretendidos. Não se preocupe que você não paga nada nesse instante, só na hora da conta propriamente dita.

O dia chegou!

Com nossas reservas feitas para o horário do almoço, nos dirigimos à parte da França no Epcot e logo nos dirigimos à entrada do Chefs de France. Me identifiquei com a hostess e falei o horário da minha reserva, e cerca de uns 5 minutinhos depois, a atendente nos chamou para a nossa mesa.

Como são lugares reservados, eles que escolhem os lugares onde as pessoas sentam, e ficamos na lateral do restaurante, de vista para a rua – local bem iluminado. O staff do restaurante era todo francês, e até me aventurei de praticar algumas palavrinhas lá, haha.

Bem, uma coisa que decidimos seria comer uma entrada, prato principal e sobremesa, bem do estilo francês! Foi uma escolha nossa, já nos prevenindo de um eventual preço alto. Para entrada, escolhi uma salade aux lardons et croutons, o meu prato principal foi simples, um hambúrguer com um molho de ervas e batata frita (aparentemente não está mais no menu), e de sobremesa um maravilhoso crème brûlée.

Salada

Entrada

Até hoje não sei o que me deu na cabeça comer um hambúrguer num restaurante francês. Vai ver que eu estava com vontade de comer uma coisa bem calórica…

Prato principal

Prato principal

Os três pratos estavam deliciosos! Infelizmente não consegui comer o hambúrguer inteiro por motivos de: era muuuito grande! A carne veio no ponto que pedi, as batatas fritas vieram crocantes por fora e macias por dentro (o jeitinho que eu gosto), e o jeito que a casquinha do crème brûlée quebrava foi sensacional! (Sim, eu bato a colher na crosta do crème brûlée bem devagar para senti-la quebrando).

Sobremesa

Sobremesa

Como falei antes, o atendimento foi sensacional! A moça que nos atendeu foi muito atenciosa, a comida não demorou e o principal, o sabor, estava impecável! A conta veio meio salgadinha para duas pessoas, mas foi um valor muito bem gasto (na verdade, já estávamos nos preparando para isso)!

Prós e contras

Agora se você tem interesse de almoçar em alguns dos restaurantes de Table Service que exigem reservas do Epcot, baseado na minha experiência, listei alguns prós e contras:

Prós

  • Experiência inesquecível num restaurante temático;
  • Comida muito bem servida, vale a pena o preço;
  • Sente a experiência de estar num lugar que não é Orlando;
  • Oportunidade de comer alguma comida típica que, dependendo do lugar, não pode ser tão comum de se encontrar na sua cidade;
  • Saber o horário exato que você vai comer, e que não terá que esperar muito para sentar.

Contras

  • Você também pode comer uma comida típica de algum quiosque mais barato;
  • O dinheiro que você gasta num restaurante você pode gastar em outras besteirinhas pelo parque;
  • Perda de tempo precioso, no meu caso;
  • Comi tanto que quase passei mal ao andar tanto pelo parque.

Entrada da parte francesa

Entrada da parte francesa do Epcot (uma pequena Torre Eiffel ao fundo)

E então, valeu a pena ter almoçado no Chefs de France?

A resposta é sim! Valeu muito a pena e foi uma experiência incrível! Só não sei se voltaria a reservar um outro restaurante dessa maneira numa futura ida ao Epcot. Talvez eu até reserve, mas provavelmente deixarei de lado essa coisa de comer entrada, prato principal e sobremesa.

O restaurante foi ótimo, mas ao chegar lá e ver com meus próprios olhos, bateu um pequeno arrependimento de não ter escolhido o restaurante mexicano. O cheiro que emanava de lá era tão bom que fiquei desejando comida mexicana pelo resto da viagem.

Esse post tinha a intenção de ser curto, mas ficou gigantesco como sempre, haha! Espero que tenham gostado! Aproveite o Epcot e sua gastronomia durante a viagem! :)