Cassinos de Las Vegas: algumas impressões

Olá, internet! (Quanto tempo eu não iniciava um texto assim…)
Hoje fiquei relembrando da minha última viagem a Las Vegas… aquela que não consegui comentar por aqui. Dessa última vez, a experiência foi muito mais completa, porém obviamente ainda não consegui conhecer tudo. Vou tentar compartilhar com vocês algumas lembranças e rápidas impressões dos cassinos onde passei!

Nesse texto vou considerar a parte sul da Las Vegas Boulevard (vulgarmente conhecida como Strip), que é onde os principais e mais badalados cassinos se situam. Daí com isso, vocês já pegam a primeira dica, já que os cassinos da parte norte da avenida são mais velhos, isolados e poucas atividades relevantes acontecem por ali.

Nota: inclusive, já vi alguns outros documentários e textos sobre a decadência da parte norte da Strip e realmente é impressionante como atualmente nenhum empreendimento consegue ser bem sucedido nessa parte da cidade. Vale lembrar também que a própria cidade de Las Vegas não vive seu melhor momento, de maneira geral.

Aqui não vou considerar a parte de Downtown Las Vegas, que não conheço muito. Porém já vi vários relatos de pessoas (inclusive conhecidos) que recomendam a visita nesta parte da cidade, visto que a mesma até meio que está virando um destino hipster! Interessante!

Pois bem, o primeiro cassino que pretendo destacar é o Cosmopolitan. Ele é um dos mais novos da Strip, e é muito bem frequentado! Um dos nossos guias em Vegas nos informou que este foi o empreendimento mais caro já construído na cidade, e de fato o nível de detalhamento é incrível! Ele também possui uma das diárias mais caras, mas a experiência de se hospedar ali é única! A localização é excelente também.

Nesta última visita eu fiquei hospedada no Jockey Club. Ele é somente um hotel (não possui cassino), e ele fica *literalmente* coladinho no Cosmopolitan. Inclusive nós como hóspedes, podíamos usar as dependências do vizinho livremente (como as piscinas). A estrutura é mais antiga, porém os quartos são bem confortáveis.

Ao lado destes dois hoteis se localiza o Bellagio. Esse hotel/cassino é fascinante! Inspirado em influências italianas, o Bellagio é extremamente bem decorado e possui muitos detalhes em murano (!), assim como a presença de jardins internos, além da presença de muitas ornamentações em gesso. Na frente do Bellagio existe uma grande fonte que é uma das principais atrações de Las Vegas. Em determinados horários, as fontes “dançam” de acordo com algumas músicas. É um espetáculo! Também vale destacar que o Bellagio também abriga uma das atrações diárias do Cirque du Soleil na cidade!

Também inspirado na temática italiana (mais especificamente na Roma Antiga), o Caesar’s Palace é um grande complexo com cassino, hoteis e um maravilhoso shopping. Confesso que andei horrores lá dentro do shopping e ele não terminava! Além de ser todo ornamentado em tons de azul e branco. Assim como o Bellagio, o Caesar’s Palace é extremamente bem ornamentado.

Ainda falando de hoteis com temáticas que lembram a Itália, o Venetian é certamente um dos mais icônicos hoteis/cassinos de Vegas. Ele possui uma série de canais onde você literalmente pode andar de gôndola! Realmente a ambientação foi muito caprichosa ao lembrar uma série de aspectos de Veneza. A azulejaria também é incrível, e andar por seu complexo é realmente uma experiência encantadora. Junto ao Venetian, o Palazzo é um hotel que faz parte do mesmo complexo, e que funciona basicamente como uma expansão do próprio Venetian.

Falando de Europa, o Paris é um dos mais icônicos. Já me hospedei lá em outra oportunidade mas confesso que não encheu muito meus olhos. Mas aparentemente os quartos receberam uma repaginação, o que é certamente uma coisa maravilhosa! A parte do cassino é bem interessante e muito bem ornamentada com temas franceses. Já fica a dica para não esquecer de pegar o drink da Torre Eiffel (literalmente uma torre de 1 metro cheia de bebida! amo!). Junto ao Paris, existe o Bally’s, que confesso que já não me encheu muito os olhos… achei muito básico e simples. Os dois hoteis fazem parte do mesmo complexo.

Coladinho no Paris, o Planet Hollywood possui um cassino bem decente! Vale a pena destacar que ali existe um ótimo centro comercial (com lojas mais acessíveis do que os shoppings do Venetian e do Bellagio), assim como o local conta com uma arena de shows onde normalmente os artistas fazem as famosas residências! Não tenho nenhuma referência de como é se hospedar no hotel do Planet, mas acredito, pelas outras facilidades, que é um excelente custo-benefício!

O Aria, assim como o Cosmopolitan, é um hotel/cassino bem novo. E confesso que na minha opinião, é o que possui a arquitetura mais extravagante! É um luxo sem fim! O local também possui um belo centro de compras com uma arquitetura pra lá de conceitual. Um ponto muito positivo que acho do Aria é que o hotel não fica na beira da rua, o que deve dar uma maior privacidade para quem fica por ali! E com certeza esse é um dos hoteis mais caros! Mas com certeza a experiência deve ser única.

O Wynn e o Encore fazem parte do mesmo complexo! Apesar dos prédios em si serem mais recentes, assim como toda a infraestrutura é bem atual e completa, acho que infelizmente a localização é um ponto a se considerar! Ele fica quase no fim do “coração” da cidade, o que torna a distância dele em relação aos outros cassinos passíveis de visita um ponto a se considerar. Mas são excelentes em sua estrutura!

O Flamingo é o cassino mais antigo da Strip, porém já vi relatos de que sua estrutura original é basicamente inexistente. Atualmente, o Flamingo é um casino LGBTQIAPN+ friendly, e ele possui um jardim muito agradável em suas dependências! Confesso que no calor extremamente seco de Vegas (afinal de contas… a cidade fica no meio do deserto), os jardins do Flamingo foram basicamente um oásis! Foi como respirar ar puro de novo!

O Linq, até onde pesquisei, é um dos hoteis mais recentes da cidade. Andei pouco por seu cassino, mas vale a pena destacar a excelente promenade que o complexo abriga! Ali existem diversas atividades ao ar livre, como artistas, roda gigante (a famosa High Roller) e até uma tirolesa! É um lugar bem legal para aproveitar o tempo livre!

Quase no fim da Strip, o New York New York é um hotel inspirado em… New York, hehe. A ambientação do cassino é excelente, assim como sua promenade externa. Elas realmente resemblam a Big Apple e uma visita ali é obrigatória!

Eu acabei indo para um show no Rio (sim, um cassino inspirado em algo do Brasil!). Ele não fica na Strip em si, mas fica relativamente próximo ao Caesar’s Palace, mas mesmo assim foi melhor ter ido de Uber do que a pé. Particularmente achei a região do cassino bem vazia e até sem graça, apesar da decoração ser até boa (na verdade, é uma leitura completa do que um gringo acha quando vê coisas relacionadas ao Brasil). Mas para mim, o ponto alto foi o rooftop do prédio! Meus amigos… que vista incrível!

Para completar, o único cassino da parte Norte da Strip que chegamos a ir foi o Stratosphere. Ele ainda consegue ser um respiro de nessa região da cidade que é realmente acabada e… até meio down. Mas o ponto alto do Stratosphere é o seu deck de observação. Você consegue subir lá (pagando bem caro, obviamente), e até existem uns brinquedos radicais lá no topo! Teste para cardíaco (obviamente, não o meu caso!). Mas como realmente achamos caro a subida, preferimos ir até o restaurante giratório que fica no topo da estrutura (que lembra o Space Needle ou até a CN Tower), e de lá conseguimos ter uma vista incrível! Se não me engano é o equivalente a 107 andares. Porém preciso ressaltar que o cassino me parece ser bem datado! Você se sente de volta aos anos 1970 ali.

As ladeiras de Olinda

Olá, internet! Como escrevi nesse post aqui, estava com passagens compradas para o Recife. A intenção não era ficar somente na capital pernambucana, e sim, conhecer o máximo de praias. Mas quando deu um tempinho fomos até Recife, e depois seguimos até Olinda.

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Um pouco sobre Olinda

Olinda é uma cidade pernambucana que possui aproximadamente 400 mil habitantes, e que foi fundada nos primeiros anos do Brasil Colônia, em 1535. Pernambuco foi a capitania hereditária mais bem sucedida, e como Olinda era a vila principal, ela logo virou a capital dali.

Olinda também foi uma das cidades que ficaram sob domínio holandês, ainda no século XVII, mas os portugueses retomaram o controle logo depois. Não sei o que vocês acham, mas não vi a influência holandesa tão aparente em Olinda quanto ela é de fato em Recife.

Por ser tão antiga, Olinda possui muitas edificações características do período colonial, e aposto que muitas coisas destas casas não mudaram muito desde então. Por isso, essa cidade é um museu a céu aberto! Charmosíssima, chama muito a atenção dos interessados em história (como eu, haha).

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As ladeiras

Não é fácil subir (e descer) as ladeiras de Olinda, mas não é uma tarefa complicada e impossível. Comparando com Minas Gerais, até que o desafio não é tão difícil.

Primeiramente, é preciso saber que existem pontos interessantes na parte baixa de Olinda. A orla é bem legal de caminhar, mas acho que não dá pra pegar uma praia. Eu até queria fazer um post sobre isso no futuro, e vou já deixar esse tópico na minha lista. Acontece que a maré está corrompendo uma parte do litoral nordestino (desculpa se não usei o termo correto!), de maneira que o mar cada vez mais avança para o continente, reduzindo a faixa de areia da praia.

Aparentemente as praias de Olinda tiveram bastante peso em sua história. Não pesquisei tão profundamente assim, mas é triste saber que uma cidade com tanta importância histórica não possui uma faixa de areia tão marcante assim.

Enfim, a parte baixa de Olinda possui uma série de edifícios históricos interessantes. Eles me pareceram ser do estilo Eclético, e senti uma vibração muito positiva vindo deles. Algo me parecia familiar. Algum tempo depois percebi que aquelas casinhas me lembravam muito a casa da minha bisavó, com seus detalhes antigos e muito cativantes para mim.

De ponto turístico (isso não contando o próprio conjunto da obra do centro histórico, que é uma atração por si só), talvez o local mais interessante seja a Igreja do Carmo. Muito charmosa, é possível visitá-la. No dia que eu fui, teria um festival gastronômico, e várias barraquinhas estavam montadas em seu entorno.

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Eu iria falar sobre as ladeiras, correto? Você começa o trajeto justamente pela Igreja do Carmo. Siga pela rua do Bonfim, e em algum momento dobre à direita para a Rua Ladeira da Sé. Como o nome já diz, essa rua é… uma ladeira, haha. A subida não é tão íngreme assim (juro), mas tem um pedacinho que dá uma cansadinha.

Chegando lá em cima, tudo compensa. Você para exatamente na frente da Catedral da Sé de Olinda (outra razão por aquela rua se chamar assim), e você pode passear um pouquinho pelas imediações.

Confesso que escrever até esse ponto foi meio difícil, mas ainda assim pretendo fazer um post sobre a caixa d’água, a própria catedral da Sé, e até das comprinhas que fiz ali perto.

Enfim. Depois de caminhar bastante lá por cima (e tirar muitas fotos na beira de um precipício), chegou a hora de descer pela ladeira da Misericórdia. O nome pode até ter a ver com a igreja e tudo, mas desculpem o trocadilho… misericórdia! Nem as ladeiras de Ouro Preto foram tão difíceis de andar assim!

Enfim, a conclusão é: vá para Olinda calçando um sapato bem confortável. Roupas leves e água também são essenciais. A academia pelo menos estará feita.

 

Pueblito Boyacense, em Duitama

Olá, internet! Hoje eu quero falar sobre o Pueblito Boyacense, que é um lugarzinho encantador em Duitama, uma das principais cidades do departamento de Boyacá. Antes de começar a escrever esse post, fiz uma rápida pesquisa no google pra ver como outros blogueiros reagiram a este sítio turístico, mas a princípio não encontrei nada em português. Como fiz essa pesquisa bem rapidamente, espero que a falha tenha sido minha, pois não é possível que ninguém do Brasil tenha ido até lá.

(Ah, caso exista alguma dúvida, “pueblito” significa povoado pequeno, e “boyacense” é a pessoa que nasceu em Boyacá, departamento da Colômbia).

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Bem vindos a “Tibasosa”

Mas o que é o Pueblito Boyacense?

O Pueblito Boyacense é uma espécie de vila que se encontra nos subúrbios de Duitama, na Colômbia. Mas o que deixa este local tão charmoso assim é que as casinhas desta vila são inspiradas em características arquitetônicas de várias cidades de Boyacá.

Ou seja, num passeio rápido pelo pueblito você já consegue identificar como as cidades boyacenses são diferentes entre si, e como as características geográficas, topográficas, históricas e outras influenciam na arquitetura e decoração das casas.

A inspiração para a construção do “Pueblito” veio de artistas engajados em tentar promover um aspecto diferente de Boyacá, já que este departamento é muito rico, variado, e possui características muito distintas. Então por que não representar a variedade de coisas presentes em terras Boyacenses num único espaço?

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Detalhes de uma casa que lembra Ráquira

O que dá para fazer no Pueblito?

Como disse antes, ele é uma espécie de vila, então existem casas, comércio, restaurantes, cafés e até uma igreja. Com isso, já podemos imaginar que existem pessoas que vivem lá. A vila em si é o que mais chama a atenção dos visitantes, pois ela é muito lindinha! Você consegue ver diferentes aspectos da vida boyacense num local só. E claro, se for possível, comprar coisas nas lojinhas dali já ajuda muito a movimentar o comércio.

Se você já conheceu o Caminito em Buenos Aires, saiba que o Pueblito segue o mesmo padrão, mas ele foca mais no aspecto cultural de Boyacá do que tentar chamar a atenção dos visitantes com cores brilhantes.

Ele também não é muito grande, então é possível fazer um passeio não muito cansativo, caso você esteja com pressa, ou até com a agenda apertada, ir no Pueblito pode ser uma boa opção.

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Mais detalhes

O que também é importante saber

O Pueblito Boyacense representa a arquitetura de sete cidades de Boyacá: Villa de Leyva, Tibasosa, Monguí, Tenza, El Cocuy, Sáchica e Ráquira. Ali não é bem uma cidade em miniatura, pois as construções estão em tamanho real, mas é basicamente como se fosse uma representação de 7 cidades em uma.

O Pueblito Boyacense possui uma espécie de portaria, que cobra 5000 pesos por carro pra entrar. Eu acho o preço ótimo, e também ele é simbólico para o que esta vila pode oferecer. Ali tem estacionamento, então guardar o carro não é um problema.

Ali também não é um local que estará cheio de gente todas as horas, então é muito provável que você terá visitas tranquilas, sem muita gente com câmeras importunando.

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A igreja está nas minhas costas, disk

Vale a pena visitar?

Eu gostei muito de conhecer o Pueblito. Havia algum tempo que queria visitá-lo, mas sempre deixava pra depois. Achei a visita tranquila, amei a disposição das casas, e realmente acho que as características de decoração destas se assemelham muito às construções típicas das cidades que elas representam.

Porém, só acho que você tem que conhecer o Pueblito se você estiver em Duitama, ou muito próximo dali, pois eu acho que esta visita é rápida e tranquila, e não é daquelas de levar o dia todo.

 

Obrigada por chegar até aqui, e espero que tenha gostado! E também espero encontrar outros posts sobre o Pueblito Boyacense em breve.

 

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Flores

Como eu fui de São João del Rei a Tiradentes

Olá, internet! Hoje eu vou relatar como fiz o trajeto entre São João del Rei e Tiradentes, que são duas cidades históricas mineiras que você tem que conhecer! Já falei nesse post aqui que eu sempre quis conhecer Minas Gerais, já que sempre tive essa paixão por cidades antigas.

Infelizmente só pude passar oito dias em terrinhas mineiras, então tive que montar meu roteiro com muito cuidado, e escolhi a dedo os locais que queria conhecer, assim como o tempo que iria passar em cada local. Por isso, vou explicar direitinho nesse post como foi a experiência do trajeto entre essas duas cidades.

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@Tiradentes

Juntando as duas viagens numa só

São João del Rei e Tiradentes são muito próximas, então faz todo o sentido deixar essas duas cidades juntas num só trecho da viagem. O mapa diz que a distância aproximada entre elas é cerca de 25 minutos, então já podemos ver que um bate-volta é super possível.

Como falei neste post aqui, nós preferimos fazer essa viagem toda de ônibus, então não nos preocupamos com aluguel de carro nem nada. O que pretendíamos era deixar algumas cidades como “hubs”, de onde partiríamos para outras. No caso dessas duas cidades, escolhemos São João como nosso ponto de partida, justamente pela cidade ser maior, e ter acessos mais fáceis.

Sobre a Maria Fumaça

Nós vimos vários relatos da Maria Fumaça entre São João e Tiradentes, e claro que nos interessamos! Seria uma viagem excelente de ser feita, mas infelizmente não deu.

A questão é que como tínhamos pouco tempo de férias, os dias não batiam. O nosso roteiro definiu um determinado dia para que visitássemos Tiradentes, e nesse dia específico, não havia viagem da Maria Fumaça. Na verdade, os dias e horários desse passeio variam muito com a época do ano, e quando estivemos lá (outubro), esse passeio só estava sendo oferecido uma vez por semana, e os horários eram muito ruins. Como queríamos ir e voltar no mesmo dia, o tempo de permanência entre a chegada e a partida era muito pouco e achamos que não valeria a pena.

O preço é um ótimo determinante também. A passagem de ida e volta custa R$ 70, enquanto pagamos bem menos pelo outro método, haha. Também não faríamos muuuita questão de ir de trem: só queríamos ir para Tiradentes, passar o tempo que fosse necessário, e depois retornar ao hotel.

Qual foi o método que escolhemos?

Como a nossa preocupação era ir para Tiradentes e voltar no mesmo dia, acabamos preferindo ir nos bons e velhos ônibus. Como as duas cidades são bem próximas (na verdade Tiradentes é mais um distrito que uma cidade, mas enfim), existe uma linha de ônibus que faz esse trajeto direto, com pouquíssimas paradas.

O ônibus é da linha municipal de São João del Rei mesmo, então pagamos o preço de duas passagens comuns, coisa de 10 reais no total, considerando ida e volta. Se tivéssemos ido de Maria Fumaça, seria 140 para nós duas!

Tá que nem deve se comparar uma viagem de Maria Fumaça com a de um ônibus de linha, mas pra mim, a economia foi muito bem vinda!

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@Tiradentes

Como faz para pegar esse ônibus?

Nos dirigimos até o Museu Ferroviário, e bem na frente dele fica uma parada de ônibus que é bem movimentada. Essa parada fica bem em frente ao canal (ou riacho, enfim) que corta o centro de São João. Esperamos o ônibus como qualquer outra pessoa, até aparecer algum que tinha escrito “Tiradentes” no seu visor.

Os atendentes do hotel nos falaram que esse ônibus passa nas paradas a cada 50 minutos, aproximadamente. Acho que tínhamos acabado de perder o ônibus, pois passamos pelo menos uns 25 minutos esperando algum passar.

Quando esse ônibus apareceu, foi bem tranquilo. Entramos, pagamos nossas passagens, sentamos e só esperamos.

O trajeto

A ida até Tiradentes atravessou ainda uma parte de São João del Rei, mas depois que saímos da cidade, avistamos uns lugares muito lindos, e acredito que por ali deveria passar a linha ferroviária da Maria Fumaça. Uma boa parte da estrada era de paralelepípedos, e me senti num local bem bucólico! Realmente foi muito amável, e tivemos vistas muito gostosas!

Já a volta foi pela estrada, não mais pelos paralelepípedos. Como já estávamos cansadas de tanto ter caminhado por Tiradentes, aproveitamos o caminho para relaxar e sentir o vento no rosto.

Também é importante saber que os ônibus chegam e saem de Tiradentes pela estação rodoviária dali. Ela é bem pequenininha e é basicamente do lado dos pontos mais importantes da cidade, ou seja, não é uma caminhada longa.

Outros métodos

Além da Maria Fumaça e de ônibus, é muito possível pegar um táxi até Tiradentes. Até consideramos fazer isso caso o ônibus demorasse mais um pouco a passar na parada.

Nem preciso falar sobre carro próprio também, né? Se você tem os métodos para ir de carro (experiência dirigindo em estradas também), faça isso.

Valeu a pena ir de ônibus?

Como falei mais acima, o importante era chegar e sair de Tiradentes. O preço foi ótimo, mas já imaginamos que o conforto não foi tão significativo assim.

Como atingimos nosso objetivo, achei válido e recomendo a experiência.

10 materiais que todo estudante de Arquitetura deve ter

Olá, internet! Queria primeiramente dizer que Arquitetura não é só desenho, mas isso não quer dizer que desenhamos pouco. Pelo contrário! Existem muitos materiais de desenho que precisamos comprar, e estou até vendo que esse post pode render continuações futuras, pois existem muitos materiais indispensáveis para todo e qualquer estudante de Arquitetura! Hoje vou listar 10, e vou comentar o que eu acho sobre cada um deles.

1. Escalímetro

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Um escalímetro bom dura pra sempre

Vamos começar essa lista falando do bom e velho escalímetro! Esse acessório é um dos mais essenciais para todo e qualquer estudante de Arquitetura, e se possível, compre ele na sua primeira ida à papelaria!

Mas por que o escalímetro é tão importante assim? Ele é como se fosse uma régua que mede determinada quantidade de distância, só que em escalas diversas. Por exemplo, a régua escolar que é mais conhecida está em escala 1:100, então o local onde ela marca 1, equivale a 1 metro nesta escala; a marca 2 equivale a 2 metros, e assim por diante. O escalímetro possui outras escalas além da 1:100, e você vai ver que um metro, em cada uma dessas escalas, constitui uma distância diferente.

Parece meio confuso falando assim, mas acho mais fácil você comprar e observar as marcações direto do escalímetro. Ele será muito útil na medição dos teus desenhos em escala.

2. Canetas Nanquim

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Canetas nanquim de várias espessuras de ponta

As canetas nanquim são tipo tinteiras, e são essenciais para fazer aqueles desenhos com linhas mais definidas. Eles são vendidos em basicamente qualquer papelaria, e o charme deles é que você os encontra em diversas espessuras.

Como assim? As pontas possuem espessuras diversas, e dependendo delas, já direcionamos qual nanquim usar para qual situação. Normalmente as nanquins mais grossas (de 1 mm, ou 1.2 mm) são para desenhar paredes e outras coisas mais brutas, enquanto as mais fininhas (de 0.1 mm e 0.05 mm) são para detalhes.

Por mim, te recomendaria comprar uma de cada, pra ter mais variedade de espessuras. Também queria falar sobre meu conjunto de nanquins recarregáveis, mas isso fica pra outro post (que estou vendo que este será gigantesco).

3. Lapiseiras diversas

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Cada lapiseira possui sua finalidade diferente

O mesmo pensamento das nanquins se reflete nas lapiseiras: é bom você ter uma lapiseira de cada espessura, para que assim você possa fazer todo e qualquer detalhe. É legal ver desenhos que tem essa preocupação com a espessura de ponta, e eles parecem ser mais bem feitos também.

Nessa foto que postei aí encima, eu tenho uma lapiseira 0.3, 0.5, 0.7, 0.9 e uma 2.0, ou seja, pra todos os gostos! As pontas de grafite eu tenho diversas, sendo que a maioria é HB.

Algumas pessoas tem preferências por marca de lapiseira, e não sinto muita diferença entre elas. É mais questão de gosto mesmo.

4. Gabaritos

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Meu achado $$ favorito

Na minha faculdade, metade dos projetos que temos que fazer são à mão livre, então a ajuda de dispositivos como os gabaritos é muito bem vinda! Infelizmente os gabaritos no Brasil são bem caros (pelo menos os das lojas daqui de Manaus e os que vi na internet), mas fiquei muito feliz de ter comprado esses três da foto lá em Bogotá.

Gastei o equivalente a 72 reais nos três, enquanto numa papelaria daqui que sempre vou, um gabarito bem menor e bem mais incompleto que qualquer um desses está na faixa dos 60.

Dois desses gabaritos são de móveis como sofá, mesa, cadeiras e outras coisinhas, como pias, sanitários, instalações elétricas, fogão e mais. O outro que tem ali é o bolômetro, que possui círculos de vários diâmetros. Esse bolômetro me ajudou muito, mas muito! Foi um ótimo investimento.

5. Esquadros

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Não parece, mas tem quatro esquadros aí: o par maior (laranja) e o par mediano (incolor)

Existem muitas combinações de esquadros que nos ajudam a montar desenhos retos. Você acaba aprendendo isso com a prática: a melhor maneira de deslizar, como obter qual ângulo dependendo da combinação, qual o melhor tipo de esquadro pra determinada situação… é na prática.

Mas é bom ter alguns tipos de esquadro. Alguns gostam do esquadro graduado, que você aí já sabe quantos cm sua linha já possui, evitando ter que medir tudo depois. Outros já preferem os esquadros com as arestas menos arredondadas possíveis (que é meu caso), e que normalmente não são graduados.

Cuidado com os baratos, pois já vi muitas marcas mais em conta que os esquadros são tortos, e é isso que você tem que evitar. Você quer usar a combinação dos esquadros pra fazer um desenho reto e certo, e por isso fique atento com isso! E não adianta comprar só um esquadro, tem que ser os dois.

6. Tubo

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Tubo que me ajuda muito

O tubo é um acessório que já identifica o arquiteto. Lá é onde guardamos os nossos trabalhos, bem enroladinhos. Existem tubos de diferentes espessuras, tamanhos, de enroscar, que aumentam de tamanho, e tal. Eu gosto muito desse tubo que eu tenho, pois alguns outros amigos possuem um que é bem chato de manusear, mas provavelmente precisarei comprar um maior, pois ele não regula o tamanho, e um papel A1 não cabe dentro dele.

7. Pastas

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Na foto temos uma pasta A3 e uma A4. É bom ter as duas, e de preferência, uma A2 também.

Assim como o tubo, as pastas são muito úteis pra guardar os trabalhos. Em determinadas situações eu utilizo o tubo, mas a maioria das vezes eu levo as pastas. A gente acaba escolhendo isso por conveniência, mas eu normalmente levo os trabalhos em processo de produção na pasta, enquanto os prontos vão pro tubo.

A pasta A4 é muito útil para guardar papéis ofício avulsos, pra rascunho ou anotações. Ela também serve pra guardar provas que recebemos, e até as cópias que tiramos ao decorrer do semestre. E falando em semestre, eu mantenho uma pasta para cada semestre, cada um com sua coisinha.

8. Lápis de cor

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Os lápis mais antigos estão dentro do estojo, enquanto os mais novos são os que estão fora

O lápis de cor é essencial para disciplinas que envolvem muito desenho, e os utilizo muito no meu tempo livre também. Eu já vinha acumulando uma série de lápis de cor conforme os anos passavam, e os guardo num antigo estojo da Kipling que inclusive já está todo rabiscado pelos meus colegas de escola, ainda!

Eu comprei um conjunto de 36 cores da Faber Castell que é aquarelável, e ele já me ajudou muito. De vez em quando, fazer um desenho aquarelável é bem legal, e recomendo.

9. Lápis para sombreamento

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Meus lápis e também um carvão para desenho

Existem lápis de diferentes texturas e densidades, e cada um deles é indicado pra fazer determinados tipos de desenho. Eu quero fazer um post sobre isso no futuro, mas já adianto que os lápis H são duros, e os B são mais macios. Ou seja, quanto maior a numeração depois do H, mais duro é seu grafite. E quanto maior o número depois do B, mais macio é o grafite.

Ou seja (de novo), os lápis H são mais recomendáveis pra fazer detalhes fixos, enquanto os B são mais pra sombra. E assim como os lápis de cor, eles são muito utilizados em disciplinas de desenho à mão livre.

Ah, e também tenho um carvão próprio pra desenho. E também é importante ressaltar que esses lápis se apontam com o bom e velho estilete, pra ponta ficar mais aparente.

10. Canetinhas hidrocor

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Meu maior ciúme!

Queria deixar elas por último, pois eu estou muito feliz com a minha nova aquisição: um conjunto de 80 canetinhas hidrocor da Touchfive! Eu pedi elas do Aliexpress e elas custaram 44 dólares, e levou 40 dias pra chegar na minha casa (e olha que teve a greve dos caminhoneiros no meio de tudo isso).

Elas são bem grossas e possuem duas pontas: uma fina, e uma grossa, com aquela ponta de marca texto. Ela vem numa bolsinha toda bonitinha e ainda ganhei mais duas canetas de brinde: uma tipo nanquim e uma prateada. Fora isso, ainda ganhei uma blender, que ajuda a fazer degradê.

Elas são excelentes pra quem desenha croquis em geral, especialmente de planta baixa. Vários colegas meus de faculdade compraram esse mesmo conjunto e estão amando!

Também na foto estão outro conjunto de canetinhas que tenho, e que são muito boas também!

 

Airport review: Aeropuerto Internacional El Dorado (BOG)

Vocês já ouviram falar da lenda de El Dorado? Muitos diziam que havia uma cidade misteriosa coberta de ouro em algum lugar da América do Sul, e por muitos anos exploradores vasculharam muitos lugares com o intuito de encontrar esse lugar lendário.

Até hoje, a cidade não foi encontrada, mas a lenda dizia que ela se localizava aqui na Amazônia ou no norte da América do Sul, e muitos acreditavam que essa cidade se localizava em algum lugar no que hoje é a Colômbia. A verdade é que muito ouro foi encontrado em terras colombianas, e algumas obras de povos antigos estão em exibição no Museu do Ouro (que recomendo a visita ao post neste link aqui).

Falei tudo isso para dizer que a lenda do El Dorado serviu de inspiração para nomear o aeroporto de Bogotá, que é o primeiro ponto de contato da maioria dos turistas que chegam à Colômbia. Como se pode ver pela quantidade de posts recentes, passei pelo aeroporto recentemente, e vou contar a experiência por aqui.

Quais são as conexões diretas para o Brasil?

Algumas cidades brasileiras possuem voos diretos até Bogotá, e as duas empresas que oferecem esses voos são a Latam, e a Avianca.

A Latam possui saída apenas por São Paulo – Guarulhos, e infelizmente não opera voos diários. Já a Avianca oferece mais voos durante a semana com saídas de São Paulo – Guarulhos, Rio de Janeiro – Galeão, e já vi voos saindo de Recife, Salvador e Fortaleza (pelo menos a empresa anuncia isso).

Outra rota muito utilizada pelos brasileiros é uma conexão via Panamá, pela Copa Airlines. O voo Panamá-Bogotá dura cerca de uma hora, então não é tão cansativo assim. Pelo menos para mim, que moro no Norte, é muito mais conveniente fazer uma conexão no Panamá do que em Guarulhos, por exemplo.

Como ir até o centro?

Por motivos quase óbvios, nunca utilizei transporte público para ir até o meu destino, saindo do aeroporto. Normalmente algum primo sempre vai me buscar, então nunca senti na pele como sair do aeroporto por conta própria, mas já percebi que não é tão simples pegar um ônibus para qualquer lugar.

Eu acho mais recomendável buscar um tipo de transporte particular, como táxi ou shuttle, que já te deixam no local onde você ficará hospedado. Táxis em geral não são muito caros em Bogotá, e para quem está indo pela primeira vez ao país, e também quem está cansado depois de uma longa viagem, acho mais fácil pegar um táxi do próprio aeroporto. Só tenha cuidado com a questão do troco.

Mas assim, é possível sair de ônibus, inclusive de Transmilenio. Para isso, é importante saber qual a estação mais próxima da sua casa, mas provavelmente você fará uma baldiação. E carregando malas, acho que não é tão interessante.

Free shop

Recentemente o aeroporto de El Dorado passou por uma mega reforma, e o free shop está maior que nunca. Ali existem os produtos que normalmente vemos em outros aeroportos do mundo, e outras lojas bem interessantes também. O que importa é que existe grande variedade de coisas, mas não achei os preços (do free shop) tão competitivos assim.

Imigração

Assim como qualquer zona migratória do mundo, o aeroporto de Bogotá é bem exigente com seus passageiros, então é importante ter todos os documentos relevantes em mãos. É sempre bom ter a passagem de volta em mãos, e a carteira de vacinação é imprescindível! É muito importante que a vacina contra febre amarela esteja registrada, senão você nem sai do Brasil! Também tenha em mãos o endereço e nome do seu hotel, ou da localização particular que você ficará.

Wifi

O aeroporto diz que dá acesso wifi grátis aos passageiros, mas achei a conexão muito ruim, pelo menos no meu celular. Graças que eu tenho plano de dados internacional no meu celular, então por isso não senti muita falta desse serviço. :)

Alimentação

O aeroporto de Bogotá possui um Juan Valdez, então você pode ter um belo gostinho de entrada, ou saída da Colômbia (sério, faça isso). Mas fora isso, na área de embarque existe uma pequena food court com algumas opções de restaurantes e lanches. A zona não é muito grande, mas parece confortar bem os passageiros. Me lembro que pedimos uma pizza, e estava bem gostosa (e o preço não estava tão alto assim).

Qual a disponibilidade de cadeiras e banheiros?

Não faltam cadeiras no desembarque, então isso não é um grande problema. Existem vários banheiros ao redor do terminal, mas talvez você pegue filas mais longas em locais que são próximos à imigração ou o free shop.

Sobre balanças

Na área de check in, existem balanças para malas que ficam à disposição de todos. Ao lado se encontra uma mesinha de apoio caso você precise mexer algo na mala, então já ajuda bastante. A balança foi uma mão na roda, pois através dela descobrimos que uma mala estava muito pesada, e outra nem estava tanto assim. Ou seja, quase pagamos um excesso que foi resolvido com uma mera redistribuição de coisas.

 

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O que eu aprendi não visitando a Casa Rosada

Olá, internet! Já escrevi alguns posts sobre a minha experiência visitando Buenos Aires: cidade linda e muito charmosa, e que também é fácil de chegar para quem está no Brasil! Aos poucos, estou tentando escrever sobre pontos interessantes que visitei e que acho que uma visita possa valer a pena (ou não, né). Hoje eu queria falar sobre a Casa Rosada, mas acho que sobre um ponto de vista que eu nunca fiz (na verdade, com exceção sobre os banhos termais de Budapeste).

Você pode gostar também: O principal banho termal de Budapeste

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Dentro do Museu Casa Rosada (que é um museu aberto ao público atrás da própria Casa Rosada)

O que é a Casa Rosada?

É a sede da presidência Argentina, e ela se localiza na capital, Buenos Aires, bem em frente à Plaza de Mayo, que é outro local icônico para conhecer. Ali é onde o presidente trabalha, e a edificação em si é bem bonita.

Felizmente, ela é aberta ao público, e relatos dizem que a visita é bem interessante.

Pois é…

Acontece que a Casa Rosada era um dos meus pontos de interesse em Buenos Aires. Queria conhecer, marquei a localização no mapa e busquei a melhor maneira de chegar até lá. Era um domingo, e iria aproveitar a deixa para ir andando até San Telmo, ali pertinho.

Mas essa viagem foi diferente. Chegaríamos por Montevidéu, passaríamos algumas horas em Colonia, e o resto das nossas férias seriam em Buenos Aires. Um pouco antes da nossa ida, uma prima nossa nos deu várias dicas sobre a viagem, e nos recomendou uma empresa que montou um roteiro para ela. Era só elogios.

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Pensamos assim: fiquei de planejar a primeira parte da viagem, que englobava Montevidéu e Colonia. Como já teríamos o roteiro de Buenos Aires, nem me preocupei com nada, pois deixei a cargo dos profissionais. Isso quer dizer: zero pesquisas no google sobre Buenos Aires e o que visitar.

Como previsto, a primeira parte da viagem foi maravilhosa! Deu tudo certo, e tudo que planejei correu bem. Já a segunda não deu certo parte por culpa minha, e parte por causa desse roteiro.

A minha culpa ficou centralizada com a questão do dinheiro. Montevidéu foi tão bem planejada que até o dinheiro foi bem contadinho: o suficiente para fazer tudo que pretendíamos sem passar nenhum tipo de aperto. Já Buenos Aires é uma cidade bem mais cara que pensávamos, e conforme os dias foram passando, percebemos que a conta não iria fechar! Nem almoçamos no último dia pelo fato de que o único dinheiro que nós tínhamos era pro táxi para chegar ao aeroporto. Te juro que em toda minha vida de viajante eu nunca passei por tanto sufoco financeiro assim.

Por causa dos momentos de austeridade, não fomos ver o tango! “Como você pode ir em Buenos Aires e não assistir ao tango”, você pode perguntar. Pois é, fiquei chateada também. Essa empresa ofereceu passeios para ver o Tango, para ir até o rio Tigre e outras coisas, só que não tinha dinheiro! Por isso, parte da culpa foi minha também, ao não aproveitar os passeios que eles ofereciam.

Mas o resto que envolvia questão de roteiro teve dois furos que considero amadores. Nós até chegamos a perguntar se havia a possibilidade de recebermos o roteiro antes, só por curiosidade, mas a pessoa responsável disse que não. Até entendemos, pois qualquer outra pessoa pegaria o roteiro, sumiria e não daria mais satisfações, nem pagaria o que era devido. Por causa disso, só recebemos todo o roteiro no dia que chegamos.

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Mais Cores

Então, logo nesse domingo, estava prevista uma visita à Casa Rosada, e fomos lá. A menina da agência disse que o passeio era maravilhoso e que nos encantaríamos com tudo. Até iríamos, se não fosse o fato de que é necessário um agendamento prévio da visita por email, e que as vagas são limitadas por dia (e olha que a visitação não é aberta todos os dias da semana). Ou seja, a visita à Casa Rosada de fato estava acontecendo no domingo, mas não pudemos entrar pelo fato de que não reservamos a visita por email. Foi bem frustrante ver várias pessoas entrando lá, e nós ficando de fora.

O outro furo que preciso falar foi o Malba. Muitas pessoas não gostam de visitar museus, mas eu adoro! A sigla Malba significa Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, e dentre tantas obras expostas ali, uma das mais famosas é o Abaporu. Sempre sonhei em ver esse quadro tão icônico para a arte brasileira, e ele estava ali pertinho de mim. Acontece que neste roteiro, a visita para o Malba (e para o bairro de Palermo, em geral), estava prevista para a terça-feira, e adivinha o quê? O Malba abre todos os dias da semana, exceto às terças feiras!! 

Finalizando o desabafo

Qualquer empresa que trabalha com turismo de determinado local tem que ter uma expertise muito boa em proporcionar o melhor para seu cliente, então espera-se no mínimo que quem trabalhe com turismo em geral, saiba como funcionam alguns pontos de interesse importantes da sua cidade que muito, mas muito provavelmente seus clientes terão intenção de conhecer!

Então eu acho que essa situação da Casa Rosada e do Malba foi muita ingenuidade, pois quem faz seu trabalho com o conhecimento adequado já indicaria essas duas informações: dia de funcionamento de certo local, e que para visitar outro, é necessário um atendimento por email.

A minha parcela de culpa e o que eu aprendi

E sim, não nego que tive uma parcela de culpa muito grande por não ter pesquisado! Eu sempre faço isso com qualquer outra viagem, e por confiar tanto no relato da minha prima, e ao mesmo tempo por querer ficar mais “de boas” sem ter que me preocupar em planejar uma viagem, deixando nas mãos de pessoas que eu achava que teriam o mínimo de conhecimento adequado para o turismo.

Eu deveria ter pesquisado sobre a empresa, e obviamente sobre os lugares que eu queria conhecer (e isso inclui dias e horários de funcionamento, como funcionam os ingressos, quanto custa, e afins).

Então a lição que fica para sempre, e que eu vou falar isso para qualquer pessoa que me perguntar é: pesquise! Não confie 100% em outras pessoas enquanto você está fora da sua zona de conforto. Tenho certeza que eu, e outras pessoas que fazem tantos posts em seus blogs tem toda a boa vontade do mundo de ajudar, seja recomendando um local que você nem imaginava, ou dando dicas para melhorar a experiência em outros.

Post foi bem de desabafo hoje, mas eu sinto que precisava disso. É isto, e obrigada se você leu até aqui. :)

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Entrei numa mina de ouro!

A história do Brasil nos ensinou muita coisa sobre Ouro Preto, e muitos de nós aprendemos na escola a importância do ciclo da mineração para a economia do nosso país, mesmo enquanto colônia. O que muitas vezes passa despercebido pelas nossas aulas de história são as condições que os mineiros enfrentavam na extração do ouro.

Existiam algumas maneiras de captar ouro, e uma delas era através da própria escavação nas minas. Algumas delas estão abertas até hoje, mas elas são abertas ao público com uma função turística.

Como que decidimos visitar uma mina?

Então, mesmo já tendo conhecido uma parte de Ouro Preto a pé no dia anterior, decidimos contratar uma espécie de tour com um guia, e além dos pontos turísticos e tudo, iríamos aprender um pouco de história com as explicações que escutaríamos.

Conhecer algumas coisas por si mesmo é muito bom, mas dessa vez sentimos que seria legal fazer parte de uma excursão com um guia. Seria só um dia e teríamos o transporte pra cima e pra baixo, e como estávamos sem carro, ajudaria muito a chegar nos lugares mais distantes.

O passeio na mina estava incluso, e confesso que antes de contratar essa excursão eu nem tinha pensado em conhecer uma antiga mina de ouro, então foi uma boa surpresa.

O passeio

Dentre as outras coisas que visitaríamos, a mina me parecia o lugar mais interessante! Nem imaginava como iria ser!

A única mina que havia visitado era a Catedral de Sal, que é gigante e grandiosa. Com túneis amplos e grandes estruturas dentro da montanha, ela é muito diferente do que vimos.

Visitamos a Mina du Veloso, que fica quase saindo de Ouro Preto, no sopé de uma montanha. Como estávamos numa excursão, fomos todos juntos com um guia da mina.

Colocamos o capacete e fomos entrar, daí que a ficha caiu! A entrada é muito pequenininha, e você tem que andar agachado por alguns metros dentro da montanha até ser possível ficar de pé de novo.

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Essa é a entrada da mina, e tem que ser agachado!

O passeio tem cunho histórico muito forte! O guia contava muita coisa interessante sobre a história da mineração em Ouro Preto, como os mineiros encontravam o ouro, fora muitas outras curiosidades sobre tudo que envolvia isso.

O guia foi ótimo e nos contou muita informação nova e interessante. Ele também tentava passar de relance sobre como que era a vida de um mineiro que passava sua vida tentando encontrar alguma pepita em minas daquele jeito.

Uma das coisas que ele explicou que achei bem interessante foi a origem de algumas expressões populares que utilizamos muito aqui no Brasil. “Olha o passarinho”, “De cabo a rabo”, “Dar no couro” são todas expressões que nasceram ali, e é melhor não deixar o spoiler por aqui, haha.

Fiquei pensando

Agora só imagine: se hoje em dia algumas minas ao redor do mundo enfrentam alguns problemas de estrutura, insalubridade e afins, imagina há mais de 300 anos quando essas questões ainda não eram preocupação?

Fiquei muito aflita num determinado momento por causa do local que nós estávamos – um túnel com mais de 300 anos que corre adentro de uma montanha que sabe lá quantas toneladas ainda tinha acima das nossas cabeças.

Também não gosto muito de lugares muito fechados, então me segurei também pra tentar ficar calma!

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Como é a mina por dentro

Valeu a pena visitar?

Siim, claro! Muita informação nova, e uma experiência que era inédita pra mim! Não sei se eu faria uma espécie de passeio semelhante no futuro, pois fiquei muito nervosa em determinado ponto. Só imaginava que a montanha pudesse desmoronar a qualquer momento, haha. Mas a questão é que sou bem exagerada, e só ficava pensando no pior.

Mas claro, foi uma experiência muito boa e interessante!

 

Morando nos subúrbios de Budapeste

Olá, internet! Hoje eu vim falar de um tema que já havia abordado, mas de uma maneira um pouco diferente. Dessa vez, vou falar como foi a experiência de morar no subúrbio de Budapeste, ao invés de apenas colocar alguns highlights sobre o bairro. Normalmente, os estudantes ficam mais ao centro, ou seja, eu não fiquei num local não muito usual para uma estudante (ou estagiária, ou voluntária, como preferir). Vou explicar tudinho neste post.

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Lojinhas

Por que eu fui para Budapeste mesmo? Como que era a logística e acomodação?

Então, quando eu morei em Budapeste eu fiz uma espécie de estágio voluntário numa escola, chamada Kontyfa. Acho que já falei bastante dessa experiência e inclusive fiz um post detalhando como foi o processo aqui.

Esse estágio já ofereceu acomodação, transporte e comida. Na verdade, foi mais acomodação e comida, pois o transporte foi desnecessário. O motivo? Eu morei na escola, num alojamento que ficava juntinho à escola, mas numa área mais reservada. Esse apartamentinho tinha sala, cozinha, banheiro e um quarto, e o dividi com uma outra intercambista da Austrália. Falei no diminutivo, mas acho que esse apartamento era bem amplo!

A alimentação era fornecida pela própria escola, no refeitório deles. Apenas aparecíamos lá e almoçávamos. As senhoras da cantina também nos davam outras coisinhas como pão, manteiga, leite, iogurte, e nos deixavam levar mais comida num tupperware para que pudéssemos comer depois. A princípio, foi difícil me adaptar com a comida que elas faziam, pois os ingredientes são muito diferentes! Por exemplo, elas cozinhavam muito porco, que é algo que raramente como por aqui. Nunca tinha comido sopas doces na minha vida, e o fiz lá. Outras coisas até hoje eu nem faço ideia o que eram, só sei que comia! Outra coisa legal era que nas sextas feiras, o diretor da escola nos dava uma ajuda em dinheiro para que pudéssemos comer nos fins de semana, já que a escola não abria.

A estrutura da escola era muito boa, e eu adorava ver como os funcionários, professores e alunos eram realmente comprometidos com a instituição e a comunidade! Sempre haviam atividades com os alunos. Chegamos a participar do dia da Terra, assistimos o depoimento de uma senhorinha húngara que sobreviveu ao Holocausto, participamos de um churrasco (que não era carne, na verdade uma sopa), e até fomos fazer um piquenique em Margitsziget com os alunos! Fora isso, de vez em quando instalavam touro mecânico, pula pula, fora que haviam atividades no clube de cinema e até ganhávamos coisas de graça lá, como garrafas de água (hidratação sempre) e doces.

 

E sobre a localização, afinal? Era muito contramão morar no subúrbio?

Pois é, esse foi o motivo do post, e só comecei a falar sobre isso agora, haha. Budapeste é dividida numa série de distritos, e a nossa escola se localizava no distrito XV, no bairro de Ujpalota. O distrito XV é bem afastado do centro da cidade, e pra falar a verdade, a nossa quadra era basicamente a fronteira de Budapeste! Ou seja, ali era bem “longe”, mas não era tão ruim.

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Localização do distrito XV em Budapeste. É bem nos limites da cidade.

Não era tão ruim pelo fato de que eu só pegava um ônibus para ir até o centro, e o caminho era uma linha reta (longa linha, porém que continua reta). Por exemplo, um outro amigo brasileiro morava em Csömör, e ele também só pegava um ônibus para ir até a casa dele, mas a diferença era que tinha muitas curvas até chegar em casa, o que dava a impressão que o caminho era bem maior.

A escola era localizada no centro de uma superquadra. Ao redor dela havia uma espécie de parque onde algumas famílias levavam as crianças, cachorros lindos passeavam com seus donos e pessoas aleatórias faziam suas caminhadas ali. O cenário é lindo para as tardes de primavera (época que fui), mas era meio assustador caminhar lá à noite. E às vezes, sozinha.

No outro post falei sobre alguns comércios nos arredores, e era legal ver como que existiam opções ali perto. Muitos desses lugares vendiam produtos com um preço mais em conta, acho que muito pelo fato de que muitas pessoas dali possuíam uma renda menos. Era legal ver que mesmo com muita gente transitando ali perto, a vizinhança era bem tranquila, sem grandes preocupações. Na verdade, a maior parte de Budapeste é calma, e esse bairro às vezes me fazia sentir numa cidade menor.

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Vista da parada de ônibus perto de casa, nos subúrbios de Budapeste.

Gostei de morar no distrito XV?

Só tenho boas memórias de lá! Longe da agitação do centro, tudo foi bem tranquilo, e como também falei acima, o acesso não era difícil, nem na ida, nem na volta. Mas confesso que hoje eu já procuraria viver no centro, perto da maioria das pessoas. Estou até pensando em fazer um post com a continuação desse raciocínio, mas indo pelo caminho oposto: por que viver no centro e não no subúrbio. Mas isso fica pra outro dia.

 

Andando pela Cidade Velha em Montevidéu

Olá, internet! Hoje preciso falar sobre a Cidade Velha de Montevidéu, que é provavelmente o local mais charmoso da cidade, e a visita é indispensável para todos que vão conhecer a capital uruguaia. A Cidade Velha é muito importante, pois Montevidéu nasceu ali, então já imaginem a quantidade de coisas interessantes que existem nos arredores!

Nesse post, vou falar sobre alguns pontos de interesse na Cidade Velha e também vou seguir uma “lógica” em relação ao caminho percorrido. Eu já fiz posts sobre alguns desses pontos, e vou deixar o link anexo com o texto mais completinho sobre cada um deles, para quem quiser. :)

1. Teatro Solís

A ordem dos fatores não altera o produto, mas acho que faz mais sentido começar a caminhada pela Cidade Velha visitando o Teatro Solís, o principal do Uruguai. Faz algum tempo que fiz um post mais explicadinho sobre ele, e vou já deixar o link disponível aqui embaixo. :)

Mas já adianto que se for possível, faça uma visita guiada ao teatro, e se for mais possível ainda, assista alguma apresentação lá dentro! Os horários das visitas e apresentações estão disponíveis no próprio site do teatro (que inclusive está no post que eu fiz, haha).

Você pode gostar também: Visitas guiadas no Teatro Solís

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2. Plaza Independencia

Essa provavelmente é a praça mais conhecida de Montevidéu e normalmente as pessoas a colocam como ponto de partida para começar a caminhar pela Cidade Velha. Por causa de sua localização, muitas coisas estão em seus arredores, fazendo com que esta praça seja um ponto de encontro perfeito.

Eu coloquei a Plaza Independencia logo depois do Teatro Solís só por uma questão de lógica e preferência minha, mas no fundo não acho que existe grande diferença sobre o que ver primeiro. Elas são bem próximas, coisa de dois minutinhos a pé.

Ali na praça se encontra uma estátua do general José Artigas, que é um dos heróis nacionais do Uruguai, e logo abaixo da praça existe seu mausoléu e memorial.

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3. Palácio Salvo

O Palácio Salvo é provavelmente o prédio mais icônico de Montevidéu, e por algum tempo (leia-se: início do século XX) ele era o prédio mais alto da América Latina. Hoje, existe um museu ali, mas infelizmente não é aberto todos os dias. Na verdade, só soube disso por causa de um senhor que nos avisou numa loja de lembrancinhas ali perto. Foi só depois que encontrei informações sobre, e muito poucas.

O Palácio Salvo fica do outro lado da rua, partindo da Plaza Independencia. Também acredito que a praça seja o melhor lugar para se tirar fotos dele.

4. Puerta de la Ciudadela

Como muitas outras cidades no passado, Montevidéu foi murada, e com o passar do tempo, a cidade cresceu tanto que não fazia mais sentido ter um muro que a protegesse. Então só um resquício dele ficou de pé para ser uma espécie de símbolo, e também algo como um ponto de referência.

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5. Peatonal Sarandí

A Peatonal Sarandí é uma rua exclusiva para pedestres que inicia logo depois (ou antes, dependendo do teu ponto de vista, haha) da Puerta de la Ciudadela. Algumas lojas, cafés e outros se encontram ao longo de toda a peatonal, fazendo com que seja uma caminhada bem interessante.

Algumas pessoas me falaram para ter cuidado lá por causa da quantidade de pessoas, mas achei tudo ali bem tranquilo, mas tenho que dizer que fiquei curiosa com a quantidade de prédios abandonados ali, que inclusive poderiam abrigar locais muito interessantes. Caminhar ali é essencial para quem quer conhecer direitinho o centro e suas ruelas.

6. Plaza Constitución

Em determinado momento, a Peatonal Sarandí chega na Plaza Constitución, que é uma praça bem bonitinha no coração do centro de Montevidéu. Tem bancos para que as pessoas sentem, o local é arborizado, e cercado por alguns cafés e restaurantes.

7. Catedral Basílica de Montevidéu

Bem em frente à Plaza Constitución fica a principal igreja de Montevidéu, a Catedral da cidade. É uma construção linda, que vale a pena visitar! Comparando com outras catedrais de outras cidades daqui da América Latina, ela é bem menor, mas isso não tira nada o seu brilho.

Também é um refúgio para quem busca conforto ao participar de uma missa ou outra celebração. Como ela é de fácil acesso, é tranquilo visitá-la.

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8. Café Brasileiro

Sempre quis fazer um post sobre o Café Brasileiro, mas eu simplesmente esqueci de tirar qualquer foto lá, haha. Fundado em 1872, esse é o café mais antigo de Montevidéu e ele é bem aconchegante e tradicional, além de ser bem pequenininho, haha. O mobiliário e outras coisinhas são bem retrô, e te dão a impressão que você está de fato em 1872.

Ele pode ter “café” no nome, mas ele na verdade é mais um restaurante que outra coisa. Fui almoçar lá e pedi um ravióli – estava bem gostoso, e não achei tão caro assim (apesar de achar o atendimento meio falho, principalmente por causa da pouca quantidade de atendentes para o local inteiro. Outro detalhe é que nesse dia eu fui almoçar umas 16h e confesso que não sei se foi um fator para isto.

9. Museu Andes 1972

Esse foi o local mais impactante que fui em Montevidéu. O museu Andes 1972 foca na história de sobrevivência do time uruguaio que sofreu um acidente aéreo na cordilheira dos Andes, aproximadamente na fronteira entre Chile e Argentina.

O local possui vários artefatos como os destroços, utensílios que as pessoas utilizavam para sobreviver, roupas, fora toda a questão gráfica de dados, e os depoimentos das pessoas. Fiz um post mais detalhadinho com mais informações sobre o acidente, o museu e seu conteúdo.

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10. Palácio Taranco

O Palácio Taranco é um lindo museu próximo à Plaza Zabala. Ele já fica um pouco depois da peatonal Sarandí, mas nada muuuito longe. Ele foi uma residência particular no passado, e hoje abriga o museu de Artes Decorativas de Montevidéu. Como amo decoração, adorei visitar esse museu, e estava bem tranquilo quando fomos.

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11. Mercado do Porto

Com certeza o Mercado do Porto é o local mais icônico de Montevidéu. Na verdade, tudo que envolve comida é maravilhoso, especialmente quando esta comida é a mais típica deste lugar. Não é novidade para ninguém que os uruguaios amam carne, e me lembro que li em algum lugar que o Uruguai era o país que mais consumia kgs de carne per capita no mundo.

Primeiro que o local onde se encontra o Mercado é bem diferente, pois ele parece mais uma estação de trem que um mercado. Segundo que o cheiro é maravilhoso. Terceiro é que o local é sempre bem cheio e frequentado. E quarto que a comida é deliciosa!

Vou deixar um link sobre o Mercado aqui em baixo, mais detalhadinho sobre como foi minha experiência lá.

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